7.2.18

Dias que nunca são iguais!

fevereiro 07, 2018 0 Comments
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Dias que nunca são iguais, não agora e apenas porque tu já estás em cada um. Para os dias correrem, para que tudo o que tenho para fazer seja feito, basta-me acordar e pensar em ti. Nada mais simples, nem tão natural. Os meus dias nunca são iguais, eu não permito, nem o tempo, nem tu, de cada vez que me recordas que sou eu e que sentes da mesma forma. Os meus dias não poderiam ser iguais, sobretudo agora, que tenho no meu "colo" mais um, e que sinto vontade de dizer, a todos quantos me conhecem, que a minha viagem finalmente começou.

Sonhar, desejar e depois concretizar, são momentos distintos e obrigam a movimentações, porque se nos paramos o medo cola-se, as perguntas avolumam-se e voltamos, rapidamente,  à nossa zona de conforto.

Se tenho abertura para novas músicas, para lugares que ainda não vi, para sabores exóticos e inusitados, porque não haveria de estar, totalmente, aberta a ti? Seria no mínimo burrice e acabaria por me impedir de ver a luz para além de cada estrela.

Tudo depende da perspectiva, da disponibilidade e do empenho que pomos numa nova relação, porque quando queremos alguém, todos os caminhos vão dar ao mesmo ponto, àquele onde tudo começou.Tudo depende do que queremos ambos, e até onde nos sentimos capazes de ir. Tudo depende da bagagem que estamos dispostos a largar, começando uma nova, do início, resgatando o que sobrou de bom, e despejando no esgoto, pessoas e coisas que nos impediram de sentir da forma certa, mantendo a nossa identidade.

Dias que nunca mais serão iguais porque os mudas e porque em cada pensamento e decisão, renovam a minha fé na humanidade, devolvendo-me a percepção de que só terei o que for capaz de dar. Dias que nunca mais serão iguais, porque a forma como sei que te amo, por si só, muda tudo o resto.

6.2.18

Queres saber quanto vale o amor que te tenho?

fevereiro 06, 2018 0 Comments
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Quando percebi que passava mais de metade do meu tempo a gostar e a cuidar de ti, usei a outra metade para encetar uma conversa séria, eu comigo mesma. Ninguém pode ser mais importante do que a importância que me dá. Ninguém tem o direito de consumir o melhor de mim, oferecendo-me o que lhe sobrar. Ninguém poderá, alguma vez, esperar receber o que não consegue dar. 

A ti, curiosamente, nunca restaram dúvidas, mas para mim foi um ir e vir de conversas por terminar, ou de umas quantas tão amargas, que acabei da mesma forma que comecei, sem saber nada. Nada de ti. Nada do que planeavas fazer, porque os teus planos nunca me incluíam, nunca por demasiado tempo.

Queres saber quanto vale o amor que te tenho? Valeria muito se tivesse prosseguido por este caminho de solidão acompanhada. Valeria a vida que seria capaz de adaptar para viver contigo. Valeria o para sempre porque me manteria aqui, de pedra e cal, até que terminássemos ambos.

Quando tomas alguém por garantido e acreditas ter o poder que a fará permanecer, perdes o que afinal não te era dirigido, porque quem ama cuida, muda, salta barreiras e acrescenta degraus para que se chegue ao céu, é que uma vez lá, já nenhum terá por que sair.

Queres saber quanto vale o amor que te tenho? Agora já não me parece que valha a pena, mas vale ainda o tempo que perco a lembrar-me de ti...

Porque é que queres quem não te quer?

fevereiro 06, 2018 0 Comments
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Não há qualquer dúvida que quanto mais conheço algumas pessoas, menos me identifico e mais sou forçada a analisar e a opinar!

Querem hoje, juram a pés juntos que são assim ou assado, mas no primeiro desaire, pimba, escancaram o mau carácter e o que até tinha um sabor doce, amarga com uma velocidade superior a um TGV. Deixem-me ver se consigo explicar uma coisa, BEM IMPORTANTE, existe uma chinela para cada pé, por isso não se esforcem para calçar sapatos errados, procurem o vosso número e sempre podem variar na cor e no formato, pronto. 

Isto porquê?

Vou fazer uns quantos bonecos, mesmo não sabendo desenhar bem. Não queiram querer quem não vos quer e não olhem, demasiado, para quem não vos olha, porque estarão a desperdiçar vida, tempo e os poucos neurónios com que foram bafejados. Juro que não sou arrogante, mas nunca me passaria pela cabeça estar à espera que o Gerard Butler soubesse quem sou e me procurasse, desculpem lá mas escolhi este porque é bom que dói. Sei quem sou. Sei o que tenho e posso dar, e não dou passos maiores do que a perna. Sabem o que me poupa ter essa consciência? Vergonhas e amargos de boca.  

A tal da inteligência emocional é mais premente do que se possa imaginar. Primeiro teremos que nos conhecer e bem, depois saber qual o efeito que eventualmente provocamos nos outros, e só depois arrojar e esperar sem bem-sucedido. 

"Só quero quem não me quer e só me quer quem não me interessa". Será karma? Haja paciência!

Sou um ser pensante, consigo perceber até onde posso e devo ir e nunca, mas nunca mesmo, me meto com quem jamais se meteria comigo, tão básico que até se torna estúpido. Olhem, não sei se me perdi no meio de tanta enormidade, mas o que queria dizer está certamente subentendido, caso os bonecos não tenham bastado. No que toca a relações, ou és tu, ou nunca serás tu!

