27.6.15

Estou de volta!

junho 27, 2015 0 Comments

Feelme/Estou de volta!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Estou de volta. Estou "limpa", de amores que não me serviram, que assentaram de forma errada, numa base tão frágil, que ruir foi sempre previsível!

Não sei como se sentirão os que sofrem de adições, seja de drogas, de bebidas, ou até de sexo, mas certamente que quando estão "limpos", são livres outra vez, e é livre que me sinto, dona do meu tempo, a viver sem qualquer stress emocional, e a prová-lo o fato de me ter esquecido do telemóvel, e de me ter mantido maravilhosamente tranquila, quando o constatei, 2 horas mais tarde.

Estou de volta e gosto mais de mim assim, já não voltarei a confiar a minha felicidade a ninguém, trabalharei eu para o ser, e dependerei apenas de mim para que os dias corram tranquilos e agitados, completos, e inundados de planos, ou apenas cheios de ócio, de mim mesma e do que faço acontecer.

CLARO que quero e espero por uma relação, mas terá que estar bem acima da média, por surpreendentemente, a minha fasquia não baixou NADINHA, subiu ainda mais, porque percebi que o "jogo" deve começar e terminar quando o decidir eu. As razões são óbvias, dependem de mim seres demasiado importantes para que arrisque ou faça bluf, ou tenho as cartas certas, ou não vou a jogo. Para onde irão depois todos os sentimentos que me correm como sangue? Para aqui, para as palavras, para os sons que por vezes não faço ouvir, mas que deixo ler.

Estou de volta ao ponto de partida, sem emplastros, sem pontas soltas, totalmente resolvida, e consciente de que nem sempre amei as pessoas certas, mesmo que tenham vindo nos momentos certos. Quem entrou na minha vida trouxe-me um propósito, veio mostrar-me o que falhava ver, mas apenas vieram confirmar-me que sou mais importante do que tudo o resto, e que ou se adaptam a mim, ou não me irão ter, nem pouco, nem muito. Egoísmo? NÃO, defesa, perspectiva, prioridades, EU, nada mais simples!

26.6.15

O que desejo afinal?

junho 26, 2015 0 Comments


O que desejo afinal? É simples, TUDO, nada menos do que isso, porque se neste momento não tenho quem me complete, quem esteja pronto para me ouvir, para me receber, para me oferecer o único abraço que me poderá restaurar do dia longo, então fico-me comigo, e que bem estou!

Às vezes penso que sou uma alma velha, daquelas que já passou por todas as vidas, e que por isso já sabe do que vão falar, antes mesmo de abrirem a boca. Chega a ser cansativo, acreditem, porque não ser surpreendida, em nenhum momento, nem mesmo pela negativa, cria um vazio difícil de preencher, e acabo a afastar-me, inevitavelmente, de quem apenas me faz perder tempo.

Como desejava conhecer alguém que me conseguisse aguçar a mente, mas fazendo-me mover o corpo como eu sei que ele consegue e precisa. Como gostava de um homem de pés na terra, de ideias firmadas, sem demasiadas perguntas por responder, apenas vida para partilhar. Como desejava poder passear de mãos dadas, falando de tudo e de nada e sentindo que a pessoa ao meu lado o estaria realmente. Como gostava que TU pudesses ter sido tudo o que me faltava, sem que eu precisasse de to pedir e sem que tivesse que esgravatar no "chão" para te perceber.

O que desejo agora e sempre é muito simples, um homem à minha altura, alguém que seja tão ou mais forte do que eu, que veja para além do aqui e que nunca se contente com o agora, porque saberá, tal como o sei, que com o amor certo, haverá muito mais amanhã e depois de amanhã e depois...

O que desejo afinal existe, só não o encontrei ainda!


21.6.15

O que pensas de mim...

junho 21, 2015 0 Comments



O que pensas de mim interessa-me, claro!

Tudo em ti é importante, não apenas a forma como me amas, mas também o que vês e pensas de mim, porque serão os meus pequenos nadas, que te manterão no meu caminho, ou que te afastarão para sempre.

Importa-me que me admires, que entendas o que digo e faço, o propósito de tudo o que construo, as horas em que sou forçada a afastar-me de ti, mas todas as outras em que te saberei recompensar, porque estarei inteira, sem pedaços de mais nada do mundo lá fora, e que só nos importa, porque não nos bastamos sozinhos.

