27.12.15

De onde te vem o talento?

dezembro 27, 2015 0 Comments
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Acabaram de me perguntar porque consigo expressar-me desta forma, fazendo com que os outros se revejam no que escrevo, mas o que sei é que as palavras vão saindo sem qualquer plano. Sento-me, olho para as teclas do computador e deixo-me ir!

Se tivesse quem fizesse a correção ortográfica por mim, nunca relia o que escrevo, deixando de me sentir estranha e assustada com os sons que deixo escapar. Por vezes estou apenas a lavar a alma e a impedir que o corpo se ressinta de uma dor intensa, mas outras há em que escrevo fora de corpo sem qualquer ligação emocional e tão vazia que diria estar num sono profundo.

Quando estou mais "down", bastam os primeiros acordes de uma música que o resto flui, saindo mais veloz do que a minha velocidade física. Mesmo que o meu mundo esteja a desabar, nunca me consigo silenciar, arranjo sempre forma de me debitar e de deitar fora partes de mim, porque sei que no final ficarei mais tranquila e restaurada.

Já tive ocasião de dizer que este alegado "dom" chega a ser um castigo, porque seria tão bom conseguir silenciar-me, impedindo-me de querer demasiado e esperando dos outros o que nunca parecem ser capazes de me dar.

Onde estará afinal a outra metade de mim, aquele que saberá tudo o que tenho dentro e que nunca terá que ler uma única palavra para saber do que falo? Onde estará quem me consegue incluir de forma natural, sabendo por onde podemos e devemos começar? Onde estará quem tem a força emocional para me aceitar como sou, não temendo nenhuma das minhas palavras, porque elas não são escritas para magoar, são apenas pedaços de mim que não tenho forma de silenciar? Onde estás tu quem eu até já vi e senti, mas que continuas com uma imagem tão difusa, que não sei como lhe chegar?

Estávamos a precisar...

dezembro 27, 2015 0 Comments




Estávamos a precisar 
e a descarga foi tão intensa e real, que nenhum de nós se arrependeu!

Existem males do coração que o corpo consegue curar, por isso decidi que contigo seria possível e foi realmente. Não nos prometemos nada, pouco falámos, apenas nos abraçámos, como se o amanhã já não fizesse falta e tivemo-nos.

Não me recordo, não desde que me conheço por pessoa, de ter feito amor apenas por precisar de pele. Ter sido contigo foi um acaso do destino, ou talvez não. Enquanto deambulava solitária numa rua fria e deserta, apareceste com um olhar de quem se sente abandonado e sem me pedires, abriste a porta do carro e eu entrei. Não te olhei, deixei-me conduzir e senti que precisava de alguém que estivesse a precisar de mim da mesma maneira. Não sei onde fica a tua casa, não teria como voltar porque não estive atenta ao percurso. Não sei a cor das paredes, não me lembro sequer de onde estava a porta da entrada. A tua mão empurrava-me de mansinho e foste tu que me despiste. Recordo as palavras de encorajamento, porque mesmo que tivesses percebido o meu sofrimento, querias que o nosso prazer me devolvesse o chão e me pusesse de pé outra vez.

O som da tua voz guiou-me, dizias que era tal como sempre me tinhas imaginado e uma visão que fizera por merecer. Fazer amor contigo foi ritmado, tranquilo e desesperado. Ardemos ambos num desejo que quase nos consumiu, mas tivemos exatamente o que parecíamos precisar. O teu corpo também me surpreendeu, és tonificado, musculado e tens uma força que me fez levantar como se eu fosse uma pena. Também não falámos no regresso, mas o beijo, sincero e cheio do desejo que tivéramos, selou a promessa de que iremos voltar a tentar. Olhaste-me de forma tão profunda, que quase me desnudaste a alma, e fizeste com que te dissesse, ainda sem palavras, que confiaria em ti para me sarares. Se começarmos ambos do mesmo ponto, acredito que não tenhamos que fazer muito mais para nos acertarmos.
Começámos pelo fim, eu sei, mas também sei que tens o que tenho e que não estás preso a qualquer grilheta física ou emocional. Começámos pelo fim, mas qualquer começo é válido se o que desejamos for comum.

Não te agradeci ontem, mas faço-o aqui hoje. Obrigada por me teres vindo salvar de mim!

23.12.15

Acordar contigo foi assim!

dezembro 23, 2015 0 Comments
Holding you in my arms...I want to spend eternity and beyond with you in my arms CM,#:
Feelme/Acordar contigo foi assim!


