Sei, sim sei!
Resolvermo-nos interiormente tem porras. Sabermos porque motivo agimos duma forma e não de outra diametralmente oposta, um trabalho constante. Entendermos que nem sempre estaremos à altura de nos sorrirmos, uma necessidade que deveremos ir testando. Conseguirmos sobreviver aos tumultos, para ter e saber de que forma regressar ao que nos sossega, um objetivo atingível, mas pleno de altos e baixos.
Sei que sozinha sou menos e mais frágil, mas aceitá-lo enquanto aceito as minhas limitações e medos, tem-se revelado um processo moroso, mas bem sucedido. Sei que já sei muito mais de mim, mas continuo, "faminta" e insaciavelmente à busca de cada porquê. Sei que as minhas imperfeições não me tornam irremediavelmente imperfeita, mas que me condicionam, sobretudo quando espero, sem qualquer prova documental, que os outros ainda tenham como chegar tão longe e tão alto, facilitando-me a viagem. Sei que amo demasiado e de forma tão intensa, que colido com os que amam na opção morno, ou quase frio. Sei que um dia deixarei para trás as perguntas de todos os dias, mas até lá continuarei a querer até o que me dizem ser inatingível.