16.2.18

Acreditas que até me mudaria por ti?

fevereiro 16, 2018 0 Comments
Woman Laying on Stairway Grayscale Photo

Acreditas que até me mudaria por ti?

Sim, é verdade, por ti teria mudado umas quantas coisas, até a forma como as horas correm e passaria a correr também eu, para chegar mais cedo, ficando mais tempo. Por ti já deixei que a chuva me molhasse e o meu corpo se encharcasse tal como fizeram as lágrimas. Por ti teria ido buscar a lua, mesmo sem saber como e mudaria de continente. Por ti e até to prometi, deixaria uns quantos sonhos para trás... 

Não estavas para mim, não como eu. Não sabias como querer e por isso não quiseste o bastante. Não tinhas como me dar o que me faltava, porque também não o tinhas. Não quiseste ser mais, e deixaste-me com tão pouco. Não me olhavas o bastante e nunca foste capaz de me ver, mas ainda assim, porque tinha amor a dobrar, sei que teria mudado tudo por ti.

São uns quantos que chegam, de rompante, a parecer querer o mesmo, mas a não resistir a cada derrube. São poucos os que querem ser mais do que anunciam e acabam a consegui-lo. São bastantes os que falham, mas são esses mesmos que nos ensinam a procurar mais qualidade. Mais conteúdo. Menos ego e muito mais entrega.

Nunca acreditaste que até me mudaria por ti, mesmo que o tivesse mostrado, mas agora deixámos de fazer sentido juntos e seguimos em frente!

Será que sabes o que é amar?

fevereiro 16, 2018 0 Comments
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Quem me disse que desta forma iria para até onde me imaginei, sonhando com o que representas, até quando ainda não tinhas rosto?

Será que sabes o que é amar? Já me perguntaste algumas vezes e eu quero acreditar que sei, que o entendo, mas a verdade é que da tua forma, com a tua entrega e intensidade, ainda não tinha experimentado para poder falar. Saber o que queremos de alguém, o que temos para lhe dar, até onde iremos para que a sua felicidade se transforme na nossa e para que cada sorriso que espelhamos seja uma réplica do seu, confere-nos um poder maior, uma responsabilidade que se nos cola à pele que a sua pele transforma. Saber que do outro lado de nós, que não pode ser o mesmo, porque tudo do que é feito nos acrescenta, está quem nos vê e sente realmente, muda-nos os dias e envolve-nos num misto de prazer e de medoPrazer pelo que chega até sem o termos pedido e medo de que termine, de que não baste, que nos supere e amachuque, qual papel pardo.

Quem me disse que amar-te seria uma viagem previsível? Quem me disse que aceitar-te me encheria a alma e o coração de sentimentos que ainda não conhecia? Quem me disse que se não te souber amar, como me amas, terei que aprender de forma bem rápida e determinada?

Não sei quem me falou, como me "falou", mas o que aprendi nestes poucos dias de viagem, que já me souberam a milhas, é que de ti não poderei perder nenhuma gota e que onde estiveres estarei eu, toda, sem me esconder da importância que tens em tudo o que faço e decido. Não sei quando te terei, em pleno, mas para já o que somos, eu e tu, é bem mais do que senti em muitas outras vidas.

Quem me disse que amar-te seria assim, sabia bem do que falava!

15.2.18

Gosto de ti e sei porquê!

fevereiro 15, 2018 0 Comments
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Gosto de ti, já não é porque sim, nem é pelo que imaginava, agora sei que gosto de ti e sei que me sabe bem ter certezas. Ter um nome para te atribuir e um lugar onde te esperar!

Gostar de ti mudou-me, acertou-me, fez-me olhar para tudo o que faço de forma mais emocional. Não que eu tenha falta de emoções, até porque as passo sempre que posso, mas porque me esqueci um pouco do que na verdade preciso, emocionalmente. Gostar de ti fez-me gostar, ainda mais de mim, porque agora tenho quem me pertence, sei que do lado de lá está quem me espera e quem deseja os dias de forma a nos termos em pleno. Gostar de ti é o que quero continuar a fazer, sabendo já de que forma terás que estar na minha vida. Gostar de ti não me magoa, nem me indigna, porque encontrei quem me deseja da forma que acreditei ser possível, com entrega, carinho, respeito e com um amor que só tende a crescer e a amadurecer.

Nunca ficam perguntas por responder, existe sempre uma explicação para a forma como nos reencontrámos e tudo o que desejamos encaixar, chega naturalmente.

Será que os beijos magoam?

fevereiro 15, 2018 0 Comments
Mesmo que você não esteja comigo...eu estou sempre com você!  ...Blog NSFW/  Adult content, over...

Beijos que magoam, porque carregam sentimentos errados e porque usam quem os recebe. Beijos que parecem pertencer-nos, até ao momento em que andam por outras bocas e até que deixemos de sentir o que afinal nunca existiu!

Não sei ao que sabem os teus quando não estão na minha boca. Não sei a quem beijas para além de mim, mas sei que não sou apenas eu. Não sei porque achaste que te iria querer beijar, quando o fizeste apenas para me provar, mas acabaste a levar o meu sabor, deixando-me o amargo que agora carrego, dorida e sem nada que me arranque o que implantaste.

Os teus beijos partiram como chegaram, rapidamente, sem nada que me fizesse acreditar que me pertenciam, até durante o momento em que me seguravas com ambas as mãos, a cara que encostava à tua e me olhavas tão dentro, que me desnudavas.

