30.12.16

Treta de vida às vezes!

dezembro 30, 2016 0 Comments
Feelme/Treta de vida às vezes!Tema:Sentimentos!
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Treta de vida às vezes! Há quem esteja por aí a adiar o inadiável, a ter muito do que não lhe serve e pouquíssimo do que necessita mesmo!

Temos que, e a dada altura, fazer escolhas e enveredar por algum caminho que de preferência seja aquele que conhecemos e desejamos. Nem sempre corre bem, Por vezes obriga a reajustes e a mudanças de direcção. se estivermos habilitados a fazê-lo, porque não é fácil, A cada dia encontro mais gente a necessitar de um gigante GPS. De algo que lhes indique a saída, que não os demova de resistirem à mudança e que saiba exactamente por onde e como. Quem sabe não se inventa um, mas até lá meus amigos, cabe-nos a nós, a cada um, decidir o que nos faz mais ou menos feliz e depois tomar decisões.

A vida é uma treta, por vezes, mas apenas porque esperamos demasiado de quem não nos consegue colorir a alma e de quem não sente ou sonha da mesma forma.

Aceitarmos que nos enganámos, que não é por ali e que assim não serve, é um caminho penoso, mas ou o aceitamos e aprendemos a conviver com tudo o que não é. O que não tem. O que não chega, ou batemos com a porta e vamos à procura de nós.

Difícil? Sem qualquer dúvida, mas nunca ninguém nos disse que seria diferente!

27.12.16

Os finais!

dezembro 27, 2016 0 Comments
Photographer Of Rain ~ Eduard Gordeev:
Feelme/Os finais!Tema:Relações!
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Com os finais ficam as dores de alma, as mágoas do que não se conseguiu ser ou dar, mas sobretudo, fica o vazio. A incerteza quanto ao termos feito tudo o que estaria ao nosso alcance, ensombra-nos e na realidade nunca chegamos a saber se fomos capazes de amar como seria suposto.

Perder quem connosco fez um percurso, enquanto nos segurava os ombros, beijava e acalmava nas horas mais difíceis, deixa-nos a chorar por dentro e a desejar conseguir mover céu e terra para não sentir o vazio que fica, inevitável, durante demasiado tempo.

Os finais são isto mesmo, mas também a possibilidade de recomeçar, de não ceder perante o que correu menos bem e avançar, sempre. Os finais significam apenas que o que se começou terminou, nada de demasiado transcendente. Cada pessoa que sai da nossa vida, fá-lo exactamente quando deveria, nem um segundo antes. Quando percebemos o que nos trouxeram. Quando conseguimos focar-nos apenas no que conseguiram acrescentar e em todas as emoções que se nos entraram dentro, passamos a querer mais, mais tempo e da pessoa certa. Os finais são o que teremos todos, de um modo ou de outro, mas após cada final, sentiremos de forma bem premente, a necessidade de um novo recomeço. Causa e efeito. Plain and simple!

O homem ideal!

dezembro 27, 2016 0 Comments


O homem ideal! Vamos lá falar de ideias pré-concebidas, da necessidade de termos quem consideramos ser e ter a forma adequada à nossa paixão.

O homem ideal, será aquele que é alto, espadaúdo e musculado? O homem ideal será o que sabe sempre o que dizer e como dizer, sem medo de parecer demasiado sensível? O homem ideal será o que está seguro de si, é culto, interessado, viajado e sabe beijar? O homem ideal saberá sempre onde pôr as mãos nos lugares certos, confortando-nos, sem nunca aparentar ter medos, apenas receios, sobretudo de nos perder?

Será que existem mesmo homens assim? Talvez sim talvez não, mas não há uma fórmula mágica para nos apaixonarmos e nos sentirmos completas. Cada homem é um mundo, tal como o seremos nós, mulheres cheias de quês e porquês, gostos e muitas manias.

Haverá sempre um chinelo para o nosso pé e nem todas nós o temos de princesa. Assim sendo, que tal pedirmos na proporção do que damos? Nem mais, nem menos, apenas o suficiente para sermos todos felizes. Os defeitos e as qualidades definem-nos, e o que para uns é intragável, para outros será bebível. Não me interpretem mal, a minha fasquia não baixou, MUITO pelo contrário, está a cada dia mais alta, apenas deixei de ter um modelo único. E tal como acontece com os carros, eu até que sou fã, incondicional, dos BMW, mas não me recuso a um Mercedes ou Volvo. São todos, topo de gama. São todos do nível que me coloco, porque primeiro serei eu a acertar a minha velocidade e apenas depois levarei alguém na viagem.

O homem ideal existe. Já foi inventado, sosseguem as mulheres, apenas precisam de saber o que procurar de cada vez que esbarrarem num, porque quando sabemos o que precisamos, sabemos onde ir buscar.

Desejo-vos uma "caçada" bem-sucedida!



















25.12.16

Existem pessoas más!

dezembro 25, 2016 0 Comments
Trademark Global Valeriy Kasmasov 'Nastasiya' Canvas Art - 24  x 16  x 2


Estamos rodeados de pessoas más, de mal com a vida, amarguradas, incapazes de um olhar positivo sobre os outros, de se alegrarem com o sucesso alheio. Pessoas que destilam fel e que devem dar choque de tão negativas.

Cada vez que encontro umas quantas, e olhem que ainda as encontro, não consigo deixar de sentir pena e tristeza perante o que perdem, porque não conseguem ser felizes e fazem questão de "matar" tudo à sua volta. Mas o que ganham afinal? Nada vezes Nada, ZERO, mas insistem e prosseguem,como se de uma missão se tratasse. PUXA!

Hoje tive que intervir perante mais uma maldade, defender quem precisava, olhar por um semelhante, e o que ganhei? O prazer de ser eu, de não prejudicar, de cuidar de quem, espero um dia, também possa cuidar de mim.

Estamos a precisar, urgentemente, de lavagens a cérebros empobrecidos e de recordar que é aqui, neste planeta maravilhoso, que tudo se paga, por norma em dobro, acreditem ou não.

Existem pessoas más e eu gostava de saber como conseguem, porque eu não tenho um miligrama de maldade. Não invejo ninguém e não perco o meu precioso tempo a destilar o que quer que seja. Aliás, se tivesse esse talento, destilava sangria e bebia-a toda. Raio de gente pequena...

Já nada é igual!

dezembro 25, 2016 0 Comments
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Já nada é igual. Agora sei, agora entendo, que ninguém tem que entrar para nos magoar e para que nos sejam testados os limites. Ele chegou e mostrou-me que tinha tudo o que alguma vez me faria falta. Ele chegou e deixei de precisar de chorar para adormecer. Ele chegou e eu soube que era o homem que precisava.


Quem está connosco. Quem pretende ficar para que tenhamos e sejamos mais, deverá acrescentar e ser bem mais do que somos já, apenas nós. Não precisamos de temer a vida no singular. Não devemos querer duplicar, quando ainda não sabemos o verdadeiro sentido do sermos nós, únicos e individuais. Não devemos procurar sons para fugir aos silêncios, porque eles também nos falam e dizem muito.


