24.11.17

Precisava tanto que fosses tu!

novembro 24, 2017 0 Comments
Mística!! Enigma


Julguei que o meu coração não iria resistir aos batimentos, descompassados, e ao impacto que a tua presença me provocou!

Tanto que esperei pelo momento em que te poderia voltar a olhar, bem dentro, nos olhos que tantas vezes tive tão próximos dos meus e que me passavam o que eras e sentias por mim. Hoje estás aqui, e à distância de um toque vou poder, finalmente, dizer-te tudo o que sobrou, todo o amor que ainda sinto e me mantém viva, à espera.

Eu sei que te imagino, que te vejo onde não estás, que todos parecem ter algo que se assemelha a ti, mas depois chega a desilusão, porque nunca és tu, porque o ano que já passou se transforma em tantos que pareço estar a envelhecer por dentro. Não desisti de ti, não ainda, e mesmo quando me forço a ficar próxima de quem me recorda de ti, sinto que te respiro, que te mantenho vivo e que muito provavelmente todo o amor que te tenho te trará de volta.

Hoje ainda não eras tu, o homem que eu sei que tinha tudo para me dar o que preciso. Enganei-me, os teus sinais na face não estavam lá, o sorriso não era o mesmo, não eras tu. mas se fosses, quem sabe eu não voltaria a viver outra vez, da forma certa, no ritmo que faz de mim a mulher que conheço e que perdi.

Precisava tanto que fosses tu, só desta vez!

23.11.17

Posso tudo quando já amei!

novembro 23, 2017 0 Comments
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Posso até já não chorar, mas não consigo evitar preocupar-me com o que são os que parecem ser de alguma forma, para mim. Posso até saber que continuarei a viver se não estiverem, mas quando reconheço, cada um, passam a ter um lugar cativo, nas memórias e nos lugares que criámos juntos e onde certamente mais ninguém esteve. Posso até convencer-me, porque a isso me obrigo, que não teriam o que me faz falta, mas a qualquer momento, quando estiver demasiado distraída ou muito atenta, vou sentir que não é verdade.

Gosto do sabor que me fica de cada uma das almas que se encontram com a minha. Gosto de ter sido capaz de gostar de todas, à minha maneira, porque foi com elas que mudei o menos certo e adaptei o errado. Gosto de recordar o que tinham, diziam, juravam e recusavam. Gosto de tudo e mesmo que tivesse escolhido não ficar com nada, ficou o que importava.

Tudo o que já foi importante poderá sê-lo, ainda, se conseguirmos recordar-nos do quem, quando e onde. Tudo o que já chamámos de nosso, foi-o realmente, pelo tempo possível e a prová-lo o que somos hoje e conseguimos dar.

Posso até já não chamar o teu nome, mas sei qual é, recordo-me de como o usava e que timbre imprimia para que me sentisses em cada sílaba. Posso até já não te poder sentir, mas ainda permaneces. Posso já não sonhar, diariamente, com a forma como me tocavas, mas na minha pele nenhum outro saberá como o fazer tão bem. Posso muita coisa, mas o que não posso, nem quero, é apagar-te de vez!

Entender ajuda a aceitar!

novembro 23, 2017 0 Comments
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Tudo o que tem nome, ajuda a que se prossiga, ou se pare para sempre!

A Ana e o Pedro nunca estiveram de igual forma na alegada relação. Primeiro começou ele pelo entusiasmo, pelo deslumbramento e curiosidade sobre o ser "estranho" e novo que lhe surgira, com os homens é quase sempre assim. Depois aprendeu a gostar, sentindo-a e saboreando-a, e talvez até tenha conseguido antecipar como seria amá-la, tal como a ouvira dizer, tantas vezes. Os Amo-te soam bem e sabem ainda melhor, por isso saltaram uns quantos da sua boca, mas, e chegou a vez dos mas, quando perdeu a graça, quando a conquista já estava feita, o cérebro voltou a ser um prato de satélite e tudo o que mexia o motivava e fazia virar.

Contra factos nunca haverá  nada a argumentar, porque ninguém poderá, jamais, cobrar o que o outro não sabe dar. E o que o outro já sabe por esta altura,  é que se alguma vez amar realmente alguém, essa já não será ela, a Ana, que até se poderia chamar outra coisa qualquer, porque se não o conseguiu após tanta energia despendida...

