29.6.12

Que nos valham!

junho 29, 2012 0 Comments

Feelme/Que nos valham!Tema:Just Women!
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Homens do planeta, nunca deixem uma mulher sem assistência, acreditem em mim!

Ultimamente, e sempre que nos juntamos, a conversa é basicamente a mesma. Amores, desamores, mas ultimamente e pasmem-se agora, falta de sexo também. Onde andarão os homens? Será que é porque estamos mais seletivas, ou na realidade eles andam demasiado distraídos? Por mim falo, a fome é muita, a vontade é constrangedora ao ponto de já andar a sentir cheiros que quase me derretem.

- Ai amiga, cheirava a HOMEM!

Pois, é no mínimo triste, querer tanto, precisar e não poder.

- E porque não podem vocês afinal?

Já os estou a ouvir perguntar, não podemos simplesmente porque tem que ser quem mexa connosco, na proporção certa. Agora andam os homens lamechas, ficam tipo cãezinhos a pedir mais, a circular a “vítima”, fazendo chantagens emocionais. E o que queríamos nós? Eu explico:

1º Que sejam masculinos, com cheiro a homem, altos (para mim esta é uma exigência), que nos saibam tocar, que beijem bem, não como pastores alemães a obrigar-nos a engolir saliva, beijos quentes fazem verdadeiros milagres.

2º Que tenham experiência q.b. para nos levar ao céu e trazer de volta, e não passa por posições malucas, pleaaaaase!

3º Que se aguentem, vá lá, pelo menos para que possamos gozar também. Tipo coelho não está com nada.

4º O tamanho conta? Meus queridos, sem comentários.

5º Que a conversa seja diretamente proporcional ao look, eu cá por mim gosto de falar enquanto usufruo.

6º Que consiga decidir, seja determinado e não ande com perguntas do género – “Para onde queres ir?” já queremos a lição estudada e evitar perdas desnecessárias.

7º …

Ok, ok, a lista já vai longa, também nem sonhar se pode é?


25.6.12

My book!

junho 25, 2012 0 Comments

Feelme/My book!

Pronto, resolvi-me... é desta! Comecei a escrever sobre divórcios, relações complicadas, violência física e psicológica, mas caaaalma, não vai ser mais um daqueles livros tão pesados e mórbidos com o qual acabamos a perder a fé nos homens. Decidi que este vai ser, realista obviamente, até porque já tenho à minha volta demasiados casos, mas vai ter muito humor, risos diários, choros também e alguma incredulidade.

O que pretendo?





Sobretudo que a geração mais jovem, as meninas que serão em breve mulheres, se possam acautelar, que não entrem em espirais de relações tumultuosas em nome do alegado amor. Minhas queridas amigas, quem ama não faz sofrer, quem ama quer para o outro tudo o que lhe faça feliz, deseja-lhe o mundo, as estrelas. Carrega no colo, ampara nas quedas e partilha os sucessos. Não se enganem, quem não nos respeita, não nos quer bem!

Em breve partilharei convosco pedacinhos de histórias, com elas espero elevar as nossas almas, valorizar-nos. Ser mulher é uma dádiva, proporciona-nos prazeres infinitos e tudo pela nossa imensa capacidade de dar.

Vamos lá a gostar de nós primeiro com muitos risos!

24.6.12

Tu, tal como eu!

junho 24, 2012 0 Comments

Feelme/Tu, tal como eu!Tema:Just Women!
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 As mulheres já estão bem mais solidárias umas com as outras, é verdade, eu atesto. Julgo que nos começámos a rever em vez de criticar, afinal de contas sentimos e queremos basicamente as mesmas coisas, apenas diferimos nos meios. Eu como sempre achei que na outra encarnação terei sido homem, e planeio assim voltar na seguinte, sempre me considerei mais mente aberta, menos complicada e sempre que me gritam por ajuda, encontro uma solução.

A Rita está em processo de separação, loooongo, doloroso, com emoções ao rubro e com muito desamor, "What elese is new?" No entretanto tropeçou num homem lindo de morrer, com um olhar de fazer acordar estátuas e eis que entre os dois houve o click. Andavam ambos num desespero que dava dó, tocavam-se de mansinho em lugares públicos, trocavam mensagens ao segundo e não existia mais nenhum tema de conversa que se sobrepusesse a este e por consequência tomei uma decisão e propus o inesperado. - "Ok, vão lá para casa, empresto-vos a sala, proíbo os quartos, mas deixo-vos matar a fome. Caramba, até nós já começamos a desesperar com a vossa necessidade. Comam-se até se fartarem.