Acordar contigo foi natural, tranquilo, mesmo depois de uma noite bem agitada, onde estivemos quase sempre acordados, tocando-nos para nos certificarmos que eramos mesmo nós, ali, juntos, em abraços que não quisemos despegar, com beijos que nos colavam as bocas sequiosas, com os corpos incapazes de se satisfazerem, mas satisfeitos com cada carícia.

Acordar contigo bem que podia ser sempre assim. Eu e tu, sem horários, esperando pelo cair de cada noite, e empurrando as manhãs para que nasçam bem mais tarde, permitindo-nos o tempo que nos recusámos antes.

O que mais se pode desejar de quem desejamos do nosso lado? O que se pode esperar quando as esperas terminam, e o que é nosso chega, como se não pudesse ter sido de outra forma? Para onde acabaram a ir os dias onde não éramos nós?

Não me importa o que tinha, quero saber do que tenho, agora, quero saber de ti, do que és para mim, e de tudo o que me consegues proporcionar, começando pelas noites das quais sei que irei acordar, contigo.
Não me importa quem estava antes, nem para mim, e muito menos para ti, porque o que importa afinal acabou por vir, e ficou.

Nunca sentimos falta, verdadeiramente, de algo, até que o deixemos de ter, isso já eu sei, mas também passei a saber que só poderia valorizar o que fosse meu, quando o sentisse, assim, com uma entrega que me deixasse inteira, a saber que ou era desta forma, ou jamais poderia voltar a ser.

Hoje acordar contigo foi assim, mais um dia de todos os que já são nossos e nos quais acordamos, ambos, com um sorriso que nunca ninguém será capaz de perceber.
Hoje, acordar contigo foi apenas para nos certificarmos, mais uma vez, que todos os restantes dias terão que passar a ser nossos.

17.12.15

E cheguei aos 2,500 posts!!

dezembro 17, 2015 0 Comments
AMAZING!

Feelme/E cheguei aos 2,500 posts!

Não sei como o consegui fazer, mas a verdade é que 3 anos e 8 meses depois, já depositei muitas palavras neste blog, e encontrei, através dele, muita gente maravilhosa!

Cheguei a um dos meus marcos para este ano, não pensei nele todos os dias, mas quis atingi-lo, até porque chegar, "lá", só me poderia dar uma enorme sensação de poder.

Cheguei aos 2,500 posts, e em cada um ficou muito de mim, mas também de outras almas e corações. As palavras são minhas, mas por vezes, mais de 70 por cento do tempo, limito-me a usá-las para tranquilizar, ou abanar os outros.

Tenho recebido histórias, incríveis pelas dores e pelas conquistas, ouvido lamentos que forçaram a paragens, a sentimentos depressivos e a ódios também.
Tenho tranquilizado quem não encontra forma de entender quem ama,
Tenho ajudado a fazer travessias e tenho-me ajudado a mim própria, ouvindo com atenção o que fizeram de errado, tentando, com muito empenho, ser também eu melhor e mais coerente.

Nunca poderia ter escrito tanto, se apenas olhasse para mim e para a minha vida, e certamente que não teria sido tão convincente e motivadora. Nunca, desde o dia em que decidi criar o meu cantinho de palavras, imaginei chegar onde estou, partilhando as emoções que nos fazem querer continuar a viver, ou simplesmente apagar e morrer,  Nunca imaginei que o amor fosse uma arma TÃO poderosa e letal, e que tantos sofressem com ele e pela sua falta.

Gostaria de vos poder agradecer, um a um, mas já vão sendo mais do que conheço ou sequer tenho acesso, mas preciso que saibam, sem qualquer dúvida, que tudo o que faço é de mim, para cada um, e que se vos ajudar, de alguma forma, por aqui me manterei, até que registe mais 2,500.

Conseguir ter, na palma da mão!

dezembro 17, 2015 0 Comments
hands

Parece difícil, mas se o consigo pensar e visualizar, então estou pronta para o receber!

O mais difícil já foi conseguido. Já sei o que quero fazer, onde me vejo no futuro e com quem. Nada mais simples, certo? Todos nós sabemos que não é verdade, e que muitas pessoas, se não a maioria, passarão a sua inteira existência sem saber o que vieram "aqui" fazer, o que lhes está destinado e de que forma poderão contrariar o que acabaram a atrair, mas que não as satisfaz em nada. Primeiro temos que sonhar, depois planear e visualizar, juntando empenho e resiliência. Abanamos bem até conseguirmos a persistência necessária, e depois, depois é só permitir que chegue, estando com os braços, e a mente bem abertos.

