3.9.16

Escrevendo!

setembro 03, 2016 0 Comments
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Temos mais uma revista BLOGAZINE http://blogazine.pt/sofiabbeauty prontinha para ser lida e desfrutada. O trabalho realizado é mais uma vez muito profissional e todos os artigos são excelentes.

O meu texto está na secção Variedades e aborda o tema dos amores de verão, chegam, por vezes, à mesma velocidade e com a mesma intensidade com que se vão.

Temos um passatempo, para quem é amante de tudo o que envolve a área da beleza, podendo ganhar bilhetes para mais uma feira InBeauty. Good luck!

Boas leituras!



2.9.16

Porque é tão difícil amares-me?

setembro 02, 2016 0 Comments
Point du vue:

Do que serei feita afinal para que nunca me tenhas conseguido ler, ou sequer entender? O que tenho de tão diferente para que não saibas como me ouvir? Porque é tão difícil amares quem te ama, deixando que o que digo e passo seja o que tenho para ti?

Vou esperar que a memória de ti não passe, mas que sigas o teu destino, aquele que pareces incapaz de contrariar. Farei o que faço sempre, decidir por mim, escolhendo o que me faz bem e continuando, segura à procura do que mereço. Não culpo ninguém, nem mesmo a ti, já nem me culpo a mim, aceitei que amar-te nunca bastou e que nada do que eu pudesse, alguma vez, ter feito, teria sido o suficiente.

Foste apenas a confirmação de que o que tenho assusta, incomoda, muito e acaba a afastar. Foste uma revelação, sobretudo pela quantidade de amor que conseguias expelir. Foste a parte mais distante de mim, e não tiveste forma de reverter o passado. Eu não te estava destinada, não poderia ter sido a tua metade, não por mim e pelo que represento, mas por tudo o que vês e entendes da vida. Somos apenas seres opostos que decidiram, um dia, amar-se.

Dizem que o tempo cura tudo, agora só me resta esperar que o equilíbrio se reponha e que eu volte a acreditar no que consigo dar. Certamente, algures, ainda nesta vida, haverá alguém suficientemente forte para lutar por mim, querendo-me do lado certo e não sabendo como sobreviver aos segundos onde não estarei. Um dia, ainda dentro dos dias que me restam, saberei que ao meu lado estará quem ficará, do meu lado, sem reservas, por mim...

E no final o que te resta?

setembro 02, 2016 0 Comments
Orlando Bloom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:

O que te resta no final de cada dia e o que sentes quando olhas para trás? O que fazes ao que parece apenas punir-te, ao invés de te erguer e melhorar? E no final de cada tempestade, surgida nem sabes de onde, onde te consegues refugiar? Nada vem apenas porque sim. O que quer que te seja reservado, sempre terá forma de te encontrar. Cabe-te receber, aceitar e prosseguir, ou rejeitar, sempre e de cada vez que não te acrescente nada, que te faça duvidar ainda mais e que te magoe numa dor que se manterá para a vida. Podes SIM dizer alguma coisa sobre o que aparentemente te pertence. Podes repetir-te as vezes que entenderes, que se não te faz feliz não deverás aceitar.

Não existem culpados, não nestas lides do amor. Existem incapacidades que se ampliam quando as pessoas erradas se cruzam. Tu saberás quando és o errado do outro, de cada vez que te disser o contrário do que esperavas ouvir. Sempre que te deixar um sabor que amargará todos os outros sabores. Não existem derrotas, nem vitórias, mas alguns de nós acabarão a perder bem mais do que esperavam conquistar.

E no final do dia, quando estiveres apenas tu contigo, que balanço fazes da tua entrega, da tua perseverança e do teu amor? Será que bastou, será que estiveste mesmo de corpo e alma, a querer o que tanto anunciaste como importante? Será que construíste, minuto a minuto, o lugar onde manterias quem te manteve? Será que não estiveste a fugir, primeiro de ti e depois daquilo que receavas não controlar? E no final, achas que valeu mesmo a pena?

