1.5.20

Quando a normalidade se instala e me reconheço!

maio 01, 2020 0 Comments

Deixo que a normalidade me toque e volto a ser eu outra vez. Escolho ver o mundo à minha maneira e reconheço-me em cada sorriso, até na forma como danço, porque sei, porque posso e porque me move muito mais do que o corpo. Percebo, todos os dias mais um pouco, o que não quero e o que nunca mais voltarei a permitir, sobretudo a mim quando pensar em fraquejar. Sei do que preciso para permanecer no trilho que já percorro e reencontro-me com a minha essência quando sou genuína, sem filtros, mesmo que permaneça a filtrar os que me olham. Já não disparo em todas as direcções, os alvos são totalmente visíveis e mais ninguém terá que carregar o que me pesa. Afasto os momentos menos azuis e agradeço a visão que se abre quando e enquanto estou no meu lugar seguro. Afasto os medos que não me fazem evoluir e subo mais uns quantos degraus, deixando para trás quem se recusa a acompanhar-me. Abro os braços e recebo o que irá durar o tempo que dura a minha determinação e ela cresce à velocidade da minha entrega.
Deixo que o amor me invada e aceito que alguns nunca saberão do que falo, até quando acharem que estão a ser amados. Deixo para trás o que há muito parou de estar aqui e foco-me no que já vislumbro. Deixo TUDO o que não me representa e passo a afirmar, com muito mais certezas, que sei exactamente quem sou.

30.4.20

O que me resta agora?

abril 30, 2020 0 Comments


O que me resta fazer do resto da minha vida sem ti parece ser muito pouco, e foi tanto o que planeámos...

Tinhamo-nos prometido mais lugares comuns e menos distâncias impostas. Tinhamo-nos visto a fazer o que antes adiáramos, por falta de tempo, por já não nos lembrarmos do sabor das coisas que sabem bem e por nos faltar vontade de ter vontade de alguém.

O melhor de mim não existia sem ti. Os sonhos apenas começavam se estivesses em cada um e terminá-los deixava-me vazia e sem foco. Os dias arrastavam-se enquanto não te ouvisse, mas ouvir-te nunca me bastava.

Não sei o que poderá restar de quem já não parecia ser o suficiente, até que finalmente chegaste, apenas para partir outra vez, mas deve ser pouco, muito pouco, porque já não sinto nada.


Pensamentos!

abril 30, 2020 0 Comments

Não me levaste a esperança, nem me afundaste em incertezas. Sou muito mais crente agora e tenho muito mais coragem para estar "aqui", no meu lugar!

Quando te vir outra vez...

abril 30, 2020 0 Comments


Quando te vir outra vez, vou-te dizer o que subtraí achando que teria tempo, que "amanhã" estaríamos de novo juntos e que talvez não fosse assim tão importante, mas era. Quando te vir outra vez não me impedirei de te abraçar muito para além das palavras. Quando te vir outra vez, ficarei a saber exactamente quais são as cores menos visíveis que compõem os teus olhos, aqueles que se iluminavam quando chegava. Quando te vir outra vez não vou permitir que a falta, a saudade e o distanciamento temporário se transforme em temporariamente definitivo.
Já estou sem ti há demasiado tempo. Já quase que perdi o cheiro que me passavas quando o meu corpo estava encostado ao teu. Já só te sinto quando fecho os olhos e percorro a tua silhueta distante. Já preciso de ti ao meu lado.
Quando te vir outra vez, vou usar de todas as nossas histórias para que novas se construam, sem qualquer afastamento físico, porque mesmo estando sempre juntos, em pensamento e no coração, precisamos ambos de renovar o olhar e o toque. Assim será!

29.4.20

Já não moro mais no passado!

abril 29, 2020 0 Comments

Não me quero envolta em histórias de dor, mesmo que também as tenha tido, porque já as sarei, uma-a-uma. Recuso menos do que o sucesso, especialmente o emocional. Não me revejo em queixumes que me devolvem ao passado, porque já não não moro lá. Nego-me o direito a reclamar mais, nem que seja por 1 minuto. Afasto-me do que não me pode empurrar, de forma determinada, em direcção ao "meu lugar". Sou feita de muito mais do que lágrimas e mesmo essas até podem ser de alegria e de solidariedade por quem ainda permanece a chorar. Estou no camarote da vida e vejo-a com a perspectiva certa, sem obstáculos. Escolho escolher a forma como sonho os meus momentos, focando-me mais no que será do que no que é agora. Desisto de lutar contra o que não tenho forma de mudar, mas preparo-me para o momento no qual mudarei mesmo, permanecendo.
Não preciso do que não me sabe a certo, escolho ver com mais clareza e determinação o que já me pertence e é assim que passarei a pertencer aos que são verdadeiramente bem-sucedidos.

28.4.20

New York, New York...

abril 28, 2020 0 Comments
Existem lugares que se colam à pele, muito antes de sabermos se alguma vez teremos forma de os visitar. Tenho uns quantos e permaneço, estoicamente, a sonhar acordada com cada um. Nova Iorque, talvez pelo movimento, por ser tão cosmopolita e carregada de tantas oportunidades e crescimento, está no TOPO da lista. Vou partilhar alguns dos lugares que pisarei, (estou cada vez mais convicta) até porque agora tenho desse lado do mundo o meu filho mais velho!
O que você precisa saber antes de ir a Nova Iorque - Danielle Noce


9/11 Memorial by Dan Nguyen @ New York City 9-11 #NeverForget #911 #Remembering911 9/11/2001 #LIFECommunity #Favorites From Pin Board #07


10 lugares para você tirar fotos lindas em Nova Iorque - Danielle Noce

Muita coisa mudou e continuará ...

abril 28, 2020 0 Comments


Muita coisa mudou, mas deixámos de ter cadeiras vazias em torno de mesas que já não usávamos. Muita coisa mudou, mas ficámos mais nós, no nosso lugar de eleição a ter que ver, tocar e sentir o que nos envolve. Muita coisa mudou e mudará daqui para a frente, talvez até voltemos às cadeiras vazias, comendo rapidamente e deitando tudo para trás das costas, esperando que por não lhes pousarmos o olhar, as deixaremos eventualmente de ver.
O que foi que aprendemos entretanto?
Nada será alguma vez estático, mesmo que não nos recordemos de medidas tão drásticas, com arrancar de pensos rápidos de forma tão violenta, mas nada deverá ser igual, nem previsível, nem feito de lugares vazios quando poderíamos estar todos sentados, ao redor do que se chama vida, a que escolhemos. Nada poderá apenas passar pela correria diária onde fingimos não ver o óbvio e adiamos o que nos devolveria o centro.
Muita coisa mudou para a grande maioria de nós. Para uns quantos mudou a forma como viam o medo diário e tinham onde se esconder. Para outros e quero acreditar que para muitos, mudaram os afectos, o cuidado, o tempo e o amor, porque se ele existe e persiste, terá que ser alimentado e vigiado, mantendo-nos à temperatura que levará a tudo o resto. Muita coisa mudou e por isso teremos que mudar nós também.