TANTO que já acabei a ter na palma das mãos, mas não se iludam, não se limitou a cair, eu fiz, e muito, para que acontecesse. Não desisti, procurei formas de contornar os desafios mais exigentes, desafiei-me a mim, sempre, testei e fui testada quanto à minha verdadeira vontade.

Na minha casa abundam os cadernos, os diários, as agendas, tudo que possua folhas, com imensas linhas, e as quais preencho com os meus objectivos e não terão forma de imaginar, a não ser que também o façam, o prazer que dá ir riscando cada ponto, sentindo cada concretização.

Também já aprendi que sou um íman e que atraio TUDO, o bem e o mal, daí o cuidado extra, a necessidade imperiosa de não ser demasiado, arriscando-me a que chegue o que menos desejava, e afastando o que faria realmente sentido. Aprendi que há forma de controlar o que estiver a sentir, e que me caberá, sempre, reavaliar a sintonia, procurando o melhor para mim e para quem me importa.

14.12.15

Parei-me!

dezembro 14, 2015 0 Comments
Rosendorff 'Indulgence Collection' Brilliant Diamond Necklace:



Deixei de me preocupar com quem te deseja, com quantas consideram que serias o homem ideal e já nem quero saber do que julgam saber!

Parei-me quando percebi que estávamos em sintonia e parei-me sobretudo porque nunca te poderia forçar a seres e a sentires o que preciso. Parei-me porque nos magoava aos dois. Parei-me porque acredito que a forma como te amo é tudo o que sempre precisaste.

Não existe nada neste ponto da minha vida que me deixe mais tranquila do que o amor que te tenho. Consigo sentir toda a energia que me passas de cada vez que me lembras que acabaste de te lembrar de mim. Tal como sei que NADA permanece por tua causa, também é certo que é contigo no pensamento que tudo caminha de forma mais intensa.

Saber que existes e que é de mim que precisas, aumenta os meus poderes, desafiando a minha determinação e vontade de ser bem melhor do que já sou hoje. Saber que te estou reservada, conseguindo esperar de forma tranquila para que venhas, deixa-me livre para fazer o que faço, desafiando-me e prosseguindo os meus sonhos, porque já te encontras em cada um.

Já sei que sou suficientemente mortal para precisar de alguém; Já sei que não preciso de ser forte, todos os dias; Já sei que és tu, porque te reconheço a capacidade de fazeres de mim a mulher que quase arrisquei perder.

Parei-me e já não quero buscar mais nada do teu passado. Preciso apenas, de te continuar a sentir e enquanto fores da forma que entendo, tudo em nós e connosco ficará bem; Parei-me porque se não o fizesse muito provavelmente te perderia. Parei-me, mas apenas às partes menos boas, porque tudo o resto e que até já vais conhecendo melhor continua aqui, à tua espera.

11.12.15

Vou dizer tudo o que sentir por ti!

dezembro 11, 2015 0 Comments
minha vida sem te ter , é uma enorme solidão, és quem dá cor aos meus dias, és quem me faz estar feliz, é em ti em que eu penso todos os segundos, minha vida resume-se a ti, simples!:



De agora em diante, se me fizeres falta. Se sentir que te quero muito e que preciso que me toques para me certificar que te tenho, vou dizerSe sentir, como acontece em grande parte do dia, que não consigo estar contigo, vou dizer que mudas cada olhar que uso para ver o que quero. Se para te deixar bem e fazer feliz eu tiver que dizer, 120 vezes que és o homem que preciso, vou dizer.

Quando nos dispomos a aprender, a prosseguir com o que nos veio parar às mãos, negociando e renegociando tempos, sentimentos e momentos, tudo acabará por se encaixar, eventualmente. Quando nos conseguimos distanciar de emoções revoltas e de medos, parando, falando e pensando no que pensará o outro, os elos da corrente manter-se-ão ligados, firmes e inquebráveis.

Eu sei o que sinto e de que forma passei a sentir-te. Sei por onde entraste e porque não planeio deixar-te sair. Posso dizer que é bom, querer-te assim? Não me fica mal reconhecer que és importante e que quero continuar a precisar da forma como preciso de ti? Devo aceitar o que me provocas e soltar-me?