Vamo-nos usar?

fevereiro 06, 2018 0 Comments
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Qual é a parte do outro que nos faz mesmo falta e será que é errado querer apenas essa?

Vamo-nos usar? Eu a ti, como já aprendi e tu a mim, porque o sabes fazer tão bem. Se pudesse escolher não seria assim, não apenas corpo, não sem incluir mais nada de mim, mas na realidade não posso, não permites...

A verdade é que, e moralismos à parte, é bom, muito bom, saber que despertamos e sentimos desejo por alguém que terá chegado, sem que saibamos muito bem por que razão. Não sendo a certa, e hoje em dia parece que não acertar é invulgarmente comum, existirá algo que tende a permanecer. Alguns de nós movem-se pelo corpo, pelas emoções que apenas ele consegue passar e não passam sem cada uma delas. Acham que merecem e que compensa, de alguma forma, o esforço empreendido em mais uma tentativa de relação.

Vamo-nos usar? Sim, embora lá. Podemos. Queremos e no final regressamos, tu e eu, às nossas rotinas, mais plenos e sem culpas ou pecados. Dei-te. Recebeste. Escolhemos ambos fazer, e fizemos todo o amor físico que conseguimos aguentar. Já aprendi contigo. Já sou mais fogo e menos gelo, aquele que tendia a apagar qualquer vontade de te ter. Vou, contigo, por ti e sobretudo por mim, e que bem que me sabe no final.

Pediste-me. Que me desculpe a metade que me tenta contrariar, de cada vez que escolho outra interpretação das relações, mas eu vou e sei que vai ser bom!

5.2.18

Blogazine de Fevereiro!

fevereiro 05, 2018 0 Comments
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Já temos neste mês de Fevereiro, mais uma revista totalmente escrita por bloggers, a pensar em cada um de vocês. O João Cajuda é o nosso entrevistado. Temos tudo o que o prenderá do início ao fim. Boas leituras!

Leia-nos AQUI

Gostava que te lembrasses de mim!

fevereiro 05, 2018 0 Comments
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Achas que preciso de me recordar de como foste comigo? Será que ainda faz sentido que te traga assim, recusando-me a que te vás e a que volte a ser eu, em pé e a acreditar no que via antes?

Ainda não entendi por que razão, algumas pessoas nos marcam de forma a nos ensombrem a existência, mas já me "vão" explicando que têm uma função e que vêm para nos acrescentar e ensinar algo. Pronto, aceito e estou mais preparada para que entrem os que realmente forem importantes. Mas não haverá um único dia, em que não me lembre de todo e cada momento nosso. Não teria forma de deixar de lado tudo o que acabámos a viver juntos. Ajudaste-me a fechar ciclos. Carregaste-me ao colo quando mais ninguém se atrevia, desculpando-se da tal da "força" porque eras tu, genuinamente.

Sabes do que gostava mesmo? Era de que não te esquecesses de mim, do que te dei, do que representei e do que te prometi, porque iria cumprir cada pontinho. Gostava de te poder ouvir falar de nós, mais vezes. Gostava de poder armazenar o sabor da tua boca, e de o usar de cada vez que recordar-te fosse a única alternativa. Gostava de te poder dizer tudo isto baixinho, bem próxima de ti, sem que a distância emocional nos afastasse, receio eu que, irremediavelmente.

Não precisas de pedir que me lembre, porque não planeio esquecer-me de NADA, mas também não tens que recear que te cobre, porque querer-te não vem com etiqueta, não está contabilizado e porque me bastará saber que ainda te lembras de mim!

Será que há tempo que chegue?

fevereiro 05, 2018 0 Comments
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Será que conseguimos olhar para o tempo da forma que ele corre, rapidamente e sem qualquer contemplação para com os indecisos. Será que há tempo que chegue para tudo o que ainda nos falta fazer? Será que não cedemos demasiado, esperando pelo amanhã e depois e depois, julgando que estaremos cá? Será que não somos demasiado ingénuos?


Caramba há tanto para agradecer e muito mais para melhorar. Existem momentos difíceis para todos nós e alguns sem aparente fim à vista, mas acordar num dia com sol, mesmo que o frio nos corte o rosto. Conseguir mover cada músculo, sorrindo ao que nos move e chorando porque podemos, é tão maravilhoso que deveria ser celebrado, conscientemente. Quando e de cada vez que nos é permitido fazer a manutenção dos sonhos, teremos que entender que há umas quantas coisas para agradecer e que desistir não poderá ser opção, não em nome dos que não conseguem adiar os dias, porque os perdem.

Será que há tempo que chegue para amarmos todos os que vão entrando? Seremos capazes de usar as palavras certas, não deixando nada por dizer, mesmo que usando umas quantas em demasia? Teremos a noção da sorte que nos foi soprada, apenas porque continuamos, alguns de nós, determinados a estar por aqui?

Se pensarmos em demasia, poderemos até entrar em colapso, avivando medos reais, mas se não pensarmos de todo, acabaremos por nos impedir de usufruir do que já foi criado para nós. Assim sendo escolho pensar, reavaliar e redireccionar cada caminho, até porque planeio, com toda a insegurança que a minha segurança me permite, carregar e saborear TUDO.