3.6.16

O raio das mulheres!

junho 03, 2016 0 Comments



Isto de ter amigas verdadeiras por vezes vem como uma enorme benção, ou como um verdadeiro castigo!

O raio das mulheres, que não são de todo complicadas, apenas complexas, pecam pela capacidade de pensarem demasiado, avaliando o que na maioria das vezes não tem avaliação. Quando nos conhecemos bem umas às outras, quase que respiramos de igual forma e quase que sentimos as mesmas dores e desejos. Somos mais viscerais. Gostamos de nos embrenhar pelos meandros das emoções, aquelas que nos movem para o bem e para o mal. O raio das mulheres nunca se demovem de opinar para deixar as outras bem, isto quando são mesmo amigas bem entendido, e de verem nas outras o que conseguiram.

Hoje apeteceu-me aligeirar e tanto que uso esta palavra, porque a realidade tende sempre a parecer mais agonizante do que é mesmo e por isso estive a ver o filme Mulheres. Caramba como me soube bem rir. Não há dúvida que somos iguais não importa que parte do mundo. Zangamo-nos com a maior das facilidades, mas reconciliamo-nos rapidamente porque não sabemos viver umas sem as outras. As mulheres necessitam de retaguarda, de quem as entenda e se misture como mais ninguém consegue. As mulheres precisam de outras mulheres para as coisas mais básicas, isto para não falar das coisas verdadeiramente difíceis. As mulheres encontram-se nos mesmos pontos e divergem nos igualmente comuns. As mulheres lutam entre si, mas defendem-se com uma enorme tenacidade.

Pobres dos homens, é que entender o raio das mulheres será certamente uma tarefa que nunca conseguirão dominar. Umas aulitas em conjunto talvez ajudassem, o que acham?

O meu inverno terminou!

junho 03, 2016 0 Comments
Rylee - wild stare, confused, yet awed. Pale, almost deathly so, like she was nothing more than a ghost. Unlike a ghost that was only seen by those it wanted, however, her striking red hair could draw attention in even the most crowded areas. It's why she usually kept to herself than idled within the town square like most other women, but soon, she would be infamous, and it didn't matter where she hid. All would know her name. Her story.:
Feelme/O meu inverno terminou!


O frio que me inundava e parecia ter-se colado, tão dentro, que pensar de forma diferente, ou sentir com os sentidos libertos, prontos, capazes de verem para além do que tinha parecia ser uma tarefa para um gigante, terminou. O meu inverno terminou quando tu chegaste e me ensinaste a ser amada como sou.

Tu dizes, que a mulher com a qual sonhaste sou eu, mas eu confirmo que tu és o homem pelo qual esperei, pouco confiante, mas num desejo que desejava ver concretizado. Tu dizes que o amor que me tens não terá forma de terminar, e eu digo que amar-te deixa-me a saber que o que sabia estava certo. Tu dizes que sou o teu sonho realizado, e eu sorrio perante a tua capacidade de me veres, mesmo, como sou e ainda poderei ser, mais, bem mais, para ti. Tu dizes que te saibo bem, e eu respondo que tu me sabes ao calor com que deixei terminar o meu inverno e passei a sentir, bem dentro, o que representarás em cada estação.

O meu inverno terminou, e com ele a espera por quem esteve, sempre, à minha espera. O meu inverno terminou, ficou para trás, agora, neste verão que se instalou, seguro, estou com a temperatura que nos permitirá estar, eu e tu.

Querer-te será sempre bem mais do que te digo!

31.5.16

Quem sou...

maio 31, 2016 0 Comments
Feelme/Quem sou...


Quem sou, neste momento da minha vida, já me deixa poucas dúvidas, mesmo que duvidar faça parte de um ser inquieto como eu. Quem sou, de cada vez que novos desafios se avizinham, nunca cessa de me surpreender, mesmo que entenda saber, à partida, o que farei e como. Quem sou, quando o homem que desejei chega, sou eu mesma, em cada palavra, toque e olhar, porque só sei ser assim.