Em quem pensas, em ti ou em nós?

setembro 02, 2016 0 Comments
Ruth Bell by Lachlan Bailey:



Em quem pensas, em ti ou em nós? Pensar inclui querer ao outro o que queremos para nós, tudo o que nos deixar melhor e que nos souber aos sabores que nos passam os sentimentos verdadeiros. Pensar em quem se ama terá que ser feito bem antes de pensarmos em nós mesmos. Não conseguir pensar significa apenas que queremos fechar a porta que abrimos, porque mantê-la aberta será demasiado.

Pensas em ti ou em nós quando estás sozinha, a olhar para o nada que criaste quando afastaste quem amavas? Pensas em ti quando te impedes de sentir o que apenas o outro te pode passar? Pensas em ti quando desistes, quando te magoas nas tuas palavras e de cada vez que rasgas mais um pouco o que já começou débil e inseguro?

Quando e enquanto o sono não chega, avalias o que foi passando a uma velocidade que excedeu a tua capacidade de adaptação. Ouves as palavras, sentes os toques, mas somas cada lágrima e foram realmente muitas. Pensas em ti quando percebes quem és e entendes que és assim mesmo, mais fraca, menos intensa e incapaz de querer de outra forma, a que deixaria o teu coração controlar a tua mente. Pensas em ti quando aceitas que não podes mais, que não terás mais e que nunca serás mais. Pensas em ti ao sentires que foste apenas um pequeno palhaço sem graça, a tentar sobreviver num elemento que não é o teu. Pensas em ti porque tens sonhos que precisas de manter, queres realizar cada um e apenas assim encontrarás o teu lugar. Pensas em ti quando te despedes num adeus que carrega um sabor tão amargo, como amarga foi a viagem.

Não sei em quem pensas quando desistes, mas se o fizeste deixaste certamente de pensar, fechaste as mãos, viraste-te e não olhaste para trás. Quando desistes, o que começaste termina!

Quando o amor e o verão se vão! - Blogazine

setembro 02, 2016 0 Comments
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Amores que chegam com a temperatura que o calor carrega. Amores quase desenfreados, cheios de toda a energia que as noites longas nos fizeram acumular. Amores desesperados e ansiosos, por mudanças, por renovações e previsões de recomeços. Amores que começam à velocidade que terminam, mas ainda assim a valerem cada sopro.

Encontrar-te, de face já mais morena que a minha. Olhar-te e ser olhado da mesma forma, sabendo que tinhas entendido o que ainda não arriscara dizer. Sorrir-te sabendo que me irias sorrir de volta, esperando que me movesse, com passos seguros, porque me asseguraras do sucesso. Desejar-te, no minuto a seguir ao perceber que te poderia ter, fez-me confiante.

O verão durou o tempo que durámos nós. Estivemos quentes, intensos, determinados em prolongar, pelo tempo que estaríamos, juntos, no mesmo lugar, sendo de outros bem distantes, o que sentíamos, na mesma sintonia e velocidade. O verão durou dias quase loucos e noites pela noite dentro. O verão trouxe-nos, a ti e a mim, sabores que ainda não tivéramos, mas que acabámos a reconhecer. O nosso verão, tal como o amor que criámos, não teve lugar nem tempo para mais ninguém.

Ver-te rir e sorrir com os olhos. Saber que sabias, tal como eu, que apenas seríamos, ambos, cada um dos momentos que decidíramos experimentar. Deixar de lado, para o final do verão, o regresso à realidade que nos consumiria. Trocar cada toque vazio, por todos que nos enchiam e que não nos cansávamos de partilhar, foi o que nos deixou com a sensação de que valera a pena.

A despedida não foi chorosa nem cinzenta. Sabíamos o que tínhamos começado e terminar era apenas mais um passo e uma consequência. Tu serás, por muitos verões, o melhor amor de um verão comum, aquele em que decidimos ambos que podíamos, porque queríamos e porque sim. Eu fui, sem qualquer dúvida, o teu verão possível.