A Ana já tinha entendido, há algum tempo, que tinha sido apenas um jogo, que a sua aparente vontade dela se sumiria rapidamente, mas o que continuou sem entender foi como é que se deixou ludibriar. "Sou feita de tudo o que também te compõe, e por isso sinto dor, raiva, e tristeza, mas sou uma resistente e acabei a aceitar-te como realmente te vira até me enganar a mim mesma".

Agora gasta parte do seu tempo a superar a desilusão, canalizando-a para situações produtivas e impedindo-se de deixar de sorrir e de acreditar. Agora acorda sempre mais motivada a tirá-lo de dentro, porque na verdade nunca teria muito mais do que recebeu antes, e foi tão pouco. Agora só precisa que ele se vá, de vez, para que possa recomeçar!

Não te conheço...

novembro 23, 2017 0 Comments
Princess Raja of Aden                                                                                                                                                     More


Decididamente, nunca cheguei a saber nada de ti. Já percebi no entanto que carregas mais do que consegues e que as tuas dúvidas e medos se alastram para quem chega, sem cobranças, sem demasiadas expectativas, apenas com desejo de ser desejada e depois retribuir.

Ainda não me conseguiste falar nela e talvez nem seja preciso, mas continuo a ser mulher e a minha curiosidade e sede de explicar até o inexplicável, vai ter que ser satisfeita, de contrário sei que me afastarei, irremediavelmente, sem te dar qualquer possibilidade de retracção. Ainda não voltaste a olhar-me nos olhos, para que te visse por dentro, mas a tua cabeça baixa fala por ti. Gostava de ser amada assim, como o fazes por quem não ficou. Ainda não me tocaste e já nem pareces ser capaz de o voltar a fazer, mas isso eu entendo, até eu consigo, na dor que me rasga, entender que apenas te andaste a enganar, procurando a felicidade que te iludiu e te carregou ainda mais o semblante. Ainda não me disseste o seu nome, não que importe demasiado, mas precisava de ter alguém real, para contrabalançar a minha realidade.

Não sei o que estou a sentir. Não sei se te culpo pela incapacidade de seres verdadeiro comigo. Não sei se deveria ter percebido, ou se foste demasiado bom actor. Não sei nada do que julgava saber, mas na verdade agora já se está a tornar fácil, demasiado fácil de aceitar. Talvez o explique se entender que deste uns quantos sinais, porque os teus pensamentos viajavam longe, eu sentia-os quando ficava quieta, soprando o fumo do cigarro, nua, de roupa e de histórias em comum, por cada uma das varandas por onde vi alguns rios. Os teus sonos não eram tranquilos e o acordar tinha sempre um sorriso meio triste. Não sei se foi sempre comigo que estiveste, quando estavas, mas essa parte, vou tentar expulsar de mim, porque aí sim seria demasiado insuportável.

Não te conheço, é um facto. Não houve tempo, mas houve muito amor do meu lado, sempre e desde que te ofereci o primeiro sorriso, isso sei...

22.11.17

Quando a noite cair!

novembro 22, 2017 0 Comments
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Quando a noite cair, será apenas o dia a terminar sem que a escuridão me ensombre, até porque já aumentei a potência das lâmpadas. Quando a noite cair, sei que terei tido todo o dia para fazer o que apenas eu consigo e ainda por cima bem.

Este ano que se azinha vai correr cheio de mudanças e umas quantas surpresas, o que eu já antecipava veio, e tudo o que fiz por merecer está a vir, gradualmente, sem pressas, porque eu não tenho pressa de viver, quero, ou melhor, exijo apenas que me vá mantendo fiel a mim mesma. Neste próximo ano espero MUITO mais, espero TUDO, de mim. No ano que ainda não entrou, vou ser ainda mais importante. Este será o ano da revelação, aquele em que tudo o que construí dará frutos. Este ano até o corpo será diferente, tenho-me munido de disciplina e respeito por cada pedacinho de que sou feita. Neste ano que está quase, quase a terminar, quem saiu jamais terá forma de voltar.

