19.1.22
Sinto-me só até quando estás por perto!
Sentir-me só mesmo que perto de ti, faz-me perceber o que deixei permanecer e já não pretendo manter. Sentir que nada do que sinto sozinha se aproxima, mesmo que remotamente, do que sentes, faz-nos acabar a ambos assim, sozinhos e sem nada para dizer.
Deixei de usar desculpas de cada vez que me perguntas o que estou a sentir ou a pensar e a resposta sai sem que a consiga controlar - Nada, não estou a sentir nada e já nem me atrevo a pensar no que quer que seja que nos diga respeito. Deixei de te interrogar quanto aos teus silêncios, porque agora sabem-me ao sabor certo, o que me permite voltar a pensar sem barulhos, decidindo sobre o que fazer a seguir. Deixámos de nos envolver nas palavras que antes escolhíamos com cuidado e até os olhares já não nos incluem.
Não sei para onde me deixei ir enquanto me afastava de quem sou. Não sei o que vi em ti que me tenha passado a vontade que já se perdeu. Não sei o que significa sentir saudades, não de ti, porque para mim é o sentimento que me remete à felicidade e pareço nunca o ter sido contigo. Não sei o que achei que sabia quando te deixei entrar na vida que agora vivo de forma tão vazia, mas sei que já me prometi voltar a respirar de forma livre e a sentir.
18.1.22
The art of storytelling!
Creating a story from scratch, narrating and imagning places, people´s inteactions and plots, is what moves me daily. It´s a non stop of word flowing. A search for the most perfect life, relationship or career. It´s almost a curse, but a necessity and a hunger as well.
We, the ones who dare to use words for their own benefit, actually move others to feel them as if they could own them. I have been discovering different ways of expressing myself, and no longer believe that only written words are good enough. Being creative by enabling myself with different tools and storytelling what most certainly others will engage, is what moves me nowadays. The world can act as my personal stage and everything is possible, mixable and understood by interveners as pleased. I creat my story, but spread it out to who ever intends to use it.
The art of telling a story can be as big as the ability to grow an interest on various means. This is what being on the 21st century really means.
17.1.22
O que uns tanto querem, outros nem podem ver!
O que uns tanto querem, outros não podem sequer ver!
Reunir consensos é a cada dia mais difícil, porque estamos em patamares distintos e porque o que carregamos dentro ora nos afasta, ainda mais do resto do mundo, ou nos aproxima, mas apenas para que não tenhamos que nos explicar. Parecemos correr numa mesma corrida, mas com diferentes metas e com inícios de prova totalmente díspares, talvez por isso coloquemos mais ou menos empenho na passada que acabará por se reflectir nos resultados.
Alguns conseguem ver tudo de forma bem clara e natural, mas já outros encontram dificuldade em entender até o mais simples, não sabendo sequer como descodificar o que lhes entra vida dentro. Já não passa, de todo, pelo percurso cultural e académico, mas sim pela consciência pessoal, porque quando consideramos estar sempre certos, para quê mudar? O que uns tanto se esfoçam por atingir, subindo todos os degraus, mesmo que a arfar, outros desvalorizam, achando que lhes sobra tempo para chegarem onde acreditam merecer.
Se não te trabalhas emocionalmente e se desconsideras o que dia sim e dia também te trava os sonhos, então ainda não entendeste o essencial. O esforço que tens que empreender para que os resultados sejam visíveis e duradouros, tem na verdade uma fórmula, ou várias, terás no entanto que acordar com vontade de fazer crescer suficientemente o dia e assim adormecer já sendo melhor do nas 24 horas anteriores.
O que uns escolhem ouvir, até quando são usadas as mesmas palavras, diz muito sobre quem são com elas mesmas e a dificuldade em o serem com os outros. "A forma como me tratas diz mais de ti do que de mim, mesmo que te tire da tua zona de conforto, levando-te à loucura".
16.1.22
Beber água sempre!
15.1.22
Ainda procuras pela tua alma gémea?
Almas gémeas, uns acreditam piamente que existem e outros nem por isso, mas em algum ponto da vida, eu e tu já procurámos pela nossa suposta metade.
Será que ainda nos esperamos, ou por esta altura do campeonato apenas precisamos de alguém, não pretendendo morrer na praia, já que foi instituído que deveríamos viver as pares? Será que queremos assim tanto ter alguém, que nos aceitamos em metades, ou seremos suficientemente inteiros para não procurarmos pelo que certamente nos encontrará?
A minha pessoa certa existe, não sei por onde anda, mas deve ser MUITO longe (foi só um aparte) e na minha opinião serão os condicionalismos a levar-nos para uma ou outra pessoa, estando tudo certo, desde que nos acertemos. A nossa metade saberá o que fazer para se adaptar, para nos aceitar, entender e acompanhar. Se nos acertarmos e formos capazes de continuar, seguramente que aprendemos sobre o que fará o outro feliz connosco, ao invés de com qualquer outra pessoa.
Estou "aqui" e por isso te vi e reconheci, mas se estivesse "ali", veria um outro e seguiria na minha linha, alinhando-me com quem teria que ressoar comigo. Para resumir direi que não acredito em almas gémeas, mas sim em compatibilidades, em lugares comuns e vivências que se espelham. Se os polos se atraírem, pelo muito que terão em comum, a relação seguirá, tendo maior taxa de sucesso, mas se apenas procurarmos pelo clique imediato, arriscaremos ficar com a alma que apenas desalinha a nossa. Isto é o que acho, mas dadas as circunstâncias, vale o que vale!