26.3.16

Estiveste sempre na minha cabeça!

março 26, 2016 0 Comments
<3 Black Tie Affair:



Poderia até não ter sido assim. Poderíamos, os dois, nunca ter estado na vida um do outro, mas a verdade é que já te conhecia e saber quem eras tornou TUDO muito mais fácil!

Eu: Nunca vou ter forma de te agradecer teres-me procurado. Nunca poderia saber, se não tivesses chegado, como é bom ser gostada assim. Ser amada por mim, pelo que representei na tua vida e por tudo o que acreditas ainda ser capaz de te dar. Será que sempre te amei e não sabia? Será que quando te quis, achei que querer-te seria demasiado e por isso te deixei ir? Será que teria havido forma de te segurar?

Tu: Estiveste sempre na minha mente. Estiveste sempre comigo, nos momentos menos bons e nos quais desejei que fosses tu, a mulher que tenho agora. Estiveste até quando achava que não estavas, porque recordar-te era doce, tranquilo e permitia-me sorrir.

Eu: Ao que me saberia um abraço teu? O mesmo pelo que espero agora, ansiosamente. Ao que me teria sabido o beijo que te neguei? Se ao menos me tivesses beijado já...

Tu: Estiveste sempre na minha cabeça. Estiveste comigo e na minha vida, tantas vezes que falar de cada uma levaria muitas mais vidas. Estiveste comigo de cada vez que chorei pelo amor que ainda não sentira. Estiveste comigo, como estás agora, sem nunca te ter dito o que não deixo de dizer hoje, porque te tornaste o que esperei e passaste a ser quem desejei tanto. Estiveste sempre na minha cabeça amor e sei, tal como sabia antes, que preciso de saber amar-te o bastante para que me ames como nunca duvidei.

Eu: Quem sabe não te segurei, mesmo, e não me senti segura, contigo, de cada vez que saboreava um sabor novo, e ria até do que não parecia ter graça. Quem sabe, o nosso ontem não foi apenas uma passagem, e um caminho, até ao que somos e nos tornámos. 

Tu: Estás aqui minha pequenina, vieste até mim quando te chamei porque não poderias ter recusado quem afinal te foi destinado. Estiveste sempre na minha cabeça e nunca te deixarei ir, não agora que já sei quem és realmente.

Eu: Estou aqui meu amor, porque ao chamares-me, soube que eras tu e porque estive sempre na tua cabeça.

24.3.16

Corri, mas adiantou muito pouco...

março 24, 2016 0 Comments
I could just gush and gush about Drew and Emily and how perfect they are  together and how beautiful their story is and how remarkable the way  they  came into our lives was. Instead I'll just say we serve an incredibly  creative and faithful God and I'll let you enjoy their photos. :)  I CANNOT wait for their wedding in California later this year!!!


Os meus dias já eram completamente devotados a ti, ao que representavas para mim e a tudo o que me proporcionavas, até deixarem de ser, porque nada pode ser tomado por garantido. Nenhuma parte de nós deve ser sobrevalorizada ou diminuída, porque teremos dias, sobretudo eu e tu, em que não nos conseguiremos ter. Nesses dias, ainda não sabia eu, ficarei vazia e mesmo que me apresse, nada adiantará porque não estarás lá, nem aqui.

Não posso esperar que corra sempre bem, mas já estava a ser tão bom. Já conseguia sentir-te, tanto e tantas vezes, que nunca esperei pelo que me esperava, desta forma quase cruel. Não deveria querer demasiado, deveria saber proteger-me, mas não quero, nem consigo. Quero querer-te da mesma forma ou mais ainda.

Hoje meu amor, corri tanto, apressando-me numa pressa que de pouco me adiantou, mas porque acreditei que estarias onde estás sempre e que me iria alimentar de ti, bebendo de cada palavra e som, sugando cada sentimento carregado dos "amo-te" que nunca paramos de nos oferecer um ao outro. Hoje foi tão pouco e durante tão pouco tempo, que me soube ao que não reconheço. Teve um paladar amargo, cheio de tudo o que o nada me ofereceu. Hoje, mais de 96 horas depois, o que ouvi veio com sons que não chegaram ao lugar certo e que não conseguiram preencher o vazio que se instalou. A ser um teste, chumbei. A ser um teste, percebi que sem ti nada tem sal, nem sequer mel. A ser um teste, descobri que assim não consigo ser eu!


