4.12.17

Não se entende, nem se explica...

dezembro 04, 2017 0 Comments
Konstancja for Atlas Magazine by Koty 2


Não se entende nem se explica, na maioria das vezes, o que procuram as pessoas, o que desejam realmente e até onde serão capazes de ir para se manterem como estão, quietos, miseravelmente infelizes, sem mexerem o pé que poderia acertar o outro!

Não vou ser capaz, muito provavelmente por mais que tente e me esforce, de entender os mal amados, os que andam sempre de dedo acusador apontado para tudo e para todos. Deve ser realmente muito difícil acordar-se zangado com o mundo, a respingar por tudo e por nada, de cara feia e com rugas vincadas dos intensos franzir de olhos e de boca. Tudo desaba de cada vez que se levantam e ainda se parte mais um pouco quando se vão deitar. IRRA!

"Como é que se atrevem, os outros, a serem felizes quando eu estou em baixo e a sentir-me um lixo"?

É isto que pensam os negativos de berço, ao invés de tentarem juntar-se aos que têm riso fácil e que acreditam que as tristezas não lhes pagam as dívidas, nem as de carma.

Não se explica a necessidade, quase que extrema, que alguns têm de ver o lado negro de tudo, duvidando até do que se atreva a correr bem. Não se explicam as ondas negativas que alguns emanam, tendo bem presente que se não são, os outros também não poderão. Não se explica que se escolha impedir as horas de correrem, estando de mal com tudo o que mexe. Não se explicam os sabores amargos que deixam instalar-se, para que nunca se esqueçam de que só sabem mesmo é serem infelizes. Não se explica que não tenham explicação para o errado que não permitem mudar, porque nunca ninguém poderá ser beneficiado. UFA, que cansaço!

O que alimenta a alma?

dezembro 04, 2017 0 Comments
Movimento

Do que será feito o que não se vê, nem explica, mas sente? O que alimenta a alma, para que ela possa fazer o que lhe cabe e continuar o seu percurso? De que forma interrompemos o que nos foi atribuído e será que o foi mesmo, ou tal como todos os outros seres vivos, teremos apenas funções associadas?

Não consigo ver a minha, mas sei do que é feita, sei agora, depois de todo o trabalho que me deu perceber o que a engrandecia. Mesmo não sabendo qual o seu formato, sei que se alimenta de todo o amor que consigo distribuir e que de cada vez que o sabor amargo se instala, ela se encolhe, comprimindo-me o peito e o coração. Não sei de onde viajou até ao hoje em que me reconheço, mas sei quando está livre, leve e aberta. O que alimenta a minha alma é a minha felicidade e todos os sorrisos que consigo largar, bastando, tal como agora, que sinta a verdade a percorrer os dedos com que teclo as palavras que o confirmam. O que alimenta  a minha alma e a prepara para todas as viagens que ainda empreenderá, é o respeito que lhe tenho por tudo o que me ensina, transformando-me em alguém que me orgulho de representar.

Este é o meu corpo, a matéria visível e a que fiz por merecer, porque tudo o que carrego, até a pele que o cobre, os olhos que espelham quem sou, sem qualquer margem para erro, os lábios dos quais saem séculos de sabedoria, as mãos que consigo dar a quem delas precisa e as que também retiro para poder continuar. Esta sou eu porque aprendi a preservar o que continuará para além de mim, assim, como me prevejo agora.

Não sei para onde irei depois desta vida, mas sei que vou fazer todas as outras de forma mais segura, porque o que sou hoje certifica-me de que estou muito mais pronta. Não sei que talentos me encherão, mas a humildade com que vejo para além de mim, será sempre o maior. Não sei o que alimenta as almas, mas sei do que precisa a minha e é dela que cuido!

3.12.17

Tudo, tudo, não é possível...

dezembro 03, 2017 0 Comments
Karol Grygoruk


Não é possível estar em todo o lado, apoiando todos e aceitando cada solicitação, sem que sejamos de alguma forma penalizados. Até eu já o percebi, por isso digo NÃO mais vezes. Sei que ficam umas quantas pessoas penduradas, mas mesmo que tenha sido privada de algum oxigénio ao nascer e por isso use de tantas velocidades, já me consigo parar, para que não seja parada pela vida. Não é possível que seja sempre eu, não para outros que não eu mesma.

