23.1.18

Como é suposto viver sem ti?

janeiro 23, 2018 0 Comments
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Agora diz-me, se souberes, como é suposto continuar a viver sem ti? O que fazer quando nada do que faço parece ter sentido? O que pode chegar, mesmo que seja bom e me traga notícias que até esperava, se não te tenho para as partilhar? Que sentido faz não encontrar sentido em nada do que faça, mergulhando numa aparente passividade? Vou estando sem estar e dizendo o que tenho que pensar, repensando cada palavra para que não te carregue. O que posso querer desta vida, se nela não estiver quem me foi destinado e quem até já tive?

Não sou programável e não programo em demasia, mas penso, até à exaustão, sobre o que pretendo mostrar e sentir, porque sem fundações resta-me tão pouco, quem nem a pessoa mais plena me saberia reconstruir. Não espero demasiado do futuro, mas incluo-o em cada pedaço de presente que conquisto depois de tanto passado desperdiçado. Já não deixo nada por dizer e não encontro forma de me perder de mim. Não, porque sem me ter ninguém me poderia sentir. Não, porque não adianta deixar para trás o que terei que carregar. Não, porque já não esperando demasiado dos outros, aprendi a esperar TUDO de mim.

Tanto que já sei e tanto que percebo não saber ainda, talvez por isso mesmo me pergunte, sempre e de cada vez que paro para pensar, como é suposto continuar a viver sem ti, permitindo que a vida tenha sentido?

Escolhi-te porque sei que és tu!

janeiro 23, 2018 0 Comments
P E R F E C T I O N


Escolhi-te porque sei que és tu!

Já não tenho nada para entender, sei como gosto de gostar de ti e até onde estou preparada para ir se continuares no meu percurso. A vida nem sempre é clara, por vezes carrega muitas nuvens e vem com manchas nas cores que desejamos límpidas, mas desde que entraste, desde que me tocaste, passei a aceitar as variações que chegam com tudo o que faz parte dos nossos dias. Nada é sempre, tão igual, ou tão definido, que não seja passível de ser mudado ou ajustado, temos apenas que ir regulando a temperatura, refazendo os percursos e tentando que o que nos une seja maior do que o que nos separa.

Sei que tenho alguns talentos, e pretendo usá-los em nosso benefício, fazendo de ti a pessoa mais feliz do meu mundo, para que a tua felicidade venha aumentar a minha. Sei que te toco onde precisas, e que te dou bem mais do que esperavas, confundindo-te um pouco, mas largando um sabor que gostas de manter, na boca, no corpo e em todos os pedaços de ti. Sei que consigo reverter alguns dos teus medos, assegurando-te que continuarei aqui, pelo tempo que me souberes manter e que dependerá sempre, dos dois, deixar que o amor cresça e que as peças se encaixem.

Escolhi-te porque sei que és tu, talvez muito depois de me teres escolhido a mim, mas já que comecei, não quero sequer ouvir falar em parar. Sei que já sabes como te amo, mas vou continuar a lembrar-te!

22.1.18

Procurei-te na multidão...

janeiro 22, 2018 0 Comments
Mae


Na multidão estavam muitos, tantos rostos, pessoas que se cruzaram, que me deixaram para trás e que me olharam de frente, mas não eras tu. Procurei-te na multidão, sem me aperceber, meia consciente apenas de que era de ti que precisava, era a ti que queria ter, misturado com todos os outros, mas o único.


Por vezes não sei o que faço aqui, pareço mecânica, não me reconheço, estou sem estar e quero o que não encontrei em mais ninguém, mas continuo porque parar não é opção. Deixo-me ir, sei que falo, que rio, que oiço e até opino, mas apenas com metade de mim, com a parte que me mantém a funcionar, porque tudo o resto ficou contigo e não parece querer voltar.

Na multidão, junto de todos quantos poderiam até ter o que procuro, mas nenhum se assemelhava ao que és e tens, perfeito, para mim.

