21.2.17

I am so into me!

fevereiro 21, 2017 0 Comments
Not My Time by TJ Drysdale - Photo 156699777 - 500px - retrato - retratos femininos - ensaio feminino - ensaio externo - fotografia - ensaio fotográfico - book - backlight - sol


I am so into me now, and not because I chose to. I am into me, because what comes from outside does not fulfill me anymore. Even the old songs, the music which made my body move, as it would with you, and for you, aren´t here any more. Not having you reminds me of who has always been around. Not knowing where to look, forced me to look back, to the right side, mine, at me. I am so into me now, because I am me again. I am so into me and with what I can do with my life. The way I want things to go. How fast I am pushing my desire to have someone by my side, you, whoever you are.

I should have known better. I should have learned before. I should have walked away sooner. I should have seen you...

Nothing we can do, when nothing can be done. Nowhere we can go, when there´s no place we can be.

I am so into me now, that all and everything will have to fit!

Ele e ela!

fevereiro 21, 2017 0 Comments
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Feelme/Ele e ela!Tema:Relações!
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Ele era o que ela esperara. Ele fazia o que ela sonhara. Ele carregava o que ela nunca deixara duvidar. Ele era bem mais do que vira antes, e levava-se todo de cada vez que lhe levava amor.

- De mim tudo, porque tu és tudo.
- Por mim serás, seremos, sempre o que nos faz falta.

As palavras nunca se contornavam, nem com ele, nem com ela, As palavras usavam-se para o que serviam. Para sossegar. Para validar e confirmar o que os abraços diziam e passavam, com toda a carga eléctrica. Com os arrepios que desistiram de controlar. As palavras usavam-se quando os olhares não bastavam e quando os beijos os deixavam a querer bem mais, com tanta intensidade que pareciam rebentar.

Ele afastava as nuvens e passava a força que ela mesma tinha, mas que multiplicavam. Ele carregava um tempo que se encaixava perfeito no dela, porque o desejava o bastante para permitir.

Ela sabia, soubera sempre, que metade dela procurara sempre por alguém assim e agora, agora que chegara, cada uma das suas células corriam mais velozes e com um propósito. Ela estava mais completa e segura de toda a segurança que vira muito antes de o ver. Ela sabia que era ele, porque ele mesmo o dizia.

Ele e ela, cada um no formato certo. Ele, porque ela aceitara o que lhe pedira. Ela, porque recusar-lhe seria desistir e morrer. Ele e ela, sem mais nada ou ninguém. Um e outro com o tempo e pelo tempo que fossem capazes de se recuperar.

- Tanto que desperdicei até te ver.
- Já chegaste, e eu estou aqui.

20.2.17

Entendermos o mundo de cada um!

fevereiro 20, 2017 0 Comments
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Feelme/Entendermos o mundo de cada um!Tema:Sentimentos!
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Hoje a minha amiga Paula enviou-me uma pequena história que vou partilhar porque faz IMENSO sentido:

Um macaco viu um peixe na água e tirou-o de lá, achando que lhe estava a salvar a vida, mas o peixe acabou por morrer. Como é importante entendermos o mundo dos outros...

Olhem o poder das palavras. Entendam a magia que conseguimos operar quando e de cada vez que comunicamos. O nosso mundo é feito de tudo o que construímos, ano após ano, mas ele nunca se assemelhará ao mundo dos outros. Ninguém precisa de ser salvo, a não ser que o peça e o deseje. E nós, os do lado de cá, não deveremos querer dar só porque nos faz sentir bem. Teremos que saber ler nas entrelinhas e depois sim, opinar, ou calar.

Eu nunca quis ser o macaco na vida de nenhum peixe e não planeio ser o peixe que se depara, de repente, com um macaco estúpido e desatento. Que doloroso é ver alguém a tentar, desesperadamente, respirar, mas sem o conseguir, porque lhe tirámos o ar. Não pode existir sensação mais demolidora. Estamos neste mundo "animal" para aprendermos uns com os outros, sentindo de forma genuína se formos capazes, ou evitando a todo custo o que formos incapazes de sentir. Viver e deixar viver. Amar sem ter que sufocar. Sentir, tudo e todas as maneiras, cada vida que vier preencher a nossa.

