26.2.16

O que espelhamos!

fevereiro 26, 2016 0 Comments
17 Looks with Hats Glamsugar.com Cute hat for woman:




Quem somos para os outros e o que conseguimos mostrar de nós?

No seguimento do programa de hoje na rádio Hertz e no qual abordei o tema da beleza exterior com a minha maravilhosa convidada, Eugénia Tapada, tentámos levantar um pouco o véu da avaliação exterior a que todos estamos sujeitos, homens, mas sobretudo mulheres. A mulher precisa de parecer sempre bem, de espelhar o que muitas vezes não sente, mas que lhe exigem os outros, porque consideram que deve saber de tudo, cuidar de tudo e de todos, carregando o mundo sem protestar demasiado. As consequências para algumas poderão ser devastadoras, sobretudo e de cada vez que se olharem e sentirem que se estão a desgastar, receando falhar e não corresponder.

- Estás de olhar triste, está tudo bem contigo?
- Engordaste muito, estás doente?

Este tipo de avaliações e a busca constante para perceberem porque parecemos desta forma e não de outra, exteriormente, inibe as mais tímidas e afasta até as mais ousadas. O que espelhamos muitas das vezes será apenas um logro, uma mentira que começamos por nos contar e que atiramos aos outros para que parem de nos julgar, para que acreditem na nossa felicidade eterna, ou para que se deliciem com a nossa infelicidadeA tal da beleza exterior muitas vezes apenas atrapalha e conduz ao engano, porque ninguém é suficientemente bonito apenas pelo que aparenta e na maioria das vezes, mesmo que considerem que nos olham da forma certa, porque o nosso interior consegue guardar as cores e os sons que tanto parecem necessitar, estamos de alma escurecida de dores que a própria dor não consegue suportar, mesmo que de sorriso em riste.

Gostaria de poder espelhar sempre o que sou e como sou. Mas também sei que alguns não saberiam como me carregar e ficariam inevitavelmente sem chão, sem respostas e sem máscaras. O que espelhamos confunde muitos, mas terá que servir assim mesmo, sobretudo para os que acharem que parecer importa mais do que ser!

Quando não estás, quando não te vejo!

fevereiro 26, 2016 0 Comments
Sofie & Bishop. #SinnerAndSaint:
Feelme/Quando não estás, quando não te vejo!Tema:Me!
Imagem retirada da internet

Quando não estás, quando não te vejo, o meu coração reage, salta mais aflito e fica numa inquietação que me desinquieta, toda!

Preciso de ti, é um facto. Tu sabes que sim, e que a minha necessidade de ti é para que me complementes os dias agitados, e lhes confiras sentido. Sem ti, sem o teu toque e olhar, nada me preenche, o bastante. Nada me sabe ao sabor que me deixas. Nada me envolve e estimula, se não te souber por perto.

A distância, a tal que assusta tanta gente, não nos impede de estarmos, emocionalmente próximos, tanto que por vezes até consigo cheirar-te, e ouvir-te a sussurrar-me o que tão bem sabes. A distância é a desculpa dos despreparados, dos que precisam de se apoiar em "verdades" universais, para justificarem o injustificável, mas para nós, apenas nos aguça o que já sabemos ter de cada vez que nos tocamos.

Tu entraste, num dia cinzento, mas que clareou e se tornou na referência de todos os outros. Nós sabemos, eu e tu, que nunca nada voltará a ser igual, e que depois de nós mais ninguém importa. Tu entraste para ficar, com a convicção que têm os que amam mesmo, os que não se desculpam pelo que querem ter, e que sabem como largar o que já não lhes pertence. Tu entraste, para me mudares, para me arrebatares o coração magoado, para me provares que nunca tive ninguém igual a ti. Tu entraste para me proporcionares o que preciso, todas as emoções de que somos feitos, e sem as quais, nada do que fazemos por aqui tem razão ou sentido.

Ontem desejaste-me um dia completo, e pediste-me que fizesse por mim o que sempre faço, mas não tudo. Pediste-me que te incluísse em cada decisão, e que percebesse, como venho fazendo a cada dia, que tudo o que movimento te pode afectar, e que se eu te cuidar, estarei a cuidar-nos.

Agora já sei, amor da minha vida, que quando não estás, e quando não te vejo, não consigo ser eu!

25.2.16

A tua namorada!

fevereiro 25, 2016 0 Comments


É assim que me vês, como a tua namorada. Começou por ser estranho e despropositado, mas a verdade é que o que fazemos agora é exactamente isso, namorar, portanto e visto dessa perspectiva, sou a tua namorada e tu és o meu namorado.

