13.1.23

Olá minha menina-mulher!

janeiro 13, 2023 0 Comments

És a minha mulher!


Olá minha menina-mulher!

Como estás hoje querida? Como está a ser o dia sem mim, sem que sintas o que te dou com todas as palavras de que sou feito desde que te encontrei? Como foi que dormiste, será que o sonho que dizes sonhar sempre comigo te deixou repousar? Continuas a ser a mulher que carrega ainda tanto de menina, que quase não consigo dissociar as duas e que bem me sabe. Sinto que a forma como te estou a sentir fala pelos dois. Sinto-te tão próxima agora, mesmo que fisicamente longe e como ainda te manterás até que te volte a tocar, que se me cola a certeza de que já tive o teu corpo em algum outro passado, não sei quando, nem como, mas tive, só poderia, porque me sabes a um sabor tão simples e real quanto é o amor que te tenho.

Olá minha âncora, força que amplia a minha e me permite superar até o que julgava não poder. Deixa-me provar-te o quanto fazes de mim o homem que sempre fará de ti o ser mais completo, mais feliz e mais bonito, para além de toda a beleza que já te reconheço. Quero que saibas tudo o que sei de mim. Quero que nunca tenhas fome de mim, porque estarei onde estiveres e porque te darei na proporção do que me deres. Quero planear cada dia com todas as vírgulas e pontos que sempre usas para que se saiba do que falas. Quero que os meus olhos se mantenham a olhar para quem consegui conquistar, mas que me conquistou muito antes, tão lá atrás que só poderíamos estar agora aqui, eu a olhar para esses olhos de ébano e tu a olhares para o homem que te ama assim.

Olá minha menina-mulher, quero apenas dizer-te que estou contigo sempre e que o farei até quando já não puder permanecer.

11.1.23

De onde nos vem a irracionalidade nos sentimentos?

janeiro 11, 2023 0 Comments

Amor não correspondido!


De onde nos vem a irracionalidade nos sentimentos? Por que motivo escolhemos ver motivos que nos servem em quem não saberá o que lhe move, ou que se moverá em direções opostas? Para que queremos que quem não nos quer mude de ideias e nos desate a amar, do nada, ou depois de demasiado esforço? O que é que ainda precisamos de aprender sobre a natureza humana para que não sejamos apanhados com as defesas em baixo?

Inventem-se novos formatos de inteligência emocional, aquela que temos a obrigação de passar aos nossos, abrindo-lhes os caminhos que serão menos duros e sinuosos. Ensinem-se modelos mais eficazes de lidar com quem ainda não aprendeu a lidar com o próximo com integridade, generosidade e respeito. Criem-se manuais de sobrevivência para os que padecem de falta de amor, sobretudo próprio e reciclem-se normas, ditados e palavras obsoletas, porque poucas se aplicam a esta nova realidade que agora é demasiado veloz, mas que desacelera quando se trata de quem muito provavelmente cuidará um dia de nós. Assumam-se sentimentos genuínos e encontrem-se portais de amor incondicional, porque não tarda padeceremos todos do que até abunda, mas que escolhemos não ver. 

De que forma nasce o amor não correspondido e o que é suposto fazer para que correspondamos ao que a vida espera de nós? Que razões ou motivos tem ela (a vida) para nos dificultar o acesso ao que deveria estar disponível para todos, em qualquer momento? O que foi que ainda não percebemos sobre o frágil equilíbrio entre o ser, o querer e o poder? Quem é que precisamos de passar a ser para que nenhuma lição volte a ser demasiado dura e para que os amores possam apenas permitir-nos amar? 

8.1.23

Quando te beijo, sinto-te!

janeiro 08, 2023 0 Comments

Unimo-nos para lá dos beijos!


Nunca parecemos saber o bastante da outra pessoa, não se não o procurarmos, não se de alguma forma não perscrutarmos o seu interior, não, se não estivermos atentos, usando do tempo que o tempo nos ofereceu quando chegou quem já nos mudou, para o bem e para o mal.