Confesso que por vezes sinto um medo gelado, de mim, porque o meu sofrimento nunca se agudiza, não o bastante, para que me mate por dentro. Morro em pedaços pequenos, mas apenas para voltar a viver, no minuto seguinte, porque é de viver que gosto e é na vida que encontro o que me deixa mais capaz de continuar.

Quem sou, para os outros, dificilmente será quem reconheço. Eu sei que dou o que posso, apenas quando entendo poder fazê-lo, e que me recolho, demasiadas vezes, para me desnudar apenas comigo. Isto de sermos transparentes, e passíveis de leituras esclarecidas, deixa-nos com uma liberdade condicionada que nos enfraquece cada músculo que queremos duro, e pronto para as batalhas.

Quem sou depois de já ter sido tanto, permite-me sorrir até quando chorar seria mais fácil. Quem sou, depois de "ti", já não é, nem poderia ser, a mesma de lá atrás, porque contigo veio bem mais do que esperava. Quem sou, hoje, terá que melhorar amanhã, porque no final de cada dia, estarei eu mesma, por aqui, na vida que vou escolhendo, e com quem necessitará, sempre, de mim.

Quem sou, eu, será que chegaste a saber?

30.5.16

Ninguém para mim...

maio 30, 2016 0 Comments


Ninguém, mesmo ninguém, consegue encher cada pedaço de todos os pedaços que tanto me custaram juntar. Ninguém sabe, em todos os momentos, o que sinto, o que penso e desejo para além dos meus desejos, aqueles que até incluem alguém. Ninguém me impede de sentir que estou apenas eu neste mundo e lugar e que terei que ser eu, por mim e comigo o tempo todo.

Onde quer que vá, por onde me deixe ir, estarei EU. Onde escolher caminhar, vendo o chão que terá que o continuar a ser, porque serei eu a caminhar, nele.


Será que sabe bem poder desligar? Será que ainda terei nesta vida uma outra vida que me saiba cuidar? Será que conseguirei que me ouçam sem falarem, sem carregarem o que já carrego há muito? Será que ainda chegarás a tempo?



Ninguém sabe, tal como não saberei por vezes o que me ensombra e até onde consigo ir quando me forço mesmo a ir. Ninguém entende, não ainda, talvez porque não o saiba permitir, o que me dói quando sinto dor, o que me magoa quando deambulo descalça no chão que não é o meu e o que me mata por dentro de cada vez que falho entender quem não se entende, quem apenas anda e caminha devagar, numa falta de pressa que impede de ir, de chegar e de ter.


Quando será que alguém me fará mudar de ideias e onde estará esse ninguém pelo qual ainda espero?

29.5.16

Boa noite!

maio 29, 2016 0 Comments

Já não me dizes boa noite. Já não sei a quem te agarras nas noites que prolongávamos para que o nosso tempo, aquele que parecíamos precisar, sempre e cada vez mais, não passasse. Já não sei a quem beijas quando beijar-me parecia encher-te e preencher-te.

Não sei onde estás agora, agora que preciso tanto de ti. Não sei para onde vão tantas lágrimas, as minhas que embrulho na almofada que já não cheira a ti. Não sei se existe alguém neste mundo que sirva para mim e que me dê, tal como tu e os teus sorrisos um boa noite que traga para os dias o que me manteria. Não sei se sabes a falta que me fazes, sobretudo de noite quando me dizias - "boa noite meu amor".

Nunca viste de que forma desabei. Nunca sentiste o que senti realmente quando te ouvi dizer que não era eu, não ainda. Nunca soubeste o que apagaste e como me tiraste o chão que percorria por ti e contigo. Nunca saberás, não enquanto eu souber carregar a força que me carrega, como apagaste a minha chama e me deixaste a morrer.

