19.1.18

Querer ao nosso lado quem esteja realmente!

janeiro 19, 2018 0 Comments
my little world..


Quem é que consegue ter uma vida, e passá-la ao lado da pessoa que por vezes chega sem ser anunciada, mas que é quem revolve tudo o que mantínhamos bem dentro de nós? Quem consegue ver e entender quem acabamos a incluir e a aceitar, como se tivesse sido sempre assim, certo?

Uma vida ao lado de quem nos traga mais, outros mundos, choros e risos, corpos, que mesmo quando não estejam juntos, jamais poderão sentir-se afastados. Uma vida ao lado da metade de nós, que se encaixe, quase perfeita, como perfeito pode ser o sentimento mais forte e tão brilhantemente inventado, para se nos entrar tão dentro, que sair arrancará até os pedaços que não sabíamos existir.

Quero passar uma vida, esta, a que falta dela e toda a que sobrar de quantas virão contigo e por ti. Quero conhecer a sensação que provoca a calma de um futuro e caminhos em comum, quero sentir os dias a correrem para o mesmo lado, emoções que me venham de mim, dirigidas para ti, nunca deixando de te sentir, de te pensar e de te querer no final como o foi no início.

Queria conseguir mudar tudo, o que desejamos construir, o que carregamos, eu e tu, e transformá-lo no que nos pertencerá, numa história tão nossa que para trás só nós mesmos, como se o tivéssemos sido sempre, e mais nenhuma memória viesse sozinha, mais nada voltasse a ser apenas eu e tu, mas sempre nós.

Não existirão palavras suficientes, ou talvez sejam já em demasia, para que se diga o que é suposto, o que fará o outro querer o que queremos nós, para tão somente conseguirmos ficar até ao fim, até que não haja mais nada aqui!

18.1.18

Contigo ao acordar posso ser eu...

janeiro 18, 2018 0 Comments
woodlands wanderlust landscape travel sky beach hike Forest Most Beautiful Nature Photography organic adventure the wild evergreen fall autumn fog hippie boho bohemian black and white silhouette photo fog spring crocuses moss dew girl maybe hike hiking friends explore road trip trail cliff mysterious tumblr aesthetic cozy under a geometric Aztec blanket


Como irão ser as nossas manhãs, os cuidados e os carinhos para começarmos dias, longos, trabalhosos e por vezes até arrastados, mas muito determinados e sentidos? Como poderá ser o amor feito com a pessoa que nos escolheu e que reconhecemos, em contas a prestar, apenas a cada um? Como será, e tanto que já penso nisso, usarmos os nossos minutos, horas e vidas, para irmos mudando a nossa e a do outro?

Contigo ao acordar, podendo olhar-te, oferecendo o sorriso que não pareço consigo abandonar, tocando-te e sentindo que me pertences, mesmo, colando o corpo que anseia pelo teu e movendo-me para te sentir mover. Contigo ao acordar, para me dizeres o que preciso de ouvir. Contigo ao acordar, como já deveria ter sido, a saber por quem acordo e o que deve ser feito.

O que ainda nos falta e o que nunca tivemos, vai chegar, e o tempo que o tempo nos irá oferecer será o bastante para que sejamos, eu e tu, o que estaria talvez escrito em algum lugar, não me importa onde, porque chegaste e eu finalmente soube quem eras.

Hoje, para mim e certamente que para ti, os receios e as dúvidas que os assolam fazem-nos apenas encolher os ombros, porque percebemos que existem outras batalhas para travar, sempre existirão, mas nós estamos juntos, sem qualquer receio de sermos dois, cada um. Nós sentimos que a nossa luta é apenas para integrarmos tudo o resto, no amor que nos une e do qual bebemos, porque tudo deverá ter um lugar próprio, mas seremos nós a determiná-lo.

Contigo ao acordar, eu serei sempre a mulher que acreditaste ter visto!

Para onde nos levam os medos e o que nos impedem de fazer?

janeiro 18, 2018 0 Comments


Para onde nos levam os medos e o que nos impedem de fazer?

