18.8.22
17.8.22
Leva-me para casa!
Leva-me para casa. Segura-me as mãos e diz-me que vai tudo ficar bem. Aperta-me forte nos braços que sempre me abraçaram mais do que o corpo que sinto frágil e sem que o reconheça, porque me susteve corajosamente todo este tempo. Leva-me para casa, mesmo que não saiba o que representa e que morada escrever para que me reencontre enquanto finjo não estar em lugar nenhum. Tira algum do peso que me verga os ombros e mantém-me de pé, porque não posso cair, não ainda e sobretudo não agora. Leva-me para casa já que pareces saber onde fica e até dizes ter-me reconhecido enquanto abria a porta que o meu coração tanto desejava fechar. As janelas já não pareciam deixam passar a luz e as cores das paredes, as de dentro e de fora, estavam a escorrer como se o quadro tivesse sido mal pintado, mas foi assim mesmo que me viste e tens sido tu a manter-me acordada, até quando os sons não me chegam, ou acabam por ser tão altos que nem ouço o coração bater. Leva-me para casa enquanto consigo quere-lo, querendo que o que me afastou me deixe regressar. Leva-me para casa, nem que seja ao colo, mas não me deixes continuar por aqui, assim, muito mais tempo.
16.8.22
Nunca sabemos nada!
Nunca parecemos saber o suficiente e raramente descodificamos os outros ou sequer conseguimos ler-lhes os sinais, é pelo menos essa a sensação com que fico a cada dia!
15.8.22
Sinto a tua falta...
Mesmo o cinzento do céu não abafa o verde das árvores que em breve terão pinceladas de um castanho-mel. Até as nuvens que correm velozes permitem continuar a sentir o calor que virá das pessoas certas, das que ligam para um simples olá, das que se preocupam mesmo e que nos provam que a amizade uma vez instalada permanece.
14.8.22
Onde a história permanece!
13.8.22
Água é vida, já a falta dela...
12.8.22
O que é que quero?
Quero acreditar que te digo sempre tudo e que o que faço, fazendo-o contigo dentro, me representa e ainda acrescenta o que possa ter deixado passar. Quero, porque preciso, que saibas o quanto moves o meu universo, tirando-me da minha zona de conforto, mas confortando-me perante o que na realidade até consigo fazer. Quero querer-te sempre desta forma, ou mais se possível, porque ainda estou a descobrir os teus sabores. Quero que acredites que amar-te está a ser um desafio que pretendo vencer.
Nada substitui o toque, os olhares que olham para conseguir mesmo ver e os momentos que nos oferecemos para que o outro nos ofereça o que tem. As relações carregam etapas e têm uma sequência que por vezes baralhamos, mas apenas para regressarmos ao ponto de partida, porque é de lá que se começa. Somos feitos de uma massa própria que por vezes esconde o que tivemos, ou fomos incapazes de conquistar e é com ela que devemos trabalhar para que um novo lugar se abra e alguém consiga entrar.
Quero, mais hoje do que ontem, que saibas o que já sei de mim, porque apenas assim me terás inteira. Quero o teu coração tranquilo, mesmo que a bater desenfreado por mim. Quero que cada novo beijo te forneça os códigos que me descodificam e quero que me continues a querer assim, como já és capaz de mostrar e prometo que te mostrarei o que ainda receberás por me teres escolhido. Quero um amor simples e seguro, mesmo que envolto em mil inevitáveis inseguranças e quero que esta viagem nos leve sempre de volta ao que já sabemos querer um do outro.