2.10.14

Quem é que sabe de mim como eu?

outubro 02, 2014 0 Comments
Ariel as soon as she turns human, the hair could have been auburn, though...


Quem consegue sentir e pressentir quando é que estou "down", sem força, a mostrar uma face que não é a minha e a dar o que não tenho? NINGUÉM! Não foi porque o não tivessem tentado, mas  porque achei que teria de me proteger. Teria que manter a minha identidade e assim manobrar a ideia que fizessem de mim. Ser transparente, demasiado visível nunca foi opção, mas começo a lamentá-lo agora, sobretudo por mim.

Precisava que desse lado soubesses de mim como o sei eu. Precisava que apenas com o olhar falássemos os dois e nos entendêssemos ao toque, conhecendo os sabores e medindo as temperaturas que atingimos de cada vez que nos aproximamos. Precisava que o mundo não importasse e que apenas tu me movesses e completasses.

Ninguém me conhece, nem como a menina que fui outrora, nem como a mulher que chegou até aqui, num presente que por vezes me quebra e mostra que preciso de ti, mas não te tenho, como nunca tive antes, porque ainda não me conheceste. Nunca o permiti!

Teremos sempre facturas a pagar, preços mais ou menos altos, como o estarão algumas fasquias. Algumas virão inflacionadas, cobrando-nos até a alma. Mas tenho vindo a amar-te desde que me conheço como a mulher que desejo para mim, há demasiado tempo talvez e percebendo que afinal não sabes quem eu sou realmente. Quem saberá?

Vá lá, mais um esforço...

outubro 02, 2014 0 Comments
El amor es como una mariposa, si lo persigues se te escapa, pero si lo dejas volar, derrepente llegara a ti.

Vá lá, mais um esforço, mais uma braçada e tudo valerá a pena no final, sou eu que garanto!


Empurro, motivo e faço acontecer, mas tens que reconhecer que uma relação serão sempre duas pessoas, no mínimo e porque advogo a monogamia. Não vou ser eu a liderar a cada momento, também mereço o descanso do guerreiro, mereço ser olhada e vista, por ti a quem escolhi. Mereço que me desejes, ames e queiras ver no teu amanhã. Não fui eu que escolhi, não me perguntaram se deveria continuar a amar pelos dois, perdoando-te as incapacidades naturais. Ninguém me perguntou se estaria disposta a adormecer e a acordar sem que te pudesse tocar, sentir, sem que o teu cheiro se me entranhasse, não por estares em mim, mas por o ter retido com medo de que te sumisses, do meu pensamento, da minha pele, da minha alma.

Bastariam umas quantas palavras, as que eu nunca receio usar, porque de mim terás sempre mais do mesmo, o que sou, inteira, admitindo as minhas fraquezas, mas provando, se preciso for, que a minha força terá como afastar as nuvens mais cinzentas, para que eu prosseguisse ou ficasse por aqui, mas tu manténs-te, confortavelmente, em cima do muro à espera de que não desista e que te dê o tempo que te arriscas a perder, confiando que o que sinto perdurará.

Vou ser crua e dura hoje, não porque me sinta magoada, mas porque estou a ser vencida pelo cansaço. És pequeno e egoísta. Não tens espaço para me querer com a intensidade que exijo, porque te perdeste por aí algures nessa mágoa que insistes em manter contra o mundo. Estás a gastar o nosso precioso tempo e a empurrar para uma outra vida o teu crescimento e a força que por esta altura já deverias ter construído, mas não te iludas por favor, porque um dia destes eu acordo, sorrio-me e caminho sem olhar para trás e esse dia até poderá ser hoje!

24.9.14

Gosto do que me fazes sentir...

setembro 24, 2014 0 Comments

Gosto do que me fazes sentir, da forma como toda eu te pertenço e não tenho como te fugir!

Gosto que me deixes tão viva, sempre que me tocas e que estás por perto, gosto de gostar de ti, assim. O teu caminho passou pelo meu, vimo-nos e soubemos que teríamos que nos pertencer, porque existem coisas que nos ultrapassam, e que se não fizessem parte de nós, nos deixariam pela metade.

O teu olhar, fugidio por vezes, mas que me entra bem dentro e fala com todas as palavras que te faltam, o teu porte direito e seguro (fachada, já sei) mas que me dá  a ilusão de altura, eu sei que sou pequena, mas tu agigantas-te sempre, fazendo-me admirar cada pedaço do corpo que me alimenta.

Sabe-me bem saber que és tu, que existe alguém, neste meu pedaço de mundo, que chegou para ficar.

Gosto de ti, todo, mesmo das partes que gosto menos, até de quando te "recolhes" de mim e me deixas a sentir tanto a tua falta que me apetece enrolar-me sobre mim e nem sequer respirar.

Gosto de ti, já o sabes, mas vou querer também, e continuarei à espera, que me digas de que forma gostas tu de mim!