Já nada é igual, finalmente sosseguei-me. Aprendi a respeitar momentos sem palavras e eu mesma aprendi a não esperar pelos outros, porque as velocidades não serão as mesmas, a energia estará a diferentes níveis e talvez porque sim, porque terá que ser assim. Já nada é igual desde que ele me mostrou que posso, simplesmente, não pensar em nada e não me preocupar com nada. Já nada é igual desde que conheci quem possui a mesma força e clareza de mente. Com ele tudo é simples e natural. Com ele até os olhares fazem sentido e dizem o que o outro precisa de saber. Com ele posso continuar neste novo percurso, de paz e tranquilidade, sem ter que questionar tudo e todos.


Não quero voltar ao antes. Não quero ter que olhar para o que NÃO tinha. Não quero precisar de pedir para ter. Não quero ser apenas eu a querer.


Já nada é igual, nem voltará a ser, desta vez vou poder apenas viver e usufruir. Ele cuidará do resto!

Vícios!

dezembro 25, 2016 0 Comments


Existem vícios bons, os que não envolvem químicos, álcool ou loucuras no geral. Existem vícios que passam pela partilha de palavras, de sons e imagens.  Desejos e vícios em que dou o meu corpo que não podem tocar, nem ver, mas que conseguem antever e imaginar.


Hoje um dos meus vícios é escrever, o que faço compulsivamente, como que para expurgar a alma, limpando-me do karma que me acompanha, se é que ele existe. Escrever é o que necessito sempre de fazer, aqui, agora, hoje e todos os dias. Quando escrevo partilho sentimentos, mudo alguns mundos e  aproximo outros tantos. É desta forma que viajo por diversos continentes, mesmo que apenas da minha cadeira, batendo furiosamente nas teclas do meu computador. Quero que as minhas palavras signifiquem algo, digam coisas, pequenas, grandes, importantes, supérfluas, minhas e vossas e que não permitam silêncios, porque esses sim  é que nos desgastam.

Vícios que não nos corrompem nem maltratam. Vícios que nos deixam a sensação de trabalho bem feito. Vícios que conseguem alimentar o coração e a alma. Vícios que nos permitem continuar a sonhar, mesmo que a vida, por vezes, possa roçar o pesadelo. Vícios que nos trazem pessoas novas e que nos levantam do chão.


Existem vícios que devemos mesmo continuar a manter em nós! 

24.12.16

Contem-me tudo!

dezembro 24, 2016 0 Comments


Contem-me tudo, porque quero mesmo saber!


Sobre o que falam quando conhecem alguém pela primeira vez? Como fica a vossa linguagem corporal e o que vos atrai de imediato no sexo oposto? O que precisa ele ou ela de ter para que as vossas cabeças se voltem e os olhos se fixem? Quero que se abram, pensando nos pormenores mesmo que pequenos.

Haverá certamente um ritual de encantamento e uma vontade de que seja assim ou assado. De que a voz seja firme ou sensual. Que nos envolva com palavras que façam sentido, mas que não sejam ensaiadas. Que entrem em nós com um corpo esculpido e membro pronto. Que o toque, o cheiro e o olhar faça sentido, nos desperte, nos aqueça e permita sonhar outra vez.

Certamente procuraremos todos o mesmo. A outra metade de nós, alguém que pare e que fique. Alguém que possamos encantar e com quem permanecer. "No matter what". É o que eu espero ainda conseguir encontrar. Se puder ser nesta vida por favor, tanto melhor!

Cada dia que passo sem ti...

dezembro 24, 2016 0 Comments
Dance in the rain:



Cada dia que passo sem ti, sinto que acabo mais pobre, mais sedenta do que tanto anseio, mas que o universo teima em não me proporcionar!

Estarei com as baterias mal reguladas ou apontadas para o lado errado? Muito provavelmente, mas não sei como te tirar de mim. Acordo todos os dias a pensar que hoje será o DIA, que hoje chegarei lá e que tu deixarás de ser apenas uma  história, mas os dias vão e voltam sem ti.

Precisava que por uma vez, o mais fácil viesse até mim. Precisava de não ter que começar de novo. Precisava de ti, a quem já conheço, todas as manhas. Precisava de apenas ter os teus sons, palavras e toques. Precisava até dos teus respingos, humores, ciúmes infundados e medos. Precisava de parar de precisar de ti.

O tempo cura tudo! Pois claro que não, são apenas tretas e palavras ocas. O tempo passa sim, mas tal como os rios, mesmo com água renovada, continua a correr pelos mesmos sítios, uma e outra vez.

Hoje é mais um dia, neste sei que ainda aqui continuas e sei também que se entrasses pela porta que agora olho, o tempo voltaria para trás!

23.12.16

Traição é?

dezembro 23, 2016 0 Comments
Japanese artist Kohei Nawa filled a dark room with billowing clouds of foam for this art exhibition in Aichi, Japan:

Traição é MUITA falta de amor, ou um amor tão gasto, que até as nossas reservas de energia se esvaem e nos impedem de voltar a ver quem tanto olhámos antes!

Não me traias com o pensamento, nem me magoes com os desejos de outra pessoa, porque de cada vez que procurares os atributos que admiras em outra que não eu, estarás a dilacerar-me por dentro. Sabes que jamais olharia, duas vezes, para outro homem, porque tu enches e preenches cada pedaço do meu corpo e alma e nunca consigo sentir falta do que quer que seja, se não de ti. Sabes que para mim pertencer a alguém é sobretudo cuidá-la pelo respeito. Sabes que nunca te perdoarei uma traição.

Não vou querer ouvir-te justificar a tua incapacidade de me quereres apenas a mim. Não faço questão de te entender no que toca a esta forma distorcida de amar, porque ninguém ama duas pessoas ao mesmo tempo, poderá quando muito sentir atração, ou simplesmente um desejo muito animal na sua irracionalidade de querer usar ambas as mãos em corpos diferentes. Não me venhas falar dos instintos, da genética e do que foi o homem muitos séculos atrás. Estás a ler isto bem? SÉCULOS! De lá para cá tiveram que evoluir e deixar de pensar em ser o macho do grupo, o que procria com todas as fêmeas para preservar a raça.

Não tens como me explicar de que forma armazenas cheiros diferentes e como os processas de cada vez que estás com outro corpo, porque isso não é natural. Para mim foi e é o teu cheiro que me faz eriçar os pelos em locais que nem sabia existirem e que me fica entranhado até que te volte a ter. 

NÃO me traias. Não me afastes dos teus sonhos. Não vou esperar, nem aceitar, e vou, com toda a certeza das certezas que já consegui ter nesta vida, deixar de te amar tão rapidamente quanto consigas deixar de me pertencer.

Se me traíres não me contes. Se me traíres foge e enfia-te no buraco mais recôndito que encontrares. Se me traíres libertas-me definitivamente de ti!

Quando...

dezembro 23, 2016 0 Comments
 :


Quando não esperas por nada nem por ninguém. Enquanto não planeias nem arriscas, nunca tens forma de sair desiludido, mas também nunca tens o que saborear. Quando não entendes a diferença entre o certo e o errado. Quando impedes os outros de sentirem o que apenas tu podes despoletar. Quando aceitas que já não estás na corrida para a felicidade. Quando não te conheces o bastante para arriscares, então já desististe de viver!


