20.9.16

Somos únicas, acredita!

setembro 20, 2016 0 Comments
Resultado de imagem para amigas a caminhar
Feelme/Somos únicas, acredita! Etiquetas: Just women!
Imagem retirada da internet


Decidi que vou partilhar o que tenho e o que sou, contigo!

Nós somos únicas, não duvides, em nenhum momento. Somos capazes de amar de forma a que todo o Universo caiba no nosso pequeno coração. Fazemos planos e mantemo-los, se assim trouxermos felicidade a quem depende de nós. Temos sempre lugar para mais um, abdicamos de noites tranquilas para tranquilizar quem nos pede ajuda, oferecendo um ombro e ouvindo as mesmas histórias, uma e outra vez, sem protestar, certificando-nos de que o outro sai de alma lavada e menos dorida.

Oiço dizer, e até já começo a acreditar, que fantasiamos as relações e as pessoas que entram na nossa vida, talvez porque julgá-las como o somos nós, tornaria tudo mais fácil, mas a verdade é que cada um tem os seus próprios fantasmas para cuidar, esqueletos no armário que vai escondendo até de si próprio, paredes invisíveis que jamais poderemos derrubar, simplesmente porque não sabemos onde estão.

De mim, que sou mulher, para ti, que o és também, digo-te que a nossa força é bem maior que a do Hércules, que sobrevivemos a tudo, conseguimos sair, quase sempre, ilesas, mais preparadas, a entender o que não deve ser repetido e que caminhos banir. Não receeis mostrar-te, dizendo o que te vai dentro. Não fujas para chorar sozinha, partilha, fala até que se te acabem todos os vocábulos e que cada adjectivo perca importância, eu ou qualquer outra como eu saberá do que falas, sentirá o que sentes tu e dar-te-á as mãos que te recusaram antes.

Lamenta por ele, deseja-lhe boa sorte e sorri para quem virá a seguir, porque ele, sim,  ficará, deixará de existir, eu sei do que falo, já o vi acontecer. Quando menos esperares, o teu corpo será abraçado por quem importa e o que te matava devagarinho perderá importância. Estou aqui, sou igual a ti e vamos vencer ambas, eu e tu, nós, as Mulheres!

Amar devagar!

setembro 20, 2016 0 Comments

Feelme/Amar devagar! Etiquetas: Relações!



Amar devagar! Diz o Pedro Chagas Freitas, no livro "Prometo Falhar"!

Acho que tudo passa mesmo por aí, pela nossa capacidade de aprendermos a amar o outro numa velocidade mais lenta, a um ritmo que permita a descoberta, o encaixe e o arrumar de casas. Passamos, e gastamos demasiados minutos, à procura de respostas que nem sempre poderão chegar quando o entendemos nós, ou parecemos precisar.

Amar devagar quem escolheu amar-nos, dando-lhe espaço para nos incluir e esperando que possa realmente ficar, após ter entrado.
Amar devagar quem nos deve explicações a questões que nos chegam de bem dentro, que parecem querer rebentar, que têm pressa, mas que poderão esperar, se pelo menos esperarmos nós.
Amar devagar para sentir, saborear, para usar as palavras com cuidado, sendo o sossego, o colo, a pele que nos falta, o outro lado do nosso melhor lado.
Amar devagar para que nos amem intensamente, para que percebam que sem nós não faz sentido, que somos quem escolheram e precisam para continuar. Amar devagar para acordar a cada dia mais plenos, sem mágoas, inteiros.

Estou a aprender a esperar, a amar quem já me amou de volta, tanto que não poderia ter duvidado, não deveria. Estou a aprender, a cada dia, que não poderia ter sido de outra forma, que eu até já esperava tudo a que tive direito. Estou a aprender a não me culpar pelo que dei, sem pedir nada em troca, apenas amor. Estou a desacelerar, a cuidar de mim, a focar-me nos objectivos que tracei e depois sim, quando os planetas se voltarem a alinhar, estarei pronta, aqui e eu!

Nunca deixes!

setembro 20, 2016 0 Comments
 :



Não deixes que te diminuam. Não permitas que reduzam a pó, o que tanto tens construído, sobretudo por ti e para que possas ser uma pessoa melhor. Não entres em "lutas" emocionais com quem não sabe do que és feita, nem porque chegaste até onde estás.