Raios levem os medos, as vergonhas e tudo o que nos impede de nos deixarmos ir, acreditando no que ouvimos e ouvindo apenas o que nos soa bem. Que vidas deixamos de viver, e das quais tiraríamos muito mais, especialmente gente nova, completa e real, se ao menos tivéssemos coragem...

Está decidido. Vou interromper o ciclo, vou aceitar a minha evolução e vou abrir as mãos, sem receio do que receber. Desta vez certamente que será o dobro de tudo o que já dei, tu incluído.


De agora em diante se sentir, vou dizer, até porque já sei que me ouves!


9.12.15

E já são 16!

dezembro 09, 2015 0 Comments



Mesmo que tenha a sensação de que passaram demasiado rápido, sei que vivi cada ano e que fui SEMPRE a que estive em todos os passos que o vejo dar!

O meu segundo filho, o contestador, o que sabe o que quer e de que forma, até quando muda de ideias, é um ser muito especial e não o digo por ser a mãe, mas porque sempre foi mal nasceu e me começou a desafiar, tal como faz agora, mas com ainda mais convicção, forçando-me a ser melhor e deixando-me envergonhada de cada vez que não consigo.

É seguramente a minha versão melhorada, porque encontra, mesmo no turbilhão de ideias que sempre o assolam, a tranquilidade que me falta. Não julga ninguém, nunca sem factos e tem um coração que leva todos quantos vai conhecendo pelo caminho, armazenando-os com imenso carinho e respeito.
É um jovem homem que se preocupa genuinamente comigo e é a quem recorro sempre que sinto o medo disparar, medo de não o poder proteger, ou aos irmãos.

- Oh mãe, assim até me ofendes, quando achas que preciso da tua proteção.

É o que me diz com ar crescido, o meu praticante de Jiu Jitsu, já com um porte bem masculino e com uma força física acima da média. Porque haveria de o ter que proteger afinal? Porque sou a mãe, porque as mães têm um poder mais do que humano e que lhes permite esticar os braços, até onde estiverem, para os recolher das dores, dos desenganos, dos desamores e até do que nem sabem ainda poder vir a sentir.

Não queria nascer, veio com quase 4 quilos desafiando a minha estrutura física e sendo o único filho que senti no peito, deixando-me um calor que permanece até hoje. Se fechar os olhos ainda vejo o contorno da sua cara ansiosa, olhando-me para se certificar que era mesmo eu, a mãe que ouvia falar e cantar de forma suave para o incentivar a vir até a mim.

Dizer que o amo pode parecer natural hoje, mas não o penso nem recordo apenas por fazer anos, sinto-o até quando não está comigo e vejo-o com a grandiosidade que demonstrará aos outros um dia, porque a mim já provou ser tão especial quanto o desejei. Amá-lo, a ele hoje em específico, tem sido um desafio à minha altura e mesmo que ache que não precisa, estarei sempre aqui para o proteger e ensinar tudo o que sei, não apenas por palavras, mas mostrando-me até nas minhas fragilidades e fazendo para que me copie e para que complete o que deixei de fazer, por escolha minha, porque não poderia estar em dois lados e amá-lo da mesma forma.

Desejo-te um dia cheio de amor, nosso, como sabes que tens, mas que hoje sentirás certamente de forma diferente. Um dia com mais recomeços e entendendo que a idade também te trará responsabilidades, mas umas quantas certezas. Um dia no qual te possa continuar a garantir que tenho o mais importante para te dar e que depois disso tudo o resto ficará demasiado pequeno.

Um abraço apertado é o que te darei assim que voltares do mundo, para o único lugar onde NUNCA precisarás de ser outro que não tu mesmo.

Parabéns meu filho!

1.12.15

We used to!

dezembro 01, 2015 0 Comments

We used to figure it out, going the same places, and being the same ones. Nothing ever changed, not before, as it does now, the minute we walk out the door, because we´re not there, nor you, nor I. We should have learned how to fight our differences. We should have accepted us both, with what we brought to one another, but we simply let it all go. We used to be such good friends, laughing of silly jokes, wondering around for the same periods of time, and going whenever we had no other chance.
We used to love the same things, sharing the food and the sounds, dreaming of places where only one would never make sense.

Nothing is totally lost until we really lose it. Nothing seems far when we manage to stay close. And no distance ever separates who wants to be together.