Metade de nós quer o novo, o diferente, o que nos deixa de alma cheia e o coração a bater descompassado. Queremos o que nos abre os dias que foram negros, e desejamos, por vezes sem saber como, ou até achando que não merecemos, que alguém chegue e nos restaure a pelemj e o corpo, levando a que o sangue corra, fluido, outra vez.

Do que são feitos os medos, os nossos e os de quem espera, mas receia que o eu passe a ser nós?

Tanto que oiço dizer - "Quero, mas tenho medo de querer" - "Ele/Ela não está pronto, mas não sei o que faria se estivesse" - Medo do sim e do não, medo do que se tem e do que poderá nunca chegar, medo de perceber que ainda se está vivo e pronto para tudo o que nos negaram antes.

O medo é uma defesa natural, mas pode fazer-nos parar, impedindo-nos de prosseguir com o que até percebemos estar certo. Soluções? Não sei se existem, teremos que as encontrar, cada um nas rotinas e vivências, mas talvez devêssemos começar pelo começo, sem demasiadas avaliações, mas avaliando o que queremos para nós, e percebendo onde queremos estar, exactamente, no nosso futuro.

Nada será alguma vez perfeito, tal como nunca o serão as pessoas envolvidas numa nova relação. Os erros, as escolhas e a falta delas, trouxeram-nos, a todos, até "aqui", agora só nos resta prosseguir, juntos, aceitando que duas cabeças pensarão melhor do que uma e permitindo que o amor que afinal até conseguimos sentir outra vez, é suficientemente válido para validar tudo o resto.

Não sabes já o quanto te quero?

janeiro 18, 2018 0 Comments
Fine Art Film Editorial Photographer Erich McVey-2

Não sabes já o quanto te quero? Não sabes ainda que não és apenas mais um, mas sim quem eu preciso de ter? Não sabes, ainda, que nada mais importa se não estiveres, se não fores e se não me quiseres? Não sabes que já te amo, mais hoje do que conseguia ontem e que sinto o quanto ainda te amarei amanhã? Não sabes que tudo o que me deste já, é bem mais do que tive desde que ando por aqui?

Caramba homem da minha vida, eu vou sempre dar a esta frase, de cada vez que sinto o desespero crescer com todo o medo que tens de me perder. Eu estou para ficar, vim porque te vi e só me iria se te fosses. Ao contrário do que diz a canção, eu não te amo mais do que consigo dizer, porque as palavras nunca ficarão para trás, e nunca serão pequenas, porque se não as usasse não terias como saber o que já sei eu.

Nunca se tem o bastante quando quem temos é nosso e nos invade até a alma. Nunca se consegue encher demasiado o corpo, o coração, e o olhar, quando o que sentimos cresce, sem que o possamos parar. Nunca, nada, nos poderá impedir de sentir o que conquistámos juntos, se o que desejamos é que nos continuemos a desejar.

Não parecias saber na altura o quanto já te queria, mas acabámos a saber ambos que o medo de me perder não era real porque foste tu que me largaste a mão. Agora que podemos olhar ambos para o ontem, aquele lugar e tempo onde parecias ser o que queria mais, podia mais e iria mais longe, percebemos que afinal mudaste rapidamente de estratégia e desististe de nós.

Por vezes o padrão é definido pela pessoa que menos condições tem para o manter!

17.1.18

Preso a ti para sempre!

janeiro 17, 2018 0 Comments
love, couple, and hug image


Estávamos tão próximos que nos conseguíamos ouvir respirar. Os meus olhos não se desviavam dos teus e parecia estar a ver-te pela primeira vez. Que saudades tuas, tantas que seria capaz, se ao menos tivesse coragem, de te abraçar, implorando-te que ficasses. Estávamos tão próximos e nenhum parecia saber o que dizer, o que perguntar e como começar o que já julgávamos ter terminado.

- Sabes que te vou amar para sempre, não sabes?

