21.10.16

Já aí estive!

outubro 21, 2016 0 Comments
Será que para duas pessoas que viveu ou viver com alguns medos,estamos convivendo um dos piores!ignorar esse sentimento que está dentro de nós e por mas que diga a sim mesmo que não,seus dedos e olhos correm para aqui e vê se estou aqui.Digo uma coisa mesmo quer não esteja mas aqui ou em vida meu sentimento sempre estará aqui no❤e sentirá cada pensamentos de amor que sinto por você,como nesse exato momento pensa em nós é uma energia muito forte e boa.:



Já aí estive! Sei ao que te referes e o que sentes. Sei os medos que te impelem para o lado oposto daquele onde, muito provavelmente, estarias bem melhor, em paz, tu de novo, mas que falhas em ver!

Eu, que até sou pequenina, recuso-me a ser a que tem sempre força, apenas a amiga e a que cura. Quero e exijo encontrar quem me encontre, ter o que dou e receber de igual forma.

Sei que estou na tua cabeça, que procuras, desesperadamente, uma forma de me incluir, de soltar os pesos que te prendem a uma vida que não te completa. Eu até sei, uma vez mais, que se me esforçar, acabarás a ser meu, mas deixei de te querer "empurrar" para o abismo, mesmo que saiba que não morrerias do salto.

Caramba, tenho imensas qualidades, mas esta, a de ter que provar que sou eu, que comigo seria melhor, sempre, essa capacidade não tenho e recuso-me a ser menos, a estar um degrau abaixo, a munir uma outra pessoa das armas que precisa para me poder ver realmente.

Sei, já aí estive, já soube de quem também tentou, mas que falhou, recuou, voltou ao mal que conhecia e desistiu do bem que teria, mas foi apenas porque me recusei a dar mais um passo, o que te faltava...

Fall in love...

outubro 21, 2016 0 Comments
Sorriso.:




"When I fall in love, it will be forever", diz a canção. Será??

Sinceramente já o quis mais. Faz-me falta? CLARO que sim e muito, mas deixei de procurar, sinto que me acontecerá, espero apenas que não seja quando for demasiado velhinha. Há coisas que precisamos de ter antes para usufruir depois. Até lá, fico-me pela vontade e igual serenidade. O que nos estiver reservado, virá certamente.

já vi gente desesperar, entrar em depressão, porque na verdade ter alguém por perto, que goste, verdadeiramente, de nós, faz o nosso mundo crescer e ter mais cores. Já vi gente que deixou de acreditar, que passou a voltar as costas a toda e qualquer oportunidade, apenas pelo medo de sofrer, de recomeçar e de ter que repetir, tudo, outra vez. Já vi gente a aceitar qualquer um ou uma, receosos de terminarem sozinhos, mas acabando por se lamentar, dia após dia, pela escolha precipitada.

Eu cada dia estou mais serena e capaz de esperar uma espera que valha a pena. Sei que quando nos apaixonamos passamos, automaticamente, a usufruir de sensações que viciam e alimentam cada membro, célula ou órgão. Sei, porque aprendi, que é com este sentimento que permitimos que todos os outros cresçam e que o amor se instale.

Não sei por onde anda o senhor certo, o que virá e saberá como ficar. Não sei de que planeta terá que chegar, ou se já circula por "aqui". Não sei quando acontecerá, mas sinto que só poderei encontrar a metade que me falta, porque sem ela sou apenas a que deseja, a que espera, a que tem como amar, mas ainda não foi amada...

20.10.16

Ping-pong!

outubro 20, 2016 0 Comments




Ping-pong! Não, não estou a falar de um jogo de mesa, é da vida mesmo!


Um dia acordamos e sabemos tudo entendendo cada som, no outro imediatamente a seguir, nada, multiplicado por todos os outros de que já padecemos, e voltamos à estaca zero. É irritante, e cansa.
Será que existem pessoas cuja função na terra é apenas a de nos atazanarem a paciência e de nos testarem os limites? Ora estão para a esquerda, ora para a direita, baralhando toda a gente no percurso!

Custará assim tanto ter uma opinião, desejos fundamentados e segui-los? É difícil? Obviamente que sim, mas nada nos chega sem algum custo, temos apenas que fazer avaliações e perceber quem vale o quê. O sofá também é bom no final do dia, ou até entre momentos, mas querer apenas e só conforto, sem borboletas na barriga, sem sentir os pés em formigueiro, sem ter quem nos afague o coração e nos ponha no caminho certo, é morrer lentamente, é desistir antes de começar, é entregar a alma ao diabo e esperar, apenas esperar, que melhore um pouco.

