9.12.17

A minha versão melhorada!

dezembro 09, 2017 0 Comments


Sou das que procura e tenta melhorar sempre, não apenas por mim, mas por todos quantos me rodeiam, para que sintam que sou genuína, muitas das vezes sem filtro, o que até poderá ser incómodo, mas que fornecerá muita tranquilidade a quem lidar comigo, porque quando me tiverem, será por inteiro!

Já tive um período em que senti uma necessidade, absoluta, de mudar, de me entender e de encontrar ferramentas que me permitissem chegar a outro patamar. Acabei por encontrar a mulher que perdera, recuperando o passado que me impulsionara, e reactivando os sonhos que a vida me roubara, perante a minha passividade. Busquei, pesquisei, relacionei, li testemunhos e soube de resultados positivos, por isso implementei-os, testei-os com sucesso e passei a confiar mais nas minhas capacidades, não desistindo à primeira.

Saber que posso ainda conseguir uma melhor versão de mim, que com o tempo irei simplesmente apurar, dá-me forças para continuar, motiva-me, faz-me criar um projecto próprio e nesse projecto eu sou a personagem principal. Tenho que ser eu a cuidar de mim, até aí já cheguei, porque o mundo não se compadece com os "fortes", sobretudo se formos mulheres. Ainda nos querem vulneráveis, frágeis e a pedir ajuda para as coisas básicas da vida, quando assim não acontece...

A minha versão melhorada vai chegar e eu vou conseguir que me vejam, os que me importam, como sou realmente. Depois e nessa altura, já não voltarei trabalho a tentar explicar o óbvio!

8.12.17

Amanhã tudo será sobre ti!

dezembro 08, 2017 0 Comments
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Amanhã, dia 09 de Dezembro, o meu filhote do meio completará 18 anos. CARAMBA, o tempo passa a uma velocidade que não se explica nem retém. São já 18 anos de muita aprendizagem e de caminhos com e sem legendas. Ele é especial, tal como o são os outros 2, mas é o meu sagitariano na verdadeira acepção da palavra. Signo de fogo, mente livre, destemido e arrojado, quer sempre ir mais longe e foi-me testando dia sim e dia também ao longo destes anos e desde que nasceu.

Tenho tanto a dizer dele, mas tanto, que não chegariam dois livros. É o meu preocupado de serviço, o que me questiona, impulsiona, sossega, mas também desassossega com as ideias mirabolantes que lhe ocorrem, para aventuras que nenhum coração de mãe aguenta. Tem um cuidado extremo com todos e nunca vira as costas a ninguém. Tem sempre um olhar atento sobre quem está à sua volta e faz amigos à velocidade da luz, porque com o Rúben todos podem contar. Educado como só ele consegue, estou certa de que vai dar um excelente companheiro. Retém todos os pormenores, até os mais pequenos e é o primeiro a reparar se tenho algo diferente.

O César Millan cá de casa, treinou o nosso cão com todo o preceito e faz o que quer dele, dispensando-lhe a atenção que tem tido retorno. Amam-se de paixão e é comum vê-los num abraço que amolece qualquer coração endurecido.

Não sei de que forma me posso preparar para deixar de o ter por aqui, mas sei que precisa muito de voar. Sonha com o mundo e tem planos que vai, decididamente, levar por diante.

Sou uma mãe orgulhosa da felicidade que o envolve, porque mais importante do que qualquer currículo académico, ou desportivo, e até que o tem, é ver que os seus olhos brilham de cada vez que saboreia o que lhe acrescenta mais vida e ainda mais sonhos. Sou a mulher que se redescobriu e fortaleceu quando passou a entender que os filhos seriam o resultado de tudo o que fosse capaz de construir, mesmo que para isso tivesse que fazer "o pino" por diversas vezes. Sou a combinação de duas entidades que se juntaram para que o meu papel fosse bem representado e é o que confirmo de cada vez que o olho. Sou a que regressará, daqui por mais um par de horas, ao dia em que segurei embevecida o meu segundo filho, certificando-me de que no coração cabem todos os que escolhemos.

Amanhã passarei a estar mais próxima de uma nova etapa e espero que todos estes anos me tenham realmente preparado bem.

Parabéns meu querido!

Parar, olhar e ver mesmo!

dezembro 08, 2017 0 Comments
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Parar, olhar e ver mesmo, já não fazemos nada disso, limitamo-nos a correr de uma relação, o mais veloz que nos for possível, para outra, fugaz, sem sumo, sempre que nos der trabalho e nos exigir empenho, entrega, vontade de nunca perder a vontade do outro, mas com muito desejo e corpo, o mesmo que um dia se negará aos malabarismos dignos de um Kamasutra elaborado, porque agora é tudo o que parece ser importante!