Confiar em alguém demora tanto quanto demorará confiarmos em nós e no que somos capazes de fazer acontecer. Acreditar que o que sentimos só pode aumentar, deveria bastar para que procurássemos mais. Mais amor. Mais entrega. Mais sonhos em comum. Mais tempo com quem nos acrescenta tempo. Mais chuva que não molha, mas purifica. Mais corpo e toque. Esperar que deixemos de ser apenas nós e que nos multipliquemos no que já sabemos ter, seria simples se o escolhêssemos e visualizássemos

Quando achas que apenas terás mais do mesmo. Quando percebes que já nem precisas de esperar, porque recebeste, mas assim mesmo olhas para o outro lado. Quando te magoas a ti, de forma a que sangres por dentro. Quando deixas de ouvir porque receias que as palavras façam mesmo eco, Quando não queres quem te quer. Então paraste. Sumiste-te. Apagaste-te. Quando não consegues perceber do que falo, lamento, mas já deixaste de existir. Quando és o único tolo da terra e ainda assim não consegues fazer rir, passaste apenas a ser a tua própria sombra e tu sabes que até ela te abandona. Quando não entendes que ainda te amo, tal como antes e que o farei para sempre, então nunca  saberás o verdadeiro poder do amor!


Qual de nós?

dezembro 23, 2016 0 Comments
Fallon:


Qual de nós se anda a esconder, ou à procura do que já encontrou?  Qual de nós pediu para que o outro se fosse e encontrasse um novo amor? 

Qual de nós tinha o que era preciso para fazer isto que construímos dar certo? Os dois, porque sei que também duvidei, duvidei, mas apenas até  me deixar tocar por ti, porque aí soube que não precisaria de mais nada ou ninguém para ser eu mesma e feliz.

Dizem que devemos agradecer tudo o que recebemos, não importa a forma, não importa o tempo que dure e é por isso que agradeço. Agradeço a cada dia por ti, pelo que trouxeste e deixaste ficar para ir usando. Agradeço por tudo o que fui saboreando de ti e contigo. Agradeço pelo olhar novo e pela forma como fui amada. Agradeço, dia sim e dia também, pela capacidade que afinal ainda mantemos de querer alguém, tanto quanto nos querermos a nós mesmos.

Qual de nós dois conseguiu dizer mais e falar mais? Qual de nós tentou manter, com mais determinação, o que já fomos? Qual de nós quis continuar para além do amor, do desamor, das dores e dos revezes? Qual de nós amou MESMO sem reservas? Qual de nós conseguiu ficar com o melhor?

Estou a sorrir agora para ti. Estou a passar-te as minhas energias e a dizer-te, com as palavras que já nem precisas de ler, que está tudo bem, que ficou tudo onde queríamos ambos. Ficou o que valia a pena. Ficámos nós, mesmo que não juntos.

Qual de nós vai lamentar tudo o que sobrou no final? Eu. Tu. Nós...

22.12.16

Fecho de ciclo!

dezembro 22, 2016 0 Comments
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Fecho de um ciclo é o que estamos a ter este ano. Estamos no final de um ano 9! Para alguns são apenas mais umas balelas, mas para os mais atentos, para os que tiveram a capacidade de crescer emocionalmente, faz sentido e é tão natural e claro como o será a água. Quando os ciclos se fecham, deixamos muito para trás. Arrumamos coisas e pessoas e preparamo-nos para seguir em frente. Até hoje sentia-me algo ansiosa pela chegada do ano novo, porque estive a preparar-me de todas as formas que entendo por possíveis para seguir em frente, talvez ainda mais sozinha. Até hoje, desejava com alguma determinação o que me espera, mas já percebi que talvez vá sofrer a minha primeira grande perda e essa, mesmo que já esteja declarada, ainda me vai testar.

Quando amadurecemos. Quando crescemos por nós e connosco em cada percurso, percebemos, de uma forma ou de outra, porque é que as coisas acontecem. Sou forte, oiço isto repetidamente e na verdade terei que o ser agora, quer o consiga ou não, porque as perdas da vida, aquelas que nos levam quem amamos, são inevitáveis no tempo e igualmente inevitáveis na dor que nos provocam.

Este ano está a ser assustadoramente intenso. Este ano trouxe-me TUDO que sempre esperei, mas também me tirou o que tanto desejava. Este ano provou-me que apenas não consigo o que não tentar. Mas este ano está a querer terminar com uma nuvem carregada e mesmo que tenha estado sempre lá, apenas agora se tornou demasiado visível para que possa ser ignorada.

Sou forte, já o repeti também eu vezes sem conta hoje. Sou forte e tenho que me manter assim mais algum tempo!

Presa!

dezembro 22, 2016 0 Comments
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Presa é como me sinto. Presa num corpo que me impele a querer mais, mas que devo segurar, porque ele e eu temos que saber viver um com o outro. Presa quando me apetecia que soubessem como me movo, respiro e toco. Presa porque se me solto, assusto. Presa para que me aprisione do que poderia fazer-me implodir de tanto que acumulo dentro. Presa, ainda, mas sem saber por quanto tempo mais.

A mulher que cresceu e amadureceu transformou-se em alguém que por vezes não reconheço e com a qual tento não entrar em demasiados conflitos. A mulher que adormece e acorda sozinha, mas que precisa mesmo de ter quem a tenha e de ser de quem seja como espera, de sentir quem saiba como a sentir, sem receios e arriscando tudo o que poderá receber. A mulher que ainda nenhum homem teve, porque não sabe como falar do que sente, como sente e do que quase a mata de desejo. A mulher que ficou pronta, mas que não encontra quem o esteja.

Vou manter-me assim, presa em mim e comigo, até que do outro lado da vida que me espera, apareça quem me acorde e faça dormir como preciso para que pare de me parar. Vou continuar a desejar saber quem é a mulher que me grita que usufrua e peça quando sentir vontade. Vou esperar que a espera termine e que o que me incendeia possa ser sossegado. Vou adormecer, hoje, à espera de acordar com as mãos que me tocarão onde o calor me incendeia.

Presa quando a madrugada me chama. Presa, quando me dou prazer sem que me baste. Presa, quando discordo do que tenho, porque é muito, porque é demasiado. Presa por não saber como adormecer sem toque. Presa ainda, mas sabendo que se me fiz assim, alguém terá saber de mim. Presa, por ora e enquanto não permito que o resto de mim comande.

Como estás?

dezembro 22, 2016 0 Comments
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- Como é que estás?

Foi simpático da tua parte perguntar, mas sabes porque pudeste ver, que estou bem e que o nosso tempo, aquele que quase pareceu parar, restaurou-me. Primeiro ocupei-me apenas a tentar sobreviver, depois, e quando percebi que já não voltarias, o meu corpo passou a mover-se determinado e sem nunca se recusar a obedecer-me. Esforcei-me, IMENSO, para não ceder à minha vontade de me fechar e de nunca mais aceitar quem quer que surgisse para me tentar e consegui. Já estou na segunda fase do desamor que se instalou. Já percebi que apenas eu lamentei a nossa ruptura e apenas eu senti, realmente, falta de nós.

Hoje fizeste-me bem, foi tranquilo e parecias apenas um velho amigo. Falámos de tudo, excepto do sentimento que poderia continuar a nutrir por ti. Poupaste-me à sensação de desconforto que certamente iria sentir por já não te amar, é que na realidade pareço ter sofrido tanto, e olha que sofri mesmo, mas curei-me. Ufa! Passeámos juntos, numa caminhada em que parecíamos um casal e em que de mãos dadas me senti protegida e cuidada. Fui, ora falando acelerada de tudo o que me aconteceu, ora calando-me por me sentir envergonhada com tanto sentimento rejeitado. Secaste as lágrimas, sorriste-me para que te sorrisse de volta e quase que consegui ouvir o teu coração bater, de ansiedade, de medo e de alguma tristeza, como disseste, por não saberes como me provar que seria a mulher mais amada do planeta se te aceitasse de volta.