Não sei como se consegue, não entendo quem não tenha ainda aprendido a lutar, a ir atrás dos sonhos e até a sonhá-los, alto, com estrutura, querendo estar no pico da montanha e tendo ao lado quem também o consiga escalar.
Não sei porque navegam entre o sim e o não, procurando o que aparentemente não existe e fugindo do que está "lá", onde e quando é preciso.
Não entendo os pobres de alma, os que não conheceram ainda a essência do amor, e que nunca o chegarão a saborear, porque insistem na solidão partilhada e nos vazios de que se enchem até quase rebentar.

Haver quem viva num ping-pong constante, sem nunca parar sequer para se olhar, leva-me à inevitável pergunta - O que vieram exactamente fazer aqui? - Responda quem souber e tiver coragem!




Qual a parte de mim que mais gosto?

outubro 20, 2016 0 Comments
LHF*:




Qual a parte de mim que mais gosto? Não sei muito bem o que escolheria em primeiro lugar, porque até que gosto de QUASE tudo em mim, mas a ter que ser, muito provavelmente seriam as mãos. São o motor, de tudo o que faço, gosto de as olhar, de as enfeitar, de as manter como a extensão do que sou. As minhas mãos nunca se fecham, são abertas tal como tudo na minha vida, estão sempre prontas a segurar as que se estendam para mim, e nelas cabe o meu mundo, inteiro, sobretudo quando percebi que com elas cuidava, como ainda faço, dos meus e de todos quantos consigo amar!


Tanto que eu produzo todos os dias. Tanto que faço acontecer e que toco com estas mãos que são tão pequenas quanto é grande a minha capacidade de as preencher.

As mãos tocam, afagam, acariciam faces, corpos e cabelos. As mãos mostram sem palavras o quanto desejamos outra pessoa e até onde podemos ir. As mãos, as minhas, são o meu reflexo e são a minha marca.

Não gesticulo em demasia, controlo cada possível descontrole, gosto de passar, pelas mãos, a minha firmeza, mas também a minha capacidade de me manter pouco exposta, porque não tenho que ser "sonora" para me fazer ouvir.

O que seria de mim sem as mãos que me tranquilizam, quando mais ninguém está suficientemente perto? A minha alma usa-as para que saibam do que falo, o que sinto, como, quando e com quem.

Estou a olhá-las, como não me esqueço de fazer, todos os dias, porque são do formato, do tamanho, e da determinação que me caracteriza. Com elas serei capaz de fazer nascer e de matar. Com elas uso o que aprendi para que possa mudar o meu mundo e o dos que conseguem fazer parte dele. Com as minhas mãos te tocaria agora, da forma que certamente precisarias, para teres a certeza de que nunca se movem em vão, e que a fazê-lo terá sempre que ser no corpo certo, num outro que não o meu, e que com elas serei capaz de nos juntar.

Se entendesses e tocasses a parte de mim que mais gosto, irias saber como te conseguiriam ligar cada botão!

Se arrojarmos!

outubro 20, 2016 0 Comments
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Se arrojarmos, se pararmos de recear as decisões novas, o Universo recompensa-nos pelo atrevimento!


Não ando aqui, há meia dúzia de dias, e é por isso que sei, melhor do que ninguém, o que tenho que fazer com a minha vida, como posso reavaliar decisões, por onde me virar se a escolha anterior não tiver sido a mais feliz. No fundo como começar de novo, a cada recomeço.

Já não sou TÃO avessa ao novo, como era antes, talvez porque também já sou mais segura de mim, ou porque já saiba, antecipadamente, como vou reagir a cada desafio. Sei sempre se estarei à altura, se poderei deixar-me bem vista e se não deturparei a minha forma de entender o mundo.

Não sou melhor do que ninguém, perco apenas mais tempo, do que a maioria das pessoas a montar o meu próprio boneco, a fornecer-me as emoções e as informações de que necessito para que não seja apanhada de surpresa, e olhem que não é fácil surpreenderem-me, comigo, com o que digo e penso, com o que sinto e consigo mostrar.

Se arrojássemos mais, se não nos escudássemos no nosso próprio medo de falhar, certamente que viveríamos mais plenamente, experimentando para ter sucesso, mas aceitando cada falha como uma nova oportunidade.

Decidi que vou arrojar mais nas relações, no amor, nos sentimentos, porque se já o faço em tudo o resto e me dou bem, para quê refrear-me?