9.9.16

Como chegaste afinal?

setembro 09, 2016 0 Comments
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Como chegaste afinal? Será que ainda te lembras, será que sabes como correu o nosso primeiro dia, aquele em que apenas começámos tudo o resto?


És bem mais visual do que eu e retens dados de forma bem precisa. Como sou uma enorme parabólica, esforço-me por sintonizar diversos canais em simultâneo e por vezes perco alguma programação. Lembro-me do primeiro dia em que fiz realmente caso de ti, em que me dei ao trabalho de olhar para as tuas fotografias, tentando imaginar se corresponderias às palavras, mas nada me levaria a imaginar que seríamos mais, ou que teríamos outros dias. As respostas chegam sempre que fazemos as perguntas certas, isso já aprendi, mas na altura perguntava-te muito pouco, porque não representavas o suficiente. Achava eu!

Não sei se foi o destino, se a resposta do Universo. Não sei se o trabalho foi apenas teu e se me viste muito antes de te ter visto, mas o que quer que tenha acontecido mudou-me, tornou-me melhor, mais preenchida e bem mais mulher. Olhando com atenção para trás, acho que chegaste bem antes da tormenta e que apenas contigo no horizonte poderia ter suportado o que veio depois.

Se visualizar ajuda. Se querer-te faz com que me queiras de volta, então vamos lá, já tenho aqui uma enorme lista, agora é só segui-la!

Amo-te. Acreditas se to disser?

setembro 09, 2016 0 Comments
this is my work-but better :(:


Amo-te. Acreditas se to disser? Consegues senti-lo? Faz sentido para ti? Não é uma palavra fácil de pronunciar, mas é tão tranquila quando real, quando tudo o resto é apenas uma consequência do que sentimos, que dizê-lo será a única opção e a única forma de libertação. Não se ensina ninguém a amar, mas é possível passar, mostrar e provar o que nunca imaginaram existir. Podemos apenas ir amando até que do outro lado alguma coisa de bom se aloje e viver passe a ser muito mais do que conhecem, acabando a ansiar por tudo o que o amor provoca.


Não importa se para mim amar é fácil, fiz diversos cursos e deles e por eles vieram os maiores amores da minha vida, aqueles a quem nunca recuso o que sei, nem o que tenho dentro. Quando amamos o bom multiplica-se tão rapidamente que acaba a absorver o mau e ajuda-nos a criar uma carapaça que nos protege dos que surgirão sem aviso, a testarem a nossa agilidade mental e a permitirem que sintamos o que de mais triste existe, PENA por não saberem amar.

Caramba como te amo e como não me arrependo do que consegui sentir, porque de cada vez que amo sou a melhor pessoa deste e de outros mundos. Quando amo vale a pena estarem por perto, porque até o que transpiro é bom e doce. Quando amo consigo transportar-me para lá do que vejo e toco. Amo-te e amar-te-ei outra vez. Não desistirei desta palavra, nem deixarei que outras a cubram de um manto de dor, porque amar é BOM, é o que temos de mais sublime; é o que nos faz ter tempo para os que nos rodeiam e sonhar até que sonhar seja bem mais do que isso e se transforme na realidade que esperávamos. 

Já me ouviste dizer que te amo, mas não lamentes agora o meu silêncio, alimenta-te do que já foi teu e que não voltarei a repetir, não a ti, mas que sabes que continuarei a sentir até que amar-te deixe de ser possível e se esfume naturalmente. Vamos lá, desafio-te a dizeres que me amas mais uma vez, não tenhas medo, não dói e quando nos sai da boca espalha-se a uma velocidade que ninguém consegue parar e é aí que saberemos que amar vale mesmo a pena. Amo-te e sabes porquê? Porque posso e porque sei como!



Não me sabes ler!

setembro 09, 2016 0 Comments
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Queres-me porque sim. Decides porque consideras que o podes fazer e achas que deveria estar agradecida, recebendo-te mesmo que não tenhas nada do que espero. Que audácia a minha por poder considerar que sozinha estou melhor, mas quem julgo que sou?