Conhecermo-nos. Darmo-nos tempo para conhecer o outro, tendo-o em todas as nossas pequenas coisas e dispensando-lhe o que depois se irá reverter a nossa favor, soa a desinteressante, porque todos parecem apenas buscar as emoções que sentimos quando nos apaixonamos e a adrenalina corre veloz, intensa, mas sem qualquer consistência, porque para que algo fique, terá que ser construído, tijolo a tijolo, com muitas horas, milhões de palavras, muito toque, mas vertical, de olhar vivo, brilhante, ouvindo com atenção e falando com emoção, sem máscaras, a ser o que somos realmente para que o outro nos possa entrar e ficar.

Não sei o que "queremos" agora, e se é desta forma, tão vazia, que pensamos conseguir algo que realmente permaneça. Tudo leva a crer que não, até porque as queixas se multiplicam, os reparos sobre coisas tão minúsculas acentuam-se e passamos apenas a importar nós, o que queremos, o que dizemos, o que estamos dispostos a deixar ir, até os minutos que parecemos conceder, com aparente generosidade.

ARRE PORRA! Mas será possível que já ninguém saiba, ou sequer se lembre, de como é amar porque se ama, de como se quer o outro e se corre céu e terra para o alcançar, preocupando-se, genuinamente com o que está a sentir, se acordou bem, se está feliz, sozinho, se precisa de nós, se ainda lhe dói as costas, se tomou um bom pequenos almoço? Amar, mesmo que seja estúpido, descabido e com prazos de validade, ainda é o que importa, porque a sensação de querer alguém mais do que a nós próprios é tão grande e intensa que compensa tudo o resto, a mesquinhice, a monopolização do comando, o sofá todo ocupado, mas no qual sempre arranjamos forma de nos aninharmos, ficando mais próximos. Os beijos que sabem a um mel que abelha nenhuma alguma vez produziu, os filmes que não são comuns, mas que com algum jeito e tempo acabamos a conseguir ver em comum. O dançar, ouvindo mesmo a música e o coração que bate por nós, do lado certo, tão colado a nós que parece um, tudo e tudo de que é composto o amor e não a paixão.

Parar, olhar e ver mesmo, aceitando fazer concessões, dando e recebendo duas vezes. Desta forma, amar continuará a ser o nosso maior feito, neste e em qualquer outro mundo!

Mantermo-nos vivos...

dezembro 08, 2017 0 Comments
Article about Shame and Guilt  http://www.psychsight.com/ar-shame.html  Here is another aricle:  http://www.emotionalcompetency.com/humiliation.htm


Já é um enorme feito mantermo-nos vivos, enquanto partes de nós ameaçam deixar de ser, pelas dores reais, pelos momentos que se quebram e por todas as pessoas que nos deixam. Mantermo-nos vivos enquanto precisávamos de poder morrer, por uns momentos que fosse, indo, mas conseguindo voltar mais fortes. Mantermo-nos vivos pelo tempo que nos arrastamos, em dúvidas constantes e em medos que se colaram e não pretendem sair. Mantermo-nos vivos fora das paredes que nos protegem e sobrevivendo ao que nos arremessam, com enorme violência emocional, rachando o que nunca seremos capazes de selar. Por vezes, e para que nos mantivéssemos vivos, bastaria que nos olhassem como somos, respeitando as nossas incapacidades e até as forças de que somos feitos.

Nem sempre estar vivo significa ter um coração que bate ao ritmo certo. Nem sempre sorrir significa que se esteja bem, tal como chorar não é sinónimo de dores. Nem sempre sabemos como manter vivos os que amámos, porque são eles que comentem suicídios conscientes. Nem sempre temos respostas para o que nos mata, devagarinho e de forma cruel, levando o que tanto nos demorou a conquistar e transformando-nos em seres demasiado amargos. Nem sempre parar de lutar significa que se tenha desistido, tal como lutar sempre e a qualquer momento, não nos certifica de qualquer sucesso. Nem sempre as noites são quietas, ou os dias movimentados, por vezes tudo se vira ao contrário e começamos a gatinhar quando já caminhávamos. Nem sempre vencemos...

Mantermo-nos vivos terá que ter mão de qualquer outro para além de nós, porque sozinhos será sempre demasiado solitário!

7.12.17

Precisava de precisar de alguém...

dezembro 07, 2017 0 Comments
decote nas costas, o que há.

Começo a ficar seriamente preocupada com a forma como me estou a fechar ao universo masculino. Fiquei sem paciência. As minhas expectativas foram-se, não encontro qualquer estímulo e ninguém parece ser suficientemente interessante para me interessar. Se vai passar? Acredito e espero que sim, certamente que bastará esbarrar em alguém que me ligue os botões e BAM, acordo para a vida, mas precisava de precisar de alguém e de deixar de ser apenas eu.

Quero voltar a sentir falta de alguém e a desejar que me desejem de volta.
Quero acordar a pensar em alguém real, disponível e meu.
Quero saber que do outro lado da minha vida existe quem me completa.

