11.9.22

O que sentes afinal?

setembro 11, 2022 0 Comments



Se é difícil, não é certo. Se precisas de lutar por um lugar na vida de alguém, então já estás a perder. Se acordas com certezas, mas adormeces cheia de dúvidas, estás claramente a tentar fintar o final que já se fez anunciar. Se o teu sorriso se apaga mal olhas para quem olha para ti, então chora, muito, copiosamente, mas só uma vez e depois permite-te olhar de novo, porque seguramente já estarás a ser vista!

9.9.22

Gosto da minha forma de gostar!

setembro 09, 2022 0 Comments



Gostava de poder dizer que tudo o que escrevo são histórias minhas e que o meu olhar sobre as coisas é sempre romântico e assertivo, mas a realidade é um quê de distante da ficção. Temos que carregar vida para a poder reproduzir e precisamos de sentir intensamente para o poder dividir.

Não existe forma de fugirmos aos olhares dos outros se queremos mesmo ver, por isso o que passamos carrega-nos forçosamente, mas também nos limita e condiciona. Gostava de ter mais milhas e mais amores para contar, mas passei a ser comedida para com o que não controlo e parei de analisar à exaustão o que afinal se lê em poucas linhas. Já gosto bem mais de mim hoje, porque passei a gostar do que represento para quem me reconhece. Já me revejo em tudo o que fui passando, ensinando, aprendendo e sentindo que afinal estava certa. Já piso o meu chão com mais firmeza e já não receio nenhum dos pisos novos.
Gostava de poder gostar livremente de quem passa por mim, mas percebo que ao respeitar cada um pela sua individualidade, permito-me a devida proteção. Gostava de muito mais, mas para já vou-me contentando em gostar de mim.

8.9.22

Amei-te porque me amavas!

setembro 08, 2022 0 Comments



Amei-te porque me amavas. Amei-te enquanto sentia e desejava que me soubesses amar de volta!

Nenhum outro amor faz falta quando acreditamos ter o que nos serve, mas apenas nos sentiremos servidos e vistos quando olhados, se o amor que dizemos estar a receber nos bastar. Nenhum lugar se parece com aquele onde nos damos com o que temos dentro, sem reservas e sem reservar ao outro apenas o que nos sobrar. Nenhum amor sobrevive às esperas, dúvidas e momentos que se eternizam pelos medos, uns criados e outros bem reais. Nenhum de nós conseguirá saber do que sabe o outro se o que dissermos sentir não for verdadeiramente sentido.

Amei-te, sem demasiado esforço, apenas a deixar que o que carrego chegasse até a ti e te trouxesse de volta. Amei-te, mas não parece ter bastado...


7.9.22

O que é que ainda não sei?

setembro 07, 2022 0 Comments


Não sei tudo, não ainda e certamente que não no tempo que me foi concedido aqui. Não sei do que sabem, pensam e planeiam os outros, mas não me cabe sabê-lo e é isso mesmo que me deixa mais leve. Não sei amar aos pedaços, quando me dá jeito, ou a ser a única pessoa que importa na equação. Não sei sonhar por etapas, sonho com o cenário todo, completando-o à medida que saio dos sonos e passo para a realidade. Não me quebram com facilidade, mas estilhaçam-me em pedaços que depois não consigo voltar a juntar e é então que percebo o quanto percebo pouco da natureza humana.

Quando me atrever a pedir o que não me sentir capaz de fazer, então aí e apenas aí, permitirei que me cobrem. Até novas instruções, vou dando sempre muito, não em demasia, apenas na forma e formatos que me identificam, mas por vezes o meu muito saberá ao tudo que o outro jamais terá como devolver, retraindo-o e mandando-o de volta para o lugar de segurança que conhece. Também sei o que faço para não me deixar mal, até e sobretudo quando invisto nas escolhas erradas, mas apenas porque sei que depois delas dificilmente voltarei a errar. Nunca me amargo, escurecendo a alma que viajará sempre comigo, não importa o corpo, o tempo ou o lugar, ao invés clareio tudo à minha volta e deixo seguir quem nunca deveria ter ficado.

Não sei tudo, mas sei o que me deixa de sorriso nos lábios e capaz de voltar ao início, não importa quantas vezes, porque em cada uma serei bem melhor!

4.9.22

Quem foi que perdeste?

setembro 04, 2022 0 Comments



Não sei o que te magoou, ou quem foi que perdeste

Não sei que amor te faltou e porque razão mo prometeste.
Não sei quem fomos juntos, nem o que nos restará sozinhos
Mas sei que um amor dividido nunca poderá fazer sentido.
De ti o mesmo nada que ainda se mantém agora e nem a forma como te amei me trouxe de volta o que tanto desejei.
Do teu lado pouco havia e nada resiste ao que persiste
E afinal te levou embora,
Nada igual ao que queria
Não o teu amor que apenas de mim falaria.

3.9.22

Estou à tua procura!

setembro 03, 2022 0 Comments

 


Olá a ti que não pareço encontrar, mesmo que tenha que admitir que nunca te procurei,

Como é que serias se fosses a minha versão masculina? Quantas voltas emocionais darias para que nunca precisasse de precisar de ti, porque estarias sempre? Até onde irias, sem medos, nem dúvidas, para que pudesses estar verdadeiramente comigo?

A minha versão no masculino seria um enorme desafio, até porque nenhum saberia de que forma se silenciar perante o amor gigante que seguramente sentiríamos um do outro. Ter do outro lado de mim quem me soubesse ver, sabendo que nunca teria em demasia, mas que a palavra escassez jamais faria parte do vocabulário, permitir-me-ia repousar a mente que mantenho inquieta.

Como seria não ter que me provar, segurar ou sequer explicar? Quanto de nós conseguiríamos viver, vivendo verdadeiramente o que sentíssemos, sem que precisássemos de nos reduzir ou questionar? O que nunca precisaríamos de dizer, porque tudo seria dito sem máscaras ou lugares obscuros?

A pessoa que a minha saberia reconhecer e que até poderá estar à minha procura, jamais me passaria o oposto do que sentisse e jamais se sentiria ameaçado pelo amor que lhe tivesse, porque o dele seria igual.

Como é que te posso encontrar, agora que já te decidi procurar? 

Até já,

S.A.