Não estou, com toda a certeza, na chamada sociedade de consumo rápido, onde tudo deve chegar como um clique no teclado, um olhar, um largar de palavras tantas vezes sem sentido, sem que se respeite e tente satisfazer os desejos que cada um se atreve a mostrar. Nada contra o que desejas. Nada a opinar sobre a forma como vives a tua vida, mas já é meu por direito dizer-te que não me conheces e que não sabes nada de mim. Arrepio-me sempre e de cada vez que percebo que ninguém faz nada para se acertar com o outro, que o egoísmo prevalece e egoísta é quem me larga palavras ocas sobre relacionamentos, necessidades e as capacidades que terei e que assentarão como uma luva no que esperam. A propósito e eu, se é que posso atrever-me a perguntar, onde é que fico no meio de tudo isso?

Sou a mulher das palavras, certo? Não me parece que haja nisso alguma dúvida. Sou uma mulher intensa que sabe o que quer, que dá valor às emoções, à razão, à maturidade e à capacidade que um homem poderá ter de se ver para além de si mesmo. Não me interessa absolutamente nada que sejam seguros consigo, que tenham estatuto, vida própria, segurança financeira, nada, mas nada se acertará comigo se não me acertar também, se não sentir que me poderão preencher e encher do que já me obrigo a fazer a cada dia.

Bem, devaneios à parte, apenas preciso de reafirmar que não quero e não preciso de alguém que tenha de palmilhar muitos quilómetros para me tentar convencer de tudo aquilo em que não acredito e que nem sequer aceito. JURO que me tenho esforçado para não parecer mais arrogante do que aparentemente pareço, para não dar a entender que entendo de tudo, mas a verdade é que me estou positivamente a lixar para o que pensarem sobre mim e para os que acreditem ter a receita para a minha felicidade.

Não me sabes ler, porque se soubesses perceberias que mais do que aquilo que digo, o que importa mesmo é o que sinto e passo.

Estou a ver-te!

setembro 09, 2016 0 Comments
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Estou a ver-te agora tão próximo de mim, que consigo sentir-te respirar e ver as tuas veias no pescoço salientes. Estás tenso, queres-me tocar, precisas de perceber que sou mesmo eu, mas não te moves, estás gelado, estás com medo do medo que nos causa a ambos este reencontro.

Tanto que temos para falar sobre o que nos trouxe até aqui, porque não conseguíamos explicar o que sentíamos antes. Porque fugíramos do óbvio e o que queríamos afinal. Temos que encontrar uma forma, precisamos de nos acertar, de nos percebermos, ou simplesmente de nos deixarmos ir, porque assim assim não é possível continuar, assim amassa-nos por dentro, assim só vivemos pela metade à espera que se encaixe a outra.

Já te moveste, estou a sentir a tua mão a tocar os meus ombros. Fecho os olhos e deixo-te continuar, esperando  que me consigas deixar da forma que tantas vezes sonhei. Regressaste a ti, percebeste que terias que fazer alguma coisa, que os silêncios de antes teriam que ser quebrados e por isso moves-te inquieto e ansioso. Os teus lábios estão trémulos, sinto-os na minha pele, sinto o calor que me passam e arrepio-me, afinal nunca saí de ti e nunca chegaste a estar longe, nem um segundo, já tinhas entrado antes para não voltar a sair mais.

Os teus olhos estão a sorrir. Ficaste subitamente tranquilo, o homem que sempre esteve para mim, com uma segurança que a minha insegurança quebrou. És tu, já te reconheci e estou a dizê-lo neste momento sem palavras, porque elas se recusam a sair, não me obedecem e gritam-me de dentro que me cale, que apenas escute e que te deixe começar o que afinal terminaste.

O abraço chegou e com ele tudo o que precisava de saber e sentir. Os teus abraços sempre tiveram o poder de me aninhar, criando o único refúgio que sabia aceitar e que me deixava a ser apenas eu, ainda mulher, mas com tudo o que não permito aos outros. O teu abraço abraçou a minha dor e apagou-a, já sei que és meu. Já o sei e ainda nenhum de nós falou, já não é preciso!

As cartas que vais receber!

setembro 09, 2016 0 Comments

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Olá meu amor,

Já lá vão seis longos dias sem ti e por cada um acabei a escrever-te uma carta. Falei-te de mim e perguntei tudo o que receio quando estou contigo. Vais recebê-las todas e já estou a ver os teus olhos a brilharem de emoção. Logo tu que me absorves quando falo e que te alimentas do que ponho em forma de palavras, vais adorar as que resolvi oferecer-te.

