1.11.16

As desculpas não virão!

novembro 01, 2016 0 Comments







As desculpas não virão, as explicações deixar-te-ão pendurada, em suspenso, como suspensa está agora a tua vida!


Não esperes pelo que os outros não conseguem dar, não lhes entregues as tuas obrigações, o direito que te cabe a ti de estares primeiro e de apenas ser quando já o fores, para ti.

Ninguém é igual a nós, mesmo que se encaixe e aprenda a viver a nossa vida, ao nosso lado, por isso teremos que ceder alguns momentos nossos para as entender, para que se possam abrir, mudando o que sabem estar errado. Não tomes para ti a responsabilidade de "ensinar" o que se recusam a aprender. Não te magoes, nem carregues dores que não são tuas, mantém-te inteira para receberes as partes que importam.

As desculpas deverão ser breves e não se poderão repetir, voltando aos mesmos lugares de cada vez que os medos assolarem quem escolheu ter medo do amor que ofereces. Podes sempre tentar, podes sempre aconselhar e olhar por dois, mas não por muito tempo, não quando te consuma tanto que acabes a misturar os pedaços quebrados.

Já sabemos todos que as desculpas se evitam, mas seremos sempre TÃO humanos, que a um determinado ponto estaremos nesse lugar, a pedir para que nos saibam perdoar a incapacidade de sermos grandes quando o outro mais precisar. Vamos ter que pedir desculpas, a nós mesmos, quando pararmos de nos olhar. Mas já não terás como aceitar desculpas quando elas forem o que sobrar, quando depois delas vier apenas mais do mesmo. Quando receberes tão pouco que arrisques acreditar que te bastará.

As desculpas até poderão chegar, mas com elas o recomeço, porque quando não formos capazes, teremos que saber quando parar!

Apetecia-me...

novembro 01, 2016 0 Comments

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Não sei o que será mais doloroso, se a falta do teu corpo, ou não te poder ouvir a voz, não sabendo o que sentes, o que estás a pensar, quem amas agora, para onde planeias ir e quando. Talvez seja TUDO porque és tu, TODO que me faz falta e de quem tenho saudades!

Apetecia-me acordar ao teu lado, deixando-me ficar lânguida, quieta, a sentir o teu corpo que certamente teria cuidado do meu durante a noite, recebendo os beijos que me acenderiam e que me passariam o teu desejo misturado no meu.
Apetecia-me ouvir-te chamar-me de querida, sentindo a forma como mudas o teu tom de voz, deixando-a mais suave e cheia de entrega.
Apetecia-me que eu te apetecesse desta forma e que me chamasses para me encheres de ti e para me saciares desta saudade, de ti TODO.

Eu já percebi que não funciono de igual forma se não estiveres. Já percebi que me parecem faltar partes, peças, perdendo a cada dia, muito mais do que juntei, antes de ti. Já percebi que não superei as saudades que me deixaste, e que preciso de me abastecer do que só tu tens para mim, enchendo-me até que me restabeleça e prossiga, sozinha, se for essa a tua escolha.

Tenho saudades tuas, tantas que pestanejar me dói. Tantas que já nem sei como se chora, porque me esqueci até de onde vêm as lágrimas.
Tenho saudades de te dizer que te amo e de ver o teu sorriso, comprometido e meio de menino.
Tenho saudades de rir da vida, das coisas, da ligeireza que punha em tudo, porque sabia que estavas do outro lado, à minha espera.

As saudades de ti são tantas que acabei a sentir saudades até de mim, da mulher que sabia existir sem sofrer, nunca correndo atrás do que não existe!

31.10.16

Ai o amor!

outubro 31, 2016 0 Comments




Ai o amor, o amor não se implora, não se pede, não se espera...

Foi o que li num texto partilhado e cada vez acredito mais nisso. O amor ou chega, no tempo em que se precisa, ou é dado, de vontade, desejando o outro e apenas querendo ser desejado, ou não adianta, nem pedir, nem esperar, desesperando.

Nada pode ser mais fácil do que desejar outra pessoa, do que a querer na nossa vida, para nos encher de sentimentos que se intensificam e que crescem como crescemos nós. Sempre que alguém cruza o nosso caminho, começar de novo passa a ser um desafio. Reencontramos traços que perdemos, algures, em dores antigas, e que até nos poderão ter deixados adormecidos, mas que de repente como que por magia, despertam-nos e recordam-nos que sentir assim sempre será bom e que se já o foi antes, poderá muito bem voltar a ser.

O amor é apenas o motor de arranque, uma vez começando o carro a mover-se, tudo o resto fará o que é suposto, levando-nos até onde o nosso combustível o permitir. O amor permite-nos sonhar, e sonhar pode ser grande, dando-nos poderes, asas, corpos prontos e olhares que nunca mais se desviam.