Hoje vi rostos semelhantes ao teu. Senti olhares em mim que me pareciam reconhecer. Senti, na nuca, que me fixavam e voltei-me, umas quantas vezes, achando que seria quem procurava, mas não estiveste em nenhum lugar, nunca te vi realmente e voltei como fui, vazia na mesma, eu sem mim dentro!

Estás definitivamente perdoado!

janeiro 22, 2018 0 Comments
#DariaWerbowy #Supermodel #blackandwhite


Não há nada que possa fazer para te mudar. Nada do que queira, mesmo que MUITO, te tornará alguém confiável e capaz de me surpreender, pela positiva, por isso nunca saberás como beber de mim, do que precisarias de conseguir aspirar e respirar para te transformares na pessoa que me serviria, em pleno. Nunca terás, dentro de ti, os mesmos sentimentos que me assolam de cada vez que me atrevo a imaginar-te no meu futuro. Nunca poderei deitar a cabeça e sossegar a alma, porque no teu canto de mundo estará a falsidade, a incapacidade de te dares, MESMO, de seres quem acompanhará os meus passos, tomando-me a mão que acabaria a dar.

A realidade é o que fazemos dela, e as escolhas serão sempre nossas, até para as coisas mais simples. No que toca a sentimentos, a razão deverá impor-se, para que não nos deixemos cair, sabendo, de ante mão, que apenas nós nos poderemos reerguer. Não adianta que se desenhe, mesmo que a pincel, usando cores brilhantes, alguém que se tornou cinzento por dentro, que se diminuiu ao achar que ninguém seria merecedor de respeito, de amizade pura e dura e de reconhecimento. " Essas pessoas já morreram há imenso tempo e não adianta tentar ressuscitá-las, porque quem acabará morto serás tu."

Nada do que esperava, se revelou. Tudo o que desejava, de ti esfumou-se, tão veloz, quanto é o meu pestanejar, e foi ao abrir os olhos num movimento inconsciente, que te voltei a ver e percebi que NÃO, nunca passarás do que és já, alguém de quem gosto, realmente, mas que NÃO tem NADA do que realmente preciso.

Estás perdoado, estiveste assim que decidi ser apenas e tão só a amiga que preciso de ser, que quero e da qual não abdico, porque enquanto me mantiver assim, pelo menos uma parte do teu mundo estará certa!

Mudar de palavras ou de comportamentos?

janeiro 22, 2018 0 Comments
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Fazer igual e dizer diferente serve exactamente a quem? Certamente que nem aos autores da coisa. "Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço" - Este deve ser então o truque, a existir um, porque se queremos que nos levem a sério, teremos que saber mudar as acções primeiro do que tudo o resto. Difícil ou preciso de fazer bonecos?


Mudar de palavras ou de comportamentos? Por si só já é uma pergunta estúpida o bastante para que nem deva ser respondida, mas assim mesmo deverá ser feita, porque, e por incrível que pareça, ainda vemos os nim da vida, os que não querem, mas dizem que talvez, quem sabe... Os que não sabem, mas afirmam e juram a pés juntos, que são capazes. Há que haver algum cuidado, cada dia mais, com o que dizemos e a quem o dizemos, porque quando esbarramos em pessoas que já estão para lá de sábias nesta coisa dos sentimentos, o que dissermos mais depressa soará a "garbage" (lixo mesmo) do que fará qualquer eco.


Estamos a ficar FARTOS dos espertinhos do bairro, eu tenho-lhes uma aversão que até me provoca urticária, literalmente e não estou a brincar, a minha pele quase que salta, talvez porque se sinta igualmente ofendida.

Mudar de palavras ou de comportamentos? Para alguns terá que ser de ambos. Mudem, mudem, que o mundo agradece e quem sabe as vítimas destes seres não têm a possibilidade de baixar as defesas!


