15.2.18

Será que os beijos magoam?

fevereiro 15, 2018 0 Comments
Mesmo que você não esteja comigo...eu estou sempre com você!  ...Blog NSFW/  Adult content, over...

Beijos que magoam, porque carregam sentimentos errados e porque usam quem os recebe. Beijos que parecem pertencer-nos, até ao momento em que andam por outras bocas e até que deixemos de sentir o que afinal nunca existiu!

Não sei ao que sabem os teus quando não estão na minha boca. Não sei a quem beijas para além de mim, mas sei que não sou apenas eu. Não sei porque achaste que te iria querer beijar, quando o fizeste apenas para me provar, mas acabaste a levar o meu sabor, deixando-me o amargo que agora carrego, dorida e sem nada que me arranque o que implantaste.

Os teus beijos partiram como chegaram, rapidamente, sem nada que me fizesse acreditar que me pertenciam, até durante o momento em que me seguravas com ambas as mãos, a cara que encostava à tua e me olhavas tão dentro, que me desnudavas.

Que encantamento lançaste e porque durou até quase nada de mim restar? Como conseguiste esconder-te, para que visse apenas o que me interessou? Como foi que usaste o teu amor, se é que alguma vez existiu, para que eu nunca duvidasse, até já não ter para onde olhar, nem a quem?

Quem fantasiou quem? 
Quem usou ou foi usado? 
Quem se enganou afinal? 

Nunca prometeste nada. Nunca disseste o que não perguntei, porque nunca perguntei nada. Nunca me mostraste o que não existia. Nunca me pediste para que te  aceitasse, porque nunca te deste, fui apenas eu que achei que me poderias pertencer.

Os teus beijos, aqueles que senti e que me fizeram sentir-te, estão a fazer-me doer. Não consigo parar-me, não de me magoar, nem de chorar para dentro pela dor que me infligiste e que teima em não desaparecer. Os teus beijos nunca foram meus, nem só para mim...

Por vezes também pode ser apenas corpo!

fevereiro 15, 2018 0 Comments
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Fomos falando, de nós, das nossas carências e acabámos a perceber que já há muito não tínhamos ninguém e que o sexo, ou falta dele, nos estava a enlouquecer a ambos.

Convidaste-me diversas vezes, salientando sempre que seria apenas e só corpo, mas eu fui recusando e ainda o fiz uma e outra vez, até que finalmente cedi. Não foi tão estranho quanto esperava, o teu toque e os teus beijos não me inibiram ou afastaram. Gostei de me sentir abraçada, já estava há tanto tempo sem contacto físico... Levaste-me ao colo até ao quarto, suspeito que foi para me impedires de recuar, deitada na cama fechei os olhos enquanto me despiste, foste meigo, sabias exactamente o que fazer para não me assustares. Nas nossas conversas já tinhas prometido que a acontecer, tomarias as rédeas e me levarias ao céu. Cumpriste e conseguiste que não me arrependesse, mesmo quando achei que não deveria estar ali e que o teu espaço não me incluía. Abstraí-me, entreguei-me e voltei a ser mulher, uma e outra e outra vez...

Não sei se vamos repetir, ou nos iremos usar mais vezes, mas correu bem e serviu para me provar errada. Não tem que ser sempre emocional, amoroso, não tem que ser sempre um casal a sério, o corpo também concorda e agradece!

14.2.18

Deixa que o amor entre, pele dentro e alma fora!

fevereiro 14, 2018 0 Comments
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Deixa que o amor entre, pele dentro e alma fora. Escolhe cada um dos prazeres que te proporciona, sem julgares demasiado e sem quereres controlar sentimentos. Usa, abusa e lambuza-te no sabor que apenas duas bocas passam. Escolhe o dia em que dirás a quem amas que ficarás, e fica em todos os 
outros. 

Falar do amor e sobre cada um dos seus efeitos, é o que faço dia sim e dia também. Não me canso. Não me demovo e nunca desisto, nem de mim, nem do que sei que existe, até porque o tenho comigo. Ter um olhar novo sobre cada novo amor, redobra o que já conquistei e o que ainda me fará escrever muito mais. 

