11.2.18

Como se mudam mentalidades?

fevereiro 11, 2018 0 Comments
Диалоги


Mudar mentalidades, quem é que consegue e quem se dispõe?


É tão mais fácil deixarmo-nos ficar quietos, apenas a observar, até e sobretudo as más acções, do que movimentar as águas e mostrar que existem outros caminhos, novos olhares e gente que vale a pena conhecer. Mudar mentalidades nunca será tarefa fácil, até porque precisamos de começar pela nossa e quando bem analisada, às tantas também tem enormes falhas. Mudar mentalidades de quem se sentou e acredita não mais precisar de se mover, afastando tudo o que surja novo e diferente, mesmo que melhor, é tarefa de mágicos e eu nem gosto de circo.

Porque fugimos do que não conhecemos, deixando escapar pessoas que nos poderiam acrescentar? Porque recusamos estender a mão aos que acabaram de chegar e necessitam de um rumo e de um apoio, para poderem ser mais, deixando-nos bem mais? Porque procuramos respostas para as perguntas que nunca fizemos antes, quando seria tão fácil apenas perguntar? Se ao menos tivéssemos consciência do quanto poderemos perder, que é mais, bem mais do que ganhamos nos nossos dias pequenos, nos quais não queremos ver para além do nosso "quintal". Se ao menos víssemos os outros como eles são mesmo e lhes deixássemos mostrar do que são feitos. Se ao menos não tivéssemos medo das sombras que nós mesmos criámos e não impedíssemos a corrente de circular...

Mudar mentalidades é cada vez mais uma necessidade e um dever que nos cabe a todos, porque este é o mundo que estamos a construir e ele pode ser TÃO mais bonito!

Não gosto de gostar de mim desta maneira!

fevereiro 11, 2018 0 Comments
Portrait of Young Woman in Winter

Não gosto de gostar de mim desta maneira, sozinha. Não gosto de não te ter nos meus planos, de saber que não te voltarei a ouvir e que mesmo tendo sido pouco, deixou-me a doce ilusão de que poderia ser mais. Não gosto de não ter de quem gostar, tanto, mas tanto que me sinta grande parte do tempo a flutuar, com a sensação de que caberão todos nas minhas emoções e em que nada nem ninguém me poderá arrancar deste estado de euforia, mais ou menos controlada. Tinha dias!

Não gosto da sensação de não me ter enganado, de não saber julgar as pessoas e de não saber ver para além do que mostram, porque continuo a acreditar que só estamos onde desejamos. Vamos lá a um pouco de realidade, saber até que sabia e tenho quem ateste que TUDO, mas TUDO o que antecipei, aconteceu, mas pronto, sonhar faz bem à alma e eu achei que se sonhasse bem...

Não gosto de gostar de mim desta maneira, porque me faz falta ter um corpo onde descansar o meu, uma outra boca para tapar a minha e para me matar com os desejos que me levarão a esperar tudo o resto. Não gosto de ser a que tem razão, quando isso significa perder mais do que ganhar, mas sou esta coisa, quero o que me pertença por direito, não quero migalhas, quero investir mas ter retorno, que RAIO, quero ser feliz, apenas isso.

Não gosto de gostar de mim desta maneira, mas aceito, porque não me cabe a mim mudar o mundo, dá demasiado trabalho e assim sendo vou-me apenas mudando a mim!

10.2.18

Como é que seria uma sessão no divã?

fevereiro 10, 2018 0 Comments
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Como é que seria uma sessão no divã? Aposto que ficaram logo a pensar em coisas menos próprias, mas eu estava apenas a referir-me a uma ida ao um psicólogo numa sessão de análise, bem deitadinha no divã. Muito provavelmente iria deixá-lo demasiado confuso, a julgar que estava perante mais do que uma mulher.

