28.5.18

Vou estar sempre aqui!

maio 28, 2018 0 Comments
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Vou estar sempre aqui!

Quem é que não quer ouvir algo assim, munindo-se da certeza que esta certeza passa? Quem é que fica imune à consistência e ao para sempre? Quem é que não espera ter que parar de esperar e simplesmente receber quem faça sentido? Quem é que não quer um amor maior que si mesmo, para que até a alma se sinta a rebentar? Quem é louco o bastante para deixar que a loucura se instale e perca quem acabou por encontrar?

Vou estar sempre aqui porque te amo e amar-te é o que me prende ao chão que pisas. Vou estar sempre aqui, até quando me enxotes com esse feitio que me desespera, mas ao qual não permito que me afaste do essencial, porque na verdade és bem mais. Tens muito do que me faz falta e sentes o que inevitavelmente passei a sentir por ti. Sentes medos infundados, alguns que consigo sossegar, mas outros que me recordam da inevitabilidade que é perder-te. Vou estar sempre aqui, para o bem e para o mal, colado ao que tens de melhor e o melhor és tu toda. Vou estar sempre aqui, sempre enquanto fores tu e sempre porque és tu!

Recuso-me a ser apenas uma história!

maio 28, 2018 0 Comments

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Recuso-me a ser apenas uma históriaRecuso-me a ter e a sentir apenas o que os outros me impõem. Recuso-me a seguir a maré e a esperar pelo que nunca chegará. Recuso-me a recusar-me a vida que preciso de ter!


Nós ainda vamos decidindo, não tudo, não sempre, mas as vezes que até poderão bastar. Nós, podemos, se assim o entendermos, entender os que nos chegam e os que partem, porque partir, por vezes, será mesmo o que teriam que fazer. Nós sabemos, mesmo quando receamos as respostas, o que nos dirão se ousarmos perguntar. Nós conseguimos, ir, continuar, desejar, ou apenas refrearmo-nos, de cada vez que as vezes certas baterem seguras na vida que escolhemos. Nós somos os actores principais, apenas teremos que saber o que dizer, quando for a nossa vez de falar.

Espero que o que faço por ter e entender me baste para saber da minha vida, dos meus, de todos quantos amo. Espero, mesmo, que me consiga conduzir para poder ser seguida, e para que nunca me culpe pelo que não consegui concretizar, porque pelo menos tentei, resisti, desejei e apenas desisti quando nada mais me restava fazer. Espero manter-me sã, inteira, até quando for quebrada e acreditem que o sou muitas vezes e é por tudo isto que me recuso, hoje e sempre, a ser menos do que consigo, porque não terei forma de continuar se me parar a meio. 

Já me recusei a desistir de ti, não enquanto não senti que já te tinhas parado, não por alguns momentos, mas para sempre. Já me recusei a ser apenas eu, tentando prolongar uma história que ninguém parece saber como escrever, mas parei-me a tempo e finalmente fui capaz de continuar!

27.5.18

Já não sei de ti...

maio 27, 2018 0 Comments

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Onde te escondes quando tudo o resto se abriu demasiado, e te roubou cada momento, os mesmos que te desnudam e impedem de ser outra qualquer?


Precisamos de ter quem nos proteja do que aparentemente nos magoa. Precisamos de precisar de tudo e de todos, mas queremos, certamente que a maioria de nós, encontrar modelos que nos deixem no comando do que teremos que comandar.

 me restam poucos espaços nos quais me mantenha apenas eu. Já não encontro, quase nunca, minutos, ou sequer segundos nos quais possa simplesmente desabar, fraquejar e deixar-me ir.  não me reconheço quando conheço, mesmo, e por dentro, os que até me são próximos.  não choro como antes, até porque se o fizesse, certamente não conseguiria parar.  não me escondo, não adiantaria e só serviria para que me procurassem.

Não sei de ti. Não encontro explicações para o que falhas explicar, mas não me esforço por entender, já não. Não me escondo de ti, não quero nem preciso, porque não és tu, deixaste de ser!