Já não aguentei mais e permiti-me chorar por todos estes meses de afastamento imposto, por ti, porque pudeste decidir e não o fizeste a nosso favor. Já não aguentei porque nunca fui importante nesta relação, tomaste sempre a dianteira e ditaste as regras que tive que cumprir. Senti-me a rasgar por dentro e as pernas fraquejaram perante a violência das palavras, porque amar-me para sempre sem me querer ter é mais do que consigo suportar. Permiti-me a fraqueza que me devolveria a força e mostrei-te que afinal também sofro, sou humana e preciso que me saibam proteger e entender. Os segundos pareceram-me horas, mas assim que me recompus e afastei de mim, dos meus sentidos e de todo o desejo acumulado, o teu cheiro, endireitei as costas, afastei os cabelos que se tinham colado aos lábios molhados de tantas lágrimas e olhei-te como sei que nunca mais voltarei a fazer...

- Não quero saber do que pareces saber, porque não quero amar-te para sempre, amo-te agora e ainda, mas preciso de continuar a viver, e vou ter que te responder que não sei se amas, porque amar meu querido, não pode ser isto nem assim.

Vamos lá, tu puxas e eu empurro!

janeiro 17, 2018 0 Comments
Ulzzang couple.


Vamos lá, tu puxas e eu empurro, porque TUDO tem solução, uma casa de arrumos, um lugar para onde nos atiramos quando paramos de desesperar e largamos as amarras. Quando a vida fica no lugar certo, no momento esperado, conseguimos respirar fundo e ver o que antes parecia turvo. O optimismo é sempre uma das facetas nobres da nossa personalidade, e para os que dela se alimentam, como o faço, o amanhã será sempre mais uma possibilidade, sobretudo de rever e alterar o que tiver corrido menos bem.

Se tu puxares, eu prometo que empurro, porque convém que sejamos ambos para o mesmo lado, evitando esforços desnecessários. Se tu puxares por mim, eu compensar-te-ei do esforço, e no meu momento farei o mesmo, com a mesma intensidade e ânimo. Se tu puxares, eu acabarei a acreditar que vale a pena e que juntos teremos a força que nos falta sozinhos.

Dois, a dobrar, multiplicando todos os sentimentos que já aprendemos a identificar. Dois, o número certo para que certa seja a razão que nos trouxe até aqui. Dois, eu e tu a puxarmo-nos de cada vez que nos empurrarmos!

Afinal existe outra mulher!

janeiro 17, 2018 0 Comments


Inacreditável! Não sei como aceitar que ainda não me saibas ler e que permaneça um mistério mesmo quando te digo tudo sobre mim, nunca escondendo qualquer sentimento. Será que estás mesmo atento?

Pareces nunca ouvir realmente o que te digo. O teu olhar está distante, algo vago, sorris de forma mecânica e pareces ser o único a não perceber que é demasiado perceptível, sobretudo para mim. Se te deixasse sossegado, se não falasse, se parasse de te tocar, tenho a certeza, agora, que não repararias em mim, que já não me sentirias a falta e que nem à noite, aninhada em ti como faço, sentirias o meu cheiro ou o meu olhar de preocupação.

Ultimamente não consigo parar de me surpreender com as respostas que sou forçada a repetir, com todas as palavras que pareço apenas vomitar, porque não interpretas nenhuma e nem sequer te esforças por esconder. Não está aqui, deixaste de morar em mim, partiste há algum tempo, isso já sei, apenas me resta determinar há quanto. Não que importe, mas talvez me afastasse esta sensação de burrice interior, porque vou parar de te desculpar e fazer-te a pergunta que andei estupidamente a evitar - Existe outra mulher? - O teu olhar ficou de súbito perdido, desceste ao planeta terra e percebeste que afinal não estavas bem escondido, que o que sentas já era demasiado real e forte para o poderes manter longe desta mulher, da que ainda te continua a querer, mas que sabe que te perdeu.

- Não precisas de responder, poupo-te a ti o trabalho e a mim a humilhação. Podes arrumar as tuas coisas, estás livre.

Sabem quando é que vou pedir a um homem que fique sem me amar? NUNCA!