Uma relação nova obriga a ajustes, a melhorias e a cedências de ambos os lados. Uma relação são duas pessoas empenhadas no bem-estar da outra, esperando receber tudo o que for dando. Uma relação é muita compreensão, aliada a um esforço para fazer do outro um ser mais feliz, retirando-lhe os obstáculos e carregando alguns dos seus pesos. Uma relação é a entrega completa de dois corações que passam a bater num novo formato, mas da forma certa. Isto é o que sei estar certo.

Agora o que uma relação não pode nunca ser:

. Não pode ser a anulação de um indivíduo em prole do outro.
. Não pode ser o apontar de dedos para tudo o que se faça, seja certo ou errado.
. Não pode ser a fuga para a frente, até das coisas mais pequenas, mas que acabarão a ser grandes.
. Não pode ser o criar de problemas, sem nunca apresentar soluções.
. Não pode ser, nunca, o desistir ao mínimo balanço, porque muitos se lhe seguirão.

Não deixes e não permitas que te façam duvidar até de ti, não te dando o amor que te prometeram, talvez porque nunca o tenham sentido, ou tão simplesmente porque não saibam o que fazer dele. Não deixes de ser quem todos admiram, para aceitares reparos e sabores amargos de uma boca que apenas se abra para te quebrar. Não deixes e não queiras quem sinta medo do teu amor, fugindo a todas as horas, de todas as horas que poderiam ter juntos.

Aceita, mesmo que te doa saberes que te enganaste, que algumas pessoas nunca conseguirão estar prontas para o amor. Essas encontrarão razões onde a razão não existe, até para respirarem em conjunto. Aceita que se deste e fizeste tudo, não te cabia nada mais e nunca te olhes com os olhos de quem nunca soube olhar para ti.

Nunca deixes de acreditar no amor incondicional, porque ele existe!

19.9.16

Desistir não é opção!

setembro 19, 2016 0 Comments



Desistir não é opção, não deveria ser, mas também temos que saber quando desistir, porque não é correto forçar, impôr, ou mandar, por isso, ou estão connosco, ou sem nós!

Desistir não é opção apenas por ser difícil,  mas por vezes temos que saber que mesmo lutando e desbravando ervas altas, nunca conseguiremos ver mais claro.

Não gosto de desistir, mas faço-o de cada vez que percebo que apenas me irei esgotar, que os meus esforços nunca serão reconhecidos e quando quase, que me esqueço da razão pela qual comecei. Desisto quando me forçam, quando me explicam, com todas as letras, que não, que não vai ser da minha maneira. Desisto quando me dói e quando apenas continuará a doer se insistir.

Não entendo os que desistem de grandes amores, mas talvez se explique pelo facto de não os verem da mesma maneira. O que para mim pode fazer sentido, para outro pode ser apenas uma montanha de trabalho.

Já tive quem desistisse de mim e doeu imenso Já desisti de alguém que amava por não ter alternativa.
Já desisti de viagens de sonho, de empregos com potencialidades e continuarei a fazê-lo, de cada vez que não me deixar convencida, ou apaixonada.

Mas querem saber do que nunca desistirei?

 de mim;
 dos meus filhotes, mesmo que falhem e até quando falhem;
 dos meus sonhos e nestes está incluído o amor. NUNCA arriscarei desistir do sentimento que me permite acordar e adormecer de forma mais determinada e confiante.

Mas há muito que desisti de entender algumas pessoas, porque não tenho tempo, não nesta vida, para saber o que nem elas sabem ainda, e ao desistir de o fazer, passei a ser mais tranquila e generosa. Não sou responsável pelos que me chegaram e escolheram não ficar. Posso apenas tentar fazê-las felizes.

O que escreves é mesmo teu?

setembro 19, 2016 0 Comments
Resultado de imagem para escrever



Achei interessante que me tivessem perguntado se o que escrevo é totalmente meu, ou algo plagiado. Reparem que o interessante está assinalado, porque quem me conhece sabe que fiquei, no mínimo, a espumar da boca.

