22.2.18

Já ouviste a vida falar contigo hoje?

fevereiro 22, 2018 0 Comments
adult, beautiful, brunette

A vida consegue ser estranhamente natural e simples, talvez por isso nos caiba a nós complicá-la, deixando, por momentos, de estar atentos aos sinais e aos momentos que se instalam depois de os termos pedido. Por vezes corremos mais do que caminhamos e sorrimos quando deveríamos estar a rir, porque a vida vai indo e vindo, cedendo e recusando uns quantos sonhos, mas apenas para que outros possam caber.

Hoje, num dia tão simples e tranquilo, a contrastar com a habitual agitação em que vivo, percebi que estava a receber a mensagem que me esquecera de ouvir. Afinal até já conquistei o que visualizei. Afinal estou com ambos os pés no lugar certo e foi-me dado o que me permiti desejar. Afinal até faço sentido, sobretudo para mim mesma e consigo saber o que me enche e preenche. Afinal não posso mesmo reclamar, nem devo, porque o que me chegou foi imaginado.

O meu trabalho nunca estará totalmente feito. Os meus minutos de solidão desejada nunca se transformarão, totalmente, nas horas que me fariam falta, mas já é bem mais o que tenho, meu e para mim, do que terei que criar. Não foi há tanto tempo assim, que me vi rodeada do lugar que me acrescentará palavras sem sons e de sons para os quais as palavras façam falta. Mas foi agora, hoje, que tive a luz bem directa a mim, iluminando-me por dentro numa certeza que quase me assustou. O que for meu a mim virá, foi assim que me ensinaram a ver, por isso acreditei, esperei e perseverei. 

A vida é bem isto, a conquista para os que arriscam. O sol até em dias mais escuros e os sabores que acabaremos a colar às pessoas certas. A vida vai acontecer sempre hoje em primeiro lugar!


21.2.18

Lados que nos fogem!

fevereiro 21, 2018 0 Comments
Lovers Embrace


Partes de todas as partes que nos compõem, silhuetas que nem sempre reconhecemos, mas que estão no lugar de onde fugimos. Cada um dos nossos lados terá que servir para que o todo se complete, mesmo que gostemos mais de uns do que de outros!


Os lados que nos fogem serão os que recusamos encarar, os que nos recordam do que tanto nos esforçamos por esquecer. Os lados que nos fogem acabarão por voltar, se os deixarmos comandar o que somos, passando à frente do que também foi bom e nos trouxe prazer.


Sei bem que a minha forma de olhar não se assemelha à tua. Sei que quando o céu está escuro espero que clareie, enquanto tu esperas que chova e troveje. Sei que enquanto confio, mesmo que não de forma cega, tu duvidas até de ti. Sei o que quero representar na tua vida, de que lado estar, enquanto ainda procuras pelas partes que escaparam, recusando-me a ajuda que até saberia dar.

Quem disse que amar era fácil? Quem nos enganou em relação aos lugares que, aparentemente, escolhemos para repousar o coração? Quem nos assegurou de que tudo iria dar certo, quando até nós  duvidávamos? Quem se atreveu a implantar, em nós, sementes de uma esperança que afinal se esvai tão rapidamente quanto nos sentimos cair?


Os lados que nos fogem poderão até nem ser os que fazem falta, mas se não estivermos completos, o que sobrar adiantará de muito pouco. Os lados que nos fogem de alguma forma serão os que tínhamos que deixar ir, mas convém que os saibamos receber de volta, porque e voltando às metades, menos do que tudo nunca bastará a ninguém!


Para que sintas o meu amor...

fevereiro 21, 2018 0 Comments
Fabian Perez - THE EMBRACE II

Não há nada que eu não seja capaz de fazer, ou sequer de dizer!

Quando sussurras o meu nome, a vontade de correr para ti quase que me sufoca, porque tocar-te nunca poderá ser igual a ouvir-te, mesmo que ouvindo o que me dizes me movas toda por dentro.
Não há nada que eu não seja capaz de fazer, para que sintas o meu amor. Há quem o cante assim, desta forma que para mim faz sentido, porque sinto-te de cada vez que te oiço. Eu sei que conseguiria ir onde me levasse o mundo, porque a vontade que tenho de te ter não faz mais do que crescer.

Para que sintas o meu amor, estou a mudar até o que nunca me pareceu possível antes, entendendo que podemos ser diferentes, para permitir que connosco e em nós permaneça quem chegou. Para que sintas o meu amor, mantenho-me acordada, alerta, livre de todos os outros e sequiosa de tudo o que passamos um ao outro. Para que sintas o meu amor, e para que cada um dos teus sonhos se tornem realidade, sou capaz de chegar ainda mais perto do que já estamos. Para que sintas o meu amor,  passei a querer o que queres e a dar-te o que já me dás.