Num outro tempo e lugar da minha vida, teria sido totalmente contra, mas hoje acredito que devemos cuidar de nós, dar-nos alento, contornar o destino, para nos podermos manter vivos por dentro.Temos que aprender a relativizar, a não dar demasiada importância ao que não tem. Alguns pecados serão certamente permitidos se através deles nos mantivermos à tona de água. É fundamental que em momentos de turbulência alguém consiga ressaltar o melhor de nós, que nos consigam ver com olhos de desejo, amor, admiração. Teremos sempre imensas batalhas a travar, mas para que no final a guerra se vença, há que estarmos juntas, fortes,solidárias. Entendam-se e respeitem-se, somos afinal todas mulheres... "That´s the way it is". Oiçam a Celine Dion!

17.6.12

Night out!

junho 17, 2012 0 Comments

Feelme/Night out!Tema:Me!
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Saí ontem, fui a uma discoteca, ieiiiii! Que coisa, senti-me mesmo fora de prazo, já faz ... nem me atrevo a dizer quantos anos que não saía, para uma das coisas de que mais gosto, dançar. Quando danço e quando oiço as músicas de que gosto, todos os ossos do meu corpo se movem. Sinto-me viva, alive, no entanto já não estava habituada a ser observada, admirada, cobiçada, de uma forma tão aberta, exposta. Eram tantos os olhares, tanto homem, minha nossa senhora! Onde tenho eu andado? Eram tantos, de todos os tamanhos, bícepes, formatos, cabelos curtos, rapados, longos, olhos de tigre, de gato, de fomeeee... Ok, ok, vou-me acalmar. Gostava de me saber descontrair o suficiente para seduzir de propósito, com intenção, mas na verdade não preciso e acabo a fazer rodar cabeças mesmo na direcção que não pretendo. Pronto, Deus fez-me sensual, not my fault!

Acho que me conseguiria habituar a isto, teria apenas que deixar esta capa dura de mulher intocável, de respeito, mas que não tem sexo há décadas. Que vergonha!

Vi mulheres lindíssimas, de vestidos reduzidos, mas que se sentiam muito bem com os seus corpos, era visível. Eu no entanto, vigiava cuidadosamente o meu decote, já acho as minhas amigas, as mamocas, suficientemente arrojadas, não as posso deixar empertigarem-se demasiado. Só encontro ainda um major obstáculo, não tenho abertura para homens mais novos do que eu, chamem-lhe mania, handicap, preconceito, mas não tenho a menor vocação para infants e isso acaba inevitavelmente por reduzir as oportunidades. Enfim!

Vamos esperar por outras saídas, quem sabe não me habituo...

12.6.12

O ponto G...

junho 12, 2012 0 Comments

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Assim que me divorciei comecei a organizar almoços durante a semana com amigas e colegas que os nossos relacionamentos tinham afastado. Sou mulher e sinto falta de vozes femininas, de vontades idênticas às minhas e de risos fáceis. Quando nos votamos demasiado à família, à casa, aos filhos e ao trabalho, ficam espaços vazios por preencher. A vida também deveriam ser caminhos paralelos, mas cabe-nos a nós procurá-los e mantê-los.

Das primeiras vezes satisfazia-me a cozinhar para todas, por norma éramos quatro ou cinco. Olhava para elas e escutava-as até me a sentir-me uma alien, como se estivesse fora do meu próprio corpo. Os jantares estavam à partida afastados, pois as crianças já teriam voltado da escola e não nos permitiriam conversas de bolinha vermelha. Foi num desses almoços, sob um strogonoff de frango que faço com mestria, que descobri a existência de orgasmos de ponto G.

- Alguma de vocês fica toda molhada quando se vem, mas molhada mesmo?
- Do género rio a escorrer pelas pernas? Eu, porquê?
- Porra para isto, tenho quarenta e sete anos, sou solteira, já tive um bando de gajos e ainda só tinha conhecido 1 mulher com orgasmos assim. Tu és a segunda. Puta de sorte a minha!

A Rosa até se agarrou à barriga com tanto riso. - Vocês são mesmo doidas.
- Peço imensa desculpa, mas até cheguei a pensar que sofria de alguma mal-formação. Assim que me levanto parece que me urinei toda.
- Não acredito nisto. Primeiro descubro que tens orgasmos múltiplos, que te vens mais depressa do que eu como um pastel de nata e agora ainda mais esta. Oh mulher do diabo, tu engarrafa-te e vende-te como vinho gourmet.