As lições mais simples são as mais poderosas e se estivermos atentos, arrecadaremos algumas para a vida!

Já não quero mais dor!

fevereiro 20, 2017 0 Comments
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Já não quero, nem preciso, de mais dor ou de dramas. Já não quero mais nada que me deixe a não querer coisa alguma. Já não quero dar mais recados, ou sequer dirigir-me a quem apaguei de mim e deixou de existir. Já não quero mais ser a que quer por dois. Já não quero mais dor infligida a mim, por mim.


Os capítulos reescrevem-se, movimentam-se e param-se quando deixamos de ter o que dizer. Os livros que deixamos para a posteridade também têm que ser sobre força e superação, porque temos todos um papel que deverá servir aos que não se sabem libertar de si mesmos.


Hoje, aos 20 dias do mês de Fevereiro, do ano de 2017, fechei o capítulo das dores, dos dramas, e das loucuras a uma só voz. Hoje a minha "voz" calar-se-à para sempre e nunca nada do que me fez doer, sonhar, amar e querer, voltará a ser referido. Cansei-me de me cansar. Desisti de desistir de mim. Parei de me parar e decidi que para ter deverei procurar por quem já esteja à minha espera.


Não vou voltar a brincar com a minha mente, alimentando-a de perdas. Não vou voltar a derramar uma única lágrima, porque foi a sorrir e a rir de mim que cheguei até aqui. Não vou segurar o que nunca esteve na minha mão, mas vou, isso vou mesmo, aceitar que o único amor que vi e senti, foi o meu. Amar não tem que doer. Amar não tem que nos esgotar. Amar não tem que nos fazer duvidar de nós, do mundo e das outras pessoas.

Hoje, aos 20 dias do mês de Fevereiro do ano de 2017, a história terminou, o livro fechou-se  e ficou pronto para edição. FIM!


Aceitar-me como sou!

fevereiro 20, 2017 0 Comments
... para acreditar em anjos.:
Feelme/Aceitar-me como sou!Tema:Sentimentos!
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Nem sempre estamos habilitados a lidar com a pessoa que passará connosco o resto da nossa vida, nós mesmos. Nem sempre sabemos o que conseguimos fazer e até onde somos capazes de ir, por nós, por tudo em que acreditamos e nos faz bem. Nem sempre somos as pessoas certas para lidar connosco.

Os fins devem justificar os meios, mas apenas se tiverem como acontecer. Eu sei que posso tão somente ser eu e que as minhas mudanças serão feitas por mim. Eu sei que apenas posso ser eu o tempo todo, mas terei que saber deixar ser quem se cruzar comigo. Hoje já sei bem mais do que ontem sobre mim. Hoje percebi que sou uma lutadora nata e que o faço sempre que acredito, mas tal como já o sabia também, quando deixa de fazer sentido e começa a magoar-me, paro. E já parei!

Os dias serão sempre novas oportunidades para nos redireccionarmos. Cada dia com o qual somos presenteados deve representar-nos e não poderemos permitir que nos defraude, levando-nos onde nunca nos conseguimos imaginar. Teremos dias, eu e tu, nós, os seres que habitam este lugar divino, em que tudo será tão simples que nos sentiremos burros, mas outros haverá em que precisaremos de cair, uma e outra vez para sabermos qual a posição certa e só pode ser em pé e a caminhar.

Esta, sou eu, para o bem e para o mal, mas aceitar-me como sou é o que me deixa margem para analisar, entender e prosseguir. Aceitar-me como sou, apenas eu e sem quem se consiga envolver o bastante para não me desiludir é difícil, porque espero dos outros o que consigo dar. Aceitar-me como sou implica parar-me e impedir-me de chegar demasiado perto do que seria o meu fim, 

Um dia, como que por magia, a magia acontece e nós voltamos ao lugar de onde viemos. Num dia que até pode ser o de hoje, acordamos a saber exactamente o que teremos que fazer, e por vezes é simplesmente nada.

