4.11.16

É possível reconstruirmo-nos!

novembro 04, 2016 0 Comments


via: persian-princess:


Mesmo que os males cheguem de onde menos gostaríamos, porque esperá-los até que já esperávamos, será sempre possível reconstruirmos cada pedaço danificado e continuar. A forma como sofremos, ou encaramos o sofrimento é que nos distingue. Uns acreditam que a dor jamais voltará a sair, e permitem que passe a ter morada permanente, e outros, outros lutam como sabem e podem até que se voltem a sentir limpos, restaurados e prontos.


É possível reconstruirmo-nos se olharmos para o que existia antes, para quem éramos quando contávamos primeiro e quando tínhamos um egoísmo saudável que nos fazia ser os mais importantes. É possível reconstruirmo-nos se percebermos que ninguém, mas mesmo ninguém, poderá levar-nos o sorriso, escurecendo-nos a alma e deixando-nos a deambular pelo mundo como fantasmas. Não sei quem disse que sofrer faz parte do crescimento, porque ser felizamando e sendo amado é tão mais fácil e produtivo. No entanto, se é "aqui" que vivemos e se é desta forma que devemos aprender, então que seja, mas não para sempre, porque os erros só são válidos se não cometermos os mesmos, uma e outra vez. Que venham novos erros, novas pessoas e situações. Mais do mesmo, ninguém merece!

Se deveria ter aprendido alguma coisa e vou considerar que sim, então aprendi que não preciso de quem não precisa de mim, que não faz qualquer sentido querer algo mais de alguém que ainda nem conseguiu meter a segunda velocidade. Aprendi a não acreditar em quem apenas usa palavras e nunca actos, esperando pelo que até percebi não terem. Aprendi que quem não estiver livre emocionalmente jamais se comprometerá.

Mesmo, e de cada vez que vos pareça difícil, reconstruirmo-nos é possível, sim. Desejem-no afincadamente, aprendam a reestruturar-se e nunca parem de caminhar. "Os ventos nunca poderão ser de feição se não soubermos para onde ir".

3.11.16

O que não é meu!

novembro 03, 2016 0 Comments
Carys pulls herself up out of the water, coughing and sputtering. She uses her sore, tired arms to drag herself up the shore. Little grains of sand stick to her wet body, and the warmth of the sun rolls over her skin pulling up gooseflesh on her arms. Shivers take over her body and she gasps for breath. She's now perched on her hands and knees along the water, her feet still dragging in the cool ripples.:




O que não é meu não me pertence, é claro como água!


Julgo que isto facilita e muito a aceitação, o entender que não é porque não tinha forma e deixa-me continuar sem mágoas, apenas com a saudade do que não cheguei a ter. Perguntaram-me se te sentia a falta, se pensava, ou desejava falar contigo, e a resposta foi a única possível, sinto claro, a falta, mas não quero falar contigo, porque já não tens nada para me dizer. O jogo terminou, a espera que se prolongaria, até que te apetecesse, não me serviu na altura e não voltaria a servir agora, daí não querer falar, porque nada do que dissesses seria para mudar o que já tens.

É sempre mais fácil deixarmos ir o que não é nosso. Por vezes apenas imaginamos que somos ou temos alguém, mas quando a realidade nos "ataca", percebemos que estamos do lado errado e a retirada passa a ser a única alternativa. Depois é seguir em frente, nada mais há a fazer.

Faço um esforço, diário, para não me culpar, para aceitar que apenas tentei ter quem não me queria da mesma maneira. É importante que o consiga, porque de contrário vou guardar mágoas e criar modelos para os que se quiserem aproximar, e já escrevi, vezes sem conta, que não somos todos iguais, e que os maus exemplos devem ser apenas isso e não nos devem ofuscar a visão.

O pior de qualquer relação será fantasiarmos o outro. O pior de um amor que se quebra, do nosso lado, é o amor que nunca existiu, do outro, mas temos que viver, sentir e consumir para perceber. O pior que fazemos a nós mesmos, é acreditarmos que bastamos e que conseguimos querer por dois. Mas pior do que tudo isso, é viver sem saber o que vale a pena, e hoje tal como ontem, continuo a achar que amar vale SEMPRE a pena.

O que não é meu não fica, mas o que é vem a caminho, disso não duvido!