Parece que voltei à adolescência e que comecei a acreditar, outra vez, nas inúmeras possibilidades que sempre acabam a surgir quando nos apaixonamos. Gostar mesmo de alguém dá-nos um aconchego maior e enche-nos de um desejo crescente de felicidade a dois.

Não me perguntaste se queria namorar contigo, disseste-me que estávamos a namorar e que passara a ser uma das pessoas mais importantes da tua vida. Acreditei e acredito, porque nunca me deixas margem para pensar de outra forma ou sequer duvidar. Não me perguntaste se estava disposta a arriscar numa relação, arriscaste tu de imediato e tens vindo a ensinar-me a não ser apenas eu, a não querer saber e fazer tudo sozinha. Não me perguntaste se era capaz de te incluir e aceitar no meu presente, incluíste-te todo, entraste de peito cheio e com toda a convicção que sempre têm os que amam.

Já me disseste que NUNCA tive quem se dedicasse TANTO a mim. Quem se preocupasse TANTO comigo. Quem me adorasse,  TANTO. Disseste até que estava mal habituada, mas que me irias ensinar, nem que fosse a "mal", porque te irias explicar muito bem. A tua namorada, eu, está a perceber de que matéria és feito, que determinação pões nesta relação e até onde és capaz de ir para me fazer feliz. A tua namorada por vezes sente-se muito pequena, porque até achava saber dar-se, mas está a aprender que existe muito mais quando se quer realmente.
A tua namorada acredita agora,que pertencer-te é um privilégio e que as "explicações" que nunca te cansas de dar tornarão esta nossa caminhada mais clara. A tua namorada está a gostar de namorar contigo.

24.2.16

Reergueres-te, terás que saber como...

fevereiro 24, 2016 0 Comments
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Reergueres-te! Terás que o saber fazer, não importa de onde venham os ventos, não importa de que forma te abanem as estruturas, terás que voltar a estar de pé e pronta para seguir em frente. Reergues-te quando aceitas e quando desistes de lutar contra moinhos de vento. Reergues-te quando percebes que não fazes falta, que não acrescentas nada de novo e que te moves no sentido contrário. Reergues-te sempre e de cada vez que tudo o que estavas disposta a superar, nunca será aceite ou entendido por quem parecia ter-te escolhido.

Não tenhas medo de começar e recomeçar, uma e outra vez, até que te encontres, e esbarres na pessoa certa, porque ela existe, ela está-te destinada, e acabará por te encontrar. Não desistas dos momentos, únicos, de felicidade, que sempre chegam com quem chegou, para ti. Não te encolhas, achando que somos todos feitos da mesma massa, das mesmas inseguranças, porque se não resultou, então apenas não era "ele". Se caíres, se te magoares, se precisares de te reconstruir, fá-lo, mas sem reservas e sem pesar demasiado o que afinal até nem cabia na balança. Todos temos um formato muito nosso, e ele terá como se encaixar na pessoa que nos mova e que nos consiga convencer, pelos motivos certos, que dará certo. Todos, de uma forma ou de outra, já fomos pisados, embrulhados e atirados fora, sem qualquer cuidado, mas resistimos e persistimos. Todos, num qualquer ponto da nossa vida, já achámos que o outro era o que nos movia os dias, sendo o responsável por tudo o que nos chegasse, mas a verdade é TÃO diferente.

Não há como transferir prazeres, desejos e conquistas. Não há como esperar para que faça o outro o que não estamos capazes, nós mesmos, de fazer. Não há como deitar e esperar que se mova, apenas o outro, porque tudo começa, e termina, sempre em nós.

Reergueres-te será sempre possível, bastando que acredites que precisas de continuar em frente. Os processos de cura e aceitação serão talvez mais lentos para alguns, mas mesmo que precises de chorar, fá-lo, acreditando que voltarás a sorrir. É esse o caminho!

22.2.16

Na tua cama!

fevereiro 22, 2016 0 Comments
We might keep the ins and outs of our sex lives quiet, but it’s no secret that a good sex life is an important factor in a healthy relationship, but what to do if your sex drives don’t match up?

Na tua cama, bem junto a ti, permitindo que me toques o corpo e a alma, aconchegando-me o coração que já te pertence. Na tua cama, a sentir o corpo que o meu corpo reconhece, passando-me as emoções que os meus gemidos atestam. Na tua cama, na tua pele, na tua boca, roçando-me, determinada, mas permitindo-te dominar, decidir, sugando-te até que a minha vontade de ti sossegue.
Na tua cama, livre, pronta, determinada e amando-te como já sei fazer, dando-te o que tanto pediste.
Na tua cama, sentindo cada ruga que os lençóis formam e sentindo como me esmagas de prazer, com o desejo que sempre cresce quando sou tua. Na tua cama, acordada, a dormir, nua, vestida, eu toda.
Na tua cama posso despir-me até da minha pele, dos olhares do mundo, dos medos que ficam bem lá fora e que não carrego para dentro, porque dentro de mim apenas tu. Na tua cama sou a tua mulher, a que sonhaste, desejaste, viste e tomaste. Na tua cama nunca me canso do amor que fazemos e nunca desisto de te saciar, até que te entregues à cama que nos recebeu, apagando num sono que velo, carinhosa. Na tua cama para ficar, para voltar sempre que me sentires a falta e eu estiver a rebentar de desejo de ti.