We used to know what the other wanted, with no effort, no rules, free of charges. We used to know what was really important, and all the rest stood still, for as long as we made love. We used to know each other´s body, so well, that just looking turned us on.
We used to see us, in the future, in the exact place and time.

Are we truly lost? Can´t we simply go back? Please reassure me, but forgive me first, and I promise I will lock you in, you and the only heart in which I want to belong, because we used to be the only ones!


27.11.15

Estreia na escrita em andamento!

novembro 27, 2015 0 Comments
Feelme/Estreia na escrita em andamento!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Estreia na escrita em movimento. Ontem não consegui deixar nenhum post agendado, afinal de contas até uma mulher tem limites e eu terei certamente os meus. Assim restou-me escrever no comboio, a caminho de um caminho que certamente terei que fazer muitas vezes, e perdoem-me a redundância, mas aqui tinha que ser.

Estou a precisar, mesmo, de me descolar do papel de mãe, porque eu uso de um exagero e de um contole que ainda os sufocará um dia. Não sei delegar, sou de um exagero que cansa, cansa-me sobetudo a mim, por isso esta nova etapa irá trazer ajustes benéficos para todos nós.

Mais logo darei notícias sobre o maravilhoso evento, no qual estarei presente. Tudo tem um início, um encadeamento, e como já ouvi dizer esta semana, a vida só é dura para quem for mole.

Mexam-se, para chegarem a algum lugar que valha mesmo a pena!




17.11.15

Não te encolheste, nem quando te partiram!

novembro 17, 2015 0 Comments

Não te encolheste, mostraste alguns medos quando te partiram pela segunda vez, mas não te fechaste ao amor e acreditaste que terias um tempo e um lugar.Tens sido uma lufada de ar fresco, para todos e até mesmo para mim quando arrisco desiludir-me, achando que a minha vez nunca chegará.
Tenho-me alimentado do amor que te vejo reflectir e que reflexo maravilhoso chega do teu olhar, das palavras que agora carregas e já sem os medos de antes.

Conheço tão pouco de ti, mas consigo sentir cada pedaço de alegria que espelhas. Não sei praticamente nada do que vives, mas consigo perceber o quanto tudo se encaixou e como encontraste quem te ama, verdadeiramente, tanto quanto te sabias capaz de amar.

Precisamos de nos voltar a encontrar, para que me insufles cada gota dessa coragem de que te envolveste para teres tudo o que recebes, agora, com mérito reconhecido. Precisamos de nos aproximar, para que também eu te passe a certeza que me ficou, da possibilidade que nos caberá a todos, bastando que o queiramos, de ter quem conta do nosso lado e para que não pensemos em desistir do que é importante, porque mesmo que a entrada no caminho não seja a mais fácil, certamente que depois de estarmos no piso que reconhecemos saberemos até se de pés descalços o conseguiremos percorrer.

Este pedaço de mim foi todinho para ti, porque és uma mulher linda, de alma e de corpo, de carácter e de perseverança e porque é desta forma que te sei homenagear. Toda a felicidade do mundo e que cada sorriso teu se multiplique e espalhe para todos nós!

5.11.15

Quem é que nos percebe?

novembro 05, 2015 0 Comments
Shine bright like a diamond #GlitterPictures

Quem é que nos percebe, a cada um de nós, sobretudo porque parecemos ter partes que pertencem ao outro, numa mistura que apenas serve para complicar ainda mais tudo? Umas com cérebro de gajos e uns com cérebro de gajas, puxa, assim é que não dá mesmo, se já passamos metade do nosso tempo a tentar descodificar informações e agora ainda chegam em duas línguas em simultâneo, quem é que aguenta?

Por favor mais paz e amor. Mais entrega e paciência e menos cobranças, é que só temos esta vida, e não vale a pena guerrear por um quinhão de terra que nem sequer é nosso. Pessoalmente, e mesmo sendo de um sigo de ar, não gosto de pairar muito tempo lá por cima. Preciso de estabilidade, sobretudo emocional, as inseguranças e dúvidas dos outros desgastam-me. Já voltei a enterrar o machado de guerra, voltei à concha e fui-me restaurar. Preciso tanto, mas tanto das minhas energias, que nem conseguem calcular. 