Nós mulheres temos esta capacidade de nos rirmos de nós, de falarmos de tudo e de nos expormos com a maior naturalidade. Tem sido uma experiência cheia de ouro, estou mais humana, com mais força de vontade de seguir em frente e não me sinto sozinha agora!

11.6.12

A maleta vermelha!

junho 11, 2012 0 Comments


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Feelme/A maleta vermelha!Tema:Just women!
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Muito se fala agora da dita cuja, vou no entanto admitir que apenas soube da sua existência há uns parcos 3 ou 4 meses. Achei hilariante a forma como me foi abordada, após um almoço com mais duas mulheres que riram a bandas despregadas perante o meu olhar de espanto.

- Não sabes o que é a maleta vermelha, miúda?

Por norma e por brincadeira digo sempre que quando me render a um vibrador, os homens serão para sempre descartados do meu universo. Senão vejamos, nunca se cansa, não fala, não exige, não se queixa, é discreto e pode ser usado em qualquer altura, querem melhor?

Foi após ter iniciado a leitura do livro, "Os Segredos da Maleta Vermelha", por sinal escrito por uma mulher bem "normal", mãe de filhas e jornalista, que pude perceber a  dimensão da mesma. Muitas mulheres, mais do que poderemos imaginar, ainda se retraiem, recalcam e adiam prazeres negados. Por consequência esta abordagem, e pasmem-se, que também oferece apoio terapeutico tanto no campo da medicina fisica como da mental, tem permitido que se soltem, que se conheçam fisiológicamente e que tenham por fim o melhor dos dois mundos. O sexo e o prazer pelo sexo, são direitos que nos cabem a todas. Por sorte, passei por uma longa relação que me deu imenso prazer físico, tive orgasmos que me levaram à lua e trouxeram de volta, descobri cantos e recantos do meu corpo que me poderiam proporcionar sensações inimagináveis, e no entanto, continuo a achar que nada sei que me baste ainda.

Quando será que me renderei aos artigos da maleta? Uhmmmm, ainda não sinto curiosidade que o justifique, no entanto fica prometido que serão as primeiras a saber. Até lá, bom sexo para todas!

First date!

junho 11, 2012 0 Comments
Feelme/First date!Tema:Just women!
Agora resolvemos fazer uns encontros quinzenais em casa umas da outras, só mulheres. Bem, vocês não estão a ver bem a quantidade de riso e de bom astral que espalhamos durante 2 ou 3 horas. Se alguma fica mais murcha e começa a falar de desgraças, damos uns berros e mudamos a onda. O intuito da coisa é deitar para fora vontades, desejos, tabus, alegrias e novidades. Tentamos falar de tudo um pouco, mas sempre com energia positiva.

Por exemplo a Rebeca finalmente esteve com um homem que não o ex-marido e adorou. Tanto medo, tanto medo e no final entregou-se com a maior das facilidades e sentiu-se uma mulher diferente, admirada, desejada, cortejada. faz tão bem ao ego!

- Ele foi meigo?
- Foi um encanto, sabia mesmo o que dizer, onde tocar, como me pôr à vontade. Foi tão simples, tão natural e no final senti orgasmos tão intensos, nem queria acreditar.
- Uauuu miúda, finalmente deixaste de ser virgem.

Risada geral, porque a Rebeca era sempre a menina dos "Ai, não sei como vocês conseguem", mas eis que tudo muda, a vontade, a perspectiva, deixamos de complicar e passamos a usufruir mais, a sentir!

Ficou estipulado que passaremos a tirar umas notas e a discutirmos os assuntos que constarem nelas, sobretudo assuntos tabus, para que possamos todas falar do que nos perturba, daquilo que não fazemos com mais ninguém com receio de julgamentos, de preconceitos. Vai ser de pôr o oxigénio a arder, eheheheh! Já estou a imaginar a Laura, ou não. Porque aquela rapariga é fogoooo!

Na próxima conto-vos todos os pormenores escabrosos. See you!

10.6.12

Se nos escutarem!

junho 10, 2012 0 Comments

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Give your eyes the attention they deserve with this sweet-yet-edgy technique.:
Feelme/Se nos escutarem!Tema:Just women!
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As mulheres são todas iguais! Quem o diz certamente que não nos conhece ou sequer consegue ver, quer por fora quer por dentro.

