14.12.17

Não aceites que te magoem!

dezembro 14, 2017 0 Comments
adult, beautiful, beauty


Não aceites que te magoem, ou que te concedam um lugar mais abaixo do que aquele que é teu por direito, porque se começares a ceder, e se escolheres olhar para o lado na esperança de que melhore, nunca mais voltarás a ter o controlo, nem sequer de ti!

Eu costumo dizer que quem não nos ama com a força toda, logo de início, jamais o conseguirá fazer. Os inícios são de natural ilusão, de paixão desmedida, de desejos que se alimentam e de corridas de maratona para quem tiver fôlego. Os inícios são de tesão, de muito corpo e de vontade de satisfazer quem nos satisfaz, mas se nada for minimamente parecido, se te relegarem para um "depois de mim", não tenhas ilusões e salta fora mesmo que o carro esteja em andamento, quando muito partirás uma perna, mas com gesso vais lá, recuperas em menos de um mês. Já de um coração partido...

Existem sinais, claros, muito claros, que deverão ser respeitados. Existem pessoas que sempre gostarão mais de si mesmas do que dos outros. Existem relações que dão mais trabalho do que prazer.
Existem amores que estão camuflados, que são apenas paixão ou vontade de coleccionar mais um troféu.

Se o vês e entendes assim, não te diminuas, não te reserves o lugar de espectadora, afinal de contas tu és o principal objecto de desejo, usa-o e experimenta abusar para ver quando quebra, se for imediato, então respira fundo, e agradece, com convicção, pois terás certamente sido bafejada pela sorte, foi-te poupado um prolongamento sem golos.

Não deixes que te deixem mal, recebe com ambas as mãos e aceita apenas o que vier na proporção do que dás. Quando o fizeres e fores feliz, não te esqueças de me contar!

Jogos de poder!

dezembro 14, 2017 0 Comments
Rita Hayworth and Glenn Ford playing cards between takes on the set of Gilda


Segundo parece o que importa agora é jogar, mostrar que temos poder sobre os outros, tendo mais para dar, e sendo, aparentemente, mais valioso!

Para saberes as regras de um jogo, terás que o conhecer bem e certamente que ficarás à frente, dominando as diversas mãos, de cada vez que recomeçares. Dá trabalho. Obriga a algum empenho, mas assim que souberes como conhecer os adversários, vencer será uma brincadeira de crianças.

Os jogos de poder não são mais do que a necessidade de se ficar por cima, mantendo o ego em pé, porque de outra forma e ao mínimo vento, ele abanará com risco de partir. Os jogos servem aos que fingem, metade do tempo útil, para conseguirem sobreviver à outra metade. Mas os jogos também requerem alguma sorte e é bom que a consigamos manter...

Gosto de observar os outros, já o faço há algum tempo, mas agora pedi cartas para mim também e nas primeiras duas voltas saí vencedora. Como ganhar vicia, pelo menos até que se perca, vou manter-me atenta ao que se faz enquanto se joga, com vidas, emoções e sonhos. Depois vou relatando cada volta. Até à próxima jogada!

13.12.17

Os teus olhos disseram-me quem eras!

dezembro 13, 2017 0 Comments
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Os teus olhos disseram-me quem eras, o que estavas a sentir, e eu acreditei. Acreditei porque estiveste sempre tu lá, neles. Eras a pessoa que se escondia de mim, que sorria para disfarçar o desconforto e o receio de perder o que ainda nem tinha conquistado. Eras o meu mundo, eu sabia o que significavas para mim e como cada um dos meus desejos se conseguiria desvendar se ao menos estivesses por perto. Eu sabia que se soubesses esperar, eu chegaria, de mansinho, ao teu mundo.

Nos teus olhos tive sempre a sensação do amor intenso que tinhas por mim, não precisando de o dizer, porque de cada vez que sentias vontade de falar, de me falar de ti, os teus olhos quase se afogavam numa água límpida que ameaçava jorrar para fora, inundando-me de todo o turbilhão de que padecias. É dos teus olhos que sinto falta, porque eles nunca me mentiram. Eles olharam-me sempre, tão dentro de mim, que agora me falta tudo, estou vazia e já ninguém me olha mais assim. Agora que te foste e levaste contigo o que já me pertenceu, vou apagando, devagarinho, um dia de cada vez, o que já vivi e muito dificilmente conseguirei sentir de volta. As suas cores estão a desvanecer-se, o brilho apagou-se e a noite roubou todo o protagonismo aos muitos dias que já tivemos ambos.

Os teus olhos sabiam falar e disseram-me tudo o que me forço agora a esquecer, porque não soubeste esperar e porque eu teria realmente ficado!

Devemos baixar ou subir a fasquia?

dezembro 13, 2017 0 Comments
EM


Devemos baixar ou subir a fasquia? Boa pergunta! Alguns acham que quando as alternativas começam a escassear, deveremos "comer" com mais osso ou espinhas, aceitando que a carne é cara. Já outros, e depois de se terem melhorado e trabalhado para serem mais, entendem que não deverão aceitar qualquer carapau, ou entremeada. Opá, não sei se isto é da fome, mas falar de comida fez-me sentido.

Cá para mim e desde que presto atenção a uns quantos, percebi que para alguns estarem acima dos outros lhes insufla o ego e confere-lhes uma sensação de enorme poder e talvez por isso, mesmo que outrora tenham sido muito exigentes, analisando todos os comportamentos do sexo oposto, e referindo com toda a convicção que só aceitavam este ou aquele tipo de mulher, porque isto ou porque aquilo, bla bla bla whiskas saquetas, agora desatam a comer até do chão. Arre porra... Querem ver que a terra passou a girar ao contrário, ou será que a dita cuja idade chega tão determinada, que vale mais comer pouco e sem sal, ou com sal em demasia, a não comer de todo?