Perdoa-me meu amigo, talvez a perda até seja minha, mas tu um dia encontrarás a mulher que receberá essa tua grandeza de alma e nunca mais olharás para trás, tal como arriscaste fazer comigo e me perdeste. Um dia serei eu a ver-te sorrir e certamente que os sabores serão misturados, pela alegria de te saber feliz e pela tristeza de nunca mais poder ter dias como o de hoje.

21.12.16

Os mal-amados!

dezembro 21, 2016 0 Comments
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Tal como comentava hoje com uma boa amiga, o pior do mundo virá sempre dos mal-amados, porque eles são uma espécie de bactéria sem qualquer antivírus conhecido ou por inventar. Os mal-amados arrasam tudo e todos à sua passagem. Não gostam de nada e culpam o tempo, o mundo, os outros, mas nunca a si mesmos pelo desamor instituído. Os mal-amados, como se percebe, nunca foram amados e por consequência não sabem amar. 

Como se identificam então, para que possamos fugir deles a sete pés? Pois, esta é a parte irónica da coisa, é que na verdade estamos rodeados deles por todos os cantos da nossa vida. Estão em maioria e governam até os governantes. Têm posições de destaque e por isso estamos todos sujeitos às suas garras invisíveis. Nunca têm soluções, apenas problemas e mesmo que tentassem com toda a força que devem possuir, jamais teriam forma de dar uma resposta que fosse, a uma pergunta mais complexa. Para eles tudo tem uma dimensão gigantesca e até os rios correm ao contrário.

Fujam dos mal-amados e fujam de vocês mesmos se apresentarem algum sintoma estranho. Não queiram ter do vosso lado quem nem saiba dar nome ao que aparentemente diz sentir e mais ainda do que fugir, não queiram sequer chegar perto de um ou de uma, porque certamente acabarão contaminados pela negatividade instalada, é que para se ser mal-amado já se calcorreou muitos quilómetros e dificilmente os conseguirão bater.

Se já vivem com um, resta-me desejar-vos muito boa sorte, uma dose reforçada de paciência e sorrisos aos magotes para combaterem a capa negra que os envolve!

O primeiro beijo!

dezembro 21, 2016 0 Comments


O primeiro beijo. 
Quem é que ainda se lembra
?

Hoje  a conversa entre mim e a Ana, foi do que ainda recordo. Estamos um pouco nostálgicas, deve ser do aproximar de mais um fim de ano. Incrível como consigo sentir o prazer, o tremor e a adrenalina que o meu primeiro beijo me trouxe. Foi mágico e sofrido e nunca nenhum outro poderá igualá-lo, não pela qualidade, mas pela sensação irrepetível da primeira vez.

O José Miguel foi o meu primeiro namorado, teríamos ambos entre os 11 e os 12 anos. Ele munia-se sempre de um ar de sabedor, de dominador da situação, mas quando o momento é que foi lindo. Ainda consigo sorrir sempre que o recordo. Precisámos de mais de 30 minutos para o consumarmos, foi em casa de uma colega de turma e vizinha. Também ela e o namorado partilharam da nossa emoção e desespero. Iam entrando vezes sem conta na sala e perguntando - Já está, já deram? - mas nós íamos e vínhamos nas vãs tentativas, muito envergonhados e receosos da performance.

Estamos a falar de há mais de 30 anos, por isso convém recordar que eram outros tempos e emoções diferentes!

Quando finalmente aconteceu, foi como se sentíssemos uma descarga elétrica. Não conseguíamos afastar-nos, queríamos tudo. Pareceu uma eternidade, no entanto durou apenas alguns segundos, tantos quantos foram necessários para que percebesse-mos o quanto gostávamos um do outro. Estava dado o meu primeiro beijo e apenas anos mais tarde eu saberia a importância que teve na minha vida. Foi através dele que consegui reconhecer o meu estado de pura inocência.

Tive muitos outros beijos e espero ainda sentir muitos mais, mas a magia do primeiro nunca mais desapareceu, essa ficará para sempre!

20.12.16

Agora apenas nada!

dezembro 20, 2016 0 Comments
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Agora apenas nada! Agora acho que já não me sinto. O meu corpo não me obedece, abandonou-me, deixou-me a desejar parar de me mover e pede-me a cada dia que desista e que acabe como tu, no lugar para onde te perdi. Lutar foi o que fiz. O desejo de que houvesse um erro, de que fosses mais forte e que o nosso amor bastasse para empurrar o que te consumia, pareceu a opção certa. Nunca te deixei sentir o anoitecer. Nunca te abandonei. Ofereci-te o que desejava para mim mesma. Tive-te, tivémo-nos, com uma intensidade e velocidade que nos permitiu tocarmo-nos bem dentro, sermos um só e estarmos vivos enquanto a morte nos rondava a ambos.

Deixei que acordasses com o meu olhar vibrante, mesmo após tantas noites em claro onde te olhava e vigiava o teu sono inquieto. Percorri todos os pedaços do corpo que tantas vezes me enlouqueceu de amor e memorizei cada sinal, os músculos que fraquejavam e os cabelos que cheirava para te armazenar. Foram tantas as vezes que consegui estar dentro de ti, viajando para o lugar onde te perderia, tocando a tua alma e gritando em silêncio que se te perdesse não iria resistir. Foram tantas as vezes que implorei que me levassem a mim e tentei explicar, em vão, que não sabia como ultrapassar a tua perda. Foram tantas as preces e os choros, enrolada em mim.

Acabou por ser a caminhada mais difícil da minha vida. Fi-la ao teu lado, liderei-a algumas vezes e recuei para que brilhasses durante o tempo que te restava. Tudo o que terminou contigo testou cada um dos meus limites. Cada etapa foi ultrapassada sem que nem eu soubesse como passaria à seguinte. Cada amor feito, mais de mansinho, mas com bem mais entrega e certezas, serviu para que soubesse o que estava a perder. Cada olhar teu, entrava-se-me na alma até me secar e matar. Cada lágrima derramada por ti, e que eu bebia para poder sentir algum calor, servia para que também as minhas se misturassem e tivessem onde se encontrar.

Não sei de que forma me conseguirei reconstruir. Não sei se alguma vez voltarei a ter voz, ou a sorte de morrer de amor, de me deitar quieta e de já não acordar. Não consigo sentir-me, estou tão vazia que me dói respirar. Os sons que me acompanhavam não existem mais, nem sequer a música me envolve. Foste-te e contigo metade de mim deixou de existir. Apagaste-te e o meu sorriso nunca mais se voltará a iluminar. O que me resta agora é apenas nada!

19.12.16

De mansinho!

dezembro 19, 2016 0 Comments



De mansinho. Enrolada em mim mesma, quieta, sem falar e sem me mover mais do que o necessário. Não posso espantar os pensamentos. Não quero descuidar-me, porque preciso de sentir o ar a entrar, e a respiração entre-cortada. Preciso de ouvir os meus sons, de estar atenta ao que me diz a alma, e de perceber por quem bate afinal o meu coração, porque ele não está dorido, apenas cansado!

A música tem o volume certo. O que me rodeia ainda mexe. Ainda me sinto por dentro. Mesmo quase sem pestanejar ainda estou viva. Shiuuuu, não se podem movimentar muito, não me podem distrair, porque não tenho muitos momentos assim, em que sou eu primeiro, apenas eu e o mundo da forma que o desejo.