Nunca se desiste, adapta-se!

novembro 03, 2016 0 Comments
freedom.:




O que me passa a sensação de renascer, dia após dia, não são os finais ou os começos de anos, mas sim a minha teimosia e determinação em nunca parar de galgar os degraus que me cabem. Acreditar por si só pode até parecer fácil, mas somos testados tantas vezes, que ou sabemos MESMO o que queremos de nós e da vida, ou acabaremos a ceder mais cedo ou mais tarde. Acreditar que somos bem mais do que aquilo que os outros vêem, é um dos maiores trunfos para os dias cinzentos e que resulta quase sempre.

Não fui criada com muitas defesas emocionais. Não me desafiaram mais do que achavam poder aguentar, mas passei-me a necessidade de ser mais, de ter mais e de querer mais a todos quantos escolhi para o meu percurso de vida. Não me disseram, em nenhum momento, que não teria que ceder sempre para não me estatelar toda. O que me diziam, na maioria das vezes, apenas com actos e palavras sem som, é que eu poderia ser SIM, mas depois de todos os outros já o terem sido. Talvez não soubessem mais. Talvez estivessem, também eles a repetir o que tinham ouvido, mas percebi, felizmente não demasiado tarde, que teria que existir MUITO mais do que me queriam fazer acreditar. A vida não poderia ser apenas assim, com cores catalogadas e sem a possibilidade de eu criar outras, novas e minhas. A vida teria que corresponder ao meu modelo de felicidade e ser ela a ajustar-se ao que eu esperava, e a vida só poderia ter-me sido dada, para eu fazer coisas grandes, para me superar e ir tão longe quanto a minha determinação me permitisse,

Nunca se desiste, adapta-se, reajusta-se e recomeça-se. Sei que é possível, deixei de duvidar quando comecei a acreditar em mim e em quem um dia estará onde preciso e mereço, comigo!

O tempo não apaga nada!

novembro 03, 2016 0 Comments


O tempo na verdade não apaga mesmo nada, apenas muda as prioridades
!


Hoje temos sol, e a vontade de voltar a sintonizar a vida para o "canal" certo. Amanhã deixamo-nos esmorecer e tornamo-nos incapazes de caminhar, sorrir ou sequer falar. Ontem pode ter sido uma enorme confusão de sentimentos, memórias em catadupa ou um cérebro totalmente vazio.

Nós sabemos que temos e que devemos deixar que os outros sigam os seus passos. Nós entendemos que devemos ter a capacidade de os desculpar. Nós sabemos que temos que continuar a viver. Mas o tempo, o tal que não controlamos, tal como não controlamos o amor e o desamor, brinca connosco e força-nos a aceitar a nossa pequenez.

Tenho-me esforçado por ser eu, com ligeiras interrupções, mas hoje decidi que já sei o suficiente, já vi o bastante e que não me importo mais com quem não se importa comigo. Hoje aceitei que o tempo não apaga nada quando eu quiser ou precisar, o tempo será da forma que eu o deixar correr, acelerando-me ou parando-me. Hoje voltei a ter a segurança de antes, misturada nos medos que sempre me assolam quando não sou capaz de tudo, porque nem mesmo eu sei tudo.

Se o tempo apagasse o mau. Se o tempo mantivesse o que valeu a pena. Se o tempo parasse ou continuasse quando eu o pedisse, eu já estaria a rir-me das vezes em que chorei e a dançar por todas as vezes em que me impedi de levantar. Se o tempo fosse apenas meu aliado, e até acho que é, não precisaria de duvidar dos que chegam, aceitando porque se vão.

O tempo só será capaz de apagar o que parar de incluir. O tempo dar-me-á o que arriscar pedir, sabendo que posso ou não vencer, mas que a não acontecer terei tempo para cuidar do que restar de mim. O tempo será sempre o que ficará, para eu gastar, ou guardar, quando mais nada for meu nem para mim.

Já que ele não tem forma de apagar tudo, quero que mantenha em mim, tudo o que considerei importante. Preciso que me ajude a provar o que falhei mostrar,  enquanto o usavam contra mim. O tempo não apaga nada, muito menos a razão que sempre esteve comigo, porque com ele gritei todas as vezes que tive força, que eu era mesmo quem mostrava, quem não teve tempo para o ver, deixou de ter tempo para me ter...