Finais que sabem a recomeços!

maio 27, 2018 0 Comments


Somos o fruto das nossas escolhas, até das que adiamos. Somos os lugares por onde passamos e cada uma das pessoas que nos marcam, mesmo que a ferro em brasa. Somos inteiros quando decidimos afastar o que nos subtrai, sobretudo paz, e demasiado pequenos quando nos arrastamos, impedidos de caminhar por caminhos seguros. Somos tão importantes, quanto a importância que nos dermos, e é por isso mesmo que convém saber até onde seremos capazes de ir.

Alguns finais são suficientemente libertadores para nos permitirem recomeçar, e a cada recomeço renovamos a energia que nos roubaram, tal como o sono e a sanidade. Finais que sabem a recomeços porque nos demos a importância que merecíamos, sentindo que tudo se torna tão incrivelmente fácil e natural, que até deixamos de nos lembrar do que padecíamos. Finais indolores, porque ninguém consegue sofrer para sempre, não com a intensidade com que amou e desejou ser amado. Finais que não terminam com o que importa e que nos remetem para o que deveria ter estado sempre presente.

Já não receio a solidão, nem o sofá todo para mim. Aprendi a escolher, a reconhecer e a viver, livre, tranquila e sem os pesos que não conseguiria carregar. Sei agora, mais do que ontem, que desistir do que não me faz bem acabará por valer por tudo o que eventualmente sonhei e trabalhei para ter, mas não fui capaz de concretizar. Já não me perco do caminho que tracei antes de ser apenas eu, porque será ele a trazer-me de volta ao que valerá a pena. Já não sorrio, nem choro, nem lamento nada do que terminou, porque a verdade é que mesmo tendo quase arriscado amputar-me para sempre, já nem sequer me lembro por que razão demorei tanto tempo a entender...

26.5.18

E aqui está mais um ano!

maio 26, 2018 0 Comments
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Não posso negar que me vai custando repetir a idade que se me cola, quer o deseje ou aceite, quer não. Custa-me porque não consigo deixar de me questionar sobre o que tenho feito de cada um. Será que os vivi como deveria? Terei sido demasiado benevolente, ou arriscadamente sonhadora? Pois, não me perco demasiado no passado, apenas e só o tempo suficiente para tirar dele lições valiosas, mas faço-me perguntas e um dia responderei a cada uma.

Fiz 52 anos e o que foi que aprendi até hoje? Ui, preparem-se porque vem daí um tratado!
Aprendi o verdadeiro valor da palavra amizade e a triste realidade é que tenho pouquíssimos amigos. Deixei-me de lamechices e passei a olhar para tudo o que me chega com coragem e determinação. Nunca mais culpei quem quer que fosse pelas minhas escolhas erradas, porque foi com cada uma que me fortaleci. Entendi que nem sempre poderei esperar dos outros o que eu tanto faço por conquistar, porque percebo que não queiram "trabalhar" demasiado, até porque teriam que responder a muitas perguntas e as respostas não seriam bonitas.

Qual a minha missão nesta vida?

Soube, através dum estudo numerológico, há um par de anos, que estou aqui para trabalhar a tolerância. Não tenho sido integralmente bem-sucedida, mas já melhorei IMENSO. No entanto receio ter que regressar mais umas quantas vidas para atingir os níveis desejados, porque na verdade não consigo ser tolerante com os que não se esforçam para melhorar. Não consigo aceitar os que andam às voltas como os cães do rabo, mas nem assim conseguem ver os seus. Não entendo os que são maus por natureza e apenas usam todos quantos têm o azar de se aproximar. Não consigo pensar apenas em mim e por isso abomino os que o fazem.

Freedom! Liberdade, é o que significa esta palavra e eu vou tatuá-la quando for tão livre que já não precise de precisar de quem quer que seja, e tão dependente de amores genuínos que a minha liberdade não colida com nenhum.

