5.2.18

Blogazine de Fevereiro!

fevereiro 05, 2018 0 Comments
Resultado de imagem para blogazine com Joao Cajuda



Já temos neste mês de Fevereiro, mais uma revista totalmente escrita por bloggers, a pensar em cada um de vocês. O João Cajuda é o nosso entrevistado. Temos tudo o que o prenderá do início ao fim. Boas leituras!

Leia-nos AQUI

Gostava que te lembrasses de mim!

fevereiro 05, 2018 0 Comments
attractive, beautiful, beauty


Achas que preciso de me recordar de como foste comigo? Será que ainda faz sentido que te traga assim, recusando-me a que te vás e a que volte a ser eu, em pé e a acreditar no que via antes?

Ainda não entendi por que razão, algumas pessoas nos marcam de forma a nos ensombrem a existência, mas já me "vão" explicando que têm uma função e que vêm para nos acrescentar e ensinar algo. Pronto, aceito e estou mais preparada para que entrem os que realmente forem importantes. Mas não haverá um único dia, em que não me lembre de todo e cada momento nosso. Não teria forma de deixar de lado tudo o que acabámos a viver juntos. Ajudaste-me a fechar ciclos. Carregaste-me ao colo quando mais ninguém se atrevia, desculpando-se da tal da "força" porque eras tu, genuinamente.

Sabes do que gostava mesmo? Era de que não te esquecesses de mim, do que te dei, do que representei e do que te prometi, porque iria cumprir cada pontinho. Gostava de te poder ouvir falar de nós, mais vezes. Gostava de poder armazenar o sabor da tua boca, e de o usar de cada vez que recordar-te fosse a única alternativa. Gostava de te poder dizer tudo isto baixinho, bem próxima de ti, sem que a distância emocional nos afastasse, receio eu que, irremediavelmente.

Não precisas de pedir que me lembre, porque não planeio esquecer-me de NADA, mas também não tens que recear que te cobre, porque querer-te não vem com etiqueta, não está contabilizado e porque me bastará saber que ainda te lembras de mim!

Será que há tempo que chegue?

fevereiro 05, 2018 0 Comments
Brass Pocket Watches


Será que conseguimos olhar para o tempo da forma que ele corre, rapidamente e sem qualquer contemplação para com os indecisos. Será que há tempo que chegue para tudo o que ainda nos falta fazer? Será que não cedemos demasiado, esperando pelo amanhã e depois e depois, julgando que estaremos cá? Será que não somos demasiado ingénuos?


Caramba há tanto para agradecer e muito mais para melhorar. Existem momentos difíceis para todos nós e alguns sem aparente fim à vista, mas acordar num dia com sol, mesmo que o frio nos corte o rosto. Conseguir mover cada músculo, sorrindo ao que nos move e chorando porque podemos, é tão maravilhoso que deveria ser celebrado, conscientemente. Quando e de cada vez que nos é permitido fazer a manutenção dos sonhos, teremos que entender que há umas quantas coisas para agradecer e que desistir não poderá ser opção, não em nome dos que não conseguem adiar os dias, porque os perdem.

Será que há tempo que chegue para amarmos todos os que vão entrando? Seremos capazes de usar as palavras certas, não deixando nada por dizer, mesmo que usando umas quantas em demasia? Teremos a noção da sorte que nos foi soprada, apenas porque continuamos, alguns de nós, determinados a estar por aqui?

Se pensarmos em demasia, poderemos até entrar em colapso, avivando medos reais, mas se não pensarmos de todo, acabaremos por nos impedir de usufruir do que já foi criado para nós. Assim sendo escolho pensar, reavaliar e redireccionar cada caminho, até porque planeio, com toda a insegurança que a minha segurança me permite, carregar e saborear TUDO.

4.2.18

Se eu não fosse eu, seria quem, ou como?

fevereiro 04, 2018 0 Comments
Photography of Woman Wearing Black Tank Top


Se eu não fosse eu, seria quem, ou como?

Por vezes faço-me esta pergunta, bem estúpida por sinal, mas que pelo menos me força a avaliar-me e a tentar entender os outros. Tenho dias, e em alguns matava para ser outra, mais ligeira, menos controladora e menos pés no chão. Gostava de me ver solta e a conseguir correr sem direcção. Mas outros há, dias claro está, em que sinto que se não fosse esta, teria que ser esta mesmo. Porra de vida!

Quem me dera saber usar os outros, espremê-los até que secassem e depois continuar, tipo retroescavadora, a devastar tudo. Bolas que até me assustei com a ideia. Havia de ser lindo, mas certamente que me forneceria escudos bem mais resistentes. Gostava e acreditem que tento, escolher, ter, e usar os que viessem, até que desgastasse o que quer que julgassem ter. Mas, e os meus mas são uma espécie de castigo, mas não nasci cabra o bastante para conseguir olhar para os outros sem me ver, por isso antecipo que continuarei a ser esta, cheia de boas intenções e a querer dar apenas o que me saberia bem receber.

Se eu não fosse eu, certamente que muito se perderia, porque o que tenho vale a pena, e ser como sou, agora, levou-me muito tempo a conquistar. Prontus, ficamos assim!


Será que não te vais arrepender?

fevereiro 04, 2018 0 Comments
Shallow Focus Photography of Naked Woman


Gostava de não ter arrependimentos daqueles que nos dilaceram por dentro. Gostava de saber que fiz tudo para que no meu futuro possa estar quem ficará para sempre. Gostava de te conseguir convencer que é de mim que precisas, mas quem sabe não estou enganada e sou apenas eu, a que te ama como sempre desejou, a precisar que sejas meu. Gostava de ter mais uns quantas respostas, mas sei que vou continuar a procurá-las.