15.9.14

Vontade!

setembro 15, 2014 0 Comments


Desejo, necessidade de te ter outra vez assim, de baixo para cima, a olhar-te a sentir-te e a querer-te...

Já faz algum tempo e o meu corpo reclama, é inevitável, contigo ele sentia o que é suposto, viajava num mar de sensações que me passavas tão bem, com tanta entrega, tocando-me onde e como apenas tu podias saber, sendo meu de cada vez, sem precisar de sequer duvidar.

Tenho vontade de ser mulher, a tua mulher, de te ouvir sussurrar as palavras que faziam sentido, de não ter que te imaginar, porque te tinha, de colar a minha boca na tua e sugar o teu ar. Tenho vontade de me vir, de não me controlar, de sentir, de gemer e pedir, uma e outra vez, que não pares, que me consumas, que me ames apenas, porque amar-te foi o que fiz.

Se a minha vontade te trouxesse de volta, seria tão simples, porque já estarias aqui!




12.9.14

B. B. B.

setembro 12, 2014 0 Comments
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Brains, Body and Beauty!


Demasiado? Julgo que não e acredito que será o que buscam os homens de bom gosto, mulheres com 2 dedos testa, um corpo que faça virar cabeças e beleza que não terá que ser apenas exterior.


Hoje tenho mais a noção e a cultura do cuidado comigo, entendo que preciso de estar bem a todos os níveis, para passar energias positivas, para motivar os que me rodeiam, mostrando uma aura mais brilhante e definida.

Não é uma tarefa simples, passa por muito auto-conhecimento, obriga a empenho e mesmo que os recuos não sejam de todo permitidos, volta e meia apetece atirar tudo para o alto, mas uma vez que os resultados do trabalho árduo são sempre muito mais recompensadores, eu insisto e persisto. Sei que estou no lugar certo, a entender porque cheguei aqui, neste momento e não num outro do passado que ficou lá atrás e que uso para me recordar do que não pretendo repetir.

Assim sendo, resta-me continuar a perseverar, a "esgravatar" a terra mais rica, a que alimenta as plantas e as mantém saudáveis, porque eu decidi que quero ser melhor e estar no meu melhor e chego lá, todos os diasjh that´s a promise, to me!


7.9.14

Não posso fugir de mim...

setembro 07, 2014 0 Comments


Não posso fugir de mim. Não teria onde me esconder. Eu sou a que vejo através de mim, a que sabe o que estou a sentir, como penso, como te penso e de que forma mantenho aprisionada a paixão que me vem corroendo.

Eu sou a única para a qual as portas jamais poderão ficar fechadas, mesmo que não tendo nada e não tenho realmente se tu não estiveres aqui, reste apenas eu. Já estiveste do lado de cá, já senti o teu poder materializado em forma de um corpo que me completou e me deu sensações que mais ninguém terá como, porque a pele só se arrepia, as emoções só se baralham, a saliva só se partilha, na boca de quem sopra palavras com um calor que nos enche e preenche por dentro, deixando que por fora toda eu fique radiosa, com uma luz que não se apaga e nem mesmo tu o consegues quando te afastas.

Não tenho como fugir de mim, como me deitar e morrer, não sei para onde poderia ir, de que forma deixaria de carregar cada centímetro de sentimento que me deixaste partilhar, mesmo quando não te tinha por perto.

Fugir não é opção, mesmo que pudesse e soubesse como, porque no final de cada dia, o que resta é tudo o que sou e sinto e se eu fugir de mim jamais te terei de volta!

6.9.14

E se perguntares ao tempo, o que irá responder?

setembro 06, 2014 0 Comments
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E se perguntares ao tempo quando será que o que nos está reservado chegará, quando poderemos repousar o cérebro, permitindo-lhe parar de buscar e de querer ter ao lado quem importa realmente, será que ele responde?


A forma como levo os dias, tem espaço e lugar para ti, quem quer que venhas a ser. Sei que não abdico de algumas prerrogativas, que o que desejo de ti, e sabendo que não peço as estrelas, terás que ter e ser. O tempo, que certamente se alongará demasiado e me deixará mais melancólica por dias, encarregar-se-á também de me dar razão e de me confirmar que ou temos quem sonhamos e precisamos, ou não adianta, não valerá o esforço e servirá apenas para aumentar o vazio.

Já estive lá, numa relação onde era apenas eu em todas as situações, em que era sempre e apenas eu a cuidar de ambos e a fazer com que o amor se mantivesse no lugar. Já lá estive, mas desisti de ser a que se importava e decidi que precisava realmente de mais. 

Se eu pudesse perguntar ao tempo e ele me soubesse responder, a primeira de todas seria QUANDO, QUEM e logo a seguir e por último DE QUE FORMA, porque o meu tempo, aquele que posso despender à tua espera, parece estar a fugir-me!