19.9.16

Momentos meus!

setembro 19, 2016 0 Comments
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Feelme/Momentos meus! Etiquetas: Me


Não sei muito bem como, mas ainda vou conseguindo arranjar alguns momentos apenas meus!

Uso uns quantos silêncios e faço a gestão, apertada, do meu tempo, mesmo que não consiga fazer tudo o que me apetece. São algumas horas bem preciosas que me dão energia para continuar a cuidar, para fazer acontecer, para estar presente, mesmo quando não de corpo, mas sempre de alma.

Gosto de quando consigo o meu próprio tempo. São momentos tão preciosos, quanto me é respirar, sentir e amar. Com eles usufruo do meu corpo, do seu equilíbrio, sentindo-o e cuidando-o. Nestas alturas não me importo com mais nada nem ninguém, sei que é desta forma que reponho o que perco diáriamente.

Estar de bem comigo, primeiro. Saber do que padeço e como posso restaurar-me depois. Melhorar o que não me serviu antes, sem me defraudar, é tudo um trabalho, mas no final sei quevale a pena. Estar mais velha deixa-me, decididamente, mais sábia, mas também me faz sentir os males do mundo, olhando para a forma como se conduz agora a vida. Cada um por si, sem quererem dispender demasiados esforços, e recuando à primeira dificuldade.

Isto sou eu a analisar, em momentos meus, naqueles em que não tenho que me explicar nem fazer sentido. Eu serei sempre o que fizer de mim e apenas passarei o que os outros conseguirem receber, da forma como se fizeram.

Silêncio que estes momentos são meus e vou apenas usufruir!

Somos assim...

setembro 19, 2016 0 Comments
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Somos feitos de uma matéria que se esvai com o tempo e com as mazelas emocionais. Somos assim, carregando genes que nos baralham e impede  muitas vezes de prosseguir por outros lugares. Somos assim, feitos de um corpo que nem sempre nos acompanha e de olhares que por vezes nos esquecemos de ver. Tentamos saber o que transportamos, mas na maior parte do tempo apenas seguimos sem muitas questões, fazendo o que todos fazem e não querendo querer demasiado.

Somos assim e já nem nos lembramos de como éramos. Da felicidade que carregávamos como crianças porque queríamos acreditar. Sentíamos da nossa maneira e parecíamos ter o mundo nas mãos, não duvidando dos nossos desejos, mesmo que duvidássemos de quem levaríamos connosco. Somos assim e se nos perguntarem o que mudou, talvez não saibamos responder. Quem sabe já não nos apeteça perder tempo, sobretudo a descrever o que se foi. Que mentiras nos contámos e que recordações mantivemos. Será que existiram mesmo? Será que já nos soubemos diferentes? Será que teríamos que ter passado por "ali" até chegarmos ao "aqui" que nos aprisionou?

nos magoaram. nos deixámos magoar, mas também já recebemos o melhor de nós, tudo o que nem conseguíamos antecipar, até em sonhos que sempre soubemos sonhar. nos iniciaram no amor, tocando pela primeira vez o corpo que voltaríamos a sentir tocado. nos quebraram em pedaços que nem outros amores poderão colar juntos. Já nos disseram que estavam prontos para nós e partiram sem que os pudéssemos impedir. soubemos, assim que nos olhámos pela manhã, numa manhã como a de hoje,  que a viagem tinha terminado muito antes de começar.

Somos assim, feitos de tudo o que nem sempre teremos como recordar. Mas somos também assim, feitos de uma força que nos levará para o lugar certo, amanhã, depois e no dia imediatamente a seguir ao termos achado que já estávamos mortos!

Mesmo que mude!

setembro 19, 2016 0 Comments
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A Ana Alexandra, nome de conjugação invulgar, a A.A. como a conhecemos, tem mudado, de vida, de país, de postura e até de corpo. Decidiu que deveria ser, mesmo, a mulher que perdeu no passado, porque o condicionou, deixando de ser para parecer, mas acabando desgastada, maltratada pelas duas gravidezes, uma delas de risco. Traçou, com toda a determinação, cada passo a percorrer. Transformou-se ao ponto de já não ser reconhecida, passando, aos outros, uma segurança que nem ela acreditava ter. Voltou para a faculdade, retomou a licenciatura adiada pelo eterno emprego de mãe e transformou-se na mulher bem-sucedida que arriscara ver ainda menina. Mudou de emprego, de cidade primeiro e depois de país.

A Ana está mais bonita, mas os olhos deixaram de brilhar. Fala pouco, carrega talvez mágoas que poucos entendem e permitiu-se deixar de ter paciência. Fora do seu elemento, de todos quantos a julgavam sem a conhecerem, consegue fazer acontecer. Mantém-se mãe de filhos agora grandes e que usufruem de tudo aquilo em que se transformou. A Ana é independente e segura. Fala do que sabe, mas escuta pouco. Debita palavras estudadas e não explica nada sobre a sua parte romântica. Não haveria nada a explicar, deixou-se morrer, matou-se, juntamente com um amor que não venceu.

A Ana sabe que mesmo que mude, até de planeta, o levará consigo e a manterá a falar, dele, com as amigas que lhe restauram de alguma dor. Nós, eu, alimentamos-lhe o sofrimento e ouvimo-la até à exaustão. Fala até que as lágrimas retornem, as que julgava já secas e depois, depois de tudo, de ser apenas ela para as que a vêm mesmo, levanta-se e retoma a postura, a altivez e a beleza que ainda não a abandonou.