Não sei do que somos feitos, eu e tu, mas sei o que queremos. Não sei o que sobrou de mim, de quando me viste, mas sei que acreditas que ainda o tenho. Não sei porque me amas assim, mas sabe-me tão bem que não questiono.


Para que sintas o meu amor e para que me recebas, vou-me dando da única forma que conheço, esperando que baste e nos faça resultar!

20.2.18

Disseste que me amavas e eu acreditei!

fevereiro 20, 2018 0 Comments
Foto de Casais Inspiração


Disseste que me amavas e eu acreditei!

Acredito em tudo o que me dizes, porque pareço conhecer-te a essência. Acredito porque todo tu és o que sempre pedi e porque há muito que te esperava, mesmo que não que não povoasses os meus pensamentos, como acontece agora, a todos os segundos das longas horas que os meus dias têm.
Acredito no que dizes querer de mim e na falta que te faço. Acredito, e aí mais do que tudo o resto, que me amas mesmo e que estás para mim tal como estou para ti.

Sinto que fazemos sentido. Sinto que o doce dos nossos beijos só o é porque o somos nós, um com o outro. Sinto que me sentes como o faço eu. Percebo do que percebes. Oiço e bebo cada palavra que me muda, transforma e me faz amar-te como já me amas tu.

Disseste que me amavas sem te pedir. Disseste porque te estava a sufocar, porque não encontravas forma de manter, dentro, o que eu precisava de saber para te seguir. Achaste sempre que o faria e eu fiz. Disseste que me amavas com uma convicção que me deixou desarmada e entregue, a ti, o único homem que poderia neste momento levar-me, lavando-me de tudo o resto. Disseste que me amavas, e só pode ser por me amares mesmo.

Dizes, sempre o que preciso de ouvir, até quando as palavras me abanam as estruturas e ameaçam fazer-me ruir. Dizes sempre o que sentes de uma forma que me assusta, porque nunca julguei ter a metade de mim nas palavras. Dizes sempre o que te magoa, o que planeias e onde me vês na tua vida. Dizes sempre quem és para que eu não duvide e já deixei de o fazer, porque acreditar que és quem esperei, faz de mim a mulher que preciso mesmo de ser.

De que forma conseguimos reconhecer quem já nos pertenceu?

fevereiro 20, 2018 0 Comments
Ideias para fotos de casal/noivado | http://nathaliakalil.com.br/ideias-para-fotos-de-casalnoivado/

Já fomos apenas quem importou, no mundo que conhecíamos e do qual partimos juntos, como começámos. Para lá do meu rio existia o teu e sempre que eu estava no único lugar que me pacificava a mente, tu estavas por perto, olhando-me e parecendo ver e sentir o que eu via e sentia, mas sem nos falarmos, sem nos tocarmos e sem passar dos nossos lados de um rio diferente, não porque tivesse outro nome, ou corresse em direcções erradas, mas porque eram diferentes nas margens dos nossos mundos.

Porque será que os grandes amores apenas acontecem pela inevitabilidade? Porque queremos sempre o que não podemos ter? Porque olhamos de outra forma para quem é realmente diferente, mas passa a fazer parte do que sabemos precisar e ser certo?

Ninguém nos disse que não nos poderíamos ter, mas não seria preciso, toda a nossa diferença o gritava a cada dia, em todas as formas de estar e de viver.

Para lá do meu rio estavas tu, o homem que mudaria até a forma como usava os sentidos, que me ensinou como se pode e deve toca uma mulher e mal fui tocada passei a querer-te como nunca me tinha sido explicado ou sequer sonhado. O teu lado de lá misturou-se com o meu e nunca mais nos largámos, fomos tão intensos, numa entrega tão real e expressiva, que ninguém se atreveu a contrariar.

Os olhos dos meus pais abriram-se de pasmo quando nos viram, mas inundaram-se de lágrimas sinceras quando nos ouviram falar. Quando todas as fibras dos nossos corpos, aparentemente frágeis, se fortaleceram para que não tivessem dúvidas de que ficaríamos juntos e que seríamos ambos o que o comum dos mortais sonha sentir. Reconhecemo-nos, já teríamos sido um do outro e nada nem ninguém o poderia impedir, mesmo que tentasse. A nossa história não teria o final de um Romeu e Julieta, porque não admitiríamos que parassem o que já tinha começado há muito.

