25.8.15

Já amaste mesmo?

agosto 25, 2015 0 Comments
SEE I TOLDJA there was TREASURE at the end of the rainbow!!! .... 35PHOTO - Марина и Артем Стенько - No title


O que já te permitiste sentir era mesmo amor? Vamos fazer um teste:

. Como te deixava o outro, a sentires que não aguentavas 1 segundo que fosse sem o pensar?
. O seu nome vinha-te aos lábios, saindo nas ocasiões menos próprias e totalmente fora de contexto?
. Acordavas com um desejo quase irracional e com uma vontade enorme de o tocar?
. Os dias corriam velozes como se tivesses uma capa com super poderes?
. Paraste de ter medo de tudo, menos de o perder e de não conseguir que te amasse da mesma forma?
. O teu corpo recusava-se a ser tocado, mesmo que ligeiramente, por outras mãos que nãos as suas?
. Davas contigo a sorrir sem perceber a razão, e a sentir-te em bicos dos pés, prestes a levantar voo?

Estás aprovada, amaste mesmo, e sabes do que são feitas as emoções que outra pessoa nos injecta, passando a circular no nosso sistema, imunizando-os de tudo o que não nos faz falta nem acrescenta felicidade. Tiveste a possibilidade de viajar para o único mundo de onde ninguém quer voltar, o lugar de férias permanentes, e no qual, mesmo que o sol não brilhe, e que a chuva caia copiosamente, será sempre o que gostaríamos de chamar de nosso, oferecendo-nos uma sensação que nada mais conhecido ou por descobrir nos proporciona.

Se já amaste mesmo, pelo menos uma vez, jamais te voltarás a contentar com menos, com pedaços, com emoções engarrafadas, com promessas do que poderá chegar, porque se não chega quando é suposto, a possibilidade de vir a acontecer é tão pequena, que até o encontrar uma agulha num palheiro passará a ser uma brincadeira de crianças. Se já amaste mesmo és um ser afortunado, e agora só espero que tenhas igualmente sentido ao que sabe ser amado de volta, é que uma nunca será nada sem a outra!

23.8.15

Eu em mim!

agosto 23, 2015 0 Comments
travel journal. By Peter Lindbergh
Feelme/Eu em mim!
Eu, assim, na maior parte do meu tempo útil, eu comigo, a ser o que sei melhor, a fazer o que me dá verdadeiro prazer, mesmo que me venha com alguma da dor que as palavras sempre trazem, porque só podem ser escritas de forma solitária!

Tanto que já descobri sobre mim desde que me reencontrei nas palavras, assim que percebi o poder que exercem, a infinidade de sentimentos que passam e como o meu mundo consegue ser sacudido, melhorado e vivido, desde que parei de ter medo de me expor, de me passar em cada vocábulo, de ter um formato identificável, de ser única.

Ainda não saboreei o prazer de uma escrita prolongada, sem olhares de relance para o resto do mundo, sem ter que gerir, ao minuto, o que também é importante para os outros, mas já entendo alguns dos escritores que aprendi a admirar, porque afinal se nos tivermos mesmo, se mandarmos no nosso cantinho de vida, escrever poderá ser a melhor coisa, poderá até ser um dom, uma benesse, um olhar diferente até sobre o que não conhecemos.

Tanto que já aprendi a coordenar e não cesso de me surpreender com a forma, quase que automática e natural, que vou tendo de começar e terminar, de saber como dar corpo a histórias que permanecerão, contra todas as expectativas, pelo menos minhas, para o sempre que será bem mais longo do que o meu e o vosso.

Eu em mim sou esta "coisa" que parece nunca saber como parar, não de escrever, tendo bem mais do que certamente terei eu, mas sabe-me bem, sabe-me ao sabor que reconheço e que depois de provado, nada nem ninguém poderá igualar!

22.8.15

Engolir o orgulho...

agosto 22, 2015 0 Comments
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Tenho que aprender a engolir o orgulho e dizer que te amo, que não desisto de ti e que lamento não te ter bastado. Dizer-te o que não me fará arrepender mais tarde. Dizer que me fazes falta, dizer alguma coisa, tudo menos o silêncio que me mata por dentro!


Quantas vezes não me enrolo assim, apenas em mim. Quantas vezes não me sento sozinha, sem o que me tape mais do que o que preciso para não ficar sem NADA, para que sobre só que seja pele. Faz-me bem estar quieta, tendo pouco mais do que sou apenas eu, sem artifícios, seguindo os meus pensamentos que correm em enxurrada, esperando não tropeçar na imensidão que criam quando passam. Se não precisar de me esconder, se conseguir perceber o que fiz para que não tivesse como vestir uma segunda pele, para me mostrar toda, à única pessoa que me libertou realmente, terei como regressar ao mesmo lugar, tentando mesmo que em vão, seguir-te até onde te viste chegar.

Se eu aprender a engolir o meu orgulho. Se te conseguir pedir que aceites que também eu sou feita de massa volátil. Se te souber explicar o que falhei perceber, voltas? Vens e dizes-me o que preciso de ouvir? Trazes-te de novo?



19.8.15

Mais uns quantos passos!

agosto 19, 2015 0 Comments



Trago o teu coração no meu, carrego-o não como se fosse apenas mais um, carrego-o, comigo, porque já tive o seu bater acelerado em mim, durante longos meses e durante os quais me habituei a sabe-lo tão próximo, que já conheço de que forma bombeia e como te permite ficar por aqui, sempre perto, dentro do meu!

