31.3.16

Amar no silêncio!

março 31, 2016 0 Comments


Acabei de ler um poema de Cândido Arouca, enviado pela minha amiga Paula Gonçalves e que bem que me soube!

Amar no silêncio tem diversas formas e interpretações. A melhor de todas e vou começar pela que mexeu mais comigo, chega quando tudo o que desejávamos chegou. Quando conhecemos o outro, tão bem, que já respiramos o mesmo ar e já sorvemos todas as palavras importantes. Os silêncios instalam-se, mas de forma confortável, segura e tranquilizadora. Pouco haverá mais a dizer, quando tudo foi dito, no tempo e momento certos.

Amar no silêncio sabendo que o outro nunca duvidará do que sentimos e que lhe daremos, mesmo que no silêncio, o que precisa para continuar a sentir-se amado. Amar no silêncio implica muito toque, olhares cúmplices, sorrisos que saram as dores do corpo e abraços que restauram dias mais cinzentos.

Quem não sonhou já ter do seu lado, caminhando com passos certos e acertados, quem saiba de nós como nós mesmos? Quem nos encontre de cada vez que arriscamos perder-nos e quem nos salve dos muitos infernos para os quais nos atiram, vez sim e vez também? Quem não deseja, com muita determinação e força, acabar os dias junto de quem disse, falou, respondeu e perguntou, sempre que pôde, até que deixar de fazê-lo fosse apenas uma melhoria e não um retrocesso?

Comecei pelo bom, mas vou deambular pelo pior dos males, sobretudo para mim, mulher das palavras. Os silêncios! Quando são impostos. Quando não dizem o que precisamos de ouvir. Quando carregam para o outro lado de nós, quem queríamos por perto, magoam mais que palavras amargas.
Amar no silêncio pela impossibilidade de amar mesmo, pelo afastamento e pela recusa do outro em se dar, dói, rasga, corrói e mata de mil mortes não identificadas ainda.

O que eu sei. O que eu quero. O que eu exijo, sobretudo de mim, é terminar os meus dias ao lado de quem me saiba amar assim, com todas as palavras que os silêncios bons carregam. Não aceito nada menos do que isto!

30.3.16

O que quero de ti?

março 30, 2016 0 Comments

O que quero de ti até já tenho, mas quero mais, muito mais e sei sinto e pressinto que apenas tu terás forma de me dar o que esperei até quando não esperava para não desesperar. 

O que quero de ti é esse amor que me injectas e com o qual cobres cada aresta, todos os cantos e recantos de uma existência que começou agora a fazer sentido. 

O que quero de ti é que consigas sentir-me a querer-te da mesma forma, com a mesma intensidade com que fazes tudo, devolvendo cada sentimento, estando inteira de cada vez que precisares de mim e esperando que precises sempre. O que quero de ti é que me saibas sempre ler, que me continues a ver como consegues, usando cada pedaço da nossa história para escrever uma nova. 

O que quero de ti é que te sintas confortável e te instales na minha vida, a que passou a ser a tua. 

O que quero de ti foi o que descobri quando me descobriste e que mantenho religiosamente ligado a mim, ainda com muitos medos, mas apenas os que te poderão levar porque tudo o resto já domino. 

O que quero de ti digo-te e esforço-me para que o entendas a cada dia e com cada som que as minhas palavras terão que carregar, porque esta sou eu, a mulher que sempre imaginaste ter. 

O que quero de ti é tão simples que os de alma mais vazia terão dificuldade em entender, mas eu sei que tu sabes e também sei que terei de ti tudo, sempre e para sempre.

Caramba amor...

março 30, 2016 0 Comments
♡ ~ N@ughty Nurse ~:


Caramba amor... Quando eu digo isto e sempre que chego aqui, já entrei em desespero e já começaste uma viagem que levaremos muito tempo a interromper! As palavras têm MESMO imenso poder, e uma dita e pensada de forma errada, faz despoletar um desconforto que se alastra e que nos corrói por dentro. Sofro sempre duas vezes, por mim, pelo que me dizes de forma fria, muito distante do que és para mim e pelo que te fiz sentir e não consigo apagar. Caramba meu amor, sabes que nunca serei capaz de te magoar, não deliberadamente, não com vontade ou sequer necessidade de te sentir sofrer, porque quando estás mal eu estou mal, Quando sentes a dor invadir-te pela minha insensibilidade, torno-me mais sensível ao teu respirar descompassado, e acabo a sofrer. 

Gosto tanto do teu riso descontraído, das palavras doces com que me confortas quando és tu que precisas de bem mais. Gosto das emoções novas que te passo, com as certezas que irás ter quando me tiveres mesmo e toda. Gosto da ideia de te pertencer, de já não precisar de mais nada, nem de ninguém, para que o meu percurso se mantenha firme e determinado contigo na retaguarda. Gosto TANTO de ti, que quando o teu riso se quebra, o meu apaga-se e eu apago-me com ele.

