31.7.20

Não esperes demasiado...

julho 31, 2020 0 Comments


Enquanto o tempo galga os caminhos que desejamos fazer com algum vagar, acabamos forçados a acelerar com ele, porque nada nem ninguém espera por nós, nem por todas as decisões que eventualmente acabamos por tomar, mas já demasiado tarde. Enquanto deixamos o amor de lado, achando que o podemos recuperar lá mais à frente, perdemos a inocente capacidade de amar sem demasiadas expectativas, ou tendo tantas que nos entregamos de alma e coração, como no início, em que amar era o que nos estava reservado. Enquanto insistimos que não estamos prontos, apenas atraímos quem nunca o estará e acabamos a reclamar do que tanto apregoamos. Enquanto o coração nos cobra sentimentos que escondemos por vergonha de falhar, falhamos o óbvio e desatamos a "desamar". Enquanto questionamos tudo nas horas menos adequadas, as verdadeiras respostas deixam de ser respondidas. Enquanto tivermos medo, o sol nunca chegará verdadeiramente a brilhar!

1 Milhão de visualizações!

julho 31, 2020 0 Comments


 


E prontos, do que até pode parecer ser de repente, chego a 1 milhão de visualizações no meu blog. Quando em 2012 iniciei esta aventura imaginei este momento, mas posso-vos assegurar que todas as marcas foram sendo importantes, porque por detrás de cada visualização está uma pessoa que me lê e que de alguma forma se reconhece nas palavras e é por isso mesmo que ainda continuo por aqui. Obrigada 1 milhão de vezes a cada um de vocês!

24.7.20

A minha vida é minha...

julho 24, 2020 0 Comments

Isto de andarmos na nossa vidinha a sermos apenas o melhor que determinámos, regra geral colide com os que entendem ser ainda mais importantes do que nós, exigindo o que já não pretendemos dar. O egoísmo veio para ficar. A resistência à mudança leva a que muitos não mudem uma vírgula aos seus comportamentos abusivos. O foco no "eu quero", "eu preciso", "eu isto ou aquilo", não se coaduna com quem já está uns degraus acima e que apenas vive, deixando viver.
Precisamos todos uns dos outros? Sim, é um facto, mas daí a acharmos que nos basta precisar para sermos de imediato socorridos, lamento desiludir, mas isso funciona apenas com as crianças. Cada um de nós tem o direito ao seu Vortex, à sua zona de protecção onde recarrega baterias e onde consegue ser simplesmente o que vê reflectido no espelho da alma. Conquistar lugares com os quais nos identificamos demora o seu tempo e por isso mesmo deve será amplamente respeitado e entendido.
Isto de termos uma voz, uma posição e uma aura com cores definidas, tende a colidir com quem não parece ter coisa alguma, não por falta de capacidade, mas por simples preguiça mental. Isto de dizermos, vezes sem conta, o que somos, como somos e quando poderemos ser de outra forma, apenas para realisticamente continuarmos a viver em sociedade, mas sem resultados, cansa, esgota e resulta em total desapego.
Embora lá fazer formações frequentes em humanidade e singularidade, é que apenas na igualdade seremos saudavelmente diferentes!

23.7.20

Chegaste e a minha vida aconteceu!

julho 23, 2020 0 Comments
Bodies and shadows

Chegaste de mansinho, mas nada em ti era passível de não ser notado. Tinhas um olhar que não se fixava, mas aos poucos foste olhando com mais atenção, procurando o meu e mudando a linguagem corporal. Chegaste com quem não te apresentou e fiquei durante algum tempo sem saber o teu nome, mas foste-te aproximando e quando quase se tornou desconfortável, sopraste-me ao ouvido que era bonita. Larguei-te um obrigada meio tímido e julguei que desistirias, mas estavas para ficar.
- Sou o Paulo e tu és a ...?
Não me lembro muito mais da conversa que acabou por ser longa, quase sempre soprada por ti, estiveste claramente a provocar-me reacções, talvez porque te tivessem dito que sou arisca e distante. Não sei o que tinhas, mas sei o que passaste a ter para mim.
Não consigo decifrar-te ainda, pareces dominar o teu lugar e importas-te muito pouco com os outros. Não és arrogante, apenas focado no que te importa e por sorte estou incluída. Algumas pessoas têm mesmo que se cruzar connosco e escolho acreditar que o farão pelas melhores razões, até porque de repente percebi que ainda estou viva e que o que carrego pode e deve ser partilhado.
E se de repente um homem simplesmente te fizesse esquecer todos os outros e o mundo se voltasse a alinhar?