Será que não te vais arrepender? É o que me pergunto quando paro, quando sou capaz de deixar o mundo correr sem mim, e me foco no que sou e quero para mim. No que toca ao amor, sei que não há nada de que me possa arrepender, porque fiz o que me mandou o coração, ouvi-o com atenção e entendi cada palavra. Não tenho do que me arrepender porque fui sempre eu mesma, genuína e dando-me como esperava receber. Nunca me poderei arrepender de saber aceitar quem reconheci, mesmo que não soubesse o suficiente e acabasse defraudada no final. 

A vida nunca pára. Não existem tréguas nem pausas. O botão do rewind nunca foi implementado e o que levarmos para a frente, acompanhar-nos-á até que se nos apaguem as memórias. A vida dá-nos umas quantas oportunidades, e até nos chega a gritar, passando-nos dores e momentos que quase nos levam, mas quando nos recusamos a ouvir, confiando que "amanhã" não teremos nada para devolver, a conta apenas estará a ser multiplicada.

Não tenho arrependimentos quanto a todo o amor de que sou feita. Dei. Senti e fiz sentir. Toquei e senti vibrar quem amei. Olhei no fundo dos olhos e disse, SEMPRE, a verdade!

3.2.18

Posso até ter medos, mas apenas alguns!

fevereiro 03, 2018 0 Comments
@cromossomox saudade dormir junto


Posso ter medos. Já percebi que me são permitidos os medos que entram de forma a desgastar-me, mas que preciso de saber combater. Obrigada a "ti" que hoje me soubeste ouvir ler, porque não sou sempre feita de coragem, tenho a humanidade dos restantes seres humanos e as fragilidades que me gelam os movimentos e me fazem ter vontade de desistir, de escolher o mais fácil, de deixar ir quem parece ter-se distanciado há muito, mas deixando-me a dor que parece não me querer abandonar.


Gostava que fosse diferente, não queria ter que te provar nada e pagava para não pensar, a cada segundo, sobre se o que fazes é agora diferente para que passe a ver-te com um outro olhar. Gostava de te ter aqui, de te tocar, provando-te que ainda te quero como antes, que o amor que sinto é sólido o bastante para te envolver e conseguir que me ames também. Gostava que fosses tu, algumas vezes, a vir até a mim, para que acalmasses este coração que apenas bate por ti. Gostava que me dissessem que não tenho razão, que estou apenas a reagir ao que me escurece por dentro. Gostava de sair da minha pele e de perceber a tua.

Tenho medos, já os identifiquei, mas não os quero por perto. Quero que mos levem, mas que te deixem ficar, porque se estiveres comigo sou diferente, mais corajosa, e ainda mais capaz do que vamos precisar para continuar. Estamos a ser testados, e para vencermos esta batalha é bom que nos mantenhamos juntos o bastante, perto mesmo que a quilómetros de distância, e que não desistas de mim, mesmo que te peça, porque enquanto falar, de cada vez que gritar que me cansei e que não quero mais, apenas estarei a sentir medo.

Estás-me tatuado, será que o consegues perceber? És o homem que me preenche e que faz o sangue circular nas veias. É contigo que visualizo a vida que nunca tive antes.

Posso ter medos, tal como os terás tu, mas cabe-nos, aos dois fazer com que fiquem cada vez mais pequenos, provando-nos, um ao outro, que não têm razão de existir. Eu prometo que vou tentar com mais força, promete-me tu que não desistirás de nós e isso vai ter que me bastar por agora e até que te volte a sentir.

Temos que saber SER!

fevereiro 03, 2018 0 Comments
rain8800: “Monica Lazar 500px ”


Ser! Não há investimento maior, nem mais produtivo, mesmo que o caminho seja penoso. Todos queremos sobretudo parecer. Queremos que nos olhem da mesma forma que nos vemos, mas o natural é que tal não aconteça, não durante algum tempo, e não por quem nunca será verdadeiramente importante, porque se entendermos que apenas precisamos de nos provar para quem importa, talvez se torne tudo menos doloroso.

Recuso-me a ser das que têm que sentir uma perda para saber o sabor das coisas mais simples. Não preciso que me provem, tarde demais, que estava errada e que nada fiz para mudar. Ser eu, em todo o percurso, fará de mim alguém bem mais forte, porque quem me reconhecer saberá como lidar com o que tenho e acabo a oferecer.

Nunca temos o bastante. Nunca sentimos que chegámos suficientemente longe, mas a sensação é boa e produtiva, se o longe significar a nossa essência e não cada um dos bens que não teremos forma de levar "daqui". Os pedidos de ajuda são legítimos, a mão estendida para quem a segurará nunca poderá ser entendida como uma fraqueza, mas como um desejo de companhia, de calor humano e de um unir de vontades com quem faz o que fazemos fazer sentido. Ninguém aprende sozinho, mesmo que o sabor dos erros se amarguem nas nossas bocas primeiro e sozinhos não ficaremos se admitirmos que nunca adiantará ser, se não houver com quem ter.

Ser outra, renovada, mais apurada, com tudo em cada lugar, é o que me move, até quando juro a mim mesma que estou cansada e me apetece desistir, mas ser é o que sei, e esta sou eu, agora, porque lá mais para a frente pretendo ser bem mais e bem melhor. Espera por aí e verás!