23.2.17

Não preciso!

fevereiro 23, 2017 0 Comments
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Não preciso de te ver, nem sequer de te tocar para saber ao que sabes e de que é feita a tua pele. Não preciso de te ver sorrir para me recordar de cada um dos teus sorrisos e de como eles me iluminam. Não preciso de todas as palavras que tão bem sabes usar, para que me digas o que também sentes por mim. Não preciso que me avises sobre o amor que ainda guardas e não por mim, mas que ainda será meu, porque sei esperar, aliás, estive sempre à tua espera e continuo. Não preciso que o meu corpo entre no teu e que o toque para saber que a tua pele é aveludada, quente e capaz de me serenar, enlouquecendo-me. Não preciso de beijar a boca que já beijei tantas vezes em sonhos, para ter o mel que espalhas, basta-me ver os movimentos e os esgares para te saber. És a medida perfeita de toda a minha imperfeição e carregas tudo o que me lembro de desejar, antes mesmo de te ter desejado, a como és e como certamente acabarás por ser para mim. És a espera que não me desespera, porque agora, bem mais perto do que antes, já te consigo sentir.

Não tenho medo de nenhum dos teus medos. Sei do que são feitos e quem os provocou. Não tenho medo de não te conseguir convencer, porque o meu amor será o bastante. Ele é tão grande que quando o sentires não terás mais o que recordar, nem quem. Não tenho medo, agora muito menos, de continuar a passar pela vida sem mim, porque tu já estás mais próxima. Preciso de ti para continuar a acreditar, mas também preciso de mim para confiar. Já tens pelo que vir e a quem pedir a mão.

Olhei-te incrédulo, estavas tão perto, mais do que me lembro de alguma vez te ter imaginado. Estavas de ar frágil, quase a implorar o abraço que não dei pelo medo de te quebrar, porque se te abraçasse, entraria em ti num desespero e prazer que te fariam fugir. Fingi uma serenidade que a minha voz quase traiu, mas tinha que te mostrar a força de que sou feito e eu sou realmente forte, se o não fosse não te estaria a amar a minha vida inteira e mais metade da que sonhei por ti e sempre contigo.

Não preciso de mais armas, nem soluções, já as amealhei todas e por isso estou pronto. Não preciso que me recordem de como és especial e diferente, porque foi isso que me fez amar-te. Não preciso que me recordem de que és sempre distante, porque já me aproximei e a luz que terás de mim deixará quem te magoou do outro lado. Não preciso de mais nada, já sei que te vou ter!

Passei hoje pelos mesmos lugares!

fevereiro 23, 2017 0 Comments
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Passei sempre pelos mesmos lugares e até por ti. Fui vendo as mesmas caras e lugares e até a ti. Não procurei o que já me cansava de olhar, mas nunca olhei para ti. Fui passando, muitas vezes sem estar, estando apenas porque teria que ser, caminhar e continuar, mas passei e vi-te.

Não sei o que muda os dias. Não sei porque estamos, por vezes, tão desatentos, mas acabamos, do nada, a ver para além dos que passam anónimos por nós. Não sei porque te vi desta vez e o que te fez diferente ao meu olhar. Não sei porque arrisquei sorrir para o teu sorriso, não controlando a vontade que parecia ser maior do que eu mesma.

Disseste que me vias e esperavas todos os dias, até nos que não ia. Dizes-me, agora, que nunca te moveste demasiado, para não me afugentar. Dizes-me que tinhas todo o tempo do mundo para chegar ao meu, porque sabias que chegaríamos, os dois, um dia, à mesma hora e com a mesma sintonia. Já me disseste tantas coisas que eu até consigo acreditar, talvez porque seja mais simples assim.

Passei à mesma hora e em todas as horas diferentes e nunca te vi. Passei como apenas eu faço, não estando para os que não estão, nem existem para mim. Passei, mas consegui ver-te. O que te tornou diferente hoje? O que fizeste para que eu não continuasse apenas a passar? Que planetas se moveram em conjunto, para que os nossos se alinhassem?

Não sei quantas vezes pediste que te visse, mas consigo saber, com todos os sabores que se enrolam na boca, ao que te soube seres visto por mim. Não sei como te contiveste e como passaste o resto dos dias de cada vez que passava. Não sei muito de ti, mas certamente que teremos tempo agora, até porque já deixámos apenas de passar...