Que encantamento lançaste e porque durou até quase nada de mim restar? Como conseguiste esconder-te, para que visse apenas o que me interessou? Como foi que usaste o teu amor, se é que alguma vez existiu, para que eu nunca duvidasse, até já não ter para onde olhar, nem a quem?

Quem fantasiou quem? 
Quem usou ou foi usado? 
Quem se enganou afinal? 

Nunca prometeste nada. Nunca disseste o que não perguntei, porque nunca perguntei nada. Nunca me mostraste o que não existia. Nunca me pediste para que te  aceitasse, porque nunca te deste, fui apenas eu que achei que me poderias pertencer.

Os teus beijos, aqueles que senti e que me fizeram sentir-te, estão a fazer-me doer. Não consigo parar-me, não de me magoar, nem de chorar para dentro pela dor que me infligiste e que teima em não desaparecer. Os teus beijos nunca foram meus, nem só para mim...

Por vezes também pode ser apenas corpo!

fevereiro 15, 2018 0 Comments
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Fomos falando, de nós, das nossas carências e acabámos a perceber que já há muito não tínhamos ninguém e que o sexo, ou falta dele, nos estava a enlouquecer a ambos.

Convidaste-me diversas vezes, salientando sempre que seria apenas e só corpo, mas eu fui recusando e ainda o fiz uma e outra vez, até que finalmente cedi. Não foi tão estranho quanto esperava, o teu toque e os teus beijos não me inibiram ou afastaram. Gostei de me sentir abraçada, já estava há tanto tempo sem contacto físico... Levaste-me ao colo até ao quarto, suspeito que foi para me impedires de recuar, deitada na cama fechei os olhos enquanto me despiste, foste meigo, sabias exactamente o que fazer para não me assustares. Nas nossas conversas já tinhas prometido que a acontecer, tomarias as rédeas e me levarias ao céu. Cumpriste e conseguiste que não me arrependesse, mesmo quando achei que não deveria estar ali e que o teu espaço não me incluía. Abstraí-me, entreguei-me e voltei a ser mulher, uma e outra e outra vez...

Não sei se vamos repetir, ou nos iremos usar mais vezes, mas correu bem e serviu para me provar errada. Não tem que ser sempre emocional, amoroso, não tem que ser sempre um casal a sério, o corpo também concorda e agradece!

14.2.18

Deixa que o amor entre, pele dentro e alma fora!

fevereiro 14, 2018 0 Comments
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Deixa que o amor entre, pele dentro e alma fora. Escolhe cada um dos prazeres que te proporciona, sem julgares demasiado e sem quereres controlar sentimentos. Usa, abusa e lambuza-te no sabor que apenas duas bocas passam. Escolhe o dia em que dirás a quem amas que ficarás, e fica em todos os 
outros. 

Falar do amor e sobre cada um dos seus efeitos, é o que faço dia sim e dia também. Não me canso. Não me demovo e nunca desisto, nem de mim, nem do que sei que existe, até porque o tenho comigo. Ter um olhar novo sobre cada novo amor, redobra o que já conquistei e o que ainda me fará escrever muito mais. 

Ninguém terá receitas infalíveis, mas tal como o amor se quebra e nos desilude, também irrompe, porta dentro, e escancara-nos o maior sorriso deste e de outros mundos. Se eu amo? Claro que sim, tanto quanto consigo, armazenando para os dias menos claros. Se sou amada? Claro que sim, por ti que já me tiveste, quando ainda não estava pronta e me mantiveste, porque finalmente fiquei. Se nos amamos? Muito mais hoje do que ontem e bem seguros de que nenhum amanhã será mais pequeno.

 Deixa que o amor entre, pele dentro e alma fora e eu prometo que não te irás arrepender, mesmo que termine!

Quando é que a alma sossega?

fevereiro 14, 2018 0 Comments
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Há tanto que ainda não sabemos, mas tanto que já conseguimos perceber, porque existe uma resposta para cada pergunta, só precisamos de as conseguir fazer, não activando receios desnecessários, porque no que diz respeito ao amor, mais será sempre a medida certa!

Quando é que a alma sossega?

Sempre que o sorriso acompanhar o suspiro pesado, aquele que nos levará até ao tempo em que escolhemos acreditar na pessoa "certa". Quando olhamos para trás e vemos o que cada um fez e no que se tornou depois do amor terminar. Depois dos caminhos que escolhemos trilhar. Depois dos que foram chegando. Depois de nos voltarmos a sentir leves, tranquilos e sem mágoas ou arrependimentos.

Vou querer sempre arrepender-me de ter tentado, dando e dando-me por inteira, mas vou de igual forma querer, sempre, ser maior do que outras almas apagadas, as que vêm até nós para nos mostrar que evoluímos o bastante para não as podermos incluir e por isso mesmo partem. 

A alma sossega quando já fizemos tudo e dissemos o bastante. A alma agradece-nos a paz que lhe soubermos proporcionar, permitindo-nos acordar e adormecer prontas. A alma é indissociável de tudo o que somos, e se não estiver tranquila, permaneceremos numa montanha-russa sem paragens. A alma sossega quando o que pedimos chega e eu peço sempre por todos quantos se perderam, de si, da vida e da felicidade. A minha alma está sossegada, porque ela sabe que de cada vez que amo, o faço sem reservas, permitindo que se alinhem com a minha energia. Nem sempre acontece, mas o silêncio, aquele que quero instalado quando regresso a casa, certifica-me de que só poderei ser assim, para meu bem e de todos quantos ainda precisarão de mim. A minha alma está sossegada, porque já não preciso de olhar para trás.