4.7.16

Nem sempre tens tudo!

julho 04, 2016 0 Comments
For light because Blanche likes to hide in the dark so that no one can really see her real age and face.:



Nem sempre tens tudo e muito provavelmente nunca terás o suficiente, assim sendo deverias talvez usufruir do que recebes sem pedir demasiado. Nem sempre tens tudo, porque nunca serás capaz de dar tudo, até porque ficarias sem o que te iria fazer falta!

Algumas músicas, mesmo que tenham a melodia certa, não transportam a letra que nos serviria. Quem sabe mudá-la não seja a solução adequada, porque nem sempre teremos tudo feito à nossa medida. Alguns sonhos nem sequer são lembrados ao acordar, mas outros existirão que se manterão para além de uma noite bem dormida, até ao acordar no qual os saberemos receber como chegaram, não mudando nada, ou adaptando tudo até que se encaixe.

Alguns defendem que deveremos parar com as histórias fantasiadas, as que se contam às crianças para que aprendam a desejar mais e a esperar muito, eu continuo a achar que o melhor de nós.e o que nos permitirá suportar o que cair por terra, será a certeza, inocente ou não, de que poderá existir mais, melhor e para nós. O que fica depois de tudo ter partido, irá certamente colocar-nos de novo em pé. O que fica quando o que desejámos não pôde ficar, terá que ser suficiente para continuarmos a esperar, e a desejar. Se nos impedirmos de acreditar, teremos mais do mesmo e ficaremos com as metades que nos tentaram oferecer, como se fosse muito.

Nem sempre tens tudo, não todos os dias, não em todos os momentos, mesmo nos que consideras ser feliz. Nem sempre tens tudo, mas quando tiveres o "tudo" que precisas, nos momentos certos, saberás qual o seu verdadeiro sabor. Só terás que aprender a esperar!

3.7.16

Descer à terra!

julho 03, 2016 0 Comments
being-a-woman:


Queremos porque queremos, encetar viagens novas, esperando que estejamos a ir na mesma direcção e a lutar as mesmas batalhas. Não há nada de errado no desejar, no esperar que se pense no outro de forma incondicional, não permitindo que o esquecimento se nos cole para nos esquecermos de dar o que faz realmente falta.

"Esqueci-me de te ligar; Não sabia que estavas a precisar; Tinha mais nas mãos do que podia segurar.

São inúmeras as "desculpas" que acabamos por ouvir, mas no fundo elas significam apenas que temos a importância que nos derem e que até poderá ser  nenhuma.

Descer à terra significa parar de esperar por quem não chega, olhando para o lado onde não está ninguém, apenas as sombras que a nossa imaginação criou. Descer à terra é forçoso de cada vez que disparamos rumo às nuvens que não sustentam corpos físicos, almas vazias e nem sequer corações amargos. Descer à terra poderá travar-nos as subidas demasiado rápidas, nas quais corremos um enorme risco de cair desamparados. Descer à terra quando nos cansarmos de flutuar sozinhos, não sentindo a mão que imaginámos estendida, para nós.

Vou parar de sonhar, está prometido. Sim, mas apenas por alguns minutos, porque prefiro a loucura que me mantém viva, do que a realidade cinzenta com que te "aguentas", até que não consigas aguentar mais. Eu continuarei, cima e baixo, as vezes que precisar de me recordar que só vale a pena assim, e que quero, realmente ser mais do que aquilo que vejo enquanto não sonho.

Não me importo de cair...

julho 03, 2016 0 Comments
Dangerous love blooms between a gardener and the woman he works for when they discover a shared passion for banned books in the Amazon Bestseller THE READING LESSONS. http://www.amazon.com/Reading-Lessons-Carole-Lanham-ebook/dp/B00HRKGSO8/ref=tmm_kin_swatch_0?_encoding=UTF8&sr=&qid=:

A verdade é mesmo essa, até que não me importo de cair, porque isso significa que tentei, que saí do meu espaço de conforto e fui "à luta", agora o que não posso é ficar demasiado tempo no chão!

Já todos sabemos do poder terapêutico do sonho. Já todos experimentámos, alguma vez na vida, a sensação de estar com a pessoa certa e de poder fazer os planos que íamos adiando. Já, de alguma forma, esperámos ter que parar de esperar, chama-se a isso viver. Será assim tão difícil existirmos como nós mesmos, falando do que nos move e movendo-nos na direcção do outro sem medos? Deveremos manter os medos que nos implantaram desde que nos conhecemos por gente, ou apenas ir arrojando até que se provem todos certos ou errados?