As noites, deixaram de ser sinónimo de solidão, e com elas aprendi a estender os dias que nunca parecem ser suficientes. Nas noites comecei a correr mais do que faço nos dias, onde tenho relógios implacáveis e gente, minha, para cuidar. Nas noites saio e só volto quando o corpo me ordenar, deixando-me pronta para o sono onde apenas sonharei com quem me fizer feliz.

Agora, e de cada vez que a noite cai, mais de metade do que sou já se deu e produziu o bastante para que no dia seguinte esteja de novo em pé. Quando a noite cair, hoje, já terei "caminhado" centenas de palavras, corrido dezenas de quilómetros e dançado até não ter mais como contar. Quando a noite cair, sei que estarei em paz comigo, porque tudo o que deveria ter feito, foi realmente feito. Dito assim até que parece simples!

Onde quer que estejas!

novembro 22, 2017 0 Comments
wonder who?  anyone know?


Onde quer que estejas, eu estarei. Para onde quer que escolhas ir, eu estarei do teu lado, apoiando-te nas decisões que nos servirão aos dois. Dar-te-ei o que precisares para que eu continue a fazer-te falta, sendo diferente e provando-te que posso, ao contrário do que já tiveste, ser tudo o que te mudará para melhor. Mal estejas preparado para o que representarei, a minha mão pousará na tua, com a segurança de que são feitos os que já aprenderam a amar.

Tudo o que é novo obriga a ajustes. Tudo o que não conhecemos faz-nos girar os ponteiros ao contrário, mas tudo o que conhecemos também passa a ser irrelevante, quando os sabores novos se instalam e se colam. Tudo o que sentimos, sem esforço, numa naturalidade que só é natural para quem já fez para lá de meio percurso, deixa de ser complicado, adoça o palato e alimenta-nos de uma energia contagiante.

Já decidi e repeti, mil e uma vez, que só quero quem me queira e que se algum amor aparecer, parecendo ser demasiado complicado, então nunca será amor, talvez venha disfarçado de um teste, mais um dos muitos que recebemos ao longo da vida, mas não o reconhecerei e não vou certamente tentar encaixá-lo, não agora, não desta vez... Já encontrei, em mim, o que preciso para ser encontrada, agora resta-me esperar, mas até lá, vou sendo e fazendo o que sei melhor.

Onde quer que estejas, eu sei que terei forma de te encontrar!


Ainda não sei de onde veio este amor!

novembro 22, 2017 0 Comments
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Não sabia de onde vinhas nem ao que vinhas, não até te ver chegar, de passos firmes, mas tranquilo. O teu porte altivo e seguro quase que me intimidou. Há muito que nos olhávamos, quando nos cruzávamos nos lugares que parecemos frequentar ambos. A tua insistência e sorriso malandro fazia-me sorrir-te de volta, mas nunca, em nenhum momento, achei que nos iríamos alguma vez falar.

As coincidências, ou a falta delas, empurra uns quantos de nós para cantos de onde não poderemos fugir. Escolhi não pensar demasiado em ti, nem na figura dominante que me faz recear pela minha serenidade. Certamente que serias casado, ou comprometido, ou pior ainda, a ressacar de um qualquer amor desejado, mas mal correspondido. Certamente que serias inatingível e confesso não ter grande paciência para casos difíceis, guardo as minhas energias para quando preciso e a verdade é que preciso sempre.

Não sabia de onde vinhas, e muito menos que irias ter a coragem de parar, parando-me e impedindo-me de continuar a fugir.

- Já te vi há muito e tu sabes. Estavas à minha espera?
- Não somos nada convencidos...
- Podes largar a capa, não vais precisar de te proteger de mim, esse trabalho será meu, para te afastar dos que te rondam.

Não sei se acreditei ou se apenas me soube bem, por uma vez, encontrar quem pareça saber o que fazer comigo e por mim. Não sei ao que vou, ou se devo acreditar.

- Não franzas as sobrancelhas, dá-me a tua mão.

Não cedi, mas ela foi puxada com firmeza, até ao seu peito.

- Ouves o bater compassado? É tudo o que terás e muito mais se cederes.

Ainda não sei de onde veio o amor, mas se este é meu, então vou querer que me queira assim, como o estou a ter!