Oh minhas amigas, o que será feito de nós, as que ainda têm tudo no sítio, sobretudo a postura e a classe? Para o museu da Madame Tussaud não podemos ir porque não somos famosas, será que nos vão desmontar e usar para estudos científicos?

Bem, preconceitos à parte, cada um que "coma" do que lhe apetecer, quando puder e enquanto puder, mas tentem fazê-lo com algum preceito, porque espinhas encravadas trazem problemas sérios e já nem vou falar de ossos que não passam...

Como é que nos curamos dos desamores?

dezembro 13, 2017 0 Comments
Silhouette of Woman Near Sea Shore

Como é que nos curamos dos desamores? Com doses massivas de "medicação", que até pode arrasar com os outros orgãos, mas que cura a doença imediata e nos liberta do problema maior!

Quando nos arrastamos nas decisões, teimando em querer ver melhor, em esperar pelas surpresas e em achar que até pode ter havido engano, apenas adiamos o inadiável e conservamos uma falsa esperança. Por vezes somos bafejados pela sorte, e quem está do outro lado, quem até já fez as malas e prosseguiu, prova-nos sem qualquer sombra de dúvida que não adianta insistirmos, que já nem estamos mais nos seus planos ou pensamentos e levamos uma bofetada com tanta a força que nos acorda. Pode até doer um pouco, como dói o penso rápido arrancado de uma vez só, mas garanto-vos que resulta, porque as dúvidas vão-se, a capacidade de aceitar o óbvio passa a vir de forma tranquila e recebe-se ordem de soltura. "Vai mulher, faz-te à vida".

Como é que nos curamos dos desamores? A forma nunca é a mesma, mas o que vai importar é que funcione, porque para que termine tem que ter começado. Para que se saiba por onde ir, há que se ter experimentado o caminho. Para que sejas um e não outro qualquer, teremos que saber o que fazer contigo...

12.12.17

Somos diferentes, pois tá claro!

dezembro 12, 2017 0 Comments
Grayscale Photo of Man and Woman


Somos diferentes. Pois somos mesmo, até para o bem do mundo convém que sejamos. A nossa diferença ainda fará correr muita tinta e permitirá que se escrevam romances épicos e se façam estudos de caso!

Os homens recorrem a formas bem diferentes das mulheres para "sobreviverem" a um desgosto amoroso. Por norma fecham-se em si mesmos, sofrendo em silêncio e esperando que passe, sem que ninguém dê por isso.

Um homem não chora, certo?

Se acham que sim, quem sou eu para contrariar. Têm quase sempre uma razão que ninguém entende e recusam falar sobre o óbvio. Fugir é o melhor remédio e de preferência para outro planeta.

Já as mulheres, gritam e esperneiam, falam de tudo com todos quantos se lhes cruzem no caminho, até com o carteiro, se ele tiver tempo. As mulheres lavam a alma como a usam, com palavras, com choro, muito, com ameaças que raramente cumprem, e depois, depois pronto, arrumam com a coisa e seguem em frente, não sem algum drama digno de novela mexicana. Como já perceberam, eu exagerei um pouco, construí um boneco demasiado brilhante, mas no geral, somos basicamente iguais uns aos outros.

 O que continuo a achar interessante, é a nossa capacidade, a das mulheres, de desculparem o indesculpável, "se calhar isto, ou aquilo"; "coitado, às tantas..." Blá blá blá! Oh mulheres, quando ele não diz mais nada. Quando desaparece de circulação e não nos procura, foi-se, voou e foi à procura de novo ninho para construir. Piriquita nova, mais animação e outro divertimento.

Sejam homens ou mulheres, se o que tiverem em mente for manter quem amam, nada os demoverá de serem bem-sucedidos. Quando sabemos que do outro lado de nós está quem nos mudará a vida, nem um tsunami nos fará recuar. Perceberam? Os "ses" e "ques", são apenas desculpas esfarrapadas, por isso sigam com a vossa vida e procurem, também vocês, novo macho para que o ninho seja bem feito.

Eu ainda vou acabar a escrever um manual de auto-ajuda, esperem só para ver!

Gente que a gente não reconhece!

dezembro 12, 2017 0 Comments
Get This Model Look at MyBodiArt - Fake Septum Piercings


Distorções que nos deixam incrédulos. Gente que não se encaixa em lugar algum, porque passa demasiado tempo a olhar para o lado errado da vida de todos. Comportamentos que assustam, pela deformação, mas que terão que servir para nos abrir a pestana.

Gente que a gente não reconhece e nem quer conhecer. Eu sei que não quero. Será que as mudanças climáticas estão a afectar cérebros mais danificados e sem qualquer conteúdo ou massa? Como é que dormem à noite? O que lhes sobra do que tiveram, quando aparentemente nem teriam nada? Gente que a gente não reconhece porque daria demasiado trabalho. Gente que não podemos incluir em lugar algum, porque acabaria, o lugar, demasiado conspurcado, tanto que nenhum detergente o limparia. Gente que tresanda a pequenez emocional e vão lá saber que me cruzo com uns quantos. Gente e gentalha que ocupa mais espaço do que merece e tantos que faziam falta e já partiram...

Por norma quando escrevo assim, há sempre quem me pergunte se estou amarga ou zangada. NÃO. Acham? Se não soubermos conviver com o lixo, nunca teremos forma de apreciar a limpeza. Estou apenas em fase analítica, porque pensar impede o cérebro de colar.

Ai tanta gente que ainda vai sentir a mão pesada do destino, mas nessa altura bem poderão gritar por Santa Bárbara, porque vai trovejar na mesma!