12.11.24

Nunca recebas um desamor de volta!

novembro 12, 2024 0 Comments



Não regresses a uma relação que já tenha falhado, porque quando vês a mesma árvore mais do que 3 vezes, significa que estás perdido!

Nunca te disponibilizes a consertar o que não estragaste, achando que carregas algum poder absoluto. O que não te cabe por direito jamais saberá a verdadeiro e nunca te trará conforto ou sequer certezas. Nunca peças para ser visto e é por esse motivo que nunca deverás olhar demasiadas vezes para quem não te tem como foco.

As relações deixaram de ser riscos calculados e os amores que desatamos a amar, acreditando que apenas isso bastará, jamais será suficiente para quem carregar tão somente desamor. As relações de hoje são o reflexo de muitas relações tóxicas e desajustadas no passado e por isso pagamos todos a fatura com imposto acrescido que nem sequer nos pertence. As relações com as quais esbarramos, achando que os visados apenas precisarão de colo, conforto e tempo, estão-nos a roubar o tempo que deveríamos dispender connosco e com quem tão avidamente e sem sucesso nos tenta amar. As relações amorosas estão tão doentes quanto os corações magoados, por escolha, e as mentes conspurcadas por tanto lixo disponível.

Não regresses aos lugares nos quais foste menos, porque não te adiantará saber que tens e és o que qualquer um precisaria. Não te fustigues com pensamentos que nunca te trarão respostas diferentes, porque a verdade é que já as tiveste todas. Nunca peças pelo que deveria ser teu por direito.

9.11.24

Qual é a tua história de amor?

novembro 09, 2024 0 Comments



Histórias de amor. Histórias cheias de sinais e de momentos que têm que acontecer e repetir. Histórias de amor cheias de muitas outras histórias individuais, mas que precisam de se voltar a cruzar. Histórias de amor que voltarão para que recomecem de onde foram forçadas a parar, mas que assim continuarão, não importa quantas vidas.

Chegaste e intalaste-te de forma tão simples e natural, que parecias ter estado e existido sempre. Os teus sorrisos uniam-se aos meus e as nossas gargalhadas, sobre tudo ou quase nada, eram espontâneas e algo tolas, como tolos parecíamos desde que nos tocámos, Chegaste, a esta vida, vindo duma outra que não recordamos, sim, porque o sentimos ambos, sentimos a presença inevitável do que sempre foi e do que não poderá deixar de ser, mesmo que façamos várias voltas ao mesmo sol. Chegaste com o sabor de casa, das certezas que todos procuramos e que parecias ter. Chegaste e mostraste-me quem já tínhamos sido antes e que bem me soube.

Histórias de amor que embelezam as histórias que serão escritas e mantidas para a eternidade, do mesmo modo que eternos serão os corações que nasceram para ficarem juntos, mesmo que tarde, ou que nos desviemos. Histórias dum amor que já consigo contar e que seguramente recontarei sempre que nos voltarmos a reencontrar.

4.11.24

Quanta falsidade precisas de sentir?

novembro 04, 2024 0 Comments



A falsidade é a nova doença do século e com ela chegam outras tantas que nos deixam, aos que não a usam como se dum fato se tratasse, com a sensação dum alívio que se cola por estarmos imunes. Quanto mais falso te tornas, tornando todos à tua volta meros utensílios da tua insatisfação crescente e desmedida, mais oportunidades dás para que te afastem para sempre.

Não sei de que forma entender ou equacionar as mentiras que alguns permitem que se colem às suas peles gastas de tanto esfregarem o ego insaciável. Não sei sequer se sabem o que fazem e a quem, fazendo-o a si mesmos em primeira instância. Não sei do que padecem para estarem a contaminar quem se aproxima, mas não planeio saber em demasia, porque muito provavelmente me adoeceria a alma.

A mentira que nos contamos enquanto exalamos outras que apenas alguns sentem, estão a retirar-nos o poder de escolher e de decidir, porque existem outros tantos iguais e ansiosos pela dança do faz-de-conta. Os cenários que visualizamos, mas apenas nos quintais dos que pouco nos refetem, nunca são usados para mantermos os nossos "limpos" das ervas daninhas que nos engolirão eventualmente.

Já sei mais do que acreditava possível sobre os que nada parecem saber da vida que lhes coube, renegando o enorme privilégio de andarem por aqui de cara lavada e sem precisarem de a esconder. Já sei, soube-o algo à força, o que nunca serei enquanto outros aceitam ser tão pouco. Já sei que preciso de bem mais para ter o suficiente, porque nunca me bastará o pouco que apenas largaria algumas pinceladas nos quadros que eu mesmo pretendo pintar. Já sei quem sou, os outros que façam o mesmo!

1.11.24

Nunca é nunca!

novembro 01, 2024 0 Comments



Nunca saberás quem sou e jamais, no tempo que deixou de te sobrar, soubeste quem era e o que poderias realmente ter de mim. Nunca procuraste alinhar-te com o que na verdade também tenho, igual a muitas outras, mas com bem mais caminho percorrido e uma existência que não se limita a estar, a replicar ou a imitar. Nunca me procuraste pelo sabor, mesmo que de alguma forma te tivesse encantado, quiseste apenas misturar o meu, na vã tentativa de conseguires alguma receita infalível que te enchesse o enorme vazio de que és feito. Nunca me envolveste em palavras que apenas usasses comigo e nem o facto de ouvires o que ninguém mais te sabia dizer, te deixou com vontade do que era genuíno e sem qualquer imitação. Nunca deste um passo intencional e que te pudesse levar a algum lugar diferente dos que sempre fizeste. Nunca me desejaste por mim, ou sequer pelo que tinha, ao invés desenhaste uma pessoa que teria que servir a tua. Nunca disseste uma verdade que abafasse todas as inequívocas mentiras e nunca mais fose capaz de te redimir do que nunca quiseste, não com a intensidade como que te quis. Nunca tive pedidos de desculpa genuínos e seguramente terá sido por isso que nunca te consegui perdoar.