Onde quer que estejas e a quem quer que digas boa noite, estarei ainda por aqui, apanhada na tristeza com a qual me alimento do que deixei de ter, a pensar em todas as noites que alimentam as minhas. Para onde quer que o teu rio corra, o meu oceano não terá forma de saber se vem de ti, se está com a mesma força,e se carrega as mesmas águas.

Boa noite meu amor, sou eu, apenas eu, que pareço não saber como deixar de precisar de ti quem te diz baixinho a vontade que manterei de te manter ainda aqui.

28.5.16

Já alguma vez amaste demasiado?

maio 28, 2016 0 Comments
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alguma vez amaste muito, demasiado, sem retorno e com mais dor e desalento associado, do que com sabores que nos permitem mesmo saborear? Já te fizeram sentir o pior dos seres, quando e enquanto sentias ter encontrado quem precisavas? Já te impediram de dormir e de sonhar sonhos que a alma reproduz de cada vez que o coração ama?


Todos nós, em algum ponto das nossas vidas achamos ter chegado até ao "tal", reconhecendo-o, mesmo que em primeiro lugar. Todos nós já fomos amados e não correspondemos, não quisemos ver o óbvio e apenas continuámos em frente à espera do próximo, na esquina seguinte. Todos nós já estivemos onde era suposto, achando que amávamos e éramos amados na proporção certa. todos nós procurámos pelas palavras que nunca chegaram.

Já alguma vez amaste demasiado? Sim, já. Já amei alguém, TANTO que fiquei sem saber usar as palavras certas, e por vezes até me permiti usar as erradas, dizendo o que nos magoou a ambos. Já tive, vezes de mais, necessidade de ser a estrela, a única e de embelezar o centro, não pelo que aparento, não decididamente, nem sequer pelo meu exterior, mas por tudo que acabo a desejar da outra metade de mim. Já percebi que todos, sem excepção, têm importância e merecem um lugar diferente dos outros, porque será apenas o seu. Já percebi que o mundo é um lugar ENORME, no qual cabemos TODOS e podemos, TODOS ter aquilo para o qual fomos feitos. Já aprendi a aplaudir mais e a abraçar quem só me poderá abraçar de volta, cuidando-me porque cuido e ouvindo-me porque sei escutar.

Já alguma vez amaste demasiado e não foste amada de igual forma? Sem qualquer dúvida, mas não gostei do sabor!

27.5.16

Quando alguém tem e consegue!

maio 27, 2016 0 Comments
b . e . a . u . t . y - Come FOLLOW ME at www.pinterest.com/pornpunter XOXO Makyla:



Quando sentimos do nosso lado, do lado certo, alguém que tem e consegue oferecer-nos respeito, apoio e colo vivendo connosco e por nós o que vale a pena partilhar, acabamos mais cheios e mais capazes de entender o que fazemos por aqui. Quando alguém tem a coragem de nos assumir e consegue provar-nos porque somos nós, TUDO o que vivemos depois disso passa a ser a única vida possível. Quando sentimos que mudamos pedaços, mesmo que pequenos, de pessoas que se agigantaram para nós, a nossa missão, a existir, cumpre-se.


Preciso de tão pouco a cada dia, mas de tanto de ti, que acredito estar a fazer o que me cabe, para que continue a fazer o que consigo. De cada vez que me analiso aprendo mais umas coisas sobre mim. Quem sou, de que forma me construo e o que carreguei daquela que teve que evoluir para não parar o que importa verdadeiramente. Sei, agora bem mais, que o que preciso faz o sentido que lhe der e que não será sempre o mesmo, não pode nem deve.

Mudo, mudo-me, mas já não apenas por mim. Deixei de fazer sentido sozinha. Deixei de contar apenas comigo. Deixei de ser apenas eu, num percurso que comecei, mas que pretendo manter.

Quando alguém tem e consegue quem entre, alguém que fique e entenda, então entender passa a ser o que se faz bem. Simples? Não sei, mesmo que me pareça.