8.1.23

Quando te beijo, sinto-te!

janeiro 08, 2023 0 Comments

Unimo-nos para lá dos beijos!


Nunca parecemos saber o bastante da outra pessoa, não se não o procurarmos, não se de alguma forma não perscrutarmos o seu interior, não, se não estivermos atentos, usando do tempo que o tempo nos ofereceu quando chegou quem já nos mudou, para o bem e para o mal.

Estou a deixar-me ir porque já nos prometemos um recomeçar mais sereno e sem nenhuma das pressas que quase nos matou. Pressa de sentir mais; Pressa de deixar para trás dores e fantasmas; Pressa de apenas ter pressa, dando pouca importância a quem afinal a tem mesmo. Para ti falar de sentimentos nunca foi exatamente fácil, mas pareces estar a aprender. Já percebeste que tenho enormes pontos de interrogação, bem por cima de um complexo cérebro feminino. Já consegues usar de sensibilidade perante os meus meios recuos e sempre que tento tirar a mão, quando os arrepios me invadem, aperta-la ainda mais forte, largando-me um sorriso que me deixa de respirar mais pausado.

Estamos mais próximos e usamos de cada minuto para reaver as horas que nos escaparam para sempre. Estamos mais preparados para os reveses de um caminho que será sempre e de alguma forma acidentado. Estamos mais desejosos de unir desejos e de encontrar formatos que nos permitam ajustes. Estamos mais cheios de um amor que começou de forma determinada, mas que derrapou perante a minha determinação e a tua inconsequência. Estamos mais crescidos, é o que sinto.

Agora e de cada vez que te beijo, já és tu, passando-me finalmente o que sempre acreditei que terias!

7.1.23

Temos vidas que vão para lá do que vivemos!

janeiro 07, 2023 0 Comments
O amor que nos temos!


Temos vidas diferentes e lugares que poderão ser ou não comuns. Temos visões que carregam a forma como sempre vimos a vida e não raras vezes até que conseguimos ver o mesmo, mas escolhemos a eterna luta entre homens e mulheres. Temos o mesmo amor para partilhar, mas catalogamo-lo de forma diferente, porque assim nos ensinaram. Somos de outros planetas, apenas nos encontrámos num comum e no qual fazemos o impensável para não pensarmos tanto uns nos outros. Temos o coração no mesmo lado do corpo, mas lutamos para o blindar de quem o poderia deixar a bater da forma certa. Temos ainda tanto para aprender sobre o que inevitavelmente significamos quer para uns, quer para outros.

Ri-te comigo e sorri do que te passo quando e de cada vez que te toco comigo dentro. Chora se te sentires inseguro, mas nunca fujas do que te darei se te amar verdadeiramente e tens forma de o saber. Salta do muro mais alto, arriscando a queda que suportarei para que não te magoes mais do que o inevitável. Corre na minha direção e não para longe de mim, porque se me viste quando me olhaste, então já sabes que sou eu. Liberta o teu corpo da obrigação de satisfazer o meu e sentiremos ambos o prazer que virá tão naturalmente quanto o amor que nos temos. Abraça-me enquanto recebes o abraço que apenas a ti reservo e aceita fazer esta viagem comigo. 

Temos um papel que nos forçam a desempenhar, mas a verdade é que mesmo diferentes, podemos igualar a intensidade, o amor, a entrega e a sensibilidade, porque sem a parte que completa a nossa, seremos eternamente apenas uma porção do que na verdade é maior, mais bonito e verdadeiramente digno de se sentir e viver. 

6.1.23

Já sabes o que me acalma!

janeiro 06, 2023 0 Comments

O amor que nos reservamos!