Já cheguei a duvidar que uma mulher como tu me pudesse querer, não encontrava razão para esse amor sempre tão intenso e aceso - Será que sou eu mesmo, estará iludida ou encantada? E se acordar o que faço? Mas já não sofro desses medos, sei que me queres assim porque dizes que te dou o que mais ninguém consegue, porque sabes que tenho sempre colo, carinhos, beijos que te sossegam e que mesmo quando me zango é apenas porque me assusta que não sejas SEMPRE feliz e minha.

Cada dia fora do nosso lugar é um tormento. Estar onde tu não podes. Acordar e adormecer sem ver como me vês. Não poder ouvir a forma como cantas no duche e como te bamboleias, sinuosa e sensual para me enlouquecer, tem-me deixado semivivo, por isso vou fazer-te seis perguntas, uma por cada carta:

 - Será que nunca te cansas de mim?
 - O que te dizem os outros de mim, reconhecem-me mesmo como a pessoa que te ama mais do             que tudo na vida?
 - O que fazes e quem vês quando não estou, será que arriscas estar com os homens que me  
       enlouquecem por não confiar neles? Sei que dizes que não amor, não te zangues por favor.
 - Do que sentes mais falta quando não estou, de mim, do meu corpo, de tudo?
 - Sabem-te bem estes momentos sem mim, alguma vez te deixo a sufocar ou a precisar de tempo          apenas teu?
 - É a mim que visualizas no teu futuro para sempre?

Sei que vais responder a tudo e que me deixarás tranquilo, porque no final de cada dia preciso de saber que faço o que é certo e que não te afasto, mesmo que nunca o pretenda e que te digo o que precisas realmente de ouvir. Desejo, mais do que a tudo o resto, que me vejas como aquele que nunca te abandona, ou usa as palavras certas apenas para não te magoar. Quero ser EU a quem recorres em qualquer circunstância e quero ser o primeiro a saber de TUDO o que te diz respeito.

Vou esperar por um dos teus abraços assim que chegar e que venhas, como sempre o fazes, toda só para mim e que me abasteças da tua segurança para que me mantenha seguro de que nunca te poderei perder.

Até breve amor da minha vida.

Adoro-te,
A.N

Na tua boca já não está a minha!

setembro 09, 2016 0 Comments
Kiss me:

A tua boca deixa que me lambuze, que te saboreie, passando-me os fluídos que me restauram. Sempre que estamos juntos não me canso de a olhar, de a desejar, de querer que tapes a minha e que me impeças de falar. Comigo vai ficando uma saudade mal sais de mim, bastando um segundo para que me apeteça gritar o teu nome, gritar que não será jamais igual com um outro qualquer, mesmo que o imagine e acabe a tentar.

Não sei de que forma poderei caminhar para qualquer outro lugar que não seja para onde também  estejas. É a ti que amo, não tenho qualquer dúvida e sinto, dia após dia, que o amor multiplica-se e regenera-se. O tempo no entanto não tem estado do nosso lado e até as lágrimas se estão a esgotar, acredito que não tenho mais.

Na tua boca e de cada vez que toca a minha, volto a acreditar que apenas poderia ter sido desta maneira. O som que sai dela é tão familiar e entra-se-me tão dentro, que com ele vens tu e tudo o que fui sabendo de ti. Não sabes porque te quero assim. Não sabes porque não estás atento à forma como me movo. Aos desejos que o meu corpo não consegue disfarçar. Ao olhar que te olha à procura dos teus porquês, porque eles sim podem ser questionados. Não sabes porque preciso de ti, porque nunca precisaste de mim da mesma maneira. Não entendes a dimensão do meu amor, porque nunca tiveste um tão grande e assim mesmo acabaste a deixá-lo ir...

Na tua boca estive as vezes que permitiste, agora só me resta ir tirando cada sabor que teimou em ficar. Na tua boca não voltará a estar a minha, partimos as duas assim que nos recordaram do papel que acabámos a representar e nunca foi o principal.