22.7.20

Sabes quem atrais e porquê?

julho 22, 2020 0 Comments
Xana

"Eu sou o que quero e por isso atraio o que sou"!
Nunca me fez tanto sentido perceber esta frase e será certamente por esse mesmo motivo que há muito não atraio ninguém. Chega a ser algo preocupante, porque só pode significar que não existe por "perto" quem me possa servir, mas a verdade é que somos poderosos ímans e quando nos sintonizamos, o que quer que não faça parte do nosso nível energético simplesmente não entra.
Aprender a visualizar, a entender do que somos feitos e a colocar ênfase em cada desejo, esmorece até os mais incautos e afasta os que só viriam para nos dar trabalho. Ao sermos o que queremos, explicamo-nos melhor e sem qualquer receio de não sermos entendidos, por consequência quem nos olha percebe que não tem lugar, ou que está exactamente com quem importa.
Tanto que fui pedindo tranquilidade, estabilidade emocional e certezas quanto ao que verdadeiramente preciso de quem ainda desejo que chegue, que já nada me desregula as emoções, nem sequer colide com o que determinei. Estou plenamente convicta que a acontecer, a ter na mesma passada quem não passe apenas por mim sem me ver, não precisarei de demasiadas explicações.

20.7.20

Frontalidade igual a generosidade!

julho 20, 2020 0 Comments
Love Surreal

Tanto que agora se usa a frontalidade como capa para a arrogância, má conduta e total desrespeito pelas fronteiras do outro. Ser frontal é sinónimo de verdadeiro, mas a frontalidade não tem que ser agressiva nem intolerante, muito pelo contrário, ser frontal é colocar as palavras com o tom certo para demover comportamentos passivos, inexpressivos ou intoleráveis.
Estamos a navegar em águas novas e contrárias a muitos séculos de comportamentos submissos, mas de repente toda a gente passou a ter opinião sobre tudo e todos, quer saibam ou não do que falam, vomitando partes da bílis (mas que enorme deve ser a de alguns) e deixando transparecer o pior de si mesmos. " Se não tiveres algo de bom para dizer, não digas nada"!
Viver em sociedade acarreta aprendizagens que vêm do berço, da casa, dos exemplos e convenhamos que muitos não saberão como se comportar, o que dizer e quando calar. Quando gostamos de nós e nos respeitamos, não atacamos sem apelo nem agrado quem dificilmente se recupera de tanta gratuitidade. Quando somos emocionalmente crescidos e estamos resolvidos com as nossas escolhas e posição no mundo, o lugar dos outros não colide com o nosso. Quando somos boas pessoas, usamos da frontalidade para realçar o melhor dos outros, elevando-os para que possam desejar mudar e resistir. Quando temos opiniões vincadas acerca dos comportamentos, comportamo-nos como pessoas de bem, usando de generosidade para enriquecer os menos apetrechados.
Sou frontal sempre que digo o que deve ser dito a quem precisa de me ouvir e entender, para que não galgue as barreiras que criei para sobreviver. Sou frontal quando ensino de que forma quero ser tratada, mas nunca sou frontalmente empedernida porque não pretendo viver sozinha. Sou frontal, mas razoável o bastante para aceitar que algumas pessoas nunca irão estar no mesmo patamar. Sou frontal sim, mas nunca arrogante!

Porque é que o amor dói?

julho 20, 2020 0 Comments
I'm singing in the rain, just singing in the rain.  What a glorious feeling I'm happy again #Regentanz

Porque é que o amor dói? Não era suposto, mas a verdade é acontece na mesma proporção de todo o prazer que provoca e da energia com que nos inunda. Não sou especialista, nem pretendo, até porque não tive amores que bastassem para que me "licenciasse" e pudesse dar formação, no entanto já percebo melhor os seus contornos e de tanto procurar ser imune, desenvolvi uma vacina poderosíssima😉.
A ideia que fazemos do amor que nos chega é que dói, as dúvidas ensombram-nos e impedem-nos de ver o óbvio; o limitar de palavras, com receio de dizer em demasia, ou dizendo até o que não cabe, passa a exigir-nos uma tabela que ainda não dominamos; a projecção no outro de quem idealizámos e poderá nem existir, persegue-nos e provoca constantes avaliações de todo exactas. Claro que não estamos a falar duma ciência e quando a emoção está em primeiro plano, a razão perde-se e perdemo-nos nós do essencial.
Porque é que o amor dói? Porque não sabemos como desapegar e queremos possuir o que não nos pertence. A outra parte inteira não tem que nos completar ou reduzir a distância entre o que ainda nos falta, porque a acontecer a taxa de insucesso será ainda maior e a probabilidade de nos desiludirmos aumentará, mas a verdade é que acontece exactamente assim, na grande maioria das vezes. O amor dói quando entregamos ao outro a chave da nossa felicidade e esperamos, muitas vezes numa espera desesperante, que corresponda na íntegra ao que determinámos. O amor dói se não vivermos o presente e estivermos constantemente a tentar controlar cada segundo e pensamento. O amor dói mais quanto mais inseguros formos.
Recomendo doses reforçadas de auto-estima, tomadas várias vezes ao dia e sugiro avaliações periódicas fundamentadas, é que TUDO na vida nos dá sinais e alguns bem luminosos. Sejamos mais leves nos sentimentos e usemos de bom-senso para que possam