Já sabes que o que me acalma e deixa capaz de lidar com o mundo é tão somente um abraço teu, porque é nele que te sinto e me restauro de todos os medos com que me inundei apenas por te amar. não me recordava do quão difícil era voltar a ser a pessoa de alguém, mas não trocaria nenhum dos sentimentos que me fizeram sentir viva outra vez e não escolheria outro, que não tu mesmo, para recomeçar esta viagem. Já estamos na fase dois dum amor desafiador que conseguiu transformar alguns dos meus dias em noites e tem sido a avançar, mais determinados e seguros, que nos seguramos das inevitáveis perguntas que desesperadamente queremos ver respondidas. Já sabemos o que sentimos quando os nossos corpos se tocam e nos mostram o que não planeámos e quase desperdiçámos, mas que hoje reforçam o amor que ameaça continuar a crescer.

Nunca soube querer por metades porque desejo que me queiram o bastante para que me mostre toda, sem reservas e reservando a quem escolhi o melhor de mim. Jamais me imaginei a ser uma parte do que sobrasse e é por isso que te mostro, quando me tomas e transformas na mulher que te coube, que apenas estás a ter uma pequena parcela de tudo o que já te reservei. 

Já sabes hoje, porque te demoraste, que preciso de muito pouco para ser ainda mais, mas que em qualquer momento das nossas vidas terás que saber ser tudo para que façamos sentido. me ouviste dizer, vezes que bastassem, que não subtraio, ao invés multiplico tudo o que tenho dentro e que terá que ser partilhado. sabemos ambos como e onde nos tocar para que o amor seja bem mais do que físico e percebemos, bem cedo nesta caminhada, que se não nos olharmos o bastante, jamais nos conseguiremos ver para lá do agora. 

5.1.23

Lembro-me de quando tudo era frágil e escuro!

janeiro 05, 2023 0 Comments



You changed my world!




Lembras-te de quando tudo era frágil, duvidoso e difícil de explicar, sobretudo o meu e o teu lugar em nós? Lembras-te de todas as palavras que nos atirávamos, umas a doer e a adiar o amor que descobrimos ter e outras a saber ao sabor que merecíamos provar? Lembras-te de quando me abraçavas sem que fosse eu toda no processo e de todos os abraços que recebeste, cheios das minhas certezas? Lembras-te do nosso primeiro dia?

O nosso começo não tinha como nos certificar do que poderia vir depois, mas carregou tanta entrega, descobertas envoltas em desejos e tanta vontade de apenas sentir que ainda nos mantínhamos cheios de vontade de gostar, de sermos gostados e de o podermos dizer. O percurso foi estranho, sui generis e tão fora da caixa, que demorámos a saber onde e como nos encaixar. Os timings pareciam nunca se acertar, mesmo que acertássemos em cheio no que cada um precisava de sentir. Os toques, esses foram sempre intensos e muito próximos do que tocar deve representar, mas os olhares nem sempre conseguiram verdadeiramente ver, talvez pela incapacidade de nos deixarmos olhar.

Lembro-me de cada uma das palavras que troquei enquanto escolhia escolher-te, mas também me lembro de todas quantas desejei ouvir de ti, esperando que me quisesses querer. Lembro-me de algumas coisas que me esforçarei por esquecer, no entanto sei que foi com cada uma que decidi permanecer e que foi apenas depois delas que me decidiste escolher.

Será que ainda te lembras de ti antes de mim?

4.1.23

Atravessámos algumas tempestades!

janeiro 04, 2023 0 Comments
Love language!


Precisámos duma tempestade e de todas as pedras que rolaram pela colina dos medos, agigantando-se mal tocaram no chão, para sabermos o quanto precisávamos um do outro. Provámos de sabores amargos, quase que tornando o mel que sempre nos escorreu pela boca, a minha e a tua, num fel que poderia ter permanecido para sempre. Tivemos noites duras e dias tão longos que ameaçaram não correr, enquanto corríamos em direções opostas. Fomos e voltámos em tempos tão diferentes, que reencontrar-te, enquanto finalmente me encontravas, sossegou o mar que agitámos juntos.