Dramas, cansaço, momentos...

fevereiro 23, 2017 0 Comments
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Nós, eu e tu, começámos há algum tempo atrás por motivos que não se explicam, mas acabámos por ficar e mantivémo-nos. Tu e eu, da única forma que sabíamos, iniciámos uma viagem que até conseguimos prolongar, durante algum tempo, nos mesmos lugares. Eu e tu fazíamos sentido, porque queríamos as mesmas coisas e da mesma forma.

Agora, no nosso presente, acumulamos dramas, acusamos cansaços e temos mais momentos maus, deixando que tudo o que já foi bom morra. Nos nossos dramas estão os medos, envoltos no cansaço que sempre se apodera de quem deixa de amar. Nos nossos momentos já não estão os sonhos que até sonhávamos juntos. Nos momentos que nos sobraram, já nem nos olhamos, porque fazê-lo seria assumir o que queremos ambos e a verdade é que deixámos de querer.

Já não temos como voltar atrás. Já não somos dois com vontades que nos deixavam cheios de vontade de nós. Já não somos capazes de mudar o que até parece assentar-nos e sossegar-nos. Antes, há algum tempo atrás, serias quem me impediria de cair. Teria sempre beijos suaves e cheios de mim para te dar. Antes, muito antes do que já parece ser uma eternidade, sentimo-nos o bastante para sabermos quem queríamos ter na nossa vida.

Ninguém resiste, não por demasiado tempo, aos mesmos dramas e aos mesmos momentos sem sabor e sem entrega. Ninguém deve assistir, inerte ao que já não se consegue recuperar, salvando assim o que ainda restar de um e de outro. Ninguém é obrigado a amar sem amor e a desejar os desejos dos outros. Ninguém é forte o bastante para continuar a ser forte enquanto a mágoa se instala.

Eu e tu já não somos e mesmo que todos os anos que nos roubámos permaneçam, não permaneceremos nós!

22.2.17

A carta das cartas!

fevereiro 22, 2017 0 Comments
Old, but gold


Olá apenas,

Decidi começar a escrever as cartas que já não vão parar às mãos de quem são dirigidas, mas que servirão para muitos mais amores igualmente fortes e fracos. Já são umas quantas cartas e cada uma, depois de lida, trouxe-me recordações e levou-me aos lugares onde estava enquanto as escrevia. Vou continuar a usar o que considero ser o bem mais precioso que tenho, as palavras, mas também sei que arrumarei todas as que sobrarem e estiverem a mais. Escrever cartas, todas elas de amores que ficaram ou que se foram, será espalhar um pouco de mim em mim, mas deixando que me leiam enquanto sou apenas eu e sem quaisquer artifícios.

Escrever hoje a carta de todas as cartas que já fui capaz de escrever, relembra-me de mim e do amor que ainda tenho para partilhar e acreditem que é muito. Escrever a carta das cartas não significa que nunca mais escreva outra, apenas serve para que não deixe repousar demasiado, porque quando e de cada vez que o faço, deixo de estar onde realmente posso mudar e ser mudada. Os destinatários poderão não ser os mesmos, mas a intensidade, essa nunca irá variar, porque só sei amar assim, MUITO. Quem se vai identificando e permitindo sonhar, talvez porque não saiba escrever, ou sinta medo de todo o medo que mostrarmo-nos representa, passa-me a certeza de que é este o caminho.

Cartas de amor quem as não tem? Cartas com amores verdadeiros e reais quem não as esperou e recebeu? Cartas perfumadas com um cheiro que apenas nós sentimos, porque é a última coisa que nos abandona. Cartas que dizem tudo, mas que nunca nos bastam e que por isso vão e voltam. Cartas que ficarão para além do tempo que ficaremos nós. Cartas que nos poderão melhorar ou levar o pior de nós, porque quando sentimos demais também queremos demais e esperamos que pelo menos seja igual. A carta das cartas serve para me recordar que já tive quase tudo, mas que o quase não deixou que eu mostrasse o que sou. Nem mesmo a minha capacidade de metralhar sons conseguiu provar quem sou. Nem sequer as noites inteiras de toques e olhares, bastaram para que os espaços entre nós não se alargassem. Nem mesmo todo o amor que larguei em cada uma conseguiu que esta última não fosse escrita.

Outro amor me espera agora e muitas outras palavras terei que usar para que sinta, sem qualquer dúvida que se as recebeu então será ele, no meu momento e pelo tempo que me conseguir manter. Estou outra mulher, uma nova e na dianteira da outra que sempre fui. Estou pronta para mais uma carta para além de todas as outras, querendo que desta vez volte com o que preciso de ler. Estou aqui, outra vez a escrever para ti e é bom que o saibas.