Para saber a diferença, basta saber-te!

março 24, 2016 0 Comments
Feelme/Para saber a diferença, basta saber-te!Tema:Relações!
Imagem retirada da internet

Nada, nem ninguém antes de ti, me deu ou conseguiu sequer, aproximar-se do que és e tens para mim!

Para se perceber de que forma alguém é, verdadeiramente importante para nós, basta que se olhe para o que está e para o que esteve. É o que faço agora, e acabo, inevitávelmente a perguntar-me como fui eu capaz antes, de aceitar TÃO POUCO, quando o que existe é exactamente o que eu tenho e sempre dei?

Para saber a diferença, e eu já a sei porque a sinto e porque a tenho em ti e contigo, basta saber-te. Basta olhar-te e ver como olhas para mim, com o cuidado de quem quer cuidar-me. Tu és, já eras muito antes de o saber, a única pessoa que poderá acertar os meus passos, acertando os desejos que tenho de estar aqui, como devo, como posso e como mereço, contigo.

Que ciúmes tenho de quem te vê e dos que te partilham de alguma forma. Sinto ciúmes até do ar que usas para te manteres vivo, porque queria-te todo, queria-te para mim, sempre. Precisava que não precisasses de mais nada, nem de mais ninguém. Tenho ciúmes, não de forma distorcida, apenas num formato que me deixa a querer mais do que tenho já, porque até te tenho todo.

Já sei a diferença. Já percebi o que distingue uns de outros. Já sei do que são feitos uns quantos amores, porque não são feitos de nada, têm muito pouco e são capazes de coisa alguma.

Bastou-me saber de ti. Bastou-me conhecer-te e sentir-te, para saber que o que tive nunca poderia ter-me chegado. Bastou-me amar-te como o faço já, e acredito tê-lo feito sempre, para entender que és tu quem tem o que preciso. És tu quem me dá o que nem peço e quem me vê como faz sentido. Eu contigo, nós no lugar que nos pertence e tu a seres o que já entendi, o homem da minha vida.

23.3.16

Existem mulheres sábias e diferentes!

março 23, 2016 0 Comments
Shine by Babak Fatholahi



Existem mulheres que nunca serão compreendidas, que terão vindo com uma marca que as deixa marcadas e que apenas encontrarão um lugar, um tempo e paz, enquanto se esconderem de todos!


Caminhos paralelos, realidades que se cruzam, mas que ninguém parece reconhecer. Sorrisos fechados em lábios que muitos desejam beijar, mas que não têm sabor, não o que lhes passaria os sabores do mundo, aquele onde estiverem a viver.

Existem mulheres que não respiram o mesmo ar, que parecem ter chegado do nada, partindo quando ninguém olha, e regressando quando todos ainda dormem os mesmos sonos que matam os sonhos e que rasgam os desejos de quem se atreve a desejar mais. Existem mulheres assim, incompreendidas, com olhos que sabem ver para lá de qualquer olhar. Existem mulheres que nem as outras mulheres conseguem aceitar, porque trazem uma aura de cores que as cores não reconhecem. Elas estão por aqui, contam mais do que muitas contarão e transformam, para melhor, o que não se percebe mesmo quando se torna tão perceptível, que ignorá-las será provar os medos que o medo maior provoca. O de não entender e o de não saber tocar quem nos toca.

Ter uma pele que não envelhece. Uma sabedoria que perdura e um coração que não sabe magoar, faz destas mulheres seres que a luz reflecte para quem quiser olhar. Ter todos os males curados, as dores sanadas e as legendas em qualquer filme que muitos terão que ver, uma e outra vez, faz destas mulheres seres que deveríamos manter por perto, entendendo que terão que ser mesmo assim...

22.3.16

Quando me sinto testada!

março 22, 2016 0 Comments


Quando me sinto testada e cada vez que a minha pele se arrepia perante a minha incapacidade de reagir ao que me chega,  mudo, mudo-me, ajusto as rotas e sigo em frente!


Isto de ser eu e ser a que consegue, a que tem força, a que procura para encontrar, drena cada célula de um corpo que já foi mais e já reagiu melhor. Isto de ter que encontrar soluções, de não me esgotar no que TANTO me esgota, sobretudo nestes últimos meses, porque o decidi assim, porque estou a colher, uma a uma, todas as sementes que plantei, assusta-me e quase que me deixa com vontade de desistir, de me encolher a um canto e parar de respirar.