Caramba amor, acredita em mim sempre que te disser que não queria deixar-te como ficas quando te fechas, quando desistes de me entender e te focas no que fiz, sem me aperceber. Acredita que cheguei até a ti para ficar e que apenas tu me poderás mandar embora, de volta a uma vida onde ser apenas eu deixou de fazer sentido. Caramba amor amar-te é mesmo isto que eu faço, até quando me engano e erro, mas sabendo, em cada minuto, que se tornou o meu feito mais importante, a juntar a todos os outros que já tenho e que manterei como espero manter-te a ti.

Esta sou eu e serei sempre, mesmo que erre e até quando te magoe, mas esta é a mulher que escolheste e que te ama com palavras, coração e uma alma que o corpo aprisionou apenas para ti.

29.3.16

Falar de nós!

março 29, 2016 0 Comments
nanethgraw: Katch Silva (Dreaming In blue)



Falar de nós aos outros tem-me importado muito pouco, porque não te exibo como um troféu e porque não te encaixas em nada ou ninguém que tenha já conhecido. Falar de nós e do que representamos um para o outro, certamente que apenas iria confundir uns quantos, por isso inibo-me de o fazer e deixo para mais tarde o que já temos há muito no nosso agora.

Me: Não me apetece dividir-te, nem sequer explicar do que és feito. Não me apetece "gritar" a umas quantas pessoas que elas ainda não sabem o que é amar, nem o que significa ter quem as ame. Não me apetece repetir-me, dizendo-lhes que o óbvio sê-lo-à sempre e que na dúvida deverão desistir, fugindo para o mais longe que puderem, porque o amor não suscita dúvidas e porque querer alguém mais do que a nós mesmos, é que está certo e é o que faz de nós a pessoas certas.

You: Se te contasse de que forma os meus dias rolam agora, tu que até me conheces há muito, ficarias com ar de espanto e envolta em sentimentos que ainda não pudeste viver, porque não aprendeste a amar assim e porque nunca foste amada assim. Se te relatasse os nossos momentos, os meus e os de quem virou o meu Universo do avesso, ficarias com algum medo, talvez com muito até, de não vires a sentir na pele, no corpo e na alma, alguém que parece ter sido feito TODO para ti e planeado com tanto cuidado, que apenas assim teria o cuidado que nos cuida.

Me: Falar de quem tenho, de quem chegou até a mim, de quem pedi até sem palavras, cansa-me, porque preciso de cada ponta de energia para propagar o que sempre tive. Falar do homem que me enche a alma e que me deixa ser eu em todo o meu percurso, nunca me inibindo de lhe dizer o que nos faz falta a ambos, roubar-me-ia o tempo que lhe pertence.

Vou tentar deixar aqui e ali, uns borrifos de tudo o que acabei a receber, porque talvez assim te entusiasme para que procures aquilo a que tens direito, mas nunca deixando de dar o que te também te cabe. Vou tentar que percebas, de alguma forma, que terás que te empenhar muito, para que sintas o que estou a sentir agora e para que possas também tu, gastar todo o tempo com quem importa mesmo.

O tudo e o nada!

março 29, 2016 0 Comments



Quando falamos de nós, temos que falar da confiança, do amor que nos une, do desejo de nos continuarmos a desejar e dos medos que nos assolam aos dois, de nos perdermos, perdendo-nos para nós!


O Tudo é sempre que te posso ter, de cada vez que ficamos tranquilos, num namoro que se prolonga e do qual não nos cansamos. O Nada acontece de cada vez que nos "fugimos" e não conseguimos dar um ao outro o que cada um tem, vendo os minutos transformarem-se em longas horas.

Já sei o que quero e o que preciso de ti há algum tempo. Sei sobretudo que não quero continuar nesta vida e neste meu percurso, se não estiveres. Sei que contigo os planos podem ser feitos e já estão a acontecer. Sei que passei a ter mais responsabilidades e uma delas passa por te incluir em mim e em nós.

Ontem o nosso pedaço de Tudo foi tão bom que nos tranquilizou e recordou do que fazemos "aqui", tu e eu. Ontem o Nada ficou longe, mas perto o bastante para nos lembrarmos do que significa não nos podermos ter. Ontem pudemos alimentar-nos um pouco mais, dizendo o que os últimos dias nos roubaram e que quase nos impediram de funcionar. Ontem fui, mais uma vez, recordada de como é importante sabermos de nós, sobretudo eu de ti, porque sofro duas vezes, é inevitável. Eu sei sempre a falta que te faço, pela falta que me fazes.