Não me vou deixar levar por amores que me possam corroer e por sentimentos que alguns temem reavivar, com medo de serem felizes. Não vou fugir da sensação de vulnerabilidade, porque ela apenas me lembra que estou viva e que também posso ser frágil. Não vou impedir-me de sentir o que me faz mover a velocidades certas, porque parada sou apenas eu e sozinha não sirvo. Não vou deixar de olhar em frente, porque algures, do nada, pode surgir quem me consiga ver.

Eu não vou implorar amor, nem pedir que me sintam, que aprendam como me tocar, ou como me mover, porque se me amarem realmente, saberão!

Não foi fácil!

outubro 31, 2016 0 Comments
Monica Bellucci:
Feelme/Não foi fácil! Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet



Não foi fácil, largar a parte do meu coração onde estavas tu. Eu sei como me custou aceitar que não poderia ser, que não existiria forma de voltar atrás, de recomeçar e que teria de parar de me magoar. Deixei-te ir, vi cada momento, senti cada decisão, bem dentro de mim, tão dentro que por diversas vezes achei que voltar atrás seria mais fácil...

Deixar de acordar contigo, a pensar no que correrá ao longo do dia,  passou a ser a minha rotina, a minha defesa e a minha sobrevivência. Não te incluir, não sabendo o que sentes, o que fazes e do que precisas, foi bem duro no início, mas eu mesma me curei e fui-me recordando, de cada vez que arriscava vacilar, que só tinha poder para mim mesma, para me proteger, de mim, para continuar a olhar para tudo o resto com os mesmos olhos, com a mesma vontade de ser e de ter o que continuo a querer.

Não foi fácil, admitir, aos outros, que não deu certo, que não consegui, que não soube como e o que fazer.
Não foi fácil dizer que continuo a ser apenas eu, mesmo que mais consistente e capaz de outros desafios.
Não foi fácil responder a perguntas que apenas tento adivinhar, porque nunca tive certezas e sem elas continuarei, até ao dia em que não saber deixará de importar.

Não voltarei a ser a mesma, nem poderia, mas apenas porque cresci e amadureci um pouco mais. Passei a ver para além do que julgava ser natural, tendo que conviver com quem não soube como conviver comigo, forçando-me a aceitar que a minha escolha tinha sido a errada e perdoando-me a mim por ter falhado os sinais. Nunca mais voltarei a ser tão crente que aceite sem perguntas, mas também não serei tão descrente que julgue serem todos os outros iguais.

Tudo é um percurso e uns serão, inevitávelmente, mais difíceis, a fazerem menos sentido e a não terem explicação, mas sem eles não estaria aqui, não seria a força que alimenta todos à minha volta, nem teria as palavras que vos ofereço, porque na verdade acabo sempre a dar pedaços do que recebo!

Deixa-me dizer-te!

outubro 31, 2016 0 Comments
Source: forthosewhocravefashion - http://forthosewhocravefashion.tumblr.com/:


Deixa-me dizer-te quem sou eu, o que procuro e o que espero da vida!

Quando falamos que o amor não tem idades, entendo que não se trata de termos 30 ou 50 e de nos misturarmos, homens e mulheres, e os outros também, porque não me cabe ser discriminatória ou homofóbica, mas sim de termos a nossa própria idade e de querermos um amor que se encaixe sem receios de que seja inapropriado, incoerente, louco, desesperado, ou sequer incoerente, porque quero querer da forma que me der na real gana!

Acabar sozinha não será uma opção, mas tenho uma enorme dificuldade em encaixar amores mornos, daqueles que assentam na "idade" perdendo o melhor de cada uma. Não amo aos 50 como o fiz aos 20. Aos 30 já aceitava o amor que construíra e pedia muito pouco do muito que ainda estava para vir. Aos 18, quando achei que amava mesmo, estava apenas a dar os primeiros passos. Valha-me a Santa, havia partes do meu corpo que desconhecia de todo e que nem imagina me pudessem proporcionar os prazeres que retiro deles agora.

QUERO um amor INTEIRO, aquele em que me encaixe e que me faça sentir as tais borboletas na barriga transformarem-se em abelhas, mesmo que piquem. Do que me adianta ser a que "manda", a que pode definir como e quando, se do lado de lá não vier quem entre realmente? O amor depois dos 40, depois de já ter testado e sentido tanto, ainda é capaz de me dar muito mais. What about sex? Uau! É melhor, mais maduro, menos botões, mas com muitos ainda, novos, coloridos e electrizantes. O amor, agora com sexo à mistura, é o que sei, é o que entendo e o meu corpo corrobora cada palavra.

Deixa-me dizer-te de que forma estou disposta a amar, só para a eventualidade de ainda não teres entendido:

. Amar para mim é o que me compõe, é tudo o que sou, com várias camadas de pele, sem receios de que corra mal, porque terei tido e percebido;
. Amar é não ter que me sentir com medo de estar demasiado apagada, ou tão viva que te assuste;
. Amar deixou de ser cliché, porque a idade ensinou-me que existe mesmo, porque o senti, porque o
  vivi e se não ficou foi porque ainda não aprendeste a amar de volta;
. Amar és tu, quem quer que já tenhas sido e quem ainda voltarás a ser, tantas e quantas vezes
  precisar de que me saibas mesmo.

