24.9.14

Gosto do que me fazes sentir...

setembro 24, 2014 0 Comments

Gosto do que me fazes sentir, da forma como toda eu te pertenço e não tenho como te fugir!

Gosto que me deixes tão viva, sempre que me tocas e que estás por perto, gosto de gostar de ti, assim. O teu caminho passou pelo meu, vimo-nos e soubemos que teríamos que nos pertencer, porque existem coisas que nos ultrapassam, e que se não fizessem parte de nós, nos deixariam pela metade.

O teu olhar, fugidio por vezes, mas que me entra bem dentro e fala com todas as palavras que te faltam, o teu porte direito e seguro (fachada, já sei) mas que me dá  a ilusão de altura, eu sei que sou pequena, mas tu agigantas-te sempre, fazendo-me admirar cada pedaço do corpo que me alimenta.

Sabe-me bem saber que és tu, que existe alguém, neste meu pedaço de mundo, que chegou para ficar.

Gosto de ti, todo, mesmo das partes que gosto menos, até de quando te "recolhes" de mim e me deixas a sentir tanto a tua falta que me apetece enrolar-me sobre mim e nem sequer respirar.

Gosto de ti, já o sabes, mas vou querer também, e continuarei à espera, que me digas de que forma gostas tu de mim!




15.9.14

Vontade!

setembro 15, 2014 0 Comments


Desejo, necessidade de te ter outra vez assim, de baixo para cima, a olhar-te a sentir-te e a querer-te...

Já faz algum tempo e o meu corpo reclama, é inevitável, contigo ele sentia o que é suposto, viajava num mar de sensações que me passavas tão bem, com tanta entrega, tocando-me onde e como apenas tu podias saber, sendo meu de cada vez, sem precisar de sequer duvidar.

Tenho vontade de ser mulher, a tua mulher, de te ouvir sussurrar as palavras que faziam sentido, de não ter que te imaginar, porque te tinha, de colar a minha boca na tua e sugar o teu ar. Tenho vontade de me vir, de não me controlar, de sentir, de gemer e pedir, uma e outra vez, que não pares, que me consumas, que me ames apenas, porque amar-te foi o que fiz.

Se a minha vontade te trouxesse de volta, seria tão simples, porque já estarias aqui!




12.9.14

B. B. B.

setembro 12, 2014 0 Comments
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Brains, Body and Beauty!


Demasiado? Julgo que não e acredito que será o que buscam os homens de bom gosto, mulheres com 2 dedos testa, um corpo que faça virar cabeças e beleza que não terá que ser apenas exterior.


Hoje tenho mais a noção e a cultura do cuidado comigo, entendo que preciso de estar bem a todos os níveis, para passar energias positivas, para motivar os que me rodeiam, mostrando uma aura mais brilhante e definida.

Não é uma tarefa simples, passa por muito auto-conhecimento, obriga a empenho e mesmo que os recuos não sejam de todo permitidos, volta e meia apetece atirar tudo para o alto, mas uma vez que os resultados do trabalho árduo são sempre muito mais recompensadores, eu insisto e persisto. Sei que estou no lugar certo, a entender porque cheguei aqui, neste momento e não num outro do passado que ficou lá atrás e que uso para me recordar do que não pretendo repetir.

Assim sendo, resta-me continuar a perseverar, a "esgravatar" a terra mais rica, a que alimenta as plantas e as mantém saudáveis, porque eu decidi que quero ser melhor e estar no meu melhor e chego lá, todos os diasjh that´s a promise, to me!


7.9.14

Não posso fugir de mim...

setembro 07, 2014 0 Comments


Não posso fugir de mim. Não teria onde me esconder. Eu sou a que vejo através de mim, a que sabe o que estou a sentir, como penso, como te penso e de que forma mantenho aprisionada a paixão que me vem corroendo.

Eu sou a única para a qual as portas jamais poderão ficar fechadas, mesmo que não tendo nada e não tenho realmente se tu não estiveres aqui, reste apenas eu. Já estiveste do lado de cá, já senti o teu poder materializado em forma de um corpo que me completou e me deu sensações que mais ninguém terá como, porque a pele só se arrepia, as emoções só se baralham, a saliva só se partilha, na boca de quem sopra palavras com um calor que nos enche e preenche por dentro, deixando que por fora toda eu fique radiosa, com uma luz que não se apaga e nem mesmo tu o consegues quando te afastas.