Os dias continuam a crescer, as decisões avolumam-se e dou comigo a pensar como seria bom ter quem decidisse por mim, uma única vez que fosse e que pudesse estar apenas deitada, ao lado de quem estivesse do meu lado, sabendo que estava bem e ficando eu também. Que bom que seria que tomassem conta de mim, e que eu o permitisse, sentindo apenas, sem o muito que me acrescento de forma desmedida, estando sempre na dianteira e vendo em primeiro lugar o que muitos tratam de evitar.

Não é possível que seja sempre eu, não para o que não me cabe, porque também descarrego. Também me canso. Também quero apenas não querer nada e deixar-me ir... Não é possível que seja sempre eu e como aprendi a dosear-me, perdoem-me os que vão ficando para trás, mas já que sou a minha pessoa importante, tenho que me dar a importância que mereço.

2.12.17

De quem é este mundo?

dezembro 02, 2017 0 Comments
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Este é um mundo de homens. Há quem diga que é e eu, lamentavelmente terei que concordar. No entanto, e como diz a música "This is a man´s world", sem a mulher certa não faz qualquer sentido!

Não importa quem o começou e de que forma o tem mantido, ao mundo claro está, o que importa é o papel que queremos assumir, e nisso nós as mulheres, demarcamo-nos um pouco, eu sei que será pelo muito que já nos cabe, mas temos que arregaçar mais as mangas e fazer deste mundo, um lugar que sirva melhor as mulheres. Somos ou não somos a maioria?

Caramba, até parece que estou a começar um movimento revolucionário, nada disso, nem me peçam para queimar os soutiens porque os meus são caros. Estou apenas a incentivar à tal da mudança que tanto apregoamos, e que deve começar por quem dela necessita, sem deixar nas mãos dos outros o que nos cabe a nós resolver.

mundo será de quem o conquistar emocionalmente, de quem dominar o sentimento mais instável, tanto quanto o são algumas substâncias líquidas e gasosas e por sinal bem perigosas. O mundo vai acabar por pertencer a quem o deixar evoluir, seguindo normas que tantos questionam, homens claro está, porque lidam mal com a sensibilidade da qual também são feitos, ou será que se conseguem esquecer, em algum momento, que nasceram todos sem excepção, de uma mulher?

Este mundo de homens começa a cansar, pelas mais variadas razões. Está a deixar de ser o lugar que quero deixar aos meus filhos e está a afastar-se, vertiginosamente, da humanidade, delegando para segundo plano a única coisa que lhes poderá conferir felicidade. Não vou dizer qual é, porque também precisam de pôr o cérebro a funcionar, de contrário ele cola.

Mundo de homens, que os homens não terão forma de manter sem as mulheresMundo ao qual temos todos direito, devendo duplicar juntos o que for benéfico e eliminar o que nos magoar. Cada vez é mais necessário, porque cada vez temos mais dores instaladas e menos capacidade de as fazermos parar.

Se este é um mundo de homens, está na hora de mudar de gerência. Agora é que vou parar à fogueira!

Será o amor uma doença?

dezembro 02, 2017 0 Comments
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Será que o "bicho" que nos invade o coração e se infiltra sem antídoto conhecido é mesmo uma doença? Será que se propaga a velocidades distintas, assim seja mais frágil o portador? Será que podemos impedi-lo de se alojar no maior orgão que conhecemos, se soubermos ao que vem?

Já me estou a rir a bandas despregadas. CLARO que não, nem teria a menor graça se assim fosse. Deixemos entrar o dito cujo e ele que faça os buracos que entender, porque por eles acabará a passar o que não provoca danos e se aninha nas sensações boas que apenas proporciona o tal do amor. Amar é BOM e cura até as más línguas, porque uma vez amando, nada do que se diga importa. O amor é uma doença necessária, mas tem sintomas bem distintos. Para uns arrepia, movimenta, incentiva a que se saltem barreiras e se atravesse o gelo sem roupa adequada. Para outros, bem, para esses, os tais que nunca sabem porra nenhuma, nem quero ter bonecos que me expliquem o que lhes provoca.

Já amaste hoje? Não? Porquê?

O que fizeste de realmente produtivo que conte mais, a longo prazo, do que amar quem te ama de volta? Até que ensino umas quantas coisas, está no meu ADN fazê-lo, mas a sentir da forma certa, passando o que não se aprende se continuarmos fechados a nós mesmos, aí vou dizer como os italianos, non me frega nienta (podem usar o google tradutor).