Estou a tocar-me. A pele é macia. Os cabelos parecem mais longos e consigo ver-me sem me olhar. Sou eu, sempre, até quando fecho os olhos. Sou eu mesmo que já não seja a de ontem, permanecerei a que reconheço.

Hoje estou assim, quieta. Hoje deixo-me ir de mansinho, sem pressas. Hoje estou assim, mas continuo a mesma!

Como diz o ditado!

dezembro 19, 2016 0 Comments


Como diz o ditado
, o que não tem remédio, remediado está!

Estou há algum tempo a acusar o desgaste que a minha escolha me está a trazer, por isso quero e preciso de parar com o que não me faz bem e não me permitirá rir como tanto gosto de fazer. Gosto de estar de bem comigo e com o mundo e não quero bem pontas soltas, nem amargos de boca, Não quero impor nada a ninguém, nem sequer a mim mesma.

- Olha lá rapariga (esta sou eu a falar comigo mesma) mas afinal o que pensas que estás a fazer?
- Tens razão, mas julguei que me bastava querer para acontecer, no entanto o dito cujo Universo respondeu-me que nem sempre me pode dar impossíveis e que já esgotei a minha cota.
- Então e no que ficamos?
- Saltamos fora enquanto o comboio ainda vai devagar.
- Espero então que seja rápido, porque já me cansei de esperar por ti e sem ti sou apenas metade.
- Bem sei que sim, perdoa-me a incapacidade de te incluir neste processo, afinal de contas tiveste sempre razão.

Sim eu faço exatamente isto, falo comigo. Falamos ambas, eu e eu mesma, tentando contrariar o que uma ou outra escolha de menos certo. Falamos para pesarmos e medirmos o que nos deixará pior do que começámos e assim regressarmos ao que sempre fomos.

Ser mulher e estar nesta fase de conhecimento que tem tanto de BOM quanto de DESESPERANTE, é perceber que se tem mesmo poder, mas que nem sempre apetece conhecer o caminho todo antes de o percorrer. O elemento surpresa desvanece-se, mas como nem tudo é mau, fica a segurança e a certeza de que só vale a pena ser assim, porque no final do dia o balanço terá que ser positivo, venha quem vier.

Não sei se fiz algum sentido, mas é o que dá sermos duas, baralhamo-nos!


Aligeirar!

dezembro 19, 2016 0 Comments



Aligeirar. Apenas assim tudo fica tudo mais leve e natural. Quando me solto. Quando me recuso a carregar os pesos que não acrescentei. Quando vivo comigo e por mim em primeiro lugar.


Hoje o dia está a deixar-me com a sensação de que tudo ficará nos seus devidos lugares, se eu não remar contra, se eu entender e aceitar que a água correrá para o lugar certo, mesmo que eu me oponha e espere o contrário. Não sou complicada. Não gosto de obstáculos que não se transpõem. Não preciso que me façam aparecer mais degraus do que os que consigo subir. Se já vislumbrei o caminho, para quê aumentá-lo, ensombrá-lo e deixá-lo no desconhecido? Porque deverei ou necessitarei de complicar o fácil e de recusar o óbvio?

Se me voltarem a oferecer uma caixa fechada, mesmo que traga chaves, irei recusá-la. Agora quero apenas o que estiver visível, não o caminho todo, mas o que me levará lá, bem mais perto do que espero reconhecer, porque apenas esse me serve e faz sentido.

Aligeirar. Ficar mais solta. Quero experimentar o antes, o que estava quando me vi aqui. Quero-me de volta, eu mesma, com tudo o que já carrego mas que não me pesa, apenas me soma. Quero sentir a minha atitude, segurança, calma revolta, ansiedade apenas em conseguir o que busco, sem permitir que me interrompam. Quero ser eu a poder decidir.

Quero continuar a ser capaz de aligeirar até o mais complicado, porque eu sou a fazedora, a que não se demove perante o que determinou. Tudo o que é meu e decidido por mim, resulta!

Já soube!

dezembro 19, 2016 0 Comments
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Já soube. Contaram-me como eu pedi, de rompante, sem rodeios e poupando-me a condescendência!

Viram-te acompanhado, feliz, com os sorrisos que outrora te conseguia arrancar. Refizeste a tua vida, ou melhor, retomaste-a do exacto ponto onde parara quando tropecei em ti.Não vou dizer que não o esperava ou que não o sabia. Vi-o, sonhei-o tantas vezes, cheguei a sentir os calafrios e os suores que me escorriam perante o medo de estar certa. Foi sempre uma questão de tempo. Estivemos apenas ambos a adiar o dia, a prolongar a hora em que sairias de mansinho e em que te devolverias a ti mesmo o que perderas sem lutar, mas que estavas disposto a ter de volta.

Vou sentir a tua falta, sinto-o agora, tal como já sentia antes, sempre e de cada vez que os teus olhos pousavam nos meus e não me viam. Vou, agora, depois das certezas, começar a reavaliar tudo o que deixei de fazer e de dizer, para te manter. Vou ter que pensar mais em mim, para que me cure do que permiti que me magoasse. Vou precisar de aceitar que agora já não teremos volta e que terminou.

Já soube. Agora posso, também eu, recomeçar. Posso cuidar de mim, mesmo, como deixei de fazer mal entraste. Posso lamber as feridas e procurar o que me restaure o corpo dorido, e o coração cansado de lutar contra um adversário bem mais forte do que eu!

17.12.16

Hoje!

dezembro 17, 2016 0 Comments
momento preciso!:


Hoje tem sido daqueles dias em que tudo o que digo, e a forma como vivo, passaram a fazer ainda mais sentido. Hoje percebi, mais do que ontem, porque eu sou das que faz questão de crescer, dia após dia, que o que preciso e peço acaba sempre a chegar. Hoje revi os amores e as dores que me provocaram, mas também ri de todos os risos que cada um foi capaz de me arrancar. Hoje fui grata aos olhares, aos choros, aos começos atribulados, aos receios infundados e até aos medos que disseram sentir de mim. Hoje fui grande e senti-me sem qualquer pudor, grande porque se não me souber ler e entender, ninguém, nunca, em momento algum o irá fazer.

Por vezes fui demasiado cautelosa e outras de uma entrega que me surpreendeu. Por vezes não me atrevi a olhar duas vezes, mas numa outra, talvez a primeira, fui tudo, dei tudo e senti tudo. Por vezes não soube como me fazer explicar e outras, expliquei-me demasiado quando na realidade sou apenas o que tenho, o que mostro e o que sinto. Por vezes fui eu mesma que me magoei, mas continuei a ser a que sabe o que fazer e quando me sarar. Por vezes pareço fria e obstinada, mas sei, tal como o senti hoje, que o que passo bem de dentro é tudo menos frieza.

Hoje escrevi todos os passos que percorri e soube, com toda a certeza, que este foi o meu ano de revelação. Este ano cresci emocionalmente 20 anos. Este ano fui preparada para um amor maior e sei que quando ele entrar, eu estarei pronta para o receber. Hoje ainda não consegui parar de me felicitar pela capacidade que tenho de sobreviver a tudo. Hoje passei a gostar ainda um pouco mais de mim, porque não tenho nada por resolver, nenhum amor por apagar, nem sequer palavras para usar com quem se silenciou. Hoje, todas as pessoas que de uma forma ou de outra passaram pela minha vida, ficaram no lugar certo, aquele que sempre reservo a quem não voltará a ter-me. Hoje fechei mais umas quantas portas, como faço sempre que entendo e preciso, mas abri uma nova. Hoje recomecei mais um dia, o primeiro de muitos que terei e dos quais poderei falar, sem reservas nem vergonha, porque tudo o que sempre dou, é genuíno. Hoje senti a liberdade e a leveza que apenas conseguem os que não deixam nada por fazer.