O meu primeiro Nada foi bem doloroso e fez-me desvalorizar os que apenas andam por aqui, à espera não sei bem do quê, reclamando do que não permitem acontecer, por preguiça mental e pela enorme incapacidade de se decidirem, de saberem ao que vieram. O meu primeiro Nada apenas serviu, de forma ainda mais forte, para que eu percebesse que o que importa permanece e que quem nos quer, verdadeiramente, não desiste de nos ter.

Obrigada por estares desse lado, assim, com o Tudo que me dás, até quando falho sentir-te. Obrigada por seres quem preciso para superar todos os Nadas que ainda virão até nós!

27.3.16

Eu tento, todos os dias...

março 27, 2016 0 Comments
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Eu tento, viro-me e reviro-me a cada dia, para te ter e incluir, mas não tem resultado. Estou a ser bem mais pequena do que o que nos deixa, assim, um sem o outro, e o meu limite está a aproximar-se, a passos largos.

Eu tento, todos os dias, meu amor, ser forte para que o sejas também tu, mas já não estou a conseguir, metade de mim não sabe o que fazer mais, e a outra metade nem se reconhece, deixando, por aí, soltas, sem qualquer nexo, as palavras de todas as canções que ouvia, uma e outra vez, para me recordar de ti.

Não estou a conseguir, está a doer, tanto, que me magoou só por respirar.
Não estou a saber enfrentar o que até sabia ser possível.
Não estou, a ser eu, fraquejei, lá atrás, e não consigo reencontrar-me.
Não estou a conseguir estar sem ti, e precisar, TANTO, que se não te apressas, vais ter muito pouco para levar.

Tanto que me sobra. Tanto que me falta fazer, cada dia mais. Tanto que cuido de te incluir, mudando o que te trará, até nós, mas tanto que preciso de ti, que tenho medo que sobre muito pouco, que apenas vá restar o NADA de mim, porque afinal quando quebro, e quebrei mesmo desta vez, fico sem saber como me voltar a reerguer.

Juro meu querido, juro que tenho tentado, que vou respirando, e movendo todos os músculos para que não deixem de funcionar. Juro que até sei viver sem ti, mas não quero, não posso, porque apenas contigo faz sentido e vale a pena. Juro, que sobreviverei, a ti, e que voltarei a mim, se tiver que ser, se tiver que parar de me resistir, mas para já e agora, estou a tentar, todos os dias, manter-me onde e como faço falta aos outros, deixando-me a mim vazia, talvez para que entres tu.

Eu tento, todos os dias, não me restam muito mais!

26.3.16

Estiveste sempre na minha cabeça!

março 26, 2016 0 Comments
<3 Black Tie Affair:



Poderia até não ter sido assim. Poderíamos, os dois, nunca ter estado na vida um do outro, mas a verdade é que já te conhecia e saber quem eras tornou TUDO muito mais fácil!

Eu: Nunca vou ter forma de te agradecer teres-me procurado. Nunca poderia saber, se não tivesses chegado, como é bom ser gostada assim. Ser amada por mim, pelo que representei na tua vida e por tudo o que acreditas ainda ser capaz de te dar. Será que sempre te amei e não sabia? Será que quando te quis, achei que querer-te seria demasiado e por isso te deixei ir? Será que teria havido forma de te segurar?

Tu: Estiveste sempre na minha mente. Estiveste sempre comigo, nos momentos menos bons e nos quais desejei que fosses tu, a mulher que tenho agora. Estiveste até quando achava que não estavas, porque recordar-te era doce, tranquilo e permitia-me sorrir.

Eu: Ao que me saberia um abraço teu? O mesmo pelo que espero agora, ansiosamente. Ao que me teria sabido o beijo que te neguei? Se ao menos me tivesses beijado já...

Tu: Estiveste sempre na minha cabeça. Estiveste comigo e na minha vida, tantas vezes que falar de cada uma levaria muitas mais vidas. Estiveste comigo de cada vez que chorei pelo amor que ainda não sentira. Estiveste comigo, como estás agora, sem nunca te ter dito o que não deixo de dizer hoje, porque te tornaste o que esperei e passaste a ser quem desejei tanto. Estiveste sempre na minha cabeça amor e sei, tal como sabia antes, que preciso de saber amar-te o bastante para que me ames como nunca duvidei.

Eu: Quem sabe não te segurei, mesmo, e não me senti segura, contigo, de cada vez que saboreava um sabor novo, e ria até do que não parecia ter graça. Quem sabe, o nosso ontem não foi apenas uma passagem, e um caminho, até ao que somos e nos tornámos. 

Tu: Estás aqui minha pequenina, vieste até mim quando te chamei porque não poderias ter recusado quem afinal te foi destinado. Estiveste sempre na minha cabeça e nunca te deixarei ir, não agora que já sei quem és realmente.

Eu: Estou aqui meu amor, porque ao chamares-me, soube que eras tu e porque estive sempre na tua cabeça.