Os silêncios e a comunicação difusa trazem mal entendidos inevitáveis. Sem sons, cada um "lê" o que bem lhe apetecer, da forma que lhe soar no momento que estiver a viver, daí ser sempre tão verbal, dizendo sempre o que sinto e quero. Por vezes gostava de ser menos dura e de não estar sempre na defensiva. Gostava de não precisar de lutar contra quem amo e de carregar uma serenidade amorosa idêntica à emocional. Gostava de não precisar de lutar por "ti", porque isso significaria que já cá estarias. Gostava que a tua resposta não fosse o "não" e que gostava muito de ter conseguir perceber.




Bardacaca!

novembro 05, 2015 0 Comments
SO angry!


Agora já sabem o que digo quando me pisam o pé!

Olhem que é preciso muito para que me saiam umas asneiras boca fora, mas há dias em que na falta de eu poder dar uns berros, mando bardacaca e sabe-me, QUASE, tão bem.Quem é que consegue ter paciência para meninos? Que não sejam os filhos, claro está, os nossos e os dos outros, porque para homens crescidinhos e de barba, é que já nem a fazer bonecos.

Também gosto do "vai-te encher de moscas", esta uso quando estou com fraca imaginação, porque há quem diga que tenho muita e que até faço filmes, faço pois, o pior é que faço mesmo, sobretudo quando tenho o actor principal já escolhido e quando é um Romeu de esquina dá logo um filme mexicano.

Pronto, já percebemos os dois que o que lá vai, lá vai, por isso chega de atirar bolas, eu nunca fui grande coisa no ténis de mesa, e bolas mesmo, mesmo, só das outras. Ehehe, hoje estou imparável, mas eu prometo que paro quando tu parares. Prometo que te deixo respirar sozinho, quando me deixares continuar, como estava antes de teres vindo pingar amor para estas bandas. As conversas de surdos não surtem efeito e se fosses homenzinho já te tinhas vindo explicar, pessoalmente - Isso é que era bom - respondes tu que até tens amor ao pelo, é que se viesses com conversas da treta para cima de mim, eu dizia-te com quantos paus se fazia uma canoa.

Está o repto lançado, vê lá se consegues crescer um palmo a mais, ou se apenas te mando, bardacaca!







3.11.15

Ser desconfiado!

novembro 03, 2015 0 Comments



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Ser desconfiado, por si só, é um defeito e bem feio. Eu digo sempre que quem é desconfiado não é certo, mas quando os não desconfiados começam a desconfiar, ui, é porque vai mesmo correr mal. A sensação de desconfiança é extremamente desagradável, eu pessoalmente odeio-a, porque enquanto não tenho as devidas confirmações, não consigo sossegar e o mau estar instala-se. Juntem a tudo isto o facto de ser mulher e a combinação é terrível, porque não raras vezes, quando estamos a caminho de descobrir algo, encontramos mais 4 ou 5 verdades.

Tudo poderia ser evitado se fossemos honestos e não andássemos a camuflar verdades que, cedo ou tarde, serão descobertas e desenganem-se os que pensam o contrário, a mentira pode até não ter perna assim tão curta, mas a dada altura cansa-se de caminhar sem destino. De boas intenções está o inferno cheio, por isso permitam-me discordar das "boas" intenções que sempre parecem vir embrulhadas em meias verdades. Uma verdade dita na hora certa pode ter efeitos balsâmicos e evita que passemos a ser eternamente rotulados, é que já diz o ditado que mentiroso que mente uma vez, mente sempre.

Não sou por natureza desconfiada, dou SEMPRE o benefício da dúvida a todos os que considero iguais a mim, mas se me enganarem uma vez, terão que se dobrar e desdobrar em acções contrárias para voltarem a fazer parte do ciclo de pessoas por quem tenho respeito. Ser desconfiado é tentar, em vão, não ver repetido o que se comeu sem qualquer escolha. Mas ser desconfiado como defesa, é atacar quem não mente nem engana. Ser desconfiado, é recusar quem pode ter chegado para sarar todas as feridas e se não nos soubermos limpar do que tanto parece ter-nos magoado, então nunca saberemos quem são. Ser desconfiado é ter medos que o medo não explica...



2.11.15

O que fazes com quem não faz?

novembro 02, 2015 0 Comments
i don't care what's in your hair i just wanna know what's on your mind


Como se lida com quem não espera nada de si mesmo? Bem, isto é o que eu digo, porque às tantas têm apenas uma forma diferente de lidar com a vida, passando por cima de quem tenta andar por ela da forma certa. Mas que me faz confusão faz!