Vem meu amor, estou à tua espera aqui, na tua cama!

21.2.16

Mulheres que mandam!

fevereiro 21, 2016 0 Comments
{ SATC }:



As mulheres que mandam estão a proliferar, como cogumelos e a tornarem-se assustadoras, até para as outras mulheres, as mais comuns!


Que fenómeno é este, e o que as motiva?

Serem "elas" as que decidem, as que escolhem, e as que têm que ter e fazer, fornece-lhes uma carapaça demasiado dura, um caminhar seguro, de quem sabe sempre como e por onde, mesmo que a razão lhes fuja.

As mulheres que mandam, que organizam vidas, desde que se levantam até que se deitam, não arriscam sentir fragilidades, não sabem como permitir que as cuidem, não amam para não serem magoadas, e não se entregam para que possam continuar na mesma linha, sem dúvidas nem sobressaltos. As mulheres que mandam não querem ser enganadas e apenas esperam ouvir o que lhes for dirigido e verdadeiro.

Será que mandam porque assim o decidiram, ou porque não lhes restou alternativa

Todos nós, sem excepção, precisamos de ser cuidados, olhados com atenção, sentindo que nos dispensam o tempo que nos faz falta, para nos entregarmos sem reservas. Mas a verdade é que existem novos modelos, novas formas de levar a vida, novas motivações até para o amor. Tudo passou a ser diferente, mesmo que nem sempre melhor. No entanto gerirmo-nos, fazermos o que tem que ser feito, não podendo esperar por quem não espera por nós, força a que algumas vistam as calças, literalmente, e tomem conta do seu mundo, sozinhas.

Que bom seria, para cada um, poder entregar-se, repousando das dificuldades que sempre acabam a surgir. Que bom seria, termos quem nos apertasse e assegurasse, sem palavras, que podemos e devemos ceder de vez em quando. Que bom, para muitas como eu, que não tivéssemos que mandar sempre e que também fossemos apenas e só mulheres.

As mulheres que mandam, também amam. Também choram e também precisam de colo. ELAS são feitas da mesma forma, apenas tiveram que seguir de forma diferente. 

20.2.16

Como me vês!

fevereiro 20, 2016 0 Comments
50 fotografias inspiradoras de retrato emocional | Revelando Ideias:


Falámos muito ontem, sobre a forma como me vês e não consigo deixar de me surpreender com os pormenores, com cada detalhe e até com os sons e cheiros que dizes ter colados a ti. Fazes-me sentir pequenina, sem importância e com a sensação de que falhei ver-te. Não gosto da forma como te lembras até do que dizia. Acumulas demasiado e fazes-me recear até os pensamentos.

Nunca tinha conhecido um homem com tanta intensidade nas palavras e com esta capacidade, gigantesca, de me analisar e de perceber o que estou a sentir. Nunca me tinha "chegado" alguém tão parecido comigo, tão gutural, tão ciumento, tão atento aos tempos e a não querer dividir sequer o ar que respiro. Nunca senti na pele tanta entrega, tanto desejo e tanta vontade de estarem na minha vida.

Deixas-me quieta, a medir os meus movimentos e a ter que me deixar pronta para te receber, a ser apenas tua e mesmo que me confunda, sabe-me bem, desacelera-me até o metabolismo. Deixas-me como nova, a olhar-me de forma diferente e a cuidar-me mais, de todos os pormenores, ficando em primeiro lugar, para que depois possas ser apenas tu comigo.

A forma como me vês também me entristece, porque acabo a perceber o que nunca tive e que nem sequer fui importante o bastante para quem me chegou a pertencer. Chegaste, aceitei-te, entendi do que falavas e vou entendendo diariamente, porque me forças a que não carregue dúvidas e porque me queres a querer-te, da mesma maneira. Nada jamais poderá voltar a ser igual e mais ninguém me poderá fazer falta, não agora, não depois de te ter e saber o que consegues. És o homem que pedi, da forma exata como me atrevi a sonhar, vendo-te por diversas vezes nos meus sonhos, porque sabia que existias e porque te mereço.