Dói vê-la tão dorida e sabemos que mesmo que mude, de tudo, nunca poderá mudar de pele e deixar para trás quem até ficou no passado!

Existem músicas que nos mudam!

setembro 19, 2016 0 Comments
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Existem músicas que nos mudam e que nos envolvem tanto, que parecem terem sido feitas para nós. Músicas que carregam o que nos faz renascer ou as que simplesmente nos largam no chão, matando cada sonho ou esperança. Elas mexem-nos por dentro e trazem o melhor que temos, levando o pior que nos invadia antes. Existem músicas que falam do que já vivemos e por isso nos sabe bem recordar. Mas outras apenas nos darão o que nos estava a faltar quando as começámos a ouvir.


Tantas que já acabei a conhecer, cantadas com as palavras que uso para o que vivo e para o que nem sempre tenho coragem de reproduzir. São imensas que parecem feitas para cada um de nós, e sê-lo-ão certamente, construídas pela nossa mão, até por ambas em simultâneo.  Algumas músicas terão tantos finais iguais e dores comuns que só nós conseguimos entender, porque falam do que outros também precisam que se saiba e se oiça.

Tenho como cada uma momentos, lágrimas e gargalhadas genuínas. Tenho músicas para todos os amores, dos que fugi e daqueles que certamente dariam finais dramáticos ou quem sabe felizes. Sei que não conseguirei jamais escolher uma,  porque isso seria ter tido uma única vida e eu sei que já ando por aqui há muitas!

Ficar ou partir?

setembro 19, 2016 0 Comments


Feelme/Ficar ou partir? Etiqueta: Relações!
Imagem retirada da internet


Ficar ou partir? Quando e como saber se devemos ou não ficar com alguém?

As relações desgastam-se, os dias por vezes correm mais devagar, nem sempre o nosso tempo é o do outro, e nem tudo o que queremos e fazemos tem o impacto que desejaríamos.

Estar em sintonia, pensar rápido, saber do que sonha quem sonhava connosco e como quer estar no nosso futuro, é um desafio constante e implica saber muito mais do que de nós mesmos.

Quero estar quando e enquanto me quiserem, não vou aceitar migalhas, nem preencher vazios, ou silêncios. Quero ser a outra metade, a que cuida mas que é precisa, a que faz a diferença, a que estende a mão porque a pedem. Não me vou contentar com menos.

Ficar apenas se nos quiserem, deixando que sejam o que conseguem, à sua maneira. Se nos preferirem  ver partir, temos que  respeitar, sofrer e até  chorar, mas jamais implorar e nunca, mas nunca, estar onde não formos desejados. Ou somos dois num só, mas cada um consigo mesmo, ou um em cada corpo, livres, a poder decidir,  dizendo sempre e só o que nos for dentro, na alma.

Ficar ou partir, quando ambos o decidirmos, era assim que acreditava ser possível!

Ficar só pode acontecer quando o amor estiver no mesmo cumprimento de onda, com a mesma sintonia e vontade. Partir, se ficar se tornar demasiado penoso...

Pensamentos!

setembro 19, 2016 0 Comments

Imagem retirada da internet



Mesmo que dentro de ti esteja tudo mais revolto, não o demonstres, não te mostres, finge e aprende a esperar…

Não te dou permissão!

setembro 19, 2016 0 Comments

just letting go:

Não te dou permissão. Não te vou sequer perdoar que tenhas vindo, com toda a força de um amor que lançavas em tufos de uma lã na qual apetecia enrolar, para depois levares até o que sou e não para que ficasse contigo! Não te dou permissão para que me magoes mais, para que mantenhas a minha pele em sangue, para que me exponhas aos males do mundo, sem qualquer reconhecimento do que já representei na tua vida, pela forma dedicada e de total entrega com que te mantive junto a mim, cuidando de ti todo, sabendo até do que falavam os teus olhos, os mesmos que pararam de olhar para mim. 

Não tens o direito de simplesmente deixares de me amar quando parecias alimentar-te até dos meus pensamentos. Quem foi que te disse que podias apenas ir, num dia tão normal, e de um sol que ainda recordo pelo calor que me subiu pelos pés que tinha descalços num chão que gelou, mas que não impediu que eu ardesse de uma dor que se mantém até hoje? Quem te permitiu apunhalar-me sem aviso, levando a minha fé nos amores a que ainda deveria ter direito?

Não entendo a capacidade que muitos terão de matar quem fizeram viver. De amachucar o mesmo papel no qual escreveram o que era importante. De simplesmente arrancar, como se de um penso se tratasse, tudo o que ambos implantaram, quando planeavam uma construção que se revelou demasiado frágil.

Não te dou permissão para me continuares a arrastar, impedindo-me até de sentir o que me fazia girar o mundo, sendo a pessoa que sempre conheci, a mulher que admirava com um sorriso no qual cabiam tantos, mas que agora se recusa a abrir. Não te dou permissão para me manteres assim, agarrada a ti, amando o que já não existe e querendo quem nunca chegará. Não te dou permissão para ficares sequer no meu pensamento, e para que me preocupe com o que sentes e tens agora. Vou apenas limpar o que permiti que sujasses e limpar-me do corpo que manteve o meu prisioneiro num amor do qual nunca me atrevi a duvidar, mas que afinal não existiu.

Não tinhas o direito de me deixar no chão!