21.1.18

Temos que parar de jogar, um contra o outro!

janeiro 21, 2018 0 Comments
@ematimofei


Temos que parar com este jogo de espera, com os momentos que nos cobramos, enquanto permanecemos sem saber o que fazer com o que temos agora e que não se parece com nada. Precisamos de apenas precisar um do outro, sem olhar para o que já ficou, lá atrás, até porque o jogo, qualquer que seja, não está a ser bem jogado. Temos que parar de nos afastar do que nos faz bem, porque nada do que vamos fazendo, faz qualquer diferença. Não, porque não nos serve. Não, porque temos desistido rapidamente e muitas vezes. Não, porque tem que haver outra forma, porque esta não serve e porque lutar, contigo, ou contra ti, tem uma ENORME diferença.

Temos que parar de jogar, um contra o outro, já não consigo resistir muito mais e se desistir...

Tenho sempre uma voz que me sopra, durante o sono e quando acordo, que devo continuar à tua espera, mas o raio do relógio parece ter parado e a minha pele retesa-se perante a possibilidade de ter que ser outro, porque não quero sentir outro cheiro. Não quero que me toquem como o fazias, até porque nunca será igual. Não quero continuar a jogar, não sem ti e já não contra ti. Procurei, em todos os cantos, os meus, onde expus, rebati, afirmei e recuei, tudo o que me manteria sem pensar muito mais do que já não pareço conseguir fazer. Não quero apenas sobreviver, isso já sei. Não quero ser apenas eu. Não quero que o NÃO seja a palavra mais usada, quero ter-te enquanto tenho, de volta, cada parte de mim.

Temos que parar de jogar, um contra o outro, por favor, volta agora e diz-me que o tempo bastou e que conseguiste ver que sou eu e que o que tivemos deve permanecer. Nunca me pediste para que esperasse, mas fi-lo porque te ouvi, sem que usasses as palavras que teriam mudado tudo. Estou aqui. Continuo aqui e vou ficar por aqui, agora só faltas tu e por favor diz que vamos parar de jogar!

19.1.18

Temos que saber aceitar e seguir em frente!

janeiro 19, 2018 0 Comments
Ela estava prestes a ter uma de sua maiores batalhas. Pelo povo.


Temos que saber aceitar e seguir em frente, porque a vida traz-nos desafios constantes, pessoas em forma de testes, à nossa perseverança, à capacidade de nos adaptarmos e de mudarmos o que não estiver bem. Se vencermos esses desafios, que são constantes, teremos como aceitar e seguir em frente, de contrário, esperam-nos muitas noites em branco!

Nunca fui mulher de ódios, mas já tive enormes amargos de boca e pessoas que conseguiam arrancar o pior de mim e deixar-me a espumar da boca. Olhem que não estou a exagerar, mas na inevitabilidade aceitamos, deixamos de olhar tudo como uma guerra aberta e cedemos, afinal de contas lutar obriga a um grande gasto de energias, mas que simplesmente não resolve porque não muda os outros.

Tenho a lamentar algumas decisões que falhei tomar com algumas pessoas, a minha própria incapacidade de lhes mostrar que comigo teria que ser da forma certa, e por isso permiti-me navegar nas minhas águas revoltas, criando crostas tão duras, que me levaram largos anos a descascar, agora sobraram as cicatrizes, as que terei que remover com imenso cuidado e paciência, mas que para já vão servindo para que não me esqueça de me lembrar que não pode ser de outra forma. Aprendi que terei de me colocar em posição de dar o mote, de conduzir a música, de me ver respeitada e aceite como sou realmente, porque a acontecer, todos serão beneficiados e já o começam a perceber.

Incrível como o que já pareceu ser TÃO importante, agora simplesmente não tem importância nenhuma, e já me consigo sentir benevolente, tranquila, aceitando a incapacidade dos outros. Não tinham mais e eu também não lhes soube ensinar. Sinto-me leve hoje, numa paz com alguns dos que já foram de enorme importância para mim, pelo bem e pelo mal, mas que são parte da história que também deixei escrever e essa já nada nem ninguém terá forma de apagar.