Conheço umas quantas pessoas, ultimamente tenho a sensação de que estão a aumentar, que parecem andar neste mundo por ver andar os outros, ou pior, andam de uma forma tão estranha e tão pessoal, que mais ninguém parece ter importância. Será que acham, mesmo, que só têm a receber e que nada lhes será pedido?

Por vezes apetece-me desistir e apenas ignorar que existem, porque não está escrito em lado nenhum, que estou aqui para lhes ensinar o que lhes cabe por direito. ou caberia se quisessem ter um bocadinho de trabalho que fosse.

Eu esforço-me, juro que sim, por tentar entender que não somos todos iguais e que uns serão sempre os machos alfa, enquanto que a restante "matilha" apenas os seguirá, mas mesmo assim não me consigo animar, porque na verdade estamos a construir uma sociedade e todos deveriam desempenhar o seu papel.

Fiquei com a sensação de que não estou a dizer nada de jeito, mas bem espremido, tudo isto significa apenas que os parados, os que não mexem um pé sem permissão do outro, me dão urticária. Oh gente pequena...




31.10.15

O Sexo e a Cidade!

outubro 31, 2015 0 Comments
VSCO - globe--trotter


A minha geração teve acesso a esta série estrondosa e cresceu com ideias bem vincadas sobre qual das 4 mulheres gostaria de ser. Lembro-me perfeitamente de achar, na altura, quando via os episódios, que tudo aquilo era fantasiado e que não existiam mulheres assim, sobretudo não existiriam em Portugal, naquela altura, mas se falarmos no agora...

Bem, agora temos muitas Carries, Samantas, Charlotes e Mirandas, sem falar nos senhores Big que andam por aí, e o que nas décadas de 80 e 90 abundava nos Estados Unidos, mas que chegaram até nós com uma enorme força, para o bem e para o mal.

A tão apetecida independência feminina, o poderem andar pela vida tal como os homens, tendo vários parceiros, apenas e só para sexo, usando-os e aprendendo com eles sobre as relações, parecia ser o Nirvana, perdoem-me a analogia, mas a verdade é que todos procuramos estados de libertação, quer física quer espiritual, no entanto, e porque somos feitos, homens e mulheres, de características específicas e muito próprias, a dita liberdade de escolha era boa até deixar de o ser.

As mulheres são mais emocionais, mais pele envolta em sentimentos e mesmo que se tentem masculinizar, a dada altura sentirão falta do que lhes sopram os genes e séculos de inputs. Óbviamente que sempre iremos ter as Samantas, as que não foram feitas para casar, as que adoram, MESMO, sexo e querem vivê-lo sem apegos desnecessários.

Ainda hoje, e sempre que posso, dou uma espreitadela a alguns episódios, e acabo a rir de forma desenfreada, num misto de concordância e de absoluto descrédito. Quem sabe se com a mistura das 4 eu fosse menos céptica, mas também já vi tudo muito mais longe do que está actualmente, e sinceramente, tudo aponta para que, e em breve, os papeis se invertam e nos deparemos com um problema bem mais grave do que o que já vamos tendo. Se nos mudarmos mesmo, quem irá ter os bébés?

Pois, esta parte do programa não estava a ser devidamente analisado, por isso, mulheres do mundo, modernizem-se, mas não em demasia por favor, eu já cumpri com a minha parte do povoamento populacional, agora já posso, mas as restantes...



Estou a sorrir!

outubro 31, 2015 0 Comments
Smile...:


Hoje acordei assim, com um sorriso que não me sai dos lábios, com um ânimo muito próprio, e com um sol maravilhosos a acompanhar. Já corri, logo cedo, já dancei até transpirar e tomei o meu merecido duche, sem pressas, apenas eu, numa casa silenciosa, onde todos dormem tranquilos e felizes porque eu o proporciono.

Tenho a minha gata em cima da mesa onde estou a trabalhar no meu novo romance, ultimamente tenho condescendido com ela e deixo que esteja mais por perto, que sejamos mais próximas, coisa difícil porque o nosso grau de independência é muito semelhante, mas ela entende-o. O sol entra por entre as cortinas e aquece-me o ombro direito, a paisagem que consigo vislumbrar da minha sala é fabulosa e basta para me encher a alma já cheia.

Nem sempre nos podemos dar ao luxo de experimentar sensações de paz interior, de fecho e de recomeços, como se o mundo de repente se tivesse tornado claro, mas a acontecer, há que beber cada gota e é o que farei a partir de hoje.