Há dias, tal como o de hoje, em que acabo com uma sensação de fora do meu corpo, como que a desempenhar um papel que não me assenta, mas no qual terei que dizer o que se espera de mim. Há dias em que quero ser vista de outra forma e com outro corpo que não o meu. Há dias em que me canso de fingir e de sorrir.  dias em que disponibilizar-me, parecendo tranquila e gentil faz-me ficar num estado de exaustão extrema. Há dias, como o de hoje, em que arranjo alguns pedaços de tempo para não ter que provar nada, nem colocar máscaras, mas continuando a saber quem sou, o que quero e porque sinto desta forma e não de uma outra qualquer. Há dias em que me apetecia apenas não estar, não parecer e não ser vista. Há dias cinzentos, mesmo quando o sol brilha de forma intensa.

Como é que seria uma sessão no divã, onde eu pudesse dizer tudo o que penso e me vai dentro?

Por vezes penso que a vida seria bem mais fácil se eu fosse actriz, quem sabe dessa forma não conseguiria despir-me de todas as outras e ser apenas eu, quem quer que eu seja sozinha. Só preciso de descobrir quem são elas, as que também me povoam a mente exageradamente produtiva.

Tenho a certeza de que seria corrida do consultório, sem ter aquecido o divã, se pudesse dizer, sem qualquer filtro, o que me vai dentro!

9.2.18

O que és foi o que fez com que alguém te desejasse!

fevereiro 09, 2018 0 Comments

O que tens é inteiramente teu, e a tua responsabilidade passa por explicares aos outros, com todas as letras, que te deverão aceitar com o que já carregas, esperando que consigas o discernimento para fazer os devidos ajustes!

Ainda vou ouvindo muita gente dizer  - "ou me aceitam como sou, ou podem ir dar uma volta"- por estas ou por outras palavras, mas num registo de egoísmo puro que as impedirá, muito certamente, de receber quem as acabaria a mudar para melhor. Devem-nos aceitar sim, mas uma relação serão duas pessoas e não apenas uma em detrimento da outra.

Nós somos únicos e seres individuais, mas precisamos do "outro", de uma metade que se ligue à nossa e nos impeça de terminar numa solidão escolhida. Não temos que nos misturar, não totalmente, no outro, para que passemos a ser apenas um, isso não existe e a acontecer trará custos para uma das partes. Não precisamos de gostar de TODAS as coisas, mas precisamos de sentir que os objectivos e os desejos são comuns, porque apenas assim se constrói com solidez.

O que és foi o que fez com que alguém te desejasse, mas cuidado, não te mostres demasiado, nem escondas o óbvio, porque se te viram, e muito provavelmente por dentro, isto claro para quem sabe amar mesmo, então é porque eras tu, com os desvios previstos em tudo e para tudo. O que és demorou, levou um tempo que não chegou a ser o meu, por isso terei que te aceitar como chegaste e mudar-te, de mansinho, com o que sou, para que sejamos ambos quem queremos e precisamos. Não há outra forma!

8.2.18

O que significou tudo o que tivemos?

fevereiro 08, 2018 0 Comments
Woman Wearing Black Off Shoulder Shirt Standing Near Red Flower

Como classificas a nossa alegada relação? Já a entendeste e à forma como te surgi, de rompante, avisando-te, recordo-me bem, de que irias ficar para sempre preso a mim se insistisses em me ter. Riste-te confiante, tentaste relativizar, aligeirar como digo eu, mas deste-te mal e ficaste como o imaginava. És homem, sentes de forma diferente, mas tens muitos momentos. Sei, porque me dizes, que não te saio da cabeça, que cada um dos meus toques te ensombra, te faz vibrar de todo o prazer que te consegui passar, e nessa altura, sozinho sem que o consigas evitar, arrependes-te, não de me teres tido, mas de não me teres conseguido manter.

