2.11.16

Mãos que seguram!

novembro 02, 2016 0 Comments




Mãos que seguram, que apertam, compreensivas, mostrando que nos importamos e que estamos onde fazemos falta. Mãos que conhecem quem precisa de nós, sabendo do que padecem e nunca recusando estender-se.

Já senti as tuas, quando apertavam as minhas, quando me afagavam os meus cabelos, tocando-me na face, passando suaves pelos lábios que acabavas sempre a beijar, e dos quais ouviste tantas vezes, as palavras que se dirigiam directamente ao coração, ao teu, do meu, porque é sempre dele que falamos. é a este músculo que gostaria por vezes de interromper a velocidade, dizendo-lhe que não deveria bater tão acelerado e que seria bom que esperasse por mim, pela minha avaliação, e não se adiantasse de forma a ter que o fazer parar, porque quando embica para alguém, todo o meu mundo arrisca desabar como um castelo de cartas.

Se as minhas mãos pudessem apertar as tuas agora, eu sei que me terias mais um pouco, que muitas dúvidas seriam postas de lado, que até a forma como começas os dias cresceriam e te tornariam mais luminoso. Olhos, mãos, corpo, tudo o que nos puder tocar toca-nos como precisamos, fazendo-nos sentir menos sós, mesmos que arrumados e preparados, porque o calor de quem existe do nosso lado, no mesmo ritmo, faz-nos superar qualquer agrura e aguentar até as subidas mais íngremes.

Mãos que estão nas nossas mãos.
Mãos que nos protegem até de nós.
Mãos que nos recordam que não somos apenas nós.
Mãos que nos acendem a paixão e fazem mover o corpo.

Quero umas mãos assim, quero as tuas...

Hot lady!

novembro 02, 2016 0 Comments
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Tudo em ti me fazia sentir o homem mais afortunado, não apenas porque és realmente uma mulher maravilhosa, com um corpo que me chegava a assustar, de tanto que se entregava e confiava em mim, mas porque sentia medo de te falhar, de não estar à altura, mesmo que o teu olhar, e o teu toque me confirmassem que comigo terias sempre tudo!

Hot lady, era assim que te via e porque toda tu me aquecias, bastando que me sorrisses. Nunca tinha tido alguém assim e não porque o amor fosse feito de outra forma, mas porque os dois juntos largávamos uma energia que nos consumia e nos deixava a marinar num amor que fazíamos até que a boca se secasse, até que os membros se recusassem mover e até que a dor se tornasse bem mais forte do que o prazer que começáramos.

És quente quando falas de mansinho, mas sem interrupções. És quente na forma como te moves, segura, porque sabes o que tens e o que vales. És quente até quando dormes tranquila ao meu lado e me impedes de funcionar. Impedias, porque já não te tenho mais e agora já não fico em claro porque te olho, percorrendo cada pedaço de corpo que conheço, mas porque já não estás mais aqui e porque sinto tanto a tua falta que nada em mim sossega. Não tenho forma de me parar, estás-me implantada em cada célula e remover-te seria morrer de vez.

Não sei como reagiremos ambos quando nos voltarmos a ver, mas sinto que me reactivarás o corpo e a alma outra vez, como sempre conseguiste, porque quanto ao coração, esse continua aqui, da mesma forma, ligado a ti!

Sou humana!

novembro 02, 2016 0 Comments
Ariel looked around as this mist began to clear around her.  The a violent coughing attack hit her.  She couldn't get air in her lungs.  She gasped trying to inhale but only succeeding in coughing harder.  She feel to her knees & grabbed her throat it desperation.  Then the gas dissipated entirely & she could breathe.  She blinked & opened her eyes.  Startled she fell backwards.  Everything had changed color.  Day looked dark as night & the thin mist that remained looked white all around her...:



Sou humana, sim, e é por isso que me apetecia pedir-te, ou melhor, implorar-te que ficasses comigo, que me quisesses apenas a mim, que não precisasses de mais nada, nem ninguém. Claro que te amo, muito, mas é por essa razão que não forço, que te deixo ir e viver à tua maneira, porque quero acreditar que será o melhor. Quero, mesmo, acreditar que sabes do que falas e o que fazes, mas a verdade é que sinto a tua falta e gostava de te ter ao meu lado, no meu corpo, enchendo a minha boca com a tua toda, para que fosses, outra vez, o homem que já reconheci e tive!

Aprendi, não sei se de forma errada, que não devemos forçar os sentimentos dos outros. Que o livre arbítrio significa isso mesmo, a possibilidade de se escolher e que ao interferirmos, poderemos estar a causar danos a longo prazo, arrependendo-nos ambos mais tarde. Sei tudo isto, mas sou humana mesmo assim, e o meu corpo degladia-se com a minha mente, todos os dias. O meu coração grita à minha alegada razão que bem lhe podia dar uma possibilidade, e que acabaríamos mais felizes se eu fosse atrás, se forçasse, mas "alguém" tem que tomar as decisões e eu nunca fujo, nem do que me deixa mal e magoa. Ser crescido tem destas coisas.

Voltando à minha humanidade, lá em cima está escrito o que sei estar certo, mas o que me apetece mesmo é mandar tudo à merda, correr para ti, agarrar-te, agarrando-me, e mostrando-te do que sou feita. Gostava que sentisses como te posso deixar pronto, cheio de vontade de mim e a jorrar um prazer que nos envolvesse. Gostava que a tua carne se misturasse com a minha, que a pele se arrepiasse, e sentisses como ficaria por dentro quando me tocasses.

