14.12.17

Que peso tem o meu amor por ti?

dezembro 14, 2017 0 Comments
nanethgraw: Katch Silva (Dreaming In blue)


Que peso tem o que te deixa o coração preenchido? Como é que amas? Achas que o fazes da forma que te deixa mais completo e com todos os desejos satisfeitos? A tua alma fica cheia e com a certeza, de que dás, a cada dia,  mais um passo na direcção de quem também te ama?

Quando temos dúvidas e quando a resposta não é um SIM redondo, então estamos a adormecer, a seguir por um caminho que poderá muito bem não ter volta, porque tudo o que importa tem que ser alimentado diariamente, com pedaços de nós, com o que nos compõe e só assim poderemos ser vistos e sentidos.

Na minha vida, tudo o que me faz bem, e tudo o que vale a pena, pesa mais do que eu mesma, ocupa o espaço mais importante, tendo lugar de destaque, ficando bem visível para que não tenha como me esquecer. Sendo eu a condutora do meu destino, então cabe-me a mim encontrar os limites, levantar as barreiras que inevitavelmente irão surgindo e ajustando o que for saindo fora do planeado. Mas esta sou eu!

CLARO que quero amar e sentir muito amor no que me rodeia, mas não o quero a qualquer preço, nem de forma a que me condicione e me impeça de ser eu mesma. CLARO que espero dos outros o que sei dar, mas não me iludo ao ponto de achar que o encontrarei, tão simples como sou. CLARO que se não me souber amada os dias serão mais arrastados e cinzentos, mas também, e TÃO claro quanto tudo o que já escrevi acima, se não for eu o motor, se não me colocar em primeiro lugar e se não gostar de mim, TANTO, que seja impossível não o perceberem, então andarei aqui apenas porque andam os outros.

Amar tem o peso que já consegui sentir, porque sou uma eterna apaixonada, mas amar comporta muito mais do que sentimentos, é uma montanha russa sem paragem obrigatória, uma viagem que durará o tempo que quiserem os que a iniciaram, são becos e becos de completa escuridão e avenidas tão largas e claras que acabamos confusos. Sei que muito provavelmente não amarei como tu, não importa se é mais ou menos, apenas de forma diferente, talvez porque já tenha estado em várias paragens, mas mais atenta, e por isso já sei escolher quando a reiniciar, a partir de onde e quanto tempo irá durar.

Que peso tem o meu amor por ti? Pergunta-me que eu respondo!

Tanto que se complica as coisas simples!

dezembro 14, 2017 0 Comments
Woman With Umbrella on Beach


Tanto que se complica as coisas simples, tanto que se foge do óbvio, do que tem que correr da única forma possível, não entendo, juro que não!

Lembrem-se que esta vida, a que vivem agora, é a única da que se recordarão, por isso há que a viver da forma certa, para que faça sentido e para que nos deixe capazes de aguentar o que for chegando, sem aviso.

O que é que afinal nos cria armaduras para os arremessos dos outros, para as pedras tantas vezes invisíveis, mas que fazem mossa e que magoam? É o tal do amor, o sentimento que criamos com quem estiver, incondicionalmente, connosco. Não existem fórmulas mágicas, apenas tentativas, mas certamente que serão mais bem-sucedidas com a pessoa certa do nosso lado. Eu não sou uma alien, nem sequer as centenas de pessoas que me circundam e que ainda não desistiram de receber o que já estão prontas para dar, há demasiado tempo. O que já percebemos, foi que é esta a forma, não há outra que tenha sido testada e que resulte igualmente bem, por isso para quê inventar?

Não vou desistir, nem tenho porque o fazer, até porque ainda arrisquei muito pouco. Quero apenas o que me estiver destinado, e está, só pode, porque ninguém consegue ser feliz sozinho, ninguém sabe como interromper um percurso estando vivo, se o estiver realmente e eu quero o pedaço de felicidade que me foi prometido, assim que nasci.