A carta das cartas é esta, a primeira de muitas outras. O meu respeito pela tua capacidade de continuares à espera,

De mim para ti,
S.A.

Estar acordada e manter-me acordada!

fevereiro 22, 2017 0 Comments
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Estar acordada e manter-me acordada toda a noite para te ver dormir e para te sentir respirar. Estar acordada sendo capaz de velar o teu sono, tentando que os teus sonhos me tenham dentro e para que quando acordares me vejas primeiro que todos e tudo o resto que nos leva de nós. Hoje vou estar acordada e manter-me acordada até ter a certeza que estás comigo e que o teu sono é tranquilo porque me tens. O teu sorriso é ainda mais bonito quando dormes e eu quero acreditar que estás a ter-me até quando dormes.


Não quero perder nada de ti porque já perdi demasiado de quem também foi bem mais do que esperava. Não quero imaginar, quero saber, quero ver e quero entender o que precisas muito antes de teres que o pedir. Quero ser tudo e de todas as formas e não quero adormecer para não sentir a tua falta.

Estar acordada e manter-me acordada deixa-me ter todo o resto de ti, até o que não sabes que estás a dar e o que não pertence a mais ninguém. Passámos horas a falar do que já nem sabíamos existir em ti e em mim. Atravessámos a fronteira dos impossíveis e ficámos prontos para o que quer que venha, porque se o desejamos ambos, terá que ser bom.

Dizes estar pronto para me carregar ao colo. Dizes que serás mais do que um ombro, porque queres que todo o teu corpo sinta o meu, em qualquer forma ou posição. Não te seguras, não te inibes e pareces beber até do que não faço. Estás no lugar certo, é o que não te cansas de repetir e eu devolvo-te sorrisos que não carregam qualquer incredulidade, afinal de contas já sei o que significa amar muito e amar com a intensidade dos que nunca serão amados de volta.

Vou estar acordada e manter-me acordada o tempo que o meu tempo permitir e certamente que serei capaz de ler tudo o que ainda não foste capaz de me dizer. Quando tiver vontade, acabarei por adormecer contigo, mas apenas porque saberei que estarás no meu amanhã, quando eu acordar e te responder, sem falar, que sim, que estou pronta...

Se estivesse à tua espera...

fevereiro 22, 2017 0 Comments
Isabella Beaumont | Your life at Hogwarts (Harry Potter quiz) *Long results!* - Quiz

Se estivesse à tua espera, talvez nem chegasses. Se eu tentasse tirar-te dos sonhos, provavelmente nem te materializarias. Se quisesse demasiado de "ti", quem sabe nunca teria tido o tudo que me consegues dar.

Ter a certeza, saber quem encontramos no nosso percurso, tornaria tudo mais fácil, mas não é suposto que nos facilitem o que importa mesmo. É difícil para que tenhamos a certeza e sendo difícil teremos que responder a todas as perguntas que nos colocam, mesmo que sem voz. - É o que desejas para ti? Consegues acordar a saber que sim? Sentes que se não fosse não serias?

Se estivesse à tua espera, como és realmente, não serias assim, completo, tranquilo, mas agitado o bastante para me tirares do marasmo em que mergulhei. Se estivesse à tua espera talvez me preparasse melhor, se é que é possível estarmos preparados para amores maiores e certos.

A tranquilidade que sentimos quando acordamos e temos quem nos olha, quem não deixa de nos procurar e quer, mesmo, saber de nós, implanta-nos numa paz que ninguém arranca. As gargalhadas que voltamos a dar, eu e tu, por estarmos a falar e a sentir o mesmo. Os toques, sem intenção, mas que nos recordam de que estamos vivos, deixam-nos prontos, eu estou e sei que também estás, de contrário não terias vindo.

Não sei se era de ti que precisava, mas precisava de alguém que, como tu, já soubesse o que tem que fazer da vida, quando e com quem. Não sei como te avaliar, não ainda, mas não me vou prender demasiado ao que acreditava saber antes, porque na verdade sabia tão pouco que fiquei como ainda estou, sozinha. Não sei se o que dizes se encaixa no que digo eu, mas lá chegaremos, porque até quando parece ser certo, não se consegue acertar. Não sei de onde vieste e o que carregas, mas já sei o que não vou deixar que me tragas, agora já entendo o que me faz, realmente, falta.

Se estivesse à tua espera, talvez tivesses chegado antes e evitado TANTO, mas já que aqui estás, vamos lá porque a viagem já começou!