Amar demais!

dezembro 17, 2016 0 Comments
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Será que se pode amar demais? Fará mal e deixar-nos-à mais fragilizados? Será defeito, ou insegurança camuflada?


O amor não vem com doses recomendadas, mas poderia conseguir-se dosear, deixando-o na medida certa para cada uma das partes, não matando por dentro nem não arrastando desejos que não se controlam. O amor deveria vir com um botão de emergência, para que sempre que pisássemos o risco, ou a fronteira do bem-estar do outro, o pudéssemos accionar.

Não me parece que seja errado ter quem nos ame demasiado, até porque nem sei o que isso significa. Se eu não for capaz de absorver um amor intenso, inteiro, totalmente devotado a mim, então de que espécie de amor preciso para ser feliz? Desejar que o outro nos pertença, esteja por perto e partilhe cada segundo, não é errado nem difícil de entender. Querer dar e receber colo, envolto em milhares de beijos e palavras repetidas até à exaustão, é mais do que legítimo e desejável. Andar por aqui a tentar recuperar o tempo que perdemos sem amor, amando de forma gigantesca e de igual entrega, é um privilégio.

Para os que recomeçaram, ou para quantos se conseguiram manter, com o amor que criaram, mas souberam fazer crescer, espero que se amem DEMAIS, sempre que o dia vos permitir. Amem e digam-no. Amem e gritem-no. Amem e façam-se sentir. Amem, amando tudo o que o outro representa para vocês. Amem e considerem-se os seres mais afortunados do planeta, porque apenas amando valerá a pena continuar.

Quando voltar a amar, quero que seja muito, tudo e demais.  Quando voltar a amar, se for a ti, não me refreies, usa e abusa de TUDO o que reservei para ti!Amar demais!

Quero saber tudo!

dezembro 17, 2016 0 Comments


Todas as relações têm estágios e patamares que terão que ser atingidos. Todas as relações passam por momentos de mais questões por resolver e de lugares que assustam só de os pensar. Há muito que não precisava de me esforçar para estar onde me desejassem. Há muito que não tinha que dizer e ser o que esperam de mim. Era uma posição de conforto, de escusa perante o viver em pleno, mas agora vai ter que mudar.  Se eu quiser avançar. Se eu continuar a querer ser cuidada, vou ter que cuidar da mesma forma.


Tantos medos para libertar, afugentar, tantos "ses", que me tolhem os movimentos, e assim acabo a recusar-me a mim mesma a possibilidade de ser feliz e de permitir que me amem da única forma que concebo, MUITO!

Quero saber ao que sabe o amor do homem que me ame, a mim, por mim e comigo toda. Quero tudo agora, muito do muito que ainda vai vir. Quero parar de pensar no quando e apenas pensar no como. Quero que me queiram sem esforço e sem terem que se manobrar demasiado para que eu tenha o lugar que me pertence. Quero acreditar no para sempre. Quero olhar, ver e saber que fui olhada no mesmo momento. Quero que seja simples, tranquilo e natural. Quero conseguir acreditar em tudo o que me diga e prometa. Quero ser a escolha segura e não a opção envolta numa necessidade de amor imediato. Quero que comece quando for certo e que nunca se vislumbre o terminar. Quero poder ser louca e destemida. Quero que entenda os meus medos e vergonhas sem julgar. Quero que me ensine a ser melhor e a fazer-lhe o melhor. Quero ser a mulher que sonhou e que a realidade lhe ofereceu.

Quando uma mulher acredita num homem e o ama para além de tudo o resto, a vida e os sabores do mundo mudam e encaixam-se. Quando uma mulher como eu ama um homem, ele nunca poderá ter como duvidar...

Aqui vai a minha carta!

dezembro 17, 2016 0 Comments
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Não me lembro de ter escrito cartas ao Pai Natal quando era pequena. Nem sequer sei se tive sempre o que pedi, mas certamente que não era tão exigente quanto me tornei. Mas já que estamos na época de boa vontade, seja lá o que isso significar, vou-me armar em crente e escrever a minha!


Querido Pai Natal,

Este ano não te livras de mim. Há muito que achava que não existias, mas ultimamente tenho visto tanta coisa a acontecer para o lado de quem NUNCA nada fez para ser, que só podem estar a recorrer a alguém parecido com o que deverias representar. Se é suposto concretizares sonhos, então penso que já terá chegado a minha hora. Sei que nem sempre me porto bem, mas na maioria das vezes sou TÃO certinha que até os pássaros adormecem em pleno voo. Não vou ser exagerada, nem sequer querer que me tragas a lua. Não vou fazer-te correr muito, mas certamente que terás que puxar de alguns coelhos da cartola, porque o que quero não parece existir por estas bandas. Não vou exigir-te demasiada pressa na concretização do único pedido que me lembro de te ter feito, mas se não te importas acelera as renas, porque começo a temer ter que me mudar para a Lapónia.

Espero que tenhas algumas listas de recurso. Espero que te tenham sobrado homens de alma grande, daqueles que não se deixaram amargar e que continuam a acreditar que para terem deverão dar. Espero, sobretudo de ti que tanto conheces do mundo, que tenhas guardado um que saiba como olhar para cada uma das rugas que a minha sabedoria aumentou, como sendo um sinal de que já não pretendo brincar, fazer experiências ou sequer usar. Espero que não tenhas que pensar muito e que acredites, tal como ainda o vou fazendo, que o melhor fica sempre para o fim. Espero que não aches, também tu, que sou demasiado para ter quem me baste e saiba como ficar. Espero que sintas, através da minha carta, que não é com desespero que te escrevo, mas apenas com a vontade de que pelo menos consigas entender o que espero conseguir ainda nesta vida. Espero que me conheças realmente para que não tenha que descrever, com demasiado rigor, quem se encaixaria em mim, no que sou e preciso para ser ainda mais. Espero que abras uma excepção porque já há muito deixei de ser menina, mas a mulher também precisa, nos momentos mais frágeis, de quem saiba que ela continua a ser a mesma, apenas num corpo diferente e numa alma engrandecida.

Obrigada desde já pelo teu tempo. Vou ficar à espera de que pelo menos tu me respondas e transformes o meu Natal no primeiro de muitos que terei quando receber quem preciso.

Bom trabalho,
Sue Amado


16.12.16

Pedir!

dezembro 16, 2016 0 Comments
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Ensinaram-me que quando pedimos, devemos fazê-lo com todo o preceito, por isso, eu já pedi, com todas as vírgulas e acentos. Agora o Universo que não se faça de parvo e que me mande um assim.

Eu juro que agradeço!