Não posso, não devo, nem sequer consigo, sofrer mais com a tua ausência, do que já sofres com a minha. Não estou a sentir pena de mim, estou apenas a permitir que a dor que me consome, me recorde do quanto consigo amar-te e de que forma fiquei, de repente e como que por magia, pronta para quem estava pronto para mim e do que ainda me falta ser e fazer para que o que nos faz bem nunca nos doa.

Quando me sinto testada por norma reajo, mas desta vez a tua ausência deixou-me tão ausente, que apenas uma mão, a que sempre se estende para mim quando já não sei o que fazer, conseguiu trazer-me de volta, de lá do lugar para onde vão as almas que padecem do que poucos parecem entender.

Se dúvidas tivesse e nunca as tive, saberia nestes dias de luta desigual, que tu és a metade de mim. Tu és por quem esperei, até quando não sabia que te esperava. Tu vieste e ficaste, no teu lugar, aquele que já te estava destinado e do qual nunca mais poderás voltar a sair. Tu vieste amor da minha vida, para me ensinares como se ama incondicionalmente e de que forma se juntam dois corações para caberem muitos mais. Tu chegaste quando precisava de ti e eu aceitei-te quando te fazia, mesmo, falta.

Quando sou testada, sinto de forma ainda mais forte, que fazes sentido!

21.3.16

O que aconteceu afinal?

março 21, 2016 0 Comments


O que aconteceu afinal? Para onde foram parar todos os nossos planos? O que mudou em nós e porquê? O que aconteceu ao mundo como o sonhámos? Do que eram feitos os nossos sonhos?

Não sei o que nos aconteceu nem para onde decidimos olhar, agora que deixámos de nos ver. Não sei, nem entendo, os jogos que passámos a usar um com o outro, permitindo que nos fizessem mal e nos magoassem. Não sei o que aconteceu ao amor que me dizias ter, nem a tudo o que já senti por ti. O que aconteceu afinal para que deixássemos de usar as palavras que nos pacificavam os dias?

Mudámos, isso consegui perceber, mas será que nos mudámos, ou que apenas deixámos de querer ser os mesmos, os de antes, quando achávamos que nos conhecíamos? Quando o amor falha, ou nos abandona, quando criamos pensamentos que não se ajustam às imagens, fazemos uma de duas coisas, reavaliamos e adaptamos, ou mais simples ainda, desistimos.

O que fizemos, eu e tu?


Já não nos respondemos, deixámos de querer e de sequer entender. O tempo que o meu necessita para correr, não se compadece com os avanços e recuos que o teu provoca. Os meus lados não reflectem os teus, e de cada vez que escolho escolher, já não estás por perto.

O que aconteceu afinal e quando, não sei, mas decidi que deveria parar de procurar respostas para as perguntas que já não consigo construir. O que aconteceu mudou-nos, eu sei que mudei e que tu mudaste no processo.  O que aconteceu vai levar-nos ao passo seguinte, depois de nos arrumarmos, fechando o que arriscámos abrir. Done and over with!

A falta de ti...

março 21, 2016 0 Comments
FP


Vazia, sem nada que valha a pena dizer. Sem saber como e para onde olhar. A falta de ti prova-me como estás em mim e porque já não terei forma de te tirar. Não quero deixar de funcionar, mas a verdade é que funciono melhor contigo por perto. Não quero sufocar-me no amor que te tenho, mas amo melhor se souber de ti e se te ouvir o tempo todo. Não quero estar sem as únicas partes do dia que me importam. Não quero e pronto!

A falta de ti faz-me derramar uma torrente de palavras, ou então secar tanto, que nem mover-me quero. Sentir a tua falta deveria ser bom, para me recordar do quanto estamos os dois para ficar. Mas sentir que não sinto se não estiveres, apaga-me a chama, derrete-me a alma e deixa-me a escorrer água em vez de sangue. Sei bem que não posso estar assim, que não posso parar-me, sufocando o que faço, porque o faço sempre, em primeiro lugar para mim e por mim. Sei que saber de ti me enche e preenche, mas vou ter que aprender a não te ter, quando não te tiver.

A falta de ti meu amor, parou todos os movimentos, gelou-me os membros, sobretudo as mãos, e impediu-me de pensar, de querer e de olhar para além de mim. Fiquei momentaneamente egoísta, sentei-me e recusei-me, a mim mesma.

Não me deixes, não com esta falta de ti!