2.10.16

As dúvidas afastam os grandes amores!

outubro 02, 2016 0 Comments
.Rain to cover tears:

Já sabias, tal como sabes agora, que me fazias falta, mas querias que estivesse deste lado a sentir-me feliz e sem saudades tuas. A verdade é que sinto o desejo a crescer desmesuradamente, sendo refém da tua obstinação e do teu orgulho, mesmo quando dizes que não o tens. Foi sempre ele que te impediu, tal como ainda impede, de me procurares mesmo que te "grite" que podes, que deves e que fazemos sentido juntos.

Se a vida não servir para nos ensinar alguma coisa e para nos empurrar para os lugares certos, então do que adianta andarmos por aqui? Sei que quero mais, que desejo cada um dos meus desejos, que não abdico de mim e da minha felicidade e que se encontrei quem amo o certo e natural é ir lutando até que lutar deixe de ser possível. Achei sempre que estarias a preparar-te para me  voltar a tocar, vindo até mim, mas as razões de cada um jamais serão da forma que o vemos e por vezes os medos sobrepõem-se ao amor e à vontade que temos de sermos mais do que apenas nós. Os medos entranham-se e ficamos sentados, quietos e vemos ir quem não fizemos por merecer.

São as dúvidas de cada um que ampliam até o que não existe. Somos nós, eu e tu a vermos o que não tem sequer formato e a deixarmos de olhar para o que só teria como ser claro. São as dúvidas que afastam grandes amores e nos deixam para um futuro sem cores, sem sons, apenas a termos pena de nós. Poderão até a ser as dúvidas a consumir-te, mas as minhas dissiparam-se e percebi que não existe mais nada que possa fazer, não nesta vida, não a ti. Se as tuas dúvidas te impedem de me quereres, então nunca me quiseste realmente...

Quando preciso de amor!

outubro 02, 2016 0 Comments
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Feelme/Quando preciso de amor! Etiquetas: Sentimentos!
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Quando preciso de amor, fecho os olhos e vejo-te. Ficas a poucos metros de distância e enches-me de tudo o que esperei vir a ter mas que nunca na verdade conseguiste. 

Já não te vejo sorrir há algum tempo. Sinto o frio que se entranha por não saber de ti, mas oiço os teus sons, os que ainda consegues passar pelo telefone, permitindo que me aguente mais um dia. 

Não estamos juntos porque o decidiste tu e a minha incapacidade de te "obrigar", o meu medo de me gritares que não me querias e que desistiras de me ter por perto, abriu o fosso que tentámos em vão minorar. Agora sei e deverias sabê-lo tu também, que não se deixa nada por dizer, que se nos negarmos, se permitirmos que o medo nos afaste de quem importa realmente, acabaremos como estamos eu e tu, longe de tudo, com corpos que se enregelam da falta que acabamos a sentir de quem nos poderia encher e preencher.

Quando preciso de amor, e sei que preciso sempre, já não é a ti que chamo, mesmo que sejas tu quem continuo a querer. Quando preciso de amor, olho para tudo o que sonhámos com tanto desejo e aparente força para derrubarmos o que fosse difícil e sinto pena da nossa incapacidade em nos amarmos realmente. Quando preciso de amor, tento convencer-me de que apenas ainda não encontrei quem o saiba fazer.

Quando precisar de amor outra vez, já não vou gritar-te que venhas, nem te vou implorar que me tomes. Não tenho como afastar o receio de que me digas que não, outra vez. Aprendi que mesmo tendo pouco agora, é o que me possibilito a mim mesma, porque o que me podes dar continua a ser apenas nada

1.10.16

Amigos gays!

outubro 01, 2016 0 Comments
Biz 🔥🖤🔥


Vou ter que partilhar convosco uma conversa fabulosa que tive com uma mulher e que espero vos faça rir um pouco. Então segundo ela, a coisa reza assim:

Ter amigos gays é maravilhoso, a sensação de estar segura, de poder dizer tudo o que me vier à cabeça sem me preocupar com o efeito que provocará e sem precisar de me refugiar em algum buraco para não ser violada, confere-me uma paz de espírito que não se paga. Ter amigos que não ligam minimamente para o nosso corpo, que nos podem ver nuas e dizer, com toda a honestidade, que estamos a precisar de perder uns quilinhos, ou que estamos apenas a ser paranóicas, é absurdamente confortável e não magoa.

Dava-me jeito um agora,  (isto já sou eu a dizer) tenho amigas, não me interpretem mal, mas ter um amigo que saiba de que forma pensam os homens e que me possa dar uma mãozinha quando estiver a queimar os circuitos. Um amigo verdadeiro, sem exigências, que até me poderá beijar na boca, mas sem língua e sem me lambuzar. Um amigo para os abraços, daqueles pelos quais mataria em dias mais cinzentos, mas que não se importasse com as mamas, porque simplesmente não o deixariam com tesão. Ai, até respirei fundo!

 E voltando a ela:

- Quero ser gostada pelo sexo oposto sem dramas, sem cobranças, sem olhares que me despem até a roupa interior. Quero poder caminhar de mãos dadas, dar gargalhadas sonoras e sair à noite, protegida dos outros machos, tranquila e sendo eu como sou realmente. Claro que apenas o poderei conseguir com quem não ligue NADA para as mulheres.

E agora num tom mais sério, acho que é triste que assim seja. Triste que não se possa ter amigos homens e ficar apenas por aí. Escusam de vir rebater que sim, que existe, que acontece. Tretas, um amigo homem só o é porque o obrigamos, porque eles irão permanecer à espera do sinal verde, da tal luzinha que lhes dará permissão para serem outra vez gajos. É essa a "função" deles.

Que chatice! Dizemos as duas.

30.9.16

Contos de fadas!

setembro 30, 2016 0 Comments


Contos de fadas, será que ainda existem? Porque nos sentimos de alma preenchida quando percebemos, mesmo que em filmes, que é possível encontrar a outra metade de nós? Amores que nascem do improvável, pessoas que aparentemente nada têm a ver uma com a outra e no final...


Que substância milagrosa é essa que segregamos quando nos apaixonamos e que nos permite por vezes virar e revirar o mundo? Quem é que já amou assim, mais do que a si mesmo, alimentando-se do que via no outro, tirando prazer no dar, no saber fazer feliz, acordando a imaginar de que forma poderia acrescentar coração, palavras e toque? Como será olhar para alguém e perceber que encontrámos quem sonhámos, que não precisamos procurar mais, que tudo ficará no lugar certo e que até as noites deixarão de ser frias e os amanheceres vazios?

Não sei, já não me lembro, mas ainda não desisti de encontrar quem me saiba assim, talvez numa qualquer esquina da vida. Só não entendo porque é que ainda continuo à espera!