Isto de ser a que faz tudo bem, sucks, e provoca um mau estar interior que me balança a cada segundo e me impede de saber se é este o caminho. Será que me estarei a perder por te ter perdido. Serei a minha maior inimiga e será que esta dor tem algum propósito?

Sou humana, raios, e tu bem que também poderias ser um pouco mais, tentando participar na metade que te compete. Até que poderias, se ao menos me soubesses amar da mesma forma...

Duelo de corações!

novembro 02, 2016 0 Comments

Duelo de corações, por vezes parecem começar ao mesmo ritmo, mas de repente um deles desata a galopar e o outro não consegue acompanhar e magoa e faz estragos e...

É impressionante a quantidade de almas desemparceiradas que povoam o mundo. Quem me quer... bla bla bla. Mais do mesmo, até dói pensar que poderia estar com alguém que tem TUDO o que sempre pedi, mas não o consigo aceitar e receber. Há dias em que me sinto burra, porque até acabo a entender a mentalidade que existia no tempo dos nossos avós. Eles acreditavam que o amor se podia construir, crescendo com o tempo e por isso casavam-se, sabendo que a convivência, as partilhas e o saber do outro, viríamos  acertar passos. Se ao menos eu conseguisse experimentar, quem sabe não te aceitava.

Dói-me saber que te faço sofrer, que não terei como te dar o que esperavas de mim.
Dói-me ver-te mal, a quereres que eu saia de ti à mesma velocidade que me fizeste entrar, mas sem sucesso e ainda com maus bocados para viver.
Dói-me sentir-me responsável pela infelicidade de outra pessoa, e incapaz de sarar a ferida que abri, mas estou de mãos e coração atados.

Perdoa-me se puderes. Estarei aqui sem nunca me silenciar, dando-te o que te vá atenuando mágoas, durante o tempo que precisares, até que me digas que estás pronto e que já voltaste a andar sozinho. Perdoa-me por não conseguir aceitar que o amor cresce, mesmo que não aconteça no início, é que eu preciso de muito, de tudo,  para iniciar qualquer "viagem".Também eu estou "rasgada" por dentro, com raiva de mim, a sentir-me impotente e mesmo que isso não te ajude em nada, achei que precisavas de saber.

O que se passa afinal com o cupido, reformou-se ou anda a beber?

1.11.16

Em todas as idades!

novembro 01, 2016 0 Comments



Em todas as idades existem pessoas felizes, infelizes, realizadas e revoltadas. Pessoas empreendedoras e conformadas. Existem pessoas azedas, mais amargas do que o fel, ou tão doces que até escorrem, e isto em todas as idades, por mais incrível que possa parecer!

Já fui abençoada com gente, mais velha, mas com a felicidade bem instalada, nada preocupadas com a idade e com o que deixaram por fazer, porque aparentemente fizeram tudo. Mas também conheço quem tenha tudo no sítio, beleza, uma excelente carreira, vida financeira estável, e que para largarem um sorriso parecem pagar imposto. Estranho!

Aceitarmo-nos em cada estágio de vida, sendo capazes de mudar, mesmo, o que nos deixa menos bem, é meio caminho para a tão afamada felicidade, que nunca será plena, porque simplesmente não é possível. Nós, os humanos, aspiramos sempre a mais e é isso que nos faz mover cada pé, quem se deixar estagnar, morre mesmo estando vivo.

Nem sempre os menos felizes, são aqueles a quem falta tudo, eu acredito que a felicidade é uma atitude, uma forma de estar, de reconhecer os melhores momentos e de os reproduzir, e por vezes os mais frágeis conseguem-no e são, natural e inevitávelmente felizes.

Felizmente ser feliz não tem prazo de validade, por isso embora lá lambuzarmo-nos, todos os dias um bocadinho mais!

Os prazeres!

novembro 01, 2016 0 Comments
Red Butterfly 2:



Os prazeres podem chegar de diversas formas, e felizmente que não dependem apenas do sol e do céu azul.

Do que sinto falta nestes últimos tempos, devo estar a ficar velhota, é de amigos envoltos em boas conversas, bebidas quentes e nutritivas com muitos risos à mistura. Sou das que trabalha e trabalha, cuida e volta a cuidar, mas que por si mesma faz muito pouco e quando me refiro ao fazer, significa languidez, preguiça, tempo sem tempo, isso ainda não aprendi, e confesso que as 3 crias também não me dão muita margem para manobra. Ok, é discutível!

Tudo é passível de nos proporcionar prazer, dependerá apenas da nossa disposição e capacidade de nos reinventarmos, não nos fixando nas rotinas que matam tudo à sua volta. Eu não sou de todo rotineira, mesmo que tenha actividades que cumpro, religiosamente, mas comigo nunca existe tédio, até porque não sei estar quieta nem calada.

Hoje já me banhei nuns quantos prazeres. Tive os filhotes. Falámos de projectos, de comportamentos, de cedências e de sonhos. Prepararam-me um maravilhoso cappuccino, porque eu não gosto de café, e deixámos que o tempo corresse mais devagar. Fiz um enorme esforço para não ser apenas a mãe, e não debitar conhecimento às pazadas, fui uma ouvinte atenta e larguei, subtilmente, algumas frases que certamente não o abandonarão tão cedo. Não fosse eu a mulher das palavras. Vimos filmes que comentámos e avaliámos e sentimo-nos ainda mais próximos e preparados para nos continuarmos a escudar.

Os prazeres poderão ser tudo o que nos permitirmos saborear, até ao finzinho!