BOM, vou tentar entender que quem não me conhece, que quem não sabe que lido diariamente com as palavras, fazendo delas o meu principal motor para tudo, para cada sentimento que pode ser de dor, de alegria, de confusão ou de medo, acabe a achar que são demasiado perfeitas para serem minhas. Ainda estou envolta num misto de incredulidade e de algum prazer, parece que sou boa no que faço, mas demasiado para ser eu mesma. Pois, a vida é isto mesmo, duas faces de uma mesma moeda, a que se gira entre os dedos, não importa qual o seu valor, para decidir que, quer seja cara ou coroa, cairá do lado que é suposto. Para quem ainda não sabe, vou explicar:

Escrevo porque sou eu em cada palavra, mesmo que invente, reproduza ou fantasie. Escrevo como sinto e como me vejo, como sei que entendo cada percurso, meu e dos que vão passando por mim.
Escrevo porque se não o fizer não consigo resistir à torrente de emoções que me assola em cada minuto de cada dia, que para mim começa e termina com palavras. Escrevo porque é o que sei fazer, porque cada uma das letras que junto para formar palavras com sentido, são vividas e respiradas.

Se acharam as minhas palavras perfeitas, quase que perdoo o insulto, pronto, vou fingir que não sou irascível, mas só desta vez!

Momentos meus!

setembro 19, 2016 0 Comments
senior girl photography posing ideas #photography:
Feelme/Momentos meus! Etiquetas: Me


Não sei muito bem como, mas ainda vou conseguindo arranjar alguns momentos apenas meus!

Uso uns quantos silêncios e faço a gestão, apertada, do meu tempo, mesmo que não consiga fazer tudo o que me apetece. São algumas horas bem preciosas que me dão energia para continuar a cuidar, para fazer acontecer, para estar presente, mesmo quando não de corpo, mas sempre de alma.

Gosto de quando consigo o meu próprio tempo. São momentos tão preciosos, quanto me é respirar, sentir e amar. Com eles usufruo do meu corpo, do seu equilíbrio, sentindo-o e cuidando-o. Nestas alturas não me importo com mais nada nem ninguém, sei que é desta forma que reponho o que perco diáriamente.

Estar de bem comigo, primeiro. Saber do que padeço e como posso restaurar-me depois. Melhorar o que não me serviu antes, sem me defraudar, é tudo um trabalho, mas no final sei quevale a pena. Estar mais velha deixa-me, decididamente, mais sábia, mas também me faz sentir os males do mundo, olhando para a forma como se conduz agora a vida. Cada um por si, sem quererem dispender demasiados esforços, e recuando à primeira dificuldade.

Isto sou eu a analisar, em momentos meus, naqueles em que não tenho que me explicar nem fazer sentido. Eu serei sempre o que fizer de mim e apenas passarei o que os outros conseguirem receber, da forma como se fizeram.

Silêncio que estes momentos são meus e vou apenas usufruir!

Somos assim...

setembro 19, 2016 0 Comments
I like this messy updo and it looks fantastic on her but pretty sure on me it would just look messy! :):



Somos feitos de uma matéria que se esvai com o tempo e com as mazelas emocionais. Somos assim, carregando genes que nos baralham e impede  muitas vezes de prosseguir por outros lugares. Somos assim, feitos de um corpo que nem sempre nos acompanha e de olhares que por vezes nos esquecemos de ver. Tentamos saber o que transportamos, mas na maior parte do tempo apenas seguimos sem muitas questões, fazendo o que todos fazem e não querendo querer demasiado.

Somos assim e já nem nos lembramos de como éramos. Da felicidade que carregávamos como crianças porque queríamos acreditar. Sentíamos da nossa maneira e parecíamos ter o mundo nas mãos, não duvidando dos nossos desejos, mesmo que duvidássemos de quem levaríamos connosco. Somos assim e se nos perguntarem o que mudou, talvez não saibamos responder. Quem sabe já não nos apeteça perder tempo, sobretudo a descrever o que se foi. Que mentiras nos contámos e que recordações mantivemos. Será que existiram mesmo? Será que já nos soubemos diferentes? Será que teríamos que ter passado por "ali" até chegarmos ao "aqui" que nos aprisionou?

nos magoaram. nos deixámos magoar, mas também já recebemos o melhor de nós, tudo o que nem conseguíamos antecipar, até em sonhos que sempre soubemos sonhar. nos iniciaram no amor, tocando pela primeira vez o corpo que voltaríamos a sentir tocado. nos quebraram em pedaços que nem outros amores poderão colar juntos. Já nos disseram que estavam prontos para nós e partiram sem que os pudéssemos impedir. soubemos, assim que nos olhámos pela manhã, numa manhã como a de hoje,  que a viagem tinha terminado muito antes de começar.

Somos assim, feitos de tudo o que nem sempre teremos como recordar. Mas somos também assim, feitos de uma força que nos levará para o lugar certo, amanhã, depois e no dia imediatamente a seguir ao termos achado que já estávamos mortos!