Não tenho como fugir de mim, como me deitar e morrer, não sei para onde poderia ir, de que forma deixaria de carregar cada centímetro de sentimento que me deixaste partilhar, mesmo quando não te tinha por perto.

Fugir não é opção, mesmo que pudesse e soubesse como, porque no final de cada dia, o que resta é tudo o que sou e sinto e se eu fugir de mim jamais te terei de volta!

6.9.14

E se perguntares ao tempo, o que irá responder?

setembro 06, 2014 0 Comments
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E se perguntares ao tempo quando será que o que nos está reservado chegará, quando poderemos repousar o cérebro, permitindo-lhe parar de buscar e de querer ter ao lado quem importa realmente, será que ele responde?


A forma como levo os dias, tem espaço e lugar para ti, quem quer que venhas a ser. Sei que não abdico de algumas prerrogativas, que o que desejo de ti, e sabendo que não peço as estrelas, terás que ter e ser. O tempo, que certamente se alongará demasiado e me deixará mais melancólica por dias, encarregar-se-á também de me dar razão e de me confirmar que ou temos quem sonhamos e precisamos, ou não adianta, não valerá o esforço e servirá apenas para aumentar o vazio.

Já estive lá, numa relação onde era apenas eu em todas as situações, em que era sempre e apenas eu a cuidar de ambos e a fazer com que o amor se mantivesse no lugar. Já lá estive, mas desisti de ser a que se importava e decidi que precisava realmente de mais. 

Se eu pudesse perguntar ao tempo e ele me soubesse responder, a primeira de todas seria QUANDO, QUEM e logo a seguir e por último DE QUE FORMA, porque o meu tempo, aquele que posso despender à tua espera, parece estar a fugir-me!

5.9.14

Nem por um segundo...

setembro 05, 2014 0 Comments

Não penses, não acredites, nem por um segundo, que somos insubstituíveis eu ou tu, um para o outro!

Num segundo se muda, se escolhe de novo e se renovam as palavras que tão intensamente derramámos. Depressa se olha para o lado se não gostarmos do que vemos e acabamos, num segundo, amanhã mesmo, a segurar uma mão diferente e a sentir cheiros que se entranham, ou não... 

Não podes, nem deves achar que se não te deres irás perceber quem realmente se cruzou contigo, para te acrescentar, para te virar e revirar, os dias, a vida, os sons, os risos e para te apoiar nos choros, que se não forem comuns, à volta do que nos serve aos dois, então o nosso tempo durará tão somente um suspiro, um encolher de ombros e depois, nada, mas nada do que se viveu, ficará retido.

Se ao menos eu te conseguisse fazer entender...

4.9.14

De que me serve amar-te desta forma?

setembro 04, 2014 0 Comments


Para que queremos uma relação se não nos podemos tocar, olhar e ter sempre que o corpo e a alma o desejarem?

A quem precisas tu afinal de conhecer para seres feliz?
Magoaste-me repetidas vezes e nunca te vi pestanejar.
Ouvi-te soprar palavras, que hoje soam a falso, mas que me fizeram tão bem que as queria de volta.
Rasgaste-me por dentro, impedindo-me de te dar tudo o que ainda reservo para o amor da minha      vida, mas ainda estou viva.

No final até que se aprende mais alguma coisa, mas não quero voltar aos bancos da escola, quero apenas e tão só ter ao meu lado quem importa. Não estou a pedir o impossível, quero alguém como eu, que entenda o valor das palavras, que esteja comigo, inteiro, fazendo-me sentir a mais especial das mulheres. Quero quem confie em mim, como eu sei que confiaria em que me arrebatasse o coração. Quero poder olhar e ver, sentindo-me segura de que não me fugiria por entre os dedos de cada vez que o céu escurecesse. Quero e preciso de consistência, quem saiba o que me magoa e que chore usando de todas as emoções que temos em cada centímetro de um corpo que lhe pertenceria todo, se ao menos o seu nunca me abandonasse.

De que me serve amar-te desta forma se me irei esgotar? De que serve estar contigo é sempre tão fugaz e sabe ao pouco que já tenho se for apenas eu?

Se não me conheceste e se as vezes que os meus lábios pronunciaram o teu nome quando te tive tão dentro que julguei morrer de dor e de prazer não te bastaram, já não me resta mais nada e terei que entrar pela única porta que me acolhe de cada vez que me desapontas e já foram demasiadas.

De que serve ser apenas eu a cuidar-nos, a tentar, uma e única vez que entendesses que era eu sim, se nem a ti te conheces?