Fui mesmo...

dezembro 16, 2016 0 Comments
if he loves you... he would prefer to dance with you.. even if you don't dance well at all. And you would feel safe and capable in his hands...:


Será que são passos de bebé? Eu não quero arriscar muito mais porque não me apetece cair de cara no chão. Não me apetece acabar a perceber que já não terei como recuperar o tempo que me deixei roubar. As "meninas" massacraram-me tanto e quase que me chamuscaram a beleza, por isso fui. Desisti de dizer que não, que não me achava capaz, no entanto correu bem. Fui eu mesma, diverti-me IMENSO, como já não me lembrava e senti que afinal ainda estou viva, respiro, sinto e conquisto.

Não precisei de muito esforço para ter uns quantos olhos a cobiçarem o que até sei que tenho. Quando me movo ao som das músicas que me ligam todos os botões, parece que mudo de corpo e passo a ser a mulher que sente ainda com mais intensidade. Eu sinto que vibro com cada toque, cada som e olhar. Transformo-me e gosto da sensação.

Tive-o bem perto, quase que conseguia sentir a sua respiração, a música era suave, mas eu dançava sozinha, no ritmo que me impunha a mim mesma. A pista estava cheia e a proximidade era inevitável. Foi procurando o meu olhar e quando finalmente o permiti, pareceu entrar bem dentro de mim, como se me quisesse ler, perceber quem eu era e porque estaria ali.

- Não és uma visão, já vi o teu sorriso e estou a cheirar esse perfume que me acende.

Não falei, não teria o que dizer, mas fui deixando que o meu corpo o fizesse por mim. Estava a mexer com ele e sentia-o. 

- Estás a enlouquecer-me, sabes isso?

Soube-o logo depois, quando as suas mãos fortes me enlaçaram pela cintura e a sua boca aterrou na minha num beijo que quase me fez perder as forças nas pernas. Não me consegui impedir de estremecer, mas soube desligar o descomplicómetro. Permiti-me sentir e gozar de sensações que já guardara há muito para não me magoar, para poder controlar e continuar o meu percurso.

Não quero pensar muito no que tive sem pedir, mas vou-me oferecer o que me deixa bem, mais vezes. Se me muda e faz sorrir, só pode ser bom e não adianta fingir que não percebo!

Nas minhas noites!

dezembro 16, 2016 0 Comments
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Nas minhas noites estás tu, mais vivo e presente do que nunca. Estás no meu corpo, na voz que me fica no ouvido, nas palavras que trocamos e que acabo a recordar, a analisar e a sentir, como se fossem ditas, aqui, do meu lado. Nas minhas noites deixou de estar a dor, a incapacidade de saber de ti, de dar o primeiro passo. Nas minhas noites o medo de que não estejas, para mim, deixa de existir.

Nas minhas noites está o corpo que me completa, que mexe com o meu, que sabe o que fazer para que vá querendo sempre mais e para que te deseje de igual forma.

Já sei com quem adormeço e volto a acordar, agora é tudo tranquilo, mesmo que fique inquieta com a vontade de ti a cada minuto. Já sei o que esperar mesmo que não me saibas saciar, porque não me canso de te ter, agora eu passo por ti e apenas contigo sei o que consigo fazer e até onde ir. As minhas noites já não frias, com a escuridão que me envolvia impedindo-me de ver até o que sei e o que quero. As noites contigo mudaram tudo, deixaram-me a saber pelo que espero e de que forma virá. Nas minhas noites contigo, sou bem mais eu. Sou o que conheço e até me rio do prazer que me dou a mim mesma, porque te reconheço, porque continuo a querer-te da mesma maneira, mesmo que mais um pouco que ontem.

Nas minhas noites já não falta ninguém, estou eu, estás tu e estamos nós. Nas minhas noites volto a acreditar em milagres e eles acabam, de alguma forma, por acontecer.

As minhas noites bastam, agora, para que não deixe de acreditar nem em ti, nem em mim!

Recomeços!

dezembro 16, 2016 0 Comments



Os recomeços deixam-nos sempre em ponto de rebuçado, com vontade de correr o mundo e de saltar qualquer obstáculo!


O positivismo também se aprende, e no processo devemos procurar sempre o lado mais azul, recusando qualquer negatividade gratuita. É bom querer, é bom sonhar e imaginar ao nosso lado quem nos ajude na caminhada. Acordar com um nome, saber que ao longo do dia, nos dias que nos compõem, estará a pessoa que chegou até nós sem bater, mas a quem deixámos entrar, é motivo mais do que válido para ser e estar feliz.

A vida pode ser descomplicada se o fizermos também nós. Aprender a entender quem amamos, ouvindo-o verdadeiramente sem procurar outros sons nas palavras, aligeira tudo e sossega-nos a alma. Eu sei que é um percurso e que não estaremos todos no mesmo ponto, mas podemos sempre chegar, procurar e prepararmo-nos para novos recomeços.

Todos os anos novos carregam a sensação de uma vida nova, pelo menos da possibilidade de a conquistar. A cada ano novo devemos querer começar pelo início, arrumando tudo o que ficou fora da ordem natural, aquela que nos impele a continuar e a manter o que só pode ficar, mas desarredando o que não serve.

Os recomeços são bolhas cheias de oxigénio e sem eles não teremos forma de viver. Os recomeços são a certeza de que podemos, sempre e outra vez, refazer e reconstruir. Os recomeços, por si só, deixam-nos de sorriso aberto e de olhar brilhante, porque cada um carrega o que somos, o que sonhamos e aquilo de que não podemos abdicar.

Permitam-se recomeçar, a cada dia, todos os dias. Não se parem, mesmo que outros o tentem e saibam quem são e o que fazem aqui. Não procurem ninguém, nem se apressem, porque de mansinho, ou de rompante, a trote ou a galope, chegará quem vos estiver destinado.

Em cada recomeço estarão também vocês. Em cada recomeço a promessa que deixaram por cumprir. Em cada recomeço a lembrança do que não teve como existir, mas que ajudou a que pudessem recomeçar. A cada recomeço a pessoa certa, no único momento que nos servirá. A cada recomeço a gratidão por estarem vivos, aqui e a poderem restaurar o que deixaram quebrar. A cada recomeço o amor a dobrar, porque o merecem...

15.12.16

Não estás sozinha!

dezembro 15, 2016 0 Comments
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Não estás sozinha, estou aqui contigo, estive sempre, nunca te abandonei, mesmo quando o fizeste!

Estou a olhar-te, agradecida e envergonhada, porque afinal foi apenas um interregno e mesmo assim tu esperaste quieto e a vigiar-me de longe. Eu até sabia que não resultaria, que não seria aquele o meu caminho, mas insisti e fui. De braços abertos ofereces-me o que estava a precisar, apertas-me de mansinho e sinto os teus lábios nos meus cabelos. Estou frágil, como nunca viste nem sentiste antes e até a ti te assusta.

- Porque não me consegues amar assim? Eu teria ido buscar a lua e removido tudo o que te pudesse afastar.

Perdoa-me até pelas lágrimas que me escorrem agora e que não são tuas, nem para ti. Perdoa-me a cegueira, a incoerência e a burrice. Juro que se pudesse escolher serias tu, como estás agora e como sempre estiveste de cada vez que sentias a minha voz a fraquejar. Já me cuidaste em tantas noites que te falava dele, em que ouvias, uma e outra vez as mesmas coisas e nunca recusavas uma palavra, uma explicação, um "vai passar", "ele vai entender", mas não entendeu, não como o fazes tu.