Nada como estar preparada mentalmente, porque tudo o resto depois flui com naturalidade. Vida, aqui vou eu!

Não aceites que te magoem!

dezembro 14, 2017 0 Comments
adult, beautiful, beauty


Não aceites que te magoem, ou que te concedam um lugar mais abaixo do que aquele que é teu por direito, porque se começares a ceder, e se escolheres olhar para o lado na esperança de que melhore, nunca mais voltarás a ter o controlo, nem sequer de ti!

Eu costumo dizer que quem não nos ama com a força toda, logo de início, jamais o conseguirá fazer. Os inícios são de natural ilusão, de paixão desmedida, de desejos que se alimentam e de corridas de maratona para quem tiver fôlego. Os inícios são de tesão, de muito corpo e de vontade de satisfazer quem nos satisfaz, mas se nada for minimamente parecido, se te relegarem para um "depois de mim", não tenhas ilusões e salta fora mesmo que o carro esteja em andamento, quando muito partirás uma perna, mas com gesso vais lá, recuperas em menos de um mês. Já de um coração partido...

Existem sinais, claros, muito claros, que deverão ser respeitados. Existem pessoas que sempre gostarão mais de si mesmas do que dos outros. Existem relações que dão mais trabalho do que prazer.
Existem amores que estão camuflados, que são apenas paixão ou vontade de coleccionar mais um troféu.

Se o vês e entendes assim, não te diminuas, não te reserves o lugar de espectadora, afinal de contas tu és o principal objecto de desejo, usa-o e experimenta abusar para ver quando quebra, se for imediato, então respira fundo, e agradece, com convicção, pois terás certamente sido bafejada pela sorte, foi-te poupado um prolongamento sem golos.

Não deixes que te deixem mal, recebe com ambas as mãos e aceita apenas o que vier na proporção do que dás. Quando o fizeres e fores feliz, não te esqueças de me contar!

Jogos de poder!

dezembro 14, 2017 0 Comments
Rita Hayworth and Glenn Ford playing cards between takes on the set of Gilda


Segundo parece o que importa agora é jogar, mostrar que temos poder sobre os outros, tendo mais para dar, e sendo, aparentemente, mais valioso!

Para saberes as regras de um jogo, terás que o conhecer bem e certamente que ficarás à frente, dominando as diversas mãos, de cada vez que recomeçares. Dá trabalho. Obriga a algum empenho, mas assim que souberes como conhecer os adversários, vencer será uma brincadeira de crianças.

Os jogos de poder não são mais do que a necessidade de se ficar por cima, mantendo o ego em pé, porque de outra forma e ao mínimo vento, ele abanará com risco de partir. Os jogos servem aos que fingem, metade do tempo útil, para conseguirem sobreviver à outra metade. Mas os jogos também requerem alguma sorte e é bom que a consigamos manter...

Gosto de observar os outros, já o faço há algum tempo, mas agora pedi cartas para mim também e nas primeiras duas voltas saí vencedora. Como ganhar vicia, pelo menos até que se perca, vou manter-me atenta ao que se faz enquanto se joga, com vidas, emoções e sonhos. Depois vou relatando cada volta. Até à próxima jogada!

13.12.17

Os teus olhos disseram-me quem eras!

dezembro 13, 2017 0 Comments
Imagem relacionada


Os teus olhos disseram-me quem eras, o que estavas a sentir, e eu acreditei. Acreditei porque estiveste sempre tu lá, neles. Eras a pessoa que se escondia de mim, que sorria para disfarçar o desconforto e o receio de perder o que ainda nem tinha conquistado. Eras o meu mundo, eu sabia o que significavas para mim e como cada um dos meus desejos se conseguiria desvendar se ao menos estivesses por perto. Eu sabia que se soubesses esperar, eu chegaria, de mansinho, ao teu mundo.