Ninguém terá receitas infalíveis, mas tal como o amor se quebra e nos desilude, também irrompe, porta dentro, e escancara-nos o maior sorriso deste e de outros mundos. Se eu amo? Claro que sim, tanto quanto consigo, armazenando para os dias menos claros. Se sou amada? Claro que sim, por ti que já me tiveste, quando ainda não estava pronta e me mantiveste, porque finalmente fiquei. Se nos amamos? Muito mais hoje do que ontem e bem seguros de que nenhum amanhã será mais pequeno.

 Deixa que o amor entre, pele dentro e alma fora e eu prometo que não te irás arrepender, mesmo que termine!

Quando é que a alma sossega?

fevereiro 14, 2018 0 Comments
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Há tanto que ainda não sabemos, mas tanto que já conseguimos perceber, porque existe uma resposta para cada pergunta, só precisamos de as conseguir fazer, não activando receios desnecessários, porque no que diz respeito ao amor, mais será sempre a medida certa!

Quando é que a alma sossega?

Sempre que o sorriso acompanhar o suspiro pesado, aquele que nos levará até ao tempo em que escolhemos acreditar na pessoa "certa". Quando olhamos para trás e vemos o que cada um fez e no que se tornou depois do amor terminar. Depois dos caminhos que escolhemos trilhar. Depois dos que foram chegando. Depois de nos voltarmos a sentir leves, tranquilos e sem mágoas ou arrependimentos.

Vou querer sempre arrepender-me de ter tentado, dando e dando-me por inteira, mas vou de igual forma querer, sempre, ser maior do que outras almas apagadas, as que vêm até nós para nos mostrar que evoluímos o bastante para não as podermos incluir e por isso mesmo partem. 

A alma sossega quando já fizemos tudo e dissemos o bastante. A alma agradece-nos a paz que lhe soubermos proporcionar, permitindo-nos acordar e adormecer prontas. A alma é indissociável de tudo o que somos, e se não estiver tranquila, permaneceremos numa montanha-russa sem paragens. A alma sossega quando o que pedimos chega e eu peço sempre por todos quantos se perderam, de si, da vida e da felicidade. A minha alma está sossegada, porque ela sabe que de cada vez que amo, o faço sem reservas, permitindo que se alinhem com a minha energia. Nem sempre acontece, mas o silêncio, aquele que quero instalado quando regresso a casa, certifica-me de que só poderei ser assim, para meu bem e de todos quantos ainda precisarão de mim. A minha alma está sossegada, porque já não preciso de olhar para trás.

13.2.18

Acordares que nos despertam!

fevereiro 13, 2018 0 Comments
Scenic View of Sea at Sunset

Acordares que nos despertam, ou despertares que nos acordam, não sei muito bem qual a ordem, mas uma leva à outra e terminam ambas com o que começou da forma errada!

Por vezes fico com um enorme receio de ainda ser vista com mais distância do que o habitual. De que achem que me coloco num lugar ao qual os outros não terão como chegar, mas asseguro-vos de que não se trata de afastamento, de supremacia ou sequer de altivez, é tão-somente a tentativa de cada vez mais estar "aqui" neste lugar que é meu enquanto por cá andar, de poder ser mais inteira e de ensinar tudo, da forma certa, aos meus, porque eu sei que eles me olham, analisam e comparam, sei porque mo dizem.

Eu sou quem se vê, em todas as circunstâncias, cuido da minha saúde mental e do meu bem-estar físico, porque apenas tenho este corpo e mente para me conduzirem numa jornada que sei quando começou, mas da qual não tenho sequer ideia de fim. Preciso de saber de mim quando precisar de mim. Preciso de usar da minha experiência para tomar decisões, mas sempre e só baseadas no que nos conferir, a todos, uma vida à qual nos quereremos agarrar e usufruir.

Hoje acordei para um facto indubitável, ainda não encontrei quem me queira mais do que tudo o resto, mesmo que acredite que essa existe, e que está apenas a viver do outro lado da vida que já escolhi. Hoje tive um acordar que me despertou, e despertei para este acordar, sentindo-me uma pessoa bem mais completa, resolvida e pronta. Não preciso de me dizer mais nada, não a mim, a personagem principal desta e de todas as histórias da qual venha a fazer parte. Preciso apenas de saber como nunca desesperar com a espera.