E aqui está mais um ano. Neste ficaram os que reconheço e me fazem falta e dele saíram todos os outros para nunca mais voltarem. Ser emocionalmente madura é bem mais do que somar anos e eu sinto cada um a passar-me pelo corpo, libertando-o. Pelo coração, preenchendo-o até que quase não consiga respirar. Pela alma, cimentando-a e reconhecendo-a e pelo olhar vendo o que vale realmente a pena ser visto. E aqui está mais um ano, gratidão!

23.5.18

Escolher é a minha escolha!

maio 23, 2018 0 Comments
“Yüzünün tüm kıvrımlarında çiçeklenen sıcacık gülüşünü, içimi titreten öpüşünü ve bir pınar serinliğinde gürül gürül içime doluşan sesini özlüyorum…” #didem/öfd


Sou eu que escolhoSEMPRE, como me irei sentir, que importância dar aos outros, de que lado da cama prefiro dormir e o que farei em cada dia!

Se me cabe a mim escolher, então não posso ser masoquista e não deverei querer o fatalismo, nem a mediocridade. Se me cabe a mim escolher, então escolho estar bem e feliz, porque tudo o resto serão apenas passagens mais ou menos longas. Se me cabe a mim escolher, e desde que percebi que poderia mesmo fazê-lo, então escolho amar quem me ame de volta.

Numa fracção de segundos até as nuvens aparecem, ameaçadoras, a roubar-nos o sol que julgávamos ter vindo para ficar. No minuto imediatamente a seguir a uma enorme gargalhada, sentimo-nos sufocar e a voz que ouvíamos, forte, desaparece. Tudo, mas mesmo tudo, é tão efémero e passa-nos tão rápido, que a escolha inevitável será estar bem, pelo tempo que conseguirmos, estando connosco mais tempo do que com os outros, que não raras vezes ameaçam o nosso equilíbrio.

Quem acreditas que se preocupa mesmo com o que és capaz de ser e de dar? Quem te pode mudar os humores, fornecendo-te as forças que tantas vezes ameaçam fugir-te? Quem se deitará com os teus problemas na cabeça, tendo que os resolver mal acorde? Tu, apenas tu. Mas não estás sózinha se tens quem te ajude a pilotar o teu avião, fazendo o que não te sentires capaz, ajustando as tuas rotas nas tempestades, passando-te as coordenadas que não tens forma de memorizar, ou simplesmente estando do teu lado para que o sintas e saibas.

É inegável que me cabe a mim escolher, sempre e em primeiro lugar, tal como será óbvio que de tanto o fazer, acabei a saber fazê-lo da maneira certa!

Como anda o teu amor?

maio 23, 2018 0 Comments


Para onde vai o teu amor de cada vez que escolhes não acreditar? De que forma arrumas o que já fazia parte de ti, apenas porque decides aceitar os teus medos? O que fazes da intensidade com que sentias a pessoa que fez de ti alguém melhor? Porque permites que o que é pequeno abafe o maior sentimento de todos?

É sempre tanto o que nos pode unir, mas bem mais o que nos separa. Temos a vida como a vemos e sentimos. Temos um milhão de "chamadas" exteriores que nos distraem. Temos a falta de tempo e o tempo mal usado. Temos o egoísmo e a subtracção das palavras, umas, mal usadas e muitas outras por usar. Temo-nos a nós, como maiores inibidores da felicidade.

Deveríamos ser muito mais cautelosos no que toca ao uso da palavra amor, não a desbaratando, porque ela carrega o mundo desde que o conhecemos como tal e vai continuar a carregar cada um de nós, até que o que nos trouxe aqui termine. Deveríamos inteirar-nos das regras do jogo, e quanto mais cedo melhor, para que não as subvertêssemos, usando apenas as mais convenientes. Deveríamos fazer-nos perguntas mais vezes, porque a cada resposta já saberíamos o que fazer a seguir. Deveríamos ser muito mais corajosos quando encontramos, supostamente, a outra metade da laranja, é que a consegui-lo, saberemos sempre para onde vai o nosso amor!