22.9.16

Pronto, são homens!

setembro 22, 2016 0 Comments
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Sou fã do Sexo e a Cidade, e ainda hoje, após mais de duas décadas de série, ainda me consigo rir à gargalhada e encontrar semelhanças com os nossos dias. Será que nada mudou? Que evolução sofreu a humanidade afinal?

Pelo que vejo, o ontem dos homens ainda está no nosso hoje. Pensam e sentem da mesma maneira, tendo apenas acrescentado e empolado o "medo" de nós, da forma como verbalizamos, da nossa habilidade mental e da cada vez maior autonomia. Quando nos juntamos para falar do sexo oposto e é quase sempre, não consigo deixar de sorrir perante as nossas análises, algumas bem mirabolantes. Continuamos a tentar descortiná-los, a perceber porque reagem de determinada forma e a louvá-los de cada vez que falam das suas emoções.

"Será que deveriam receber uma medalha por conseguirem identificar sentimentos?

É que nós damos tanto realce de cada vez que acontece, raramente por sinal, que parecemos continuar a ser as únicas responsáveis pela sua incapacidade de crescer e de se fazerem homens. As mulheres são exímias em desculpar as suas inseguranças e em identificar alguns sentimentos, dos quais eles muito provavelmente nunca ouviram falar. Que bicho especial nós somos, nunca largamos a pele de mães e conseguimos carregá-los ao colo, literalmente assim, para proteger os seus frágeis cérebros.

Bem, por muito que me custe admiti-lo, mesmo que não sejam perfeitos, viver sem eles seria sempre mais monótono do que aguentar as suas infantilidades. Uma montanha russa pode ser assustadora sim, mas trás emoções fortes das que até podem mexer com o estômago. Mas as voltas estão cronometradas e nas seguintes já deveremos saber onde são os picos, a que velocidade desce e quando vai parar. A vida e as relações são isso mesmo, só temos que aprender com as experiências e tudo seguirá o seu curso normal,  mas se não conseguirem aprender alguma coisa...

O que havia antes de ti?

setembro 22, 2016 0 Comments
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O que havia antes de ti? Quase que já nem me lembro, não porque fosse pouco, mas porque não vivo no passado, já saí de lá há algum tempo. O meu passado foi servindo para que possa mudar cada presente e não me deixo por lá muito tempo, apenas o bastante para ir buscar o que me fez bem, o que me tornou mais forte, mais confiante de que consigo o que me proponho, mesmo que por vezes leve mais algum tempo, sei que estarei "" porque já o vi.

Antes de ti também existiu muito amor, o que dei e o que recebi. Houve o que me trouxe até aqui e nunca me permitiu desistir de mim e dos que ainda continuam ao meu lado. Não sei ser amarga, zango-me por curtos períodos de tempo e depois sigo com a minha vida. Ela é sempre tão intensa e veloz, que não arrisco a perder-me demasiado pelos sabores que a minha boca rejeita e que o meu corpo não entende. Não sei odiar, querer tão mal que a espera me deixe mal. Sou resolvida o bastante para saber que não são ataques pessoais, são apenas incapacidades, medos, fraquezas da alma de quem nunca esteve do outro lado da sua vida e por isso a receia tanto. Não sei deixar de sorrir, ou de recusar um abraço a quem se mantenha frágil, mesmo depois de muito me atacar. Não sei como deixar de amar quem já amei tanto, porque se o fiz foi por uma razão válida, apenas não me souberam amar de volta.

O que havia antes de ti é o que continuará pelo tempo que eu continuar. Enquanto souber do que falo, a razão pela qual acordo e até onde quero ir, isso manter-se-à possível e nos meus planos, contigo ou sem ti!

Medos de escritora!

setembro 22, 2016 0 Comments
"The Hallway" by Frank Bramkamp This is my first major composite photo. I took the photo of the hallway a few days ago. It belongs to an abbey of our local cemetery, Aachen, Germany that I discovered recently. I think the dress of the model perfectly fits ot the historic scene.:

Medos de escritora! Medo de falhar as palavras, os timings, a junção das ideias que levarão à história. Medo do vazio, de um cérebro cheio de conteúdo, mas que não se restaura para o colocar em páginas, é basicamente disso que sentimos medo, ou direi melhor, PAVOR!

Para ser mais simplista, vou dizer que sinto medo das brancas, de não ter como me colocar em cada palavra, de não fazer sentido, ou simplesmente de ser demasiado intensa e confusa. O facto de já escrever há alguns anos não facilita em nada, porque subo eu mesma a fasquia, deixando todos à espera de mais, de melhor, das sensações e emoções que mudam, por breves minutos, os que consigo levar até ao meu tempo e lugar. É suposto sabermos fazer sonhar, termos a capacidade de ampliar desejos, de despoletar vontades e habilidades nunca antes pensadas. porque parecemos conseguir mover máquinas deixadas em armazéns, sem uso e a precisarem de olear. Algumas até obsoletas. Ficamos imóveis nas nossas vidas, enquanto criamos outras, atravessando corredores de tempo e espaço e chegando onde mais ninguém parece conseguir.