Nos teus olhos tive sempre a sensação do amor intenso que tinhas por mim, não precisando de o dizer, porque de cada vez que sentias vontade de falar, de me falar de ti, os teus olhos quase se afogavam numa água límpida que ameaçava jorrar para fora, inundando-me de todo o turbilhão de que padecias. É dos teus olhos que sinto falta, porque eles nunca me mentiram. Eles olharam-me sempre, tão dentro de mim, que agora me falta tudo, estou vazia e já ninguém me olha mais assim. Agora que te foste e levaste contigo o que já me pertenceu, vou apagando, devagarinho, um dia de cada vez, o que já vivi e muito dificilmente conseguirei sentir de volta. As suas cores estão a desvanecer-se, o brilho apagou-se e a noite roubou todo o protagonismo aos muitos dias que já tivemos ambos.

Os teus olhos sabiam falar e disseram-me tudo o que me forço agora a esquecer, porque não soubeste esperar e porque eu teria realmente ficado!

Devemos baixar ou subir a fasquia?

dezembro 13, 2017 0 Comments
EM


Devemos baixar ou subir a fasquia? Boa pergunta! Alguns acham que quando as alternativas começam a escassear, deveremos "comer" com mais osso ou espinhas, aceitando que a carne é cara. Já outros, e depois de se terem melhorado e trabalhado para serem mais, entendem que não deverão aceitar qualquer carapau, ou entremeada. Opá, não sei se isto é da fome, mas falar de comida fez-me sentido.

Cá para mim e desde que presto atenção a uns quantos, percebi que para alguns estarem acima dos outros lhes insufla o ego e confere-lhes uma sensação de enorme poder e talvez por isso, mesmo que outrora tenham sido muito exigentes, analisando todos os comportamentos do sexo oposto, e referindo com toda a convicção que só aceitavam este ou aquele tipo de mulher, porque isto ou porque aquilo, bla bla bla whiskas saquetas, agora desatam a comer até do chão. Arre porra... Querem ver que a terra passou a girar ao contrário, ou será que a dita cuja idade chega tão determinada, que vale mais comer pouco e sem sal, ou com sal em demasia, a não comer de todo?

Oh minhas amigas, o que será feito de nós, as que ainda têm tudo no sítio, sobretudo a postura e a classe? Para o museu da Madame Tussaud não podemos ir porque não somos famosas, será que nos vão desmontar e usar para estudos científicos?

Bem, preconceitos à parte, cada um que "coma" do que lhe apetecer, quando puder e enquanto puder, mas tentem fazê-lo com algum preceito, porque espinhas encravadas trazem problemas sérios e já nem vou falar de ossos que não passam...

Como é que nos curamos dos desamores?

dezembro 13, 2017 0 Comments
Silhouette of Woman Near Sea Shore

Como é que nos curamos dos desamores? Com doses massivas de "medicação", que até pode arrasar com os outros orgãos, mas que cura a doença imediata e nos liberta do problema maior!

Quando nos arrastamos nas decisões, teimando em querer ver melhor, em esperar pelas surpresas e em achar que até pode ter havido engano, apenas adiamos o inadiável e conservamos uma falsa esperança. Por vezes somos bafejados pela sorte, e quem está do outro lado, quem até já fez as malas e prosseguiu, prova-nos sem qualquer sombra de dúvida que não adianta insistirmos, que já nem estamos mais nos seus planos ou pensamentos e levamos uma bofetada com tanta a força que nos acorda. Pode até doer um pouco, como dói o penso rápido arrancado de uma vez só, mas garanto-vos que resulta, porque as dúvidas vão-se, a capacidade de aceitar o óbvio passa a vir de forma tranquila e recebe-se ordem de soltura. "Vai mulher, faz-te à vida".

Como é que nos curamos dos desamores? A forma nunca é a mesma, mas o que vai importar é que funcione, porque para que termine tem que ter começado. Para que se saiba por onde ir, há que se ter experimentado o caminho. Para que sejas um e não outro qualquer, teremos que saber o que fazer contigo...