31.8.12

I´m back!

agosto 31, 2012 0 Comments



Estou de volta, hoje terminou o retiro, o carregar de baterias e mal ponho o pé fora do meu carro quem é que vejo? A ti, tu a quem deixei para trás mal rumei para umas merecidas férias, a ti que me tiras o sono, que me consegues roubar arrepios e sorrisos de puro prazer. De cada vez que te sonho, te vejo ou simplesmente te imagino, abraçado a mim, sentindo o teu cheiro, sabendo-te meu, querendo-te como só sabem querer os que amam verdadeiramente. Não me canso de te querer, não desisto de te olhar sabendo que um dia farás parte de todos os meus despertares e amanheceres. Já sei o que é acordar ao teu lado, ver-te abrir esses olhões que me enfeitiçam, que me põem a tremer das pernas, já sei o que é ter-te, saborear-te, sentir-te, já soube o que significava ser realmente tua e não me cansei ainda.

- Olá bonitona, já de regresso?
- Olá, sim, o que é bom acaba depressa.
- Foi bom, mesmo sem mim?

Se eu dissesse o que realmente sinto, gritar-te-ia que não, mas é claro que não. Sem ti nada pode ser realmente o que procuro e desejo para mim, mas como me dás luta, eu escudo-me numa força que já vou perdendo e olho-te ansiosa que percebas o quanto te desejo.

- Esses olhos estão a dizer-me o que imagino? Deixa-me beijar esses lábios que me enlouquecem para te escutar, para te ouvir por dentro.

Sinto-me estremecer mal me tocas e até o meu comportamento sempre sem mácula perderia agora, faria amor contigo mesmo aqui, de pé, encostada ao meu carro que mesmo com o calor que se faz sentir, jamais poderá estar mais quente do que eu. Estou completamente molhada, até à alma, o meu corpo reconhece o teu e sabe o seu contorno, sabe o que me provoca, desejo-te, tanto que me consigo esquecer de mim.

- Anda pequenina, deixa-me tratar de ti...

27.8.12

Quero e pronto!

agosto 27, 2012 0 Comments


Que bem que sabe ser eu, não procurar mais ninguém para além da minha prole. Sinto-me cada dia que passa mais tranquila e determinada, sei exactamente o que quero e espero da vida e não abro mão de nada. Crescer deve mesmo ser isto, olhar para a frente, deixar o passado lá onde ele já morou um dia. Aprender com os erros, move on!

Nove dias fora do ar que sempre respiro e que me abrem para novos desafios, os que já estão na "lista", mas que muito certamente por lá não continuarão mais tempo.

Não adiem, não protelem, tenham coragem de procurar e de ir atrás dos vossos sonhos, asseguro-vos que vale a pena. Eu vim beber energia, acumulá-la porque bem vou precisar, mas sei agora, mais do que nunca, que vou ser bem sucedida, e apenas porque decidi que sim, e olhem que a mente é a nossa arma mais poderosa!

Força para todas, muitas conquistas e sorrisos...

24.8.12

Finalmente sexo!

agosto 24, 2012 0 Comments





Tinha acabado de sair do meu banho relaxante, a corrida na praia já tinha terminado e preparava-me para me deitar nua, livre, no meu sofá a começar mais um livro. "Dolce fare niente", têm sido assim os meus dias, mas eis que me tocam à campainha. Que estranho, não conheço aqui ninguém...

- Olá, segui-te para saber onde moravas. Posso saber como te chamas?

Ele estava aqui, na minha frente, com o tronco nu, camisa ao ombro, um pouco ofegante, estava obviamente nervoso e com um olhar cheio de desejo de mim. Retesei-me, nervosa e mantive-me sem falar, lembrando-me de que estava enrolada a uma toalha minúscula.

- Já não consegui controlar-me mais, tens-me enlouquecido estes dias, que mulher linda tu és, sensual, de bem contigo, consegue-se perceber, e com tudo no sítio.