Ainda pareço conseguir manter um esquema próprio, um mecanismo que vou despoletando, por vezes miraculosamente, que me leva os dedos ao teclado e simplesmente espalha, vomita, larga e despeja palavras, umas atrás das outras, sem que as controle, ou controlando-as tanto que acaba a sair demasiado de mim em sons que deveria manter dentro. Ainda vou sendo incrivelmente fértil e entusiasta o bastante para não me demover do que me deixa com esta sensação que reconheço, um prazer que vem não sei muito bem de onde, mas que fica nos lugares certos, permitindo que me continuem a desejar ler, sabendo como distinguem a minha escrita e insistindo para que não seja igual, porque a sê-lo, retirava-me sem reforma, deitava-me e demovia-me de fazer o que não viesse com algum talento. Ou faço bem, ou não faço de todo.

Para já ainda vou conseguindo afastar medos, veremos lá mais para a frente!

21.9.16

Lembras-te?

setembro 21, 2016 0 Comments
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Será que te lembras, no nosso passado, das vezes em que começámos e terminámos?

Eu lembro-me do som da tua voz de cada vez que te recusavas a voltar. Era demasiado agudo para que me possa esquecer. Lembras-te de quantas vezes te pedi para parares, de me magoar e de usares as palavras que me poderiam, irremediavelmente, afastar de ti? Lembras-te de quantas vezes disseste que a culpa era minha e que apenas eu nos deixava, "assim", um sem o outro? Lembras-te de quantas vezes te conseguiste esquecer do amor que sempre disse ter, por ti?

Não sei porque começámos se não tínhamos forma de continuar. Não sei onde fomos buscar tanto sentimento, se o fomos apagando, um a um, dia após dia, até que morrermos um para o outro se tornou inevitável.

Será que te lembras, agora que terminou, de como foi bom o começo? Lembras-te das horas, muitas, seguidas, sem que nos conseguíssemos fartar de nós? Não sei quantas vezes dissemos que nos amávamos. Não sei quantas vezes sofremos perante a possibilidade de não nos virmos a ter. Não sei como aguentámos tanta espera e ansiedade. Não sei como desistimos quando o mais difícil já estava feito.

Por vezes a vida mostra-nos que o controlo, o nosso, é muito limitado, ou então prova-nos que não queremos o suficiente e que a distância que criamos, é resultado dos nossos medos, da nossa incapacidade em assumir um para sempre, porque nem sempre queremos que seja até quando deixarmos de ser.

Lembras-te do sabor que eu tinha quando ainda não me tinhas provado? E ainda te lembras ao que te soube depois?

Não me quero apagar...

setembro 21, 2016 0 Comments



Não me quero apagar, adormecer ou deixar ir. Quero saber que estou viva, que agrado, que me olham e desejam!

Tenho vindo a deparar-me com pessoas verdadeiramente desesperadas perante o recomeço de novas relações. Com o medo de ficarem sós e de que não voltarem a sentir ao que sabe ser-se gostado. É assustador, mas real. Já li há algum tempo sobre esta realidade em diversas partes do mundo. Estar outra vez sem companheiro após os 40 anos de idade, pode ser um verdadeiro dilema. Mas a verdade é que se complica mais do que se devia e desbarata-se o que é realmente importante. Olhamos mais para a frente, para o futuro que o presente ainda nem sequer cimentou. Desejamos o que nem sabemos como chamar.

O que eu dava para ter a quem ligar, com quem falar acerca de tudo, do que me atormenta ou dá prazer. Gostava de ter sonhos para partilhar, sorrisos de uma face familiar. Eu matava por um abraço apertado, por um beijo demorado, sentido e vivo. Quem me dera poder deitar-me, quieta, numa cama onde não estivesse só e de onde viesse uma respiração compassada. Ter alguém em quem enrolar as pernas, ter com quem acordar de manhã, pronta para mais partilha, cuidado, carinho e muita amizade.


Não me quero apagar, quero continuar viva, acordada e empenhada em ser feliz. Quero amar outra vez até que me doa o coração, mas de amor, de muito amor!

Faz o que digo

setembro 21, 2016 0 Comments





Faz o que digo, porque se fizeres o que faço, nada vai bater com nada!


É assim que a maioria das pessoas faz. Têm SEMPRE imensas frases, de rotina, cheias das melhores intenções, mas ao vivo e a cores, são mais do mesmo, ou melhor, são MENOS, muito MENOS do que apregoam.

É tão fácil analisar o que os outros fazem de errado, apontando o dedo e repetindo, tantas vezes quantas possível - "Eu não sou assim" - POIS!

Pormo-nos no lugar do outro, sempre, percebendo de que forma nos sentiríamos em igual circunstância, essa é a melhor bitola. Não me venham é com as desculpas esfarrapadas, que vão usando, para não se assumirem. Quando queremos alguém na nossa vida, damos todas as voltas necessárias e acabamos a estar onde já deveríamos, muito antes de a envolvermos.

Querem um conselho? Falem menos quando não conseguirem acompanhar o que tanto se esforçam por fazer acreditar. Deixem-se estar quietos e não se metam com pessoas de raciocínio rápido. Sejam mais cautelosos, quando decidirem enganar alguém, porque um dia o troco vem, e depois não haverá ditado que vos valha.

" Faz lá o que dizes, uma vez que seja, para variar"!