Interessa-me que saibas mais de mim do que todos os outros, que reconheças os meus humores e que saibas estar atento ao que espero de ti. Quem ama não precisa, sempre, das palavras, sabe falar com o olhar e com o toque, entende do outro porque o tem na pele, porque sabe o que o deixa ao rubro e o que o entristece, mesmo que momentaneamente.

Interessa-me que sejas tu a pessoa mais importante do meu círculo de vidas, de toda a gente que me está perto, mas que nunca conseguirá a tua proximidade.

Interessa-me que eu seja para ti o que nunca tiveste antes e que saibas com o que contar, de cada vez que as águas ficarem mais revoltas, e que o céu ameaçar desabar.

Interessa-me, tanto quanto te interessará a ti, que não sejamos apenas mais dois, mais um casal que esbraceja para se manter à tona, teremos que saber como nos segurar, um ao outro, tendo a certeza de que juntos não seremos apenas sobreviventes, porque eu quero VIVER contigo, tendo-te como mais ninguém consegue. Se não for assim, se for apenas igual, então deixa que me desinteresse de me interessar, porque o quase nunca será suficiente!

18.6.15

Estou a olhar-te...

junho 18, 2015 0 Comments


Ainda te consigo ver, cada contorno, o olhar que pousavas em mim, tudo de ti até de olhos fechados!

Estou a olhar-te, vendo-te como o fiz quando te aceitei, sem as nuvens que vieram ensombrar tudo e que me afastaram do que sentia, dando lugar à razão, para me proteger e para que o caminho fosse mais firme.

Não me venham falar em me deixar ir, em ser aventureira e apenas saborear, porque nesta altura da minha vida já não quero fatias, quero o bolo todo, quero fazê-lo e vê-lo crescer, quero que seja meu para o dividir. da forma que achar melhor.

Que mal tem ser-se exigente, quem pode julgar os que querem receber tudo o que dão?
Porque não podemos todos, apenas olhar para quem nos olha de volta?
O que há de errado com os amores que não usam, que não planeiam, que apenas são o que é suposto, da forma que desejamos todos, porque afinal somos humanos?

Estou a olhar para ti como te julguei ver, e gosto, ainda gosto, mas porque te criei, porque fiz um boneco que me servia, que me estaria tão próximo que tudo o resto seria apenas isso, resto.
Estou a olhar para o homem que julguei ter conhecido e que me fez esquecer o meu passado, o homem que, pela primeira vez, me deixou imaginar um futuro.
Estou a olhar para ti, de olhos fechados, com a minha alma, e a sorrir, para mim e comigo, porque finalmente te posso deixar ir, sem qualquer dor, porque a regra é simples:

Quando vejo, acredito.
Quando acredito, aceito.
Quando aceito, renovo-me.
Quando me renovo, sou a mulher que perdi, por breves momentos, e que se vira para o lugar certo.
Quando estou no lugar certo, já não preciso mais de ti, e volto a ser feliz.
Quando sou feliz posso fazer o que faço neste momento, olhar para ti, simplesmente olhar.

16.6.15

E se amanhã eu já não estivesse?

junho 16, 2015 0 Comments
Red Painted Woman Illustration

O que farias se amanhã eu já não estivesse aqui, como sobreviverias sem mim?

Quando nos conhecemos fomos de imediato o que esperávamos um do outro. Nunca mais nos largámos, enjoávamos todos à nossa volta, porque não víamos nada nem ninguém. Contávamos apenas nós e nada voltou a ser igual até ao momento em que decidimos que teríamos que partilhar as restantes horas do dia.

- Não me canso de ti minha querida. Quero mais. Quero-te toda. Preciso do que me passas, dessa força que me parece ter nascido e crescido mal te vi.
- Estavas à minha espera?
- Não fazia mais nada e não me atrevia a duvidar, porque tu terias que chegar.

Juntaram os trapinhos 8 meses depois, num apartamento decorado por ambos, com todo o carinho que os envolvia, escolhendo cada peça, visualizando todos os cantos onde iriam fazer o amor físico que não os cansava, e nos quais estariam protegidos dos que não entendiam um querer assim. Estão juntos há 2 décadas, sem filhos, por escolha comum, e ainda tão apaixonados que até os mais cépticos desistiram de duvidar.

- Quantas vezes por dia dizes à Ana que a amas?
- Nunca menos de 4, e outras tantas com beijos, com olhares e com mensagens.
- E ela faz igual?
- Por vezes faz mais. Outras não precisa de mais nada a não ser de me olhar mal acordo e acabo a sentir-me, instantaneamente, o homem mais feliz do planeta.