Aprendi a viver sem ti, mas percebi que o tempo contigo me deixava de sorriso ainda mais aberto. Sofri com a distância a que me vetaste, mas acabei a permitir que a encurtasses sozinho. Esperei, de forma tranquila, mas igualmente agitada e com as esperanças reduzidas ao mínimo, enquanto tropeçava em cada um dos obstáculos que criaste, mas acabei tão mais forte, que ficar sem ti, a acontecer, jamais me deixará sozinha.

Precisaste de cruzar um oceano de indiferença, até quando parecias verdadeiramente interessado, para perceberes que o amor não se promete nem se pede, apenas se sente, ou de contrário nunca se saberá partilhar. Precisei de ler as legendas que passavam numa língua estranha, para descortinar a tua incapacidade de me leres enquanto era clara e segura do que sentia, mas acredito que começámos finalmente a usar a mesma linguagem.


3.1.23

O frágil equilíbrio do amor!

janeiro 03, 2023 0 Comments

Emotions versus reason!


É tão frágil o equilíbrio diário que tentamos manter entre o que sentimos, passamos e desejamos, porque nunca saberemos tudo e nunca nada estará inteiramente nas nossas mãos, nem mesmo com todo o amor que o coração consegue armazenar. É tão dolorosa a impotência que se instala perante o que não podemos mudar, até porque a vida não cessa de avançar e com ela as diferentes formas de ver e de entender o que nos chega. É tão difícil soltar das mãos a cola que antes segurava os que nos estarão sempre tão dentro, que viver e respirar sem que a tranquilidade os envolva em cada decisão e escolha, nos desfere duros golpes.

Não sei viver sem analisar, entender e resolver. Não sei, nem pretendo, deixar seguir o que me perturba, ou aos meus. Não sei desvalorizar o importante, mas não valorizo demasiado o que apenas está, existe e acontece. Não sei ser menos mãe, mulher e companheira, quero tudo de tudo, ou de contrário fico-me pelo nada que o nada eventualmente me trouxer, já no meio, apenas a virtude. Não sei reduzir a intensidade que me define, porque apenas assim amo intensamente e jamais saberei ou entenderei dos que apenas sabem para o momento, para a hora seguinte e para o que o dia não poderão segurar. Não sei de que forma aceitar metades do que só quererei por inteiro.


2.1.23

O amor tem muitos poderes!

janeiro 02, 2023 0 Comments

Palavras de amor!


O amor tem vários poderes e é dele que nos alimentamos quando tudo ameaça ruir, ou apenas deixamos morrer sempre que nos impeça de sorrir!

Escrevo melhor e sou ainda mais intensa quando e de cada vez que amo, mas torno-me cinzenta e acabo ainda mais metida em mim sempre que não encontro forma de receber o que dou e que é tudo, porque amar foi o que aprendi a fazer melhor. Respiro todos os sentimentos que já acumulei, até quando não fui convenientemente amada, mas aprendi que se o amor termina, está apenas a permitir que outro chegue e se instale.

O amor tem o poder de nos reativar os sonhos, deixando-nos com a alma limpa e o coração cheio de certezas tolas, mas ainda assim possíveis. O amor é e será sempre o único lugar de onde viremos e para onde precisamos de saber voltar. O amor é o que nos faz olhar bem fundo nos olhos de quem nos consegue amar e é com amor que baixamos as defesas e nos permitimos continuar a caminhar. O amor é recheado de especiarias ainda por descobrir, mas é seguramente a descoberta mais engrandecedora e a única que ninguém pretende deixar fugir. O amor sou eu quando te acaricio a face que me ofereces para beijar e és tu quando me apertas no abraço que nunca queremos terminar. O amor, o que quero continuar a sentir e que alimento para nunca definhar vai estar em cada uma das palavras que usar, umas entendíveis, mas certamente que passíveis de adaptar, por ti, para ti e sempre que as quiseres usar. O amor, o meu, está aqui para ficar!