Quero querer, rapidamente, porque para já não quero NADA, não sinto qualquer cheiro e já começa a tornar-se para lá de assustador. O meu corpo tem reclamado. Chama-me nomes feios. Grita-me bem alto, mas eu respondo que não posso fazer mais nada, porque para ter verdadeiramente quem me tenha, terá que haver muito mais do que parece existir. Se bem me conheço, um dia destes acordo com uma paixão avassaladora e o passado vai ficar exactamente lá, no lugar para onde não se volta, mas que não demore muito por favor, já agora...

Se o arrependimento matasse...

dezembro 07, 2017 0 Comments
#AcordaBrasil!: O Violento Mundo Feminino


A realidade supera na maioria das vezes a ficção e nunca é tão colorida, ou sequer amiga dos sonhos, por isso mesmo é que pensar antes de agir de impõe, sempre e a cada momento!

Se o arrependimento matasse, tantos que cairiam durinhos à minha frente, frios e impróprios para consumo. Na verdade não caiem assim, caindo mesmo, se é que me faço entender, mas dão tombos que deixam marcas e ficam sinalizados para análise futura. Se o arrependimento matasse, mesmo, talvez as burradas fossem menos graves e os olhares pousassem em quem deveriam, excluindo quem apenas faz número. Se o arrependimento matasse, eu também já teria esticado o pernil, sobretudo por ter permitido que uns quanto me enublassem os dias, quando me esforço tanto para os manter da cor que me move. Se o arrependimento matasse, não faríamos experiências com os outros, as tais que eu apenas concebo em laboratório. Respeitaríamos mais quem nos toca e decide incluir, e pararíamos de querer parar o curso da vida, porque ela é como a água, não há rocha que a impeça de avançar. Se o arrependimento matasse, talvez tivesses feito a escolha certa, até porque já sabias o que escolher. Se o arrependimento ao menos ensinasse alguma coisa, não se repetiriam erros absurdos e infantis e tanto que iremos pagar por cada um...

Querem saber de onde me vem a serenidade e tantas certezas? De tudo o que faço, por mim e por quem importa. De cada pedaço de tempo que me dispenso, a perceber para o que sirvo e quando. De todos os olhares que dispenso para quem olho mesmo. Dos toques que têm sabor, porque apenas tocando saberei o que levo e trago. Dos minutos que transformo em horas produtivas, usando os pés para sentir o chão, mesmo que magoe. ~

Tenho arrependimentos, como cada mortal imperfeito, mas deixei de me arrepender do que faço, porque faço sempre o melhor para mim. A minha importância é a que me atribuo e quem não for igualmente importante, será rapidamente esquecido, assim que decida estar arrependida!

Assim, e só assim aceito andar por aqui!

dezembro 07, 2017 0 Comments


Eu sou assim, desta forma, talvez peculiar, porque nunca tento passar por cima de ninguém ou sequer magoar. Gosto muito de viver e de permitir que vivam todos, de preferência felizes, porque enquanto o forem não me darão qualquer trabalho!

Viver não custa realmente, se tivermos aprendido de que forma se vive, connosco, com os outros, sabendo quando ceder e quando nunca, em momento algum, deixar que nos deixem nos lugares errados, porque teremos que ser nós a sair deles e a limpar o que nos "sujou".

Ninguém diria, e muito menos eu de mim, que conseguiria ser tão analítica, vendo as coisas de diversas perspectivas e aceitando o inaceitável, pelo menos na forma como construo a minha própria vida, mas cada um terá as suas escolhas, ou que viver com a falta delas, se eu as puder ajudar a entender, fine, se não...

Assim, como estou agora, de volta a uma mulher que não perde tempo se ganhá-lo for possível. A que não se perde em mágoas desnecessária, nem em gastar energias a tentar que os outros entendam o que apenas as muitas dores que se infligirão lhes poderão ensinar. Eu já sei ao que vim e porque estou aqui. Eu sei colorir os quadros mais cinzentos e consigo que a sensibilidade e o bom senso prevaleçam quando tudo o resto pareça falhar.

Não grito se falando de forma suave, suavizar quem apenas se está a proteger. Não culpo se puder desculpar, lendo o que mais ninguém consegue e descontando todos os degraus que ainda não conseguiram subir. Não odeio se amar for o que tiver conseguido fazer, e forço-me a nunca me esquecer de recordar tudo o que me fez bem e me deixou sabores tão intensos na boca. Não aponto o dedo, mas reservo-me o direito de lamentar quem repete, uma  e outra vez, o que não é aceitável.

Sinto-me sempre de volta a mim, como me reconheço, serena, feliz com todos os passos que agora não me impeço de dar, e mantendo a minha capacidade de continuar a oferecer do tempo que poderá até não me sobrar, mas que no final se multiplicará até retornar.

Assim, e só assim aceito andar por aqui, de alma lavada, íntegra, leal e fiel ao que sempre fui, porque só assim valerá a pena terem-me!