E se amanhã eu já não estivesse? Não temos forma de avaliar, nem eu nem tu, o que aconteceria se nos faltássemos e o que faríamos se num amanhã qualquer os nossos corpos não se pudessem voltar a enroscar.

- Não quero pensar nisso amor, tu vais estar comigo até ao meu final e não fales assim que me impedes de respirar. Tu sabes que o meu amor por ti só existe porque o teu amor por mim se encaixou, tão bem que abdicaria de uns quantos anos para te ter conhecido mais cedo.

Será que alguns amores são preparados no céu? É uma ideia romântica, mas como não se paga para sonhar, quem sabe um dia não estarei com quem me queira até ao final dos meus dias!

15.6.15

Nem sempre nos unimos pelas razões certas!

junho 15, 2015 0 Comments
a y d

Começamos a ter demasiadas pessoas "presas" em prisões emocionais, constrangidos fisicamente, imobilizados por dores que não passam, simplesmente porque estão ao lado da pessoa errada. Tudo leva o seu tempo, claro, sobretudo a percepção de que não estamos no caminho certo e que apenas nos conseguimos manter à tona de água, esbracejando, na maioria das vezes, para não afundarmos.

Nem sempre nos unimos pelas razões certas e por vezes fazemos escolhas que não serão as adequadas, levados por estados de alma que não se mantêm e que nos fazem ver o que nunca existiu. Uma união não pode ser uma prisão sem barras, nem deverá passar pelo sacrifício de um ou de ambos. Amar e querer estar por perto de alguém, é o que pode fazer tudo valer a pena, os percalços, as derrotas e os revezes da fortuna, tudo será sempre mais suportável, se quem nos agarrar as mãos nos estiver dentro.

Nunca viverei tempo suficiente para entender casamentos de conveniência, e sobretudo medos inflacionados por uma crescente falta de coragem, ou por um comodismo doentio. CARAMBA eu gosto de ser feliz, e sê-lo comigo em primeiro lugar é tão importante, que ao meu lado só poderá estar quem se possa encaixar, tão bem, que não sermos dois se torne uma visão insuportável.

Nunca pronunciei as célebres palavras "até que a morte nos separe" e certamente que nunca o farei, porque existirão mortes que nos manterão tão vivos, quanto precisaremos para nos sabermos amaldiçoados e até que a morte realmente chegue.

Que cenário Dantesco, antes sozinha e dona de mim, do que acompanhada por uma solidão ambulante. Venhamos e convenhamos, quando e se decidir morrer, não preciso que me matem, sobretudo aos poucos, cortando-me em pedaços, porque eu mesma o farei de forma rápida e indolor!

14.6.15

Sabes que nunca chegaste a ver-me dançar?

junho 14, 2015 0 Comments
#dance #dress #pointe #photography #ballet

Quando sou apenas eu, sinto escorrer os pingos de suor pelos meus seios, que não chegam como castigo, mas como uma espécie de prémio de consolação por tanta actividade e pela capacidade que ainda vou tendo de me deixar toda em movimento! Um milhão de coisas depois, vou-me intercalando com os sons que me fazem ter a certeza de que é aqui e assim que quero estar, a cansar-me até que possa voltar ao estado mais "normal", aquele que não assusta os outros. Sozinha, sem que me olhem, sou apenas eu, comigo e com o corpo que me acompanha. Valha-me isso, mas supero-me, não me escondo, largo cada fibra de que sou feita, fico a arfar com tanta entrega, mas nunca paro de sorrir e sempre que olho para o meu reflexo, gosto do que vejo.

Quando sou apenas eu não perco tempo, deixo-me ir, sonho acordada, mas faço acontecer. Quando sou apenas eu, sei que lições preciso de aprender e como me poderei melhorar. Quando sou apenas eu, torno-me ainda mais exigente, e sei tudo o que posso fazer contigo, a ti que ainda não vejo nem tenho, mas que que me estás reservado.

Os meus dias são, sempre que posso, começados assim,  a fazer o que mais gosto, a dar-me o que não preciso de pedir, a olhar-me tão dentro que por vezes receio não conseguir voltar. Quando sou apenas eu, vejo claramente os olhos dos outros e fico, sempre, com duas alternativas, ou aceito, ou me volto para mim.

Sabes que nunca chegaste a ver-me dançar? O que te posso garantir é que jamais voltarias a ser o mesmo!