Tentei falar, mas já não consegui. Fui erguida no ar, carregada para o que lhe pareceu sem erro ser o meu quarto e depois disso, o céu. Fui envolta em mistério e desejo, senti a minha boca esmagada, sugada, o meu corpo moveu-se obediente e sequioso daquele homem que também eu via, cada dia, todos os dias. Ele estava a ser muito mais do que os meus sonhos húmidos haviam permitido, sabia onde e como me tocar, o seu desejo, suspiros ofegantes, palavras de carinho ao meu ouvido, tudo nele me despertava para mais de um ano sem sexo, sem prazer físico, sem me saber mulher.

Não sei quanto tempo estivemos na cama, no chão,de pé de encontro à parede onde me esmagou e me mostrou que tão depressa não conseguiria saciar-se de mim. Só nos acalmou a fome, fome de comida mesmo, estávamos famintos, desgastados, sedentos de líquidos porque teríamos derramados todo o nosso. Vim-me uma e outra vez, até se tornar doloroso. Não sei quem é, como ficaremos depois disto, mas o que tive, para já bastou-me, fez-me ser completa outra vez. Estou pronta para o que se seguir!


22.8.12

Body!

agosto 22, 2012 0 Comments

Feelme/Body!Tema:Contos!
Imagem retirada da internet

Praia, areia, corrida matinal, o meu mp3 e as músicas que mexem comigo, que me dão as variações de humor que necessito para me sentir bem por dentro. Estou finalmente sozinha, apenas eu e a minha vontade de não ter horários, preocupações, de me sentar a contemplar o outro lado do meu mundo com toda a tranquilidade e com tempo que há muito necessito. É uma aprendizagem longa e por vezes penosa, o estar sozinha, o ser apenas mulher, sem que precisem de nós, sem que nos chamem a todo o minuto, sem dar, apenas querer e ter.

Após 3 anos de separação, finalmente consigo olhar para mim e perceber que mulher me tornei. Estou mais forte, determinada, sei o que quero e sei sobretudo que agora as escolhas são minhas, passarão sempre por mim primeiro e o que não me fizer bem, não entrará na minha rotina. Estou egoísta? Que seja, now it´s me first!

Vejo-o todos os dias de manhã, sempre pela hora que começo a minha corrida, junto ao mar, onde a areia me massacra um pouco menos, corro sempre uma hora, até sentir  o suor que me percorre o corpo de mansinho, desce até às minhas cochas musculadas e capazes de bem mais. Nunca se aproxima, até porque julga que não o vejo. Os meus óculos escuros protegem-me de o admirar sem sanções. Com uns calções que mostram umas pernas bem trabalhadas e sem camisola, de braços cruzados ao peito, quase que sinto os músculos que gostaria de tocar. Tem lábios carnudos, que largam sorrisos de algum espanto, enquanto por vezes abana a cabeça denotando alguma surpresa e incredulidade perante a minha resistência física. Rio-me por dentro e provoco-o um pouco com os alogamentos. Não sei quanto tempo mais resistirá, mas sei que o meu ritual de final de corrida o enlouquece porque se aproxima mais e fica com tiques nervosos quando começo a tirar o meu calção de corrida, bem devagar. Puxo o meu top que quase escorre água e deixo admirar os meus seios volumosos e apetecíveis que cubro com algum despudor. Hoje uso um trikini, bem cavado. Solto os cabelos longos e após as sapatilhas das quais me livro bem depressa, corro até à água que me refresca do calor que se apoderou das minhas entranhas.

Será apenas uma questão de mais 1 dia e estou certa de que não resistirá a vir até mim e nessa altura, bem perto, olhando-me nos olhos que ainda não viu, estou certa que sentirá o desejo que partilhamos. Then we´ll see what happens!

13.8.12

Mummy´s Weekend!

agosto 13, 2012 0 Comments

Cada dia que passa, fico mais mãezona e sabe-me tão bem tê-los por perto, usufruir do seu crescimento, estão uns rapagões espertos, sabem de coisas que eu me esforço por acompanhar. Que geração esta!