2.11.16

Diz o meu nome!

novembro 02, 2016 0 Comments




Diz o meu nome, repete, quero ouvir uma e outra vez, tantas quantas precise para acreditar e para saber que sou eu!

Diz o meu nome quando me estiveres a amar, quando acordares pela manhã e olhares para mim sabendo que estou onde precisas.

Diz o meu nome para me convidares a aninhar-me nos teus braços, terminando os dias longos para que me passes a tua força e para que me beijes da forma que me arrepia a espinha e a alma.

Diz o meu nome sempre que precisares que te olhe e veja, de cada vez que entendas que não te prestei a devida atenção e que não te repeti que te amava, amando-te todo.

Diz o meu nome agora, sopra-o como só tu sabes, para que eu acredite que estás aí para mim e para ficares.

De cada vez que dizes o meu nome, sabes que te ligas mais a mim e percebes que só comigo podes ser tu, quem vejo, quem sinto e reconheço. De cada vez que ouves os sons que soltas por mim, sei que te recordas da forma como chegaste e de que como era importante que fosse eu, com o nome que adaptaste e que tão bem conheces.

Diz o meu nome porque conseguirei ouvir-te tão bem quanto te consegui amar muito antes de te tocar!

Amo-te pois!

novembro 02, 2016 0 Comments
Nice kiss.:


Amo-te pois! Duvidas é? Não podes, não deves, não quando te for demonstrado.


Amo-te porque deixaste. Amo-te porque me ensinaste a fazê-lo. Amo-te porque pareço fazê-lo bem, da forma certa e conseguindo que me ames de volta.

Vou encontrando, cada vez mais, gente que não sabe o que significa sentir assim, com entrega, sem medos e com as palavras todas. Fico seriamente preocupada, porque não há nada mais simples, mais rápido, nem com mais sentido, desde que o queiramos, mas parece que o medo faz com que se encolham e que a palavra sofrer os arreda do que vale realmente a pena.

Quem é que diz com a mesma facilidade com que respira, AMO-TE?
Quem é que se arrepia com o seu som quando o ouve?
Quem é que admite que amar é o que precisa?
Quem é que sabe que só tendo e dando amor poderá realmente ser feliz?

Talvez não se questionem, talvez não queiram pensar no assunto, ou talvez tenham conseguido ajustar as suas vidas sem amor. Não temos que julgar, nem teremos forma de avaliar os porquês. Amar, amando mesmo, não será para todos. Uns quantos vão sempre preferir não saborear sentimentos fortes. O morno é sofrível, já o calor extremo ou o frio intenso...


Mãos que seguram!

novembro 02, 2016 0 Comments




Mãos que seguram, que apertam, compreensivas, mostrando que nos importamos e que estamos onde fazemos falta. Mãos que conhecem quem precisa de nós, sabendo do que padecem e nunca recusando estender-se.

Já senti as tuas, quando apertavam as minhas, quando me afagavam os meus cabelos, tocando-me na face, passando suaves pelos lábios que acabavas sempre a beijar, e dos quais ouviste tantas vezes, as palavras que se dirigiam directamente ao coração, ao teu, do meu, porque é sempre dele que falamos. é a este músculo que gostaria por vezes de interromper a velocidade, dizendo-lhe que não deveria bater tão acelerado e que seria bom que esperasse por mim, pela minha avaliação, e não se adiantasse de forma a ter que o fazer parar, porque quando embica para alguém, todo o meu mundo arrisca desabar como um castelo de cartas.

Se as minhas mãos pudessem apertar as tuas agora, eu sei que me terias mais um pouco, que muitas dúvidas seriam postas de lado, que até a forma como começas os dias cresceriam e te tornariam mais luminoso. Olhos, mãos, corpo, tudo o que nos puder tocar toca-nos como precisamos, fazendo-nos sentir menos sós, mesmos que arrumados e preparados, porque o calor de quem existe do nosso lado, no mesmo ritmo, faz-nos superar qualquer agrura e aguentar até as subidas mais íngremes.

Mãos que estão nas nossas mãos.
Mãos que nos protegem até de nós.
Mãos que nos recordam que não somos apenas nós.
Mãos que nos acendem a paixão e fazem mover o corpo.

Quero umas mãos assim, quero as tuas...