O que escolhes afinal?
Se encolheres o teu mundo, o que por si só já é demasiado redutor, apenas irão caber uns quantos e tudo acabará a girar em torno deles, do que são, do que te dão ou do que nunca te conseguirão fazer sentir. Se apenas olhares para os lados mais estreitos, também tu acabarás pequena e incapaz de usufruir de tudo o que te está destinado.
Quero saber o que me move, o que me liga os botões certos e o que me transforma e melhora. Quero ser a minha melhor versão até quando perceba ainda não possuir as ferramentas necessárias, mas estando pronta para as procurar e usar. Quero o poder que me foi instituído mal me empurrei útero fora e conheci o mundo no qual teria que viver. Quero ser bem mais do que uma sobrevivente, porque finalmente percebi de que forma quero estar em mim, mas comigo dentro.
Se permitires que te usem e abusem do que te deixará de asa quebrada, sem que "grites" as regras que te regem, jamais terás do que reclamar depois. Se fores olhando para o lado contrário, ao invés de enfrentares o que estará bem visível, caso escolhas mesmo ver, o depois será da tua inteira responsabilidade. Se aceitares o pouco, nunca mais saborearás o muito que afinal até mereces.