Dou trabalho. Questiono tudo o que me rodeia. Pergunto sem nunca desistir e só me sossego quando estou satisfeita, quando me respondem, mas usando as palavras certas. Sou uma alma irrequieta, provavelmente uma que já viveu quase todas as vidas que lhe estão reservadas, porque pareço sempre saber como vai tudo terminar, e raramente preciso que me mostrem os finais, porque em cada começo tudo acaba por se clarificar.

Vais continuar a significar muito para mim. Falamos sempre que podemos e dizemos o que nos vai dentro, tu sobretudo, porque eu tenho o hábito de continuar a viagem, de não me deter onde não irei conseguir o que preciso, onde a metade de alguma coisa nunca será o bastante.

Gostei de ti, ao contrário do que supunha, porque não és livre e eu sou avessa a entrar por entre relações, mesmo que já quebradas, mas não me arrependo, por tudo o que consegui tirar de ti. De cada vez que juraste amar-me eu sei que amaste realmente, sei porque o senti e vivi. Mantenho-me aqui e quem sabe, um dia talvez, num lugar onde já estivermos os dois...

Qual é afinal o tamanho certo?

fevereiro 08, 2018 0 Comments
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Existe uma medida, para todos, de tudo o que se possa imaginar. Sim, disso também!

Para bem de todos quantos povoam este cantinho de mundo, o tamanho certo é certo para cada um, pelos mais diversos motivos, mas não os vou maçar com uma aula de anatomia. Tal como os tamanhos, certo será sempre o que nos assentar bem, por isso não adianta medir ou catalogar, na altura "certa" saberemos.

Já cheguei a ouvir verdadeiras barbaridades acerca do alegado tamanho do dito cujo, por onde correram rios de tinta com tantas considerações. Mulheres mais ou menos satisfeitas, umas quantas traumatizadas para sempre, mas no geral, apenas muita desinformação, porque a verdade é que para cada pé o seu sapato.

Há por aí muita mulher que acha que se deveria pedir, sem qualquer pudor, que uns quantos homens, sobretudo os que têm comportamento de galos da capoeira unida, baixassem de imediato as calças e provassem o que tanto se esforçam por apregoar. Estão a imaginar a quantidade de chatices que nos tiravam de cima?

- Tu e tu, para a esquerda. Aquele ali pode ficar, o outro vou fingir que nem vi. Olhem, estou para aqui a rir-me à gargalhada, porque mesmo sendo brincadeira ,ou nem tanto assim, acredito que já se poderia escrever 3 capítulos sobre os S, M e L...

Não estou interessada em criar o pânico, mas na verdade, e por mim falo, o tamanho CONTA sim, please, por isso cuidado com as propostas, verifiquem primeiro se estão armados à altura!

7.2.18

Já não gostas de mim?

fevereiro 07, 2018 0 Comments
Desventaja


Sei quem foi que me abordou e de que forma mostrou gostar de mim. Sei quando chegou e porque demorou, supostamente, muito tempo. Sei o que senti quando me tocou e porque me rendi a cada palavra. Sei tanto, mas de repente, sem qualquer aviso, passei a questionar tudo e a não ter como responder a nada.

Já não gostas de mim?

Por vezes nem queremos ouvir a resposta, talvez porque não seja necessário, as evidências por norma estão todas à vista, mas porque as palavras têm poder, elas curam, matam ou deixam morrer, precisamos sempre de algum som que acompanhe os consecutivos silêncios.

Já não gostas de mim?

Ainda nem te vi pestanejar. Não dás qualquer sinal de cedência. Não estás disponível, não para mim ou para as minhas perguntas. Não estás aqui, já não...

Como é que nos transformamos, do nada, a uma velocidade que parece superar a do pensamento, e mudamos tudo o que esperavam de nós? Qual é a nossa desculpa para o alheamento que força a que desistam de nos incluir? Se não queremos ou já não somos capazes, temos que abrir caminho para que outros retomem do mesmo ponto. Se não somos capazes de responder a perguntas óbvias, já demos todas as respostas!