Não me importo de cair - Dizemos várias vezes a quem nos ouve, mesmo e de cada vez que o receio de apenas ver o chão nos assola como se de uma doença incurável se tratasse. Não me importo de cair. Queremos que saibam que temos o direito de o fazer, de nos sentirmos indefesos e frágeis, mas que alguém, de alguma forma, nos impeça de ficar, imóveis, inertes e apagados. Não me importo de cair - Digo quando já nada há a fazer, mas não gosto da sensação, até porque dispensava ter que me levantar à força, dorida e magoada comigo por ter continuado a arriscar. Não me importo de cair - Digo corajosa, mas não queria que acontecesse, não a mim e sobretudo não outra vez.

Quando é que sou eu?

julho 03, 2016 0 Comments
.:

Acordo, invariavelmente, a pensar no milhão de coisas que tenho para fazer acontecer, nos que precisam de mim, contam comigo e nos compromissos que não deverei adiar. Acordo sempre assoberbada de uma responsabilidade que nunca parece terminar, não sabendo, há muito, o que significa dormir sem sonhar resultados e sem procurar respostas que os dias não me permitiram. Acordo por vezes, a achar que não o deveria fazer e que seria TÃO mais fácil apenas continuar a dormir, se dormir resolvesse.

Não sei em que partes do dia serei apenas eu. Não sei em que momentos me reencontro comigo e consigo perceber o que represento para os outros. Não tenho forma de avaliar qual a extensão dos meus toques e porque pareço não me identificar com a forma como me identificam os que se atrevem a dizê-lo. Não sei como ser apenas eu, porque isso parece agigantar-me, deixando-me muito mais longe dos restantes mortais e isso é deveras solitário.

Quando é que sou eu? Como é que sabes que o estou a ser? Quanto é que me conheces já?

Por vezes é tudo mecânico, auto programado, desprovido de qualquer emoção. Por vezes também finjo, como o farão todos os outros, e ofereço os sorrisos que a minha alma não carrega. Por vezes também desisto, e de cada vez que o faço, sinto-me mais pobre, e menos preparada para a "despreparação" emocional de que se padece neste milénio. Por vezes também me desiludo e percebo que não há nada que eu possa fazer por quem nunca fará nada por mim. Por vezes saio eu a perder, mas nunca me perco, porque nessas alturas volto a ser apenas eu, e outros serão o que entenderem, mas sem mim...

Quando chegará o tempo?

julho 03, 2016 0 Comments
Hamish Blakely pinturas estilo clássico corpos realistas mulheres de costas ombros sensual:

Quando achas que a tua vez chegará? De que forma poderás fazer-te mesmo entender, para que não queiram roubar-te o tempo, a tranquilidade e a paciência? Que palavras mais terás de usar, para que te escutem, com atenção, e te dêem razão?

Será que deveremos forçar o outro a que nos oiça atentamente, aceitando o que até já sabíamos? Será que nos deveríamos impedir de seguir pela rua que já sabemos não ter fim? Será que somos realmente culpadas quando decidimos apenas acreditar, achando que a nossa vez chegou?

Tantas perguntas que certamente nunca chegarão a ter resposta. Tantas dúvidas, as mesmas com que comecei. E tanta pena de continuar a ter razão. Arrependimentos? Não, esses deixo para os que falham tentar, para os que não conseguem arriscar, deixando-se apenas passar por aqui. Sei que nunca me arrependerei do prazer que um amor provoca, da adrenalina e das borboletas que me recordam de que estou viva. Sei que quando dou o faço como sou, sem máscaras e sem pés atrás. Sei que quando digo estar pronta, estou mesmo.

Quando chegará o tempo de saber, sem qualquer dúvida, que encontrei quem não precisava de procurar?

1.7.16

Por onde começar?

julho 01, 2016 0 Comments
so colors are so shockingly wonderful. you're drawn into her eyes so quickly:

Será que começo, ou apenas tenho que ir recomeçando de cada vez que o princípio me parecer um fim improvável?

Queremos, todos, sem excepção, a sensação de voltar a casa. Queremos a segurança que os cheiros familiares provocam. Queremos os sorrisos que nos arrancam, até no olhar, quando olhamos para a pessoa certa. Precisamos da tranquilidade que nos passa quem queremos e achámos ter encontrado.
Por onde começar se a isso formos forçados? O que fazer, como virar e revirar a nossa vontade, se ela não estiver a ser satisfeita? Por onde começar se o lugar para onde me levaste não me bastar? Será que tenho que voltar para trás, perdendo o que pareço ter já conquistado? Que verdade me falhou entender enquanto parecia estar a entender-te?

Deveria saber sempre o que preciso e o que me faz permanecer de mãos dadas . Deveria ter o controle do volante, mesmo que aceite seguir, de quando em vez, do outro lado, ao teu lado. Deveria conseguir saber o que seremos ambos quando estivermos onde já não poderemos "cair", porque teremos segurado firmemente a vida que as nossas vidas anteciparam. Deveria ser capaz de voltar a casa para ti, mesmo que ainda não tenhas chegado.

Por onde começo agora se tiver que recomeçar?