- Sabes o que te digo? Acabaram-se as palmadinhas nas costas, ele não te merece, não sabe o que fazer contigo, então que me deixe fazer o que já aprendi, porque eu sim conheço-te. Eu sei como adormeces e como acordas, ainda mais bonita, como se tal fosse possível. Eu sei como danças, de que forma as tuas ancas se movem como se estivesses a fazer amor. Sei para que lado tomba, ligeiramente, a tua cabeça, os teus cabelos sedosos e brilhantes, quando escreves, apaixonada, porque tu apaixonas-te por tudo o que mexe e isso sente-se em cada palavra. Eu cresci a saber de ti. Eu respiro-te e por isso mereço que passes a olhar-me como o único homem que te dará o que já procuras há demasiado tempo. Estou aqui, acabou-se, mais ninguém te levará de mim, entendeste?

Não respondi. Não o fiz porque me cansei de procurar o arco-íris, talvez tenha razão e agora me deva deixar ir, agarrando a mão que nunca me foi recusada. Agora sei que não estou sozinha, mas afinal parece que nunca estive!

13.12.16

Sonhos!

dezembro 13, 2016 0 Comments



Sonhos, venham eles. Os sonhos profissionais. Os sonhos emocionais. Os sonhos que envolvem relações amorosas e a família. Os sonhos que carregam cada um dos desejos que levamos até ao lugar certo. Sonhos que nos revelam, no dia-a-dia, o que arriscamos querer nas noites que por vezes se agigantam. Sonhos que poderão ser mais do que sonhos e sonhos que queremos parar de sonhar.


O que sonhas tuSonho viajar, namorar, ter uma casa com piscina, um amor eterno, filhos... Não existem limites, nem sequer obstáculos, para os sonhos. Podemos voar, ver o mundo ao contrário, de dentro para fora. Podemos mudar de cor e de continente, porque sonhar é o que nos permite manter a esperança, afastar os medos e perseverar.

Sonhem, acordados e a dormir. Sonhem enquanto pensam e falam dos vossos planos. Sonhem como se estivessem a construir uma série com episódios novos e estimulantes. Sonhem muito e com determinação. Atrevam-se, porque os resultados irão surpreender-vos. Eu atesto!

Estágios!

dezembro 13, 2016 0 Comments

Gorgeous and Moody Female Portraits by Benjamin Ellis #photography #moodyports #portrait #streetstyle #fashion


Estágio 1! Foi assim que analisaram a minha explosão de palavras. Segundo um amigo, estou tremendamente apaixonada e é por essa razão que debito palavras tão excessivas!

Não concordo, simplesmente porque não estou apaixonada, estou a amar a pessoa por quem me apaixonei, isso já será provávelmente o estágio 2, e a necessidade de que saiba o que sinto, aqui deste lado que agora também lhe pertence, é premente. Eu acredito, que é importante dizer TUDO o que estiver bem dentro de nós, porque apenas assim o outro nos poderá sentir.

Será que vale realmente a pena? Não tenho qualquer dúvida. Aquilo que se dá de vontade e com sentimentos genuínos, só poderá resultar, não pelo tempo que venha a durar, mas pelo que acabamos a proporcionar e a receber de volta. Quando damos de nós, mudamos os dias de quem nos é importante e aliviamos alguma da carga que possa estar a carregar.

Tive o meu estágio 1, sim, mas nesse eu não debitava palavras apaixonadas, cuidava de não as usar com demasiada intensidade, tinha medo de entrar tão dentro que já não pudesse voltar a sair. Mas o caricato de tudo isto, é que afinal é lá mesmo que quero estar, bem dentro, sem que nunca mais volte a existir qualquer razão que me possa de lá arrancar. O estágio 2 é um mundo completamente novo. O nosso estado de graça já está mais cimentado e as borboletas da barriga tranquilizam-nos. Não quero dizer com isto que as preocupações e os medos se vão, mas na realidade se formos galgando etapas, passamos a usufruir de uma sensação de conquista mais suave, porque, presumivelmente, o pior já terá passado. PUXA, posto assim até parece que estou a referir-me a uma doença crónica.

Bem, de qualquer das formas vamos esperar para ver o que me reserva o estágio 3, é que estou deveras curiosa!

12.12.16

Em que espelho?

dezembro 12, 2016 0 Comments



Em que espelho vês o teu reflexo? E será que te vês mesmo, como és?


Antes do que me parece ser uma eternidade, não acreditava que as pessoas pudessem ser tão dissimuladas e falsas ao ponto de conseguirem enganar meio mundo e ainda esperando arrastar o outro meio. Não mudaram assim tantas coisas, nem me tornei, de repente, mais sábia mas tal como se diz das bruxas, mesmo que não as veja, sei que existem.

Porque falo eu nisto agora? Simplesmente porque já me vou deparando com umas quantas, não bruxas, mas pessoas falsas, e não tenho gostado da experiência. Não sei se lhes falta o fígado ou se aumentaram a bílis. Não sei que manual usam, mas aparenta estar MUITO BEM elaborado que só denota inteligência extrema.

Seria tão fácil para mim, uiii se seria, dizer o que sei que os outros precisam de ouvir, para os conquistar, para embelezar comportamentos e escudar-me numa outra que não eu, mas e para quê? O que me restaria no final?

Mas querem saber qual é a minha verdadeira razão? É que gosto de mim, muito, como sou. Sei que tenho o que é preciso para acrescentar aos outros, por isso dispenso falsas personagens e máscaras. Eu nem sou fã do Carnaval.

Deixem-me no entanto fazer um "elogio", mesmo que negro, às almas que se dispõem à mentira e que são bem-sucedidas. Estou a bater-lhes palmas neste momento, porque encontraram uma forma de moldar o espelho e até acredito que acreditem piamente no que dizem, mas não deixam de ser um caso de saúde pública. Quem as terá magoado assim tanto no passado e quanto tempo, ou de quantas vidas precisarão para continuarem a magoar os outros da mesma forma?

Em que espelho se conseguem ir vendo?


Lições de vida!

dezembro 12, 2016 0 Comments
Januz Miralles:
Feelme/Lições de vida!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet


As lições de vida chegam-nos a toda a hora e de todos os lugares, uns mais inusitados do que outros!

A nossa maior fragilidade será sempre na doença, na velhice e nos momentos de solidão extrema e por norma contra isso, nada a fazer. Eu sou quase sempre optimista, mas por vezes olho com mais atenção para o que acontece ao meu redor e não consigo deixar de me surpreender com TANTO que acontece de negativo.

Este sábado estive frente-a-frente com famílias destroçadas perante o inevitável, sem futuro próximo ou alargado. Estive em "lugares" escuros e assustadores nos quais muitos se colocam, por escolha, sempre por escolha, mesmo que por falta dela.

Se formos capazes de perceber que estamos a ter lições de vida, para a vida, pode bem ser que ainda estejamos a tempo, de contrário...

Quando já mais nada restar, nada mais poderá ser feito, apenas esperar, como fazem os animais moribundos pelos necrófagos. Por nós também esperam uns quantos e nessa altura prestaremos algumas contas. Não adianta que se escondam. Não adianta que se escudem em falsos pretextos e não adianta, mesmo, que se arrependam no final, porque depois de terem deixado passar o óbvio, passaram também vocês, sobretudo de prazo.

O que conseguiste aprender já?
O que mudaste que estivesse errado?
O que paraste de querer, para que já não te queiram?

CUIDADO com as lições forçadas, as que chegam como se arrancássemos dentes a sangue frio. Depois do fim, não haverá mais nenhum recomeço, não nesta vida!