O meu coração sossegou e com ele o que tive antes deixou de ter sentido. O meu orgão mais importante falou por mim e decidiu o que me parecia impossível. Eu e o meu coração estamos de pazes feitas e já lhe prometi voltar a fazê-lo bater pelas razões certas, para que bombeie sangue e me deixe capaz de suportar o que ainda vem por aí.


Camaleónica!

fevereiro 20, 2017 0 Comments
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Camaleónica, é como me sinto por vezes. Mudo de cor de cada vez que o "poiso" se altera sempre que sou forçada a caminhar ao contrário, a reestruturar-me, a inventar novas formas de chegar onde me proponho. Sinto que a minha adaptabilidade se tem vindo a estender e que, de uma forma ou de outra, chego sempre a bom porto.

- Qual é o teu segredo? - Perguntam-me vezes sem conta. - Não o sei bem, mas a existir algum, será talvez a perseverança, misturada com a minha "incapacidade" em aceitar que me venceram e que me atrevi a pensar desistir. Não posso, não tenho como, nem sequer é uma opção. Não de mim e do que me cabe fazer.

Ser mãe certamente que me adicionou poderes mágicos, retemperando os meus medos, porque se estiver assustada, a minha prole ficará enfraquecida. Por norma esta forma de encarar a vida é natural, mas também tenho dias em que me olho ao espelho e duvido até de mim, felizmente que rareiam, mas nem eu me livro de ser humana.

Adaptarmo-nos, reinventarmos estes tempos tão cinzentos, conseguirmos criar um lugar seguro, sagrado, onde todos nos possamos cuidar, amar e reabastecer de energias, é o que espero continuar a fazer. Se tiver que para isso de mudar de pele, de voz, de foco e de olhar, que seja, afinal de contas já vou para lá de veterana e não tarda compilo um manual de auto-ajuda. Prometo que depois partilho.

Será que apenas as cobras mudam de pele?

19.2.17

Masoquismo = a doença 2!

fevereiro 19, 2017 0 Comments
Feelme/Masoquismo = a doença 2!Tema:Sentimentos!
Sue Amado

Masoquismo = a doença que já nem sequer é rara, porque cada vez mais e mais pessoas parecem gostar de sofrer, de sentir uma nostalgia que os leve a ver novelas mexicanas e a chorarem no ombro dos amigos e das amigas, com frases a acompanhar, do género "ela não podia ser minha", " vai ficar para sempre em mim", "tínhamos tudo para dar certo, mas"...

PLEAAAASE!

Onde foi que eu errei meu DEUS? Agora,  para além de esbarrar em gente lamechas, também eu me tornei numa. Que raio de castigo é este? Mas afinal o que é que nos move e porque razão gostamos de nos "lambuzar" em comiserações, em sentimentos da treta e em amores impossíveis?

Eu era das que tinha pouca paciência para quem preferia a mágoazinha para se alimentar, do que a vontade de viver, de tocar, de beijar e de amar alguém, MESMO. Dizem que pela boca morre o peixe e mesmo sendo boa nadadora, arrisco-me a ficar sem ar antes mesmo de mergulhar.

Se nos querem, querem, se não, deveríamos saber desamparar a loja e ir morrer longe. Agora também já participo nos argumentos dos filmes de faca e alguidar. Agora também já espero pelo impossível e recuso-me a ouvir a voz da razão. Agora como do que tanto dei a comer, mas talvez assim aprenda alguma coisa mais, para além do que já julgava saber.

O que me vale é que sou uma bem disposta crónica e por isso já me ri tanto, mas tanto, que até fiquei com uma dor igual à que sempre me ataca quando exagero na corrida. Passei a engrossar a já extensa lista dos mal-amados e isso, confesso, não me deixa com nenhuma vontade de rir. Mas pronto, largo um sorriso para não ensombrar demasiado a coisa.

Este post foi escrito no seguimento de um outro com o mesmo título, mas que seria, obviamente, o 1. Por vezes damos connosco a morder a língua e a perceber, à força, do que padecem os outros. Por vezes, temos apenas que calçar os mesmos sapatos para entender os passos. Por vezes temos que parar de julgar, para que não nos julguemos quando estivermos lá, no mesmo local onde ficam muitos, tantos quantos insistem em esperar pelo que nunca será seu. Grandes lições a vida nos dá!