Sou eu que escrevo, enquanto me olhas e esperas paciente que deixe para a posteridade o que deverá ser lido. As nossas emoções. As partilhas. A construção de cada dia. Os ajustes. Os pés juntos e sempre quentes no final de cada dia. A nossa alegria natural e segura, porque seguro era o que tínhamos e eu queria documentar, para que os nossos filhos nunca arriscassem ter menos do que nos sentiriam viver. Acabámos juntos, como seria previsível. O que eu planeava escrever foi escrito. Todo o amor que pensava dar-te foi-te entregue, comigo em cada gesto, contigo na forma como recebias e me davas de volta.

"Que ninguém duvide, um minuto que seja, que se não te tivesse encontrado, teria continuado a procurar-te sem nunca parar, sem nunca pensar em qualquer outra alma que não aquela que agora me pertence e carregarei até que todas as vidas tenham sido gastas e todo o nosso amor preenchido." 

18.2.18

Queres saber o que já sei?

fevereiro 18, 2018 0 Comments
Let's dance

Queres saber o que já sei? Vi-te. Senti-te. Cheirei-te e fui inundada de ti. O teu sorriso enchia a sala, aquela que não identifiquei, ou talvez sim, mas estava demasiado atenta a ti para reparar. Estavas no lugar certo e a tua presença fazia sentido. Não tive o habitual mal estar que os outros me passam quando se tornam demasiado intrusivos, gostei de tudo e conseguiste ser o que me fazia falta, o tempo todo que durou o nosso momento.

Não sei por que nome és chamado. Não sei qual o timbre da tua voz, mas espero, ansiosamente, poder voltar ao mesmo momento e lugar para desta vez registar tudo. Não sei o que significas e se foste apenas fabricado pela minha fértil imaginação, mas pareceste demasiado real, mesmo no meio de tanta irrealidade... Deixaste-me numa paz que me manteve ainda mais serena. Passaste-me, num par de horas, a esperança no outro, no tal, naquele que me é destinado. Não me senti tola. Não procurei desculpar-me e não me impedi de dormir, fi-lo ainda mais profundamente, talvez por me sentir convicta de que voltarás.

Não sei qual a cor dos teus olhos, mas sei que me olhaste enquanto me tocavas e senti que já me procuravas há muito, talvez por isso te tenhas adiantado, soprando-me que não tenho qualquer razão para duvidar, não de nós e sobretudo não do tempo que ainda será nosso.

Queres saber o que já sei? Volta hoje e prometo que te contarei tudo. Volta para que te possa fixar e ver cada pedaço de corpo que me pertencerá. Volta, preciso de saber que existes mesmo.


Vou querer sempre fazer o que é certo!

fevereiro 18, 2018 0 Comments
Woman Wearing Blue Jacket

Fazer o que é certo impõe-se, sobretudo por nós, nunca desistindo daquilo em que acreditamos e sabendo que no final de cada etapa a avaliação terá que ser positiva, porque apenas assim seremos capazes de prosseguir. Fazer o que é certo tem custos, emocionais, profissionais, e tantas vezes físicos, mas há uma hora para tudo, um tempo para cada decisão, mesmo para as mais difíceis. Fazer o que é certo, confere-nos uma responsabilidade maior, mas depois regressa com um sabor único. Fazer o que é certo é a certeza de perceber a diferença entre o que devemos e o que podemos.

De cada vez que olho para o lado, encontro alguém que se arrependeu de não ter dado mais, e por vezes retornar à estrada já não é fácil, por isso decidi que devo puxar por mim, forçando-me a ser sempre o mais possível recta com os outros, proporcionando-lhes o que não têm forma de conseguir sozinhos e dando-me em cada entrega que me exijo genuína.

Quando sabemos analisar o nosso percurso, pondo de lado o que não nos servirá no futuro, mas arrecadando o que nos impedirá de recuar, as luzes acendem-se de forma quase milagrosa, atingindo uma tonalidade que se torna visível e que iremos reter para os momentos mais cinzentos. Quando a certeza perante as tentativas exaustivas de sermos mais correctos, se acentua, tudo o resto acaba a fluir e os esforços que anteriormente tanto nos pesavam, passam a ser tão naturais como respirar.

Fazer o que é certo não é uma utopia, é uma possibilidade que nos assiste, é uma escolha e o direito de terminarmos cada dia mais completos. Já provei todos os sentimentos, sei ao que sabem e como os poderei repetir ou evitar. Já consegui fazer a paz com TODOS os que antes me tiraram tantas vezes o sono e posso dizer agora, sem qualquer dúvida, que sou emocionalmente livre e que já não necessito de impor nada, ou de provar o que quer que seja. Sou dona de mim mesma e por isso escolho fazer o que está certo, até porque sei que sairei bem mais fortalecida no processo!