Se nos escutarem, perceberão que temos timbres diferentes. Rimos de forma estridente ou controlada. Amamos em silêncio ou gritamos de prazer. Temos sensualidade inerente ou bamboleamo-nos pesadas. Na verdade não importa quão diferentes, porque somos únicas, cada uma de nós. Já conheci tantas e de algumas consigo gostar quase de imediato, mas em muitas outras encontro silêncios que falam bem mais do que as suas vozes alguma vez conseguirão.

Muito temos mudado. Eu sinto-me assim, diferente. Mais forte e madura, capaz de enfrentar este e muitos outros mundos. Não nos tomem por garantidas por favor, sobretudo se qual leoas, tivermos crias, com elas e por elas ficamos mais poderosas que Sansão.
Sofremos mutações, as nossas identidades alteram-se, logo que o nosso estatuto se altera, assim que deixamos de ser uma fusão e regressamos ao eu individual, as perspectivas alteram-se. Sei que muitas se revêm no que descrevo, porque acordo cada dia mais forte, mais intensa, não querendo pedaços e lutanso, lutando cada dia para que seja a mãe que desejei e a mulher que um dia alguém sonhou!

Gosto de ser mulher, de me sentir mulher, de conseguir mudar vidas, de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, de chegar exausta à cama em cada final de dia, mas sabendo que construí, que produzi e que no outro amanhã estarei de novo inteira, pronta para que me chamem e responda infindáveis vezes, pelo nome, pela mãe, pela mulher, por mim!

As mulheres não são todas iguais, no sir! Somos cada uma, uma outra. Se nos escutarem bem, irão perceber!

Always!

junho 10, 2012 0 Comments

lme/Always!Tema:Contos!
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Estou de partida hoje. Sempre adorei o bulício dos aeroportos, muitas caras, cores, passos certos, definidos, todos parecem saber para onde ir e o que procurar, mas desta vez não me enquadro, não usufruo. Continuo a olhar, a procurar pela tua face. Acreditei que virias, que me agarrarias pela cintura roubando-me um beijo quente e intenso como só tu me soubeste sempre dar, mas não vieste...

As pessoas surgem apressadas ao meu lado, sinto as malas que me roçam as pernas e me acordam momentaneamente para o que sou e para onde vou neste momento. Dentro de uma hora estarei num avião, bem lá no alto da distância que não conseguimos quebrar.

- Porque me vais deixar agora? Continuas a ser sempre tu em primeiro lugar, não te consegues sentar num colo de estabilidade, és egoísta!


Olhei-te dorida, sabes usar bem as palavras, sabes magoar e fazer-me sentir pequenina, mesquinha. Deixei que lágrimas gigantes rolassem  até ao meu colo, pingando ruidosas até ao chão que nos dividia. Amar-te já não te bastava, precisavas de me colocar grilhetas na alma e nas mãos cansadas de te pedirem calor, um colo, apenas tu, o melhor de ti cada dia. Nunca precisei de te ver para te recordar, de te ouvir para te reconhecer,bastavam-me os melhores momentos, o tempo que sabíamos dividir, o amor que os nossos corpos esmagavam e de onde saía apenas muito mais por fazer. Amo-te hoje no silêncio estridente das pessoas que passam sem me ver, sinto-te dentro de mim, o teu cheiro inunda-me, grito sem que o som libertador ouse sair. Vou partir, tenho que me cuidar, restabelecer, porque um amor assim apenas mata por dentro, corrói.


- Não te deixaria nunca se conseguisses ver para além de ti, se não esperasses sempre e só pelo que desejas, queres dominar, queres-me pronta, disponível, queres um corpo mesmo que a alma lhe fuja. Não é de mim que precisas afinal, porque eu não sou essa, sou a que olhas mas não vês. Ainda hoje não me consegues ver, e isso magoa-me bem mais do que as palavras que atiras como navalhas.


Forço-me a andar e sinto-me arrastar uma mala que parece agigantar-se a cada passo que dou. Ergo agora a cabeça, endireito os ombros e sinto a garganta seca queimar a vontade que tenho de chorar, chorar tanto que me lave por dentro. Por favor meu Deus, ajuda-me, carrega-me tu agora, não me deixes tropeçar. Não vou olhar para trás, e quando a porta se fechar vou recomeçar, renovar-me para me ter de volta. Vou apenas ser eu outra vez e quem sabe continuar a amar-te, sempre. Always!