És o último dos meus filhos, mas para ti nada chegou em último lugar, nada de mim se desgastou de forma a faltar-te. Este meu coração sabe do que precisa para se expandir e incluir 3 filhos ENORMES, tão diferentes, mas tão próximos uns dos outros, que apenas a ideia de os ver juntos, me faz sorrir. És o meu príncipe das terras tranquilas, o meu interlocutor de língua inglesa, respiras inglês tal como o faço eu e é quase sempre assim que comunicamos. Tens no olhar os códigos que já entendo e preciso de muito pouco para te incluir em tudo, continuando a dar-te sem que peças, a fazer-me ver para que te sintas protegido, a ser quem te cuida, mais do que aos teus irmãos, porque herdaste uma separação que nos quebrou os laços, com o lado de lá, com o lado que te faz falta mesmo que digas o contrário.

Eu sei que sou a mãe e o pai para ti, não por escolha nossa, mas ainda assim tenho-me desdobrado em malabarismos para não te sufocar e já não me aninho ao teu lado, partilhando a cama na qual nos enroscávamos ambos, para termos os abraços que os dias nos tendem a roubar. Agora dou-te espaço, procuro criar-te momentos só teus, mesmo que te tenha sempre debaixo de olho e não me iniba perante a tua altura que já ultrapassa em muito a minha. És o meu codé (filho mais novo) e sê-lo-ás sempre, por isso prometo que nunca ficarei demasiado afastada, e que me terás sempre onde te fizer falta, aliás, nem poderá ser de outra forma, afinal carrego o teu coração no meu.

Parabéns meu filho!



Se fosses tu...

agosto 19, 2015 0 Comments


Se te pudesse perguntar o que achas das minhas escolhas e dividir contigo os meus sucessos, sei que me iria fazer muito feliz, mas a realidade é que não és tu , já não!

O que esperamos de quem amamos é que consiga estar presente, que nos conheça o bastante para ajudar nas decisões, que muito certamente envolverão ambos, mas nada é perfeito, pelo menos não o tempo todo, por isso há que seguir em frente e procurar pelo melhor, porque o melhor existe e só teremos que nos dar a chance.

Se fosses tu, aqui, neste preciso momento em que me saberia tão bem sentir a minha melhor metade, quase que seria perfeito, como perfeitos foram sempre os nossos momentos a dois, mas não estás, não és e não mudarás mais nada, não a mim.

Será que fazemos bem em querer tanto alguém, que a deixamos entrar nos nossos lugares sagrados,abrindo-lhe as portas que fechámos aos outros para nos protegermos? Tem que estar bem, não há outra forma, se não somos inteiros do que adianta afinal? Eu sei que muitos vão colocando apenas a ponta dos pés, mas ou se entra de vez, mesmo esborrachando a cara, ou nunca aprendemos nada, nem sentimos em pleno, o bom ou o mau, no fundo a vida.

Queria que fosses tu hoje, mas não és, não estás e terei que aprender a viver com isso, rapidamente!




9.8.15

É contigo que sonho!

agosto 09, 2015 0 Comments



Sei que é contigo que sonho porque os meus dias deixaram de ser normais, agora apenas espero que corram rápidos para poder voltar a ti, em sonhos! Não sei quem és nem onde foi que te vi antes, mas a tua cara é-me familiar, os teus olhos sorriem quando me vês e ficamos ambos felizes por voltar. Estarei a enlouquecer?

- Isso são carências minha amiga, estás a precisar de alguém real na tua vida, o problema dos candidatos vai ser o de se igualarem a esse teu dream man.

Não seria tão bom que tudo o resto fosse assim, que pudéssemos apenas chamar por quem nos faz falta e que o construíssemos primeiro em sonhos, testando-o e só depois passássemos para a realidade? Certamente que resultaria melhor, ou pelo menos as probabilidades de nos darmos mal baixariam drasticamente.

Os meus sonhos, que agora também já são teus, têm-nos mostrado como somos realmente, e até estou a começar a gostar de mim. Consigo ver-me como num filme, do lado de cá, mas com alguns poderes, sobretudo de nunca deixar nada por dizer e de te mostrar, em cada sonho que comigo serás tu mesmo e que de cada vez que acordarmos a nossa vida fará mais sentido!

8.8.15

A solidão!

agosto 08, 2015 0 Comments

Temos amores, desgostos de amor, começamos e recomeçamos, sentimo-nos prontos, finalmente e depois do nada, a solidão regressa e repõe tudo o que nos impedia de sermos mais inteiros e de confiarmos no nosso direito a sermos felizes!

Nunca existem garantias, as certezas são para os tolos, ou para os que arriscam quedas totalmente desamparadas, por isso podemos apenas ir tentando e vivendo no percurso, porque se os finais não forem como esperávamos, pelos menos tivemos os inícios e os durante. Mesmo para os que asseguram ter escolhido a solidão, algures no tempo já arriscaram, já pensaram na satisfação que sempre vem com o nosso parceiro, com quem está realmente ao nosso lado, não importa por que período, desde que esteja igualmente empenhado e motivado enquanto nos inclui.

Aprender a viver sozinho não é o mesmo que estar numa solidão permanente. Ter quem divida connosco pensamentos, alguns sonhos e até os silêncios, ainda é o que vai valendo a pena e daí o desejarmos tanto. Não me importa se sou ou não bem sucedida, vou continuar a tentar, porque preciso de acreditar que existe uma metade que preenche a minha outra e que a solidão não é a opção viável.

Se os reveses fossem motivo para desistirmos, já nada mais seria opção, e a nossa alegada felicidade estaria irremediavelmente condenada, assim sendo, embora lá continuar a tentar, a insistir, a visualizar a meta, porque um dia chegaremos, e quando acontecer, sei que teremos a certeza!