Faz sentido ceder?

fevereiro 13, 2018 0 Comments
girl, landscape, mountain

 
Quanto é que estamos dispostos a ceder até que acabemos, inevitavelmente, por cedermos a nós mesmos, desistindo? O que conseguimos "engolir" do outro, quando nada parece remotamente parecido com o que queremos e conhecemos? Quem é que faz, por nós, tudo o que nem sempre sabemos fazer por nós mesmos?

Cedências. Todos ouvimos falar nelas, e em como devemos ser civilizados, o bastante, para permitirmos que os outros entrem e nos abalroem a vontade, as manias, os vícios e sei eu lá mais o quê. Ceder quando nos apetece desatar a gritar e a correr rua fora. Ceder quando o sexo é para lá de mau e ainda assim sorrir. Ceder para que ninguém saia magoado, ninguém excepto nós mesmos. Ceder quando já sabemos, por experiência pessoal, que ceder é igual a comer o que iremos vomitar logo de seguida.

Resumindo. Nada de cedências. Nada de fingir que iremos conseguir aceitar viver no campo se temos a cidade em cada osso do nosso corpo. Nada de cedências, a não ser que não nos deixe sabores amargos. Nada de cedências que nos levarão à insanidade temporária, porque cada um tem uma visão muito própria da vida, e ou a nossa é igual, ou nunca seremos remotamente capazes de ceder nem que seja a cadeira. 

Não me apetece ceder. Não agora, e que venham de lá todas as filosofias e psicologias baratas, sobretudo de quem nunca acerta em nada. I don´t give a shit! Quero apenas que me entendam, desistam de analisar e nunca tentem que coma mais do que meia-dose, eu sei a minha medida, sei tudo sobre mim, fiz o trabalho de casa a tempo e com tempo. Mas há uma coisa na qual cedo, tudo e já, cedo todo o amor que tenho a quem lhe faça realmente falta.

O prazer de cada recomeço!

fevereiro 13, 2018 0 Comments


Recomeçar será sempre possível e acontecerá tanta vezes quantas nos sentirmos prontos e com a coragem a que obrigam os recomeços. O prazer de cada recomeço está no saber aceitar o que nos chegou, sendo capazes de entender e agradecer a forma e o formato. Recomeçar sabe a início de um novo ano, ao experimentar de um novo alimento, a um beijo de uma boca diferente de tantas outras, até porque nenhuma será igual. Recomeçar enche-nos de esperança e prova-nos que afinal sabemos como seguir em frente. Mas recomeçar não será apenas o novo, também é o que não fomos capazes de viver antes e por isso volta, uma e outra vez, até que se aceite.

Quando sinto o aproximar de cada recomeço, sei que estou a atrair o que desejei, o que pedi e o que guardei bem dentro de mim, na pele e na alma. De cada vez que alguém se aproxima, dizendo-me o que me fazia falta nesse dia, sorrio em agradecimento e reservo uns quantos segundos, para mim não poderão ser muitos mais, porque a minha mente viaja a uma velocidade que poucos acompanham, para analisar o que atraí. Quando estou perante uma nova viagem, uma oferta inusitada ou uma pergunta que eu mesma gostaria de ter feito, sei que estou a receber o que me era devido. Quando agora olho para cada momento, percebo e aceito. Prossigo e corrijo o que não foi visto antes. Agradeço e amo ainda com mais intensidade.

Recomeçar faz-nos aceitar as incapacidades dos outros, deixando-os ir e arrumando-os da forma mais suave que conseguirmos. Recomeçar é querer, outra vez, o que alguém nos fez sentir, mas não soube manter. Recomeçar é esperar que chegue quem já não nos forçará a mais nenhum recomeço, porque nos ensinará o que nos fazia falta.

O prazer de cada recomeço estará em cada novo dia, porque não abdico de nenhum para ser a pessoa que entendo e respeito, esperando que um dia chegue quem eu possa respeitar da mesma forma. O prazer de cada recomeço vai chegar, outra vez, contigo, sei porque já te sinto e porque estou pronta.