Deixa-me dizer-te que amo assim e que eu sou assim, por isso mesmo exijo TUDO a que tenho direito.

Carregamo-nos uns aos outros!

outubro 31, 2016 0 Comments
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Carregamo-nos uns aos outros, mesmo depois de nos termos estilhaçado e partido em mil pedaços. Carregamo-nos acreditando que nunca mais voltaremos a ser os mesmos e olhando para trás com a nostalgia dos que fizeram más escolhas, numa das perspectivas, ou dos que se arriscaram a viver e se deram mal, numa outra talvez mais coerente. As emoções que nos envolvem chegam aos pares, amor e ódio nunca se despegam e conseguem, de alguma forma, contra o que desejávamos, andar cá e lá, revezando-se até que nos esgotemos e acabemos a desistir.


Nenhum amor poderá continuar ou ser mantido à força, quando o desamor se instala, porque, rapidamente e depois dele, virá o ódio, as acusações, as mágoas e os ressentimentos. A verdade é que NADA, mas mesmo NADA do que nos acontece pode ser imputado ao outro, a nós foi-nos dado o livre arbítrio e se escolhemos desta ou daquela forma, talvez porque nos tenha realmente sido mais conveniente, há que aceitar e parar de apontar dedos acusatórios, quando muito teremos que os virar na nossa direcção.

"O amor é cego"! Diz-se por aí, com enorme verdade, porque escolhemos o prazer que nos insufla o coração, à razão que nos espicaça de quando em vez e sem sucesso, tentando que nos mantenhamos acordados e a raciocinar. Amar é bom, CLARO e ninguém duvida, mas quando e de cada vez que for unilateral, terminará depressa e mal. O amor é uma dádiva dos céus, é a nossa busca incessante pela perfeição, pela alma gémea, a que nos entenderá até quando não nos expressarmos e porquê? Porque não queremos estar sozinhos, sem um suporte emocional, sem alguém que nos cuide quando não o soubermos fazer. Não estamos preparados para nunca ter do mesmo lado da nossa vida, a única pessoa que nunca nos abandonará, quem nos saberá perdoar as falhas, movendo-nos de forma a sermos mais perfeitos, mais realizados e mais felizes. Não sei se existe, se é possível, se o encontraremos em alguma das vidas pela qual andaremos, mas que jamais desistiremos de o perseguir, isso já posso garantir. No entanto também precisamos de aprender a parar de carregar o desamor. Teremos que o deixar ir, tal como foi a pessoa que nos parecia preencher, não olhando demasiado para trás e aceitando que todos os caminhos serão válidos para conseguirmos chegar ao destino certo.

Comecemos por nos perdoar e depois tudo entrará de forma mais suave onde é suposto!

Ela diz que a completo!

outubro 31, 2016 0 Comments
I love the cute pictures of every day life together. It's the little things that make a marriage bliss.:




Ela diz que a completo, que a deixo mais mulher e não consigo deixar de me surpreender e de encher de mais desejo e amor. Ela diz que a completo e preciso que seja verdade porque os meus dias são passados a respirar do seu ar, a desejar que nunca saia de mim e que me queira cada vez mais.


Encontrei quem mexe verdadeiramente comigo, quem não me assusta, mesmo passando verdadeiros sustos, sobretudo os de a perder. Ela é quem trás ao de cima o melhor de mim em todas as circunstâncias. A sua constante alegria, os sorrisos que me oferece de cada vez que me aproximo sem vontade de nunca mais a deixar, apagam os meus momentos maus, dissipam as nuvens e trazem de volta o sol.

Não me canso de a olhar, de tocar a sua face serena, a sua pele suave aveludada e os lábios de um doce mais apurado que o mel. Os mesmos que beijo até que me seque por dentro, mas incapaz de me parar. Não quero ter que planear mais nada, porque ela entrou bem dentro da minha vida para mudar tudo e para melhor. Sei que ficarei bem, que me manterei eu mesmo, mas numa versão melhorada, porque nunca me quer mudar, não me impõe as suas vontades, porque diz ter apenas uma, que eu a saiba querer como me quer a mim. Tudo deixou de importar, até o que fazia bem. Os lugares que percorria numa necessidade absoluta de me reencontrar. Os amigos com quem privava e aos quais me abria e expunha. Tudo passou a ser o que é ela e tê-la comigo equilibra-me, resolve-me, deixa-me a ser o homem certo, para a única mulher que poderei ter, porque a mereço, porque a conquistei e porque sem ela nada voltaria a valer a pena.

Ela diz que a completo e sorrio numa felicidade infantil que se mistura com a minha determinação de homem. Ela diz que a completo e digo-lhe que passou a ser minha, hoje e sempre!