Será o amor uma doença? Se fosse já tinha visto morrer uns quantos, por falta de defesas e resistência emocional, mas esses são os que não morrem nem que os matem, por isso, a resposta continua a ser não, o amor não é uma doença e será a salvação dos que ainda não estiverem definitivamente perdidos...

Posso desistir de todos, mas nunca de mim...

dezembro 02, 2017 0 Comments
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Nunca me ensombro com o que correu mal. Nunca me permito ficar, demasiado tempo, no chão se me magoarem, porque não controlo quem chega, nem a forma como alguns se construíram, nem me cabe mudá-los. Nunca metralho demasiado o cérebro com os porquês de algumas almas, porque algumas são desprovidas de qualquer conteúdo e apenas deambulam por aqui. Nunca as culpo, mas também não desculpo os erros premeditados, porque sermos adultos acarreta responsabilidades. Nunca passo mais dias do que os meus dias me permitem, a tentar encontrar razões onde elas não existem, porque as minhas energias são o que me mantém capaz de ir derrapando nas pessoas erradas.

O que me forço a fazer, sempre que estiver próxima de mais um final de etapa, é balançar os pratos que até agora estiveram sempre desequilibrados. O que já desisti de querer explicar, até porque não o sei fazer, é porque razão teremos por aqui, neste pedaço de mundo que pertence a todos, quem não sirva para coisa alguma. O que quero e isso já sei que vou conseguir, é mudar-me, mudando quem estiver no meu percurso e sendo lembrada pelas coisas certas. O que exijo, a mim, sempre a mim, é saber quem deve ficar ou partir.

Sou a pessoa mais acessível, abnegada e disponível que encontrarão, mas serei igualmente a mais determinada a fechar portas com 3 voltas de chave, a intransigente se não estiverem à altura e a indisponível sem qualquer regresso. Sou muito para os que tiverem tudo, mas serei nada para quem apenas ocupar espaço. Sou a que terá muito mais para fazer acontecer e por isso mesmo nunca farão falta se não se mostrarem essenciais.

Posso desistir de todos, mas nunca de mim e é bom que estejam certos de que uma vez tendo desistido, só se o sol nascer ao contrário mudarei de opinião!

1.12.17

Já agradeci como sempre faço...

dezembro 01, 2017 0 Comments
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Thank You

Obrigada a ti, a mim, a vocês, ao mundo por girar da forma certa, aos amores, aos sonhos, à vida e aos sorrisos. Eu poderia continuar, indefinidamente a agradecer o que merece ser olhado como uma benesse, um privilégio, sorte ou fortuna. Agradecer tem preceito, não chega apenas um obrigado, um sorriso, ou um abraço. Agradecer tem que nos carregar em cada sílaba e som. Agradecer engrandece os outros, dá-lhes a importância que o nosso obrigado mereceu e prova-lhes que fazem as coisas da forma certa e que deverão continuar. Agradecer lembra-nos do quanto precisamos uns dos outros e de como somos pequenos se não tivermos com que nos partilhar. Agradecer regressa para nós, em forma de um obrigado ainda maior e enche-nos de um prazer que poucas palavras conseguem.

Eu agradeço, quando te reconheço. Eu agradeço quando te amo, quando tenho a certeza, quando te provo que és tu e de cada vez que apenas agradeço com a alma.

O meu obrigada de hoje tem pouco de diferente dos mil obrigados que consigo esbanjar, fazendo com que até as pedras da calçada sorriam. O meu obrigada é para os que nem sempre estão atentos, para os que não sabem do que sei e que ao sabe-los só poderia estar grata. O meu obrigada vai para os que conseguiram entrar na minha vida, baixando as minhas defesas e derrubando o muro que construí demasiado alto. O meu obrigada vai para ti, e para ti, sim e para ti também, por tudo o que me fizeram fazer, e por cada palavra que juntei e construí como agradecimento.

Vou agradecer como sei que devo, porque nada do que faço é apenas para mim, isso seria demasiado solitário e sem sentido. Já agradeci e nunca me canso de o fazer, pelos meus filhos, pela família de sangue e a que fui estendendo, com o tempo e a determinação que me caracterizam. Já agradeci o dia de hoje e até os outros mais duros, de "ontem", porque só tendo poderei realmente ter. Já agradeci pelo amor que me tenho e por aquele que saberei reproduzir quando chegar a pessoa que me faz falta, porque quando acontecer, terei a certeza de ter agradecido da forma certa!