Estou a deixar-me ir porque já nos prometemos um recomeçar mais sereno e sem nenhuma das pressas que quase nos matou. Pressa de sentir mais; Pressa de deixar para trás dores e fantasmas; Pressa de apenas ter pressa, dando pouca importância a quem afinal a tem mesmo. Para ti falar de sentimentos nunca foi exatamente fácil, mas pareces estar a aprender. Já percebeste que tenho enormes pontos de interrogação, bem por cima de um complexo cérebro feminino. Já consegues usar de sensibilidade perante os meus meios recuos e sempre que tento tirar a mão, quando os arrepios me invadem, aperta-la ainda mais forte, largando-me um sorriso que me deixa de respirar mais pausado.

Estamos mais próximos e usamos de cada minuto para reaver as horas que nos escaparam para sempre. Estamos mais preparados para os reveses de um caminho que será sempre e de alguma forma acidentado. Estamos mais desejosos de unir desejos e de encontrar formatos que nos permitam ajustes. Estamos mais cheios de um amor que começou de forma determinada, mas que derrapou perante a minha determinação e a tua inconsequência. Estamos mais crescidos, é o que sinto.

Agora e de cada vez que te beijo, já és tu, passando-me finalmente o que sempre acreditei que terias!

7.1.23

Temos vidas que vão para lá do que vivemos!

janeiro 07, 2023 0 Comments
O amor que nos temos!


Temos vidas diferentes e lugares que poderão ser ou não comuns. Temos visões que carregam a forma como sempre vimos a vida e não raras vezes até que conseguimos ver o mesmo, mas escolhemos a eterna luta entre homens e mulheres. Temos o mesmo amor para partilhar, mas catalogamo-lo de forma diferente, porque assim nos ensinaram. Somos de outros planetas, apenas nos encontrámos num comum e no qual fazemos o impensável para não pensarmos tanto uns nos outros. Temos o coração no mesmo lado do corpo, mas lutamos para o blindar de quem o poderia deixar a bater da forma certa. Temos ainda tanto para aprender sobre o que inevitavelmente significamos quer para uns, quer para outros.

Ri-te comigo e sorri do que te passo quando e de cada vez que te toco comigo dentro. Chora se te sentires inseguro, mas nunca fujas do que te darei se te amar verdadeiramente e tens forma de o saber. Salta do muro mais alto, arriscando a queda que suportarei para que não te magoes mais do que o inevitável. Corre na minha direção e não para longe de mim, porque se me viste quando me olhaste, então já sabes que sou eu. Liberta o teu corpo da obrigação de satisfazer o meu e sentiremos ambos o prazer que virá tão naturalmente quanto o amor que nos temos. Abraça-me enquanto recebes o abraço que apenas a ti reservo e aceita fazer esta viagem comigo. 

Temos um papel que nos forçam a desempenhar, mas a verdade é que mesmo diferentes, podemos igualar a intensidade, o amor, a entrega e a sensibilidade, porque sem a parte que completa a nossa, seremos eternamente apenas uma porção do que na verdade é maior, mais bonito e verdadeiramente digno de se sentir e viver. 

6.1.23

Já sabes o que me acalma!

janeiro 06, 2023 0 Comments

O amor que nos reservamos!


Já sabes que o que me acalma e deixa capaz de lidar com o mundo é tão somente um abraço teu, porque é nele que te sinto e me restauro de todos os medos com que me inundei apenas por te amar. não me recordava do quão difícil era voltar a ser a pessoa de alguém, mas não trocaria nenhum dos sentimentos que me fizeram sentir viva outra vez e não escolheria outro, que não tu mesmo, para recomeçar esta viagem. Já estamos na fase dois dum amor desafiador que conseguiu transformar alguns dos meus dias em noites e tem sido a avançar, mais determinados e seguros, que nos seguramos das inevitáveis perguntas que desesperadamente queremos ver respondidas. Já sabemos o que sentimos quando os nossos corpos se tocam e nos mostram o que não planeámos e quase desperdiçámos, mas que hoje reforçam o amor que ameaça continuar a crescer.