Eles sabem que filmes aprecio e inundaram-me de uns quantos que vimos em conjunto, directamente do computador do caçula e por consequência apertadinhos os 3 no mesmo sofá, em posições loucas e rodeados de comida, e bebidas por todo o lado. Uma gigantesca sala de cinema, com muita cumplicidade e mimo e com a enorme vantagem de estarmos todos semi-vestidos e desgrenhados. O mais velho já não participa muito, está crescido o rapaz, mas quando o faz, temos que seguir procedimentos próprios, fica tudo às escuras, porta fechada e som estridente, até o chão estremece.

Adoro sentir que ainda me procuram e tentam agradar, enchem-me de perguntas sobre o que quero, do que gosto e insistem para que me estique, estilo lagarta na sala e não faça mais nada a não ser dar-lhes atenção, estando por perto. Fico com pena de não ter uma varinha mágica que ponha a casa em ordem e cozinhe por mim. Bem, uma Maria também servia!

11.8.12

Vem...

agosto 11, 2012 2 Comments



Eu finjo que te ultrapassei, que a minha paz voltou logo que decidi que já não teríamos mais história, mas na verdade continuo a querer saber de ti, a olhar para as memórias que me restaram do teu rosto, a ouvir o som da tua voz, a mesma com a qual estremecia de cada vez que te ouvia chamar-me de pequenina. Fiz-me sempre de forte, de resolvida, desejei mostrar-te uma mulher que na realidade não existe, aquela que eu conheço iria querer gritar que te amo, que te quero desde que mudaste a minha vida e me mostraste que sou muito mais, que tenho tanto para dar, para sentir, que vale a pena recomeçar, procurar quem nos vê realmente, mas... mas acobardei-me e agora resta-me ir sabendo de ti, do que fazes, como vais, por onde andas.

Será que quem entrou na tua vida te cuida, te quer e acompanha como eu sei que faria? Essa mulher ouve-te, partilha dos teus sonhos, caminha contigo em silêncio na praia apenas a escutar a alma? Quem escolheste sabe realmente de ti? Acorda-te de mansinho com carinhos e beijos que te trazem de volta à vida, à realidade? És feliz? Preciso tanto saber como estás, se continuas a dar gargalhadas sonoras, reais, verdadeiras. Sonhei amanhecer contigo e saber-te feliz, mas perdi-te, a ti e a mim, por aí, deixando para mais tarde o que não deveria, sentindo fugir-me das mãos a felicidade que desejei e sabia para mim.

O que me resta agora? Desejar que outro alguém entre pela porta que deixei escancarada para ti e me faça feliz? Quem sabe, talvez acabe a escrever outra história, com um final mais completo, onde possa ter ao meu lado quem me mexa por dentro e traga para fora o melhor de mim. Quem sabe... mas até lá só queria saber de ti!

10.8.12

I miss friends!

agosto 10, 2012 0 Comments



Deixei que as minhas rotinas me enrolassem num vai vem do qual acabo isolada e sozinha. Sinto falta de ter amigas, das verdadeiras, das que estão lá e cá também, sempre que eu preciso, que nós precisamos. Lamento não as ter mantido, as que tive, quando a vontade e a cumplicidade eram maiores que tudo o resto. Lamento não me ter permitido um espaço só meu, no qual pudesse saber das suas vidas, apoiá-las nos seus passos. Tanto que se perdeu pelo caminho, olho para trás e apenas nos recordo, mais jovens, cheias de sonhos. Sonhos de carreiras, de relacionamentos, de filhos... mas para a frente, no agora, no hoje, já não somos mais as meninas, virámos mulheres, cheias de pressa, de compromissos, de rotinas nas quais não nos incluímos.

Vi há pouco fotografias de um grupo de amigas que se mantêm desde a escola primária, as rugas tornaram-nas mais bonitas, mais cúmplices e as histórias são comuns, têm um começo, superaram o meio e caminham confiantes para o resto das suas vidas. Vi-as e bateu-me uma saudade, um desejo de ter feito mais do que fiz, uma vontade de voltar atrás e de as trazer para a minha vida, da qual nunca deveriam ter saído.