Nunca soube querer por metades porque desejo que me queiram o bastante para que me mostre toda, sem reservas e reservando a quem escolhi o melhor de mim. Jamais me imaginei a ser uma parte do que sobrasse e é por isso que te mostro, quando me tomas e transformas na mulher que te coube, que apenas estás a ter uma pequena parcela de tudo o que já te reservei. 

Já sabes hoje, porque te demoraste, que preciso de muito pouco para ser ainda mais, mas que em qualquer momento das nossas vidas terás que saber ser tudo para que façamos sentido. me ouviste dizer, vezes que bastassem, que não subtraio, ao invés multiplico tudo o que tenho dentro e que terá que ser partilhado. sabemos ambos como e onde nos tocar para que o amor seja bem mais do que físico e percebemos, bem cedo nesta caminhada, que se não nos olharmos o bastante, jamais nos conseguiremos ver para lá do agora. 

5.1.23

Lembro-me de quando tudo era frágil e escuro!

janeiro 05, 2023 0 Comments



You changed my world!




Lembras-te de quando tudo era frágil, duvidoso e difícil de explicar, sobretudo o meu e o teu lugar em nós? Lembras-te de todas as palavras que nos atirávamos, umas a doer e a adiar o amor que descobrimos ter e outras a saber ao sabor que merecíamos provar? Lembras-te de quando me abraçavas sem que fosse eu toda no processo e de todos os abraços que recebeste, cheios das minhas certezas? Lembras-te do nosso primeiro dia?

O nosso começo não tinha como nos certificar do que poderia vir depois, mas carregou tanta entrega, descobertas envoltas em desejos e tanta vontade de apenas sentir que ainda nos mantínhamos cheios de vontade de gostar, de sermos gostados e de o podermos dizer. O percurso foi estranho, sui generis e tão fora da caixa, que demorámos a saber onde e como nos encaixar. Os timings pareciam nunca se acertar, mesmo que acertássemos em cheio no que cada um precisava de sentir. Os toques, esses foram sempre intensos e muito próximos do que tocar deve representar, mas os olhares nem sempre conseguiram verdadeiramente ver, talvez pela incapacidade de nos deixarmos olhar.

Lembro-me de cada uma das palavras que troquei enquanto escolhia escolher-te, mas também me lembro de todas quantas desejei ouvir de ti, esperando que me quisesses querer. Lembro-me de algumas coisas que me esforçarei por esquecer, no entanto sei que foi com cada uma que decidi permanecer e que foi apenas depois delas que me decidiste escolher.

Será que ainda te lembras de ti antes de mim?

4.1.23

Atravessámos algumas tempestades!

janeiro 04, 2023 0 Comments
Love language!


Precisámos duma tempestade e de todas as pedras que rolaram pela colina dos medos, agigantando-se mal tocaram no chão, para sabermos o quanto precisávamos um do outro. Provámos de sabores amargos, quase que tornando o mel que sempre nos escorreu pela boca, a minha e a tua, num fel que poderia ter permanecido para sempre. Tivemos noites duras e dias tão longos que ameaçaram não correr, enquanto corríamos em direções opostas. Fomos e voltámos em tempos tão diferentes, que reencontrar-te, enquanto finalmente me encontravas, sossegou o mar que agitámos juntos.

Aprendi a viver sem ti, mas percebi que o tempo contigo me deixava de sorriso ainda mais aberto. Sofri com a distância a que me vetaste, mas acabei a permitir que a encurtasses sozinho. Esperei, de forma tranquila, mas igualmente agitada e com as esperanças reduzidas ao mínimo, enquanto tropeçava em cada um dos obstáculos que criaste, mas acabei tão mais forte, que ficar sem ti, a acontecer, jamais me deixará sozinha.

Precisaste de cruzar um oceano de indiferença, até quando parecias verdadeiramente interessado, para perceberes que o amor não se promete nem se pede, apenas se sente, ou de contrário nunca se saberá partilhar. Precisei de ler as legendas que passavam numa língua estranha, para descortinar a tua incapacidade de me leres enquanto era clara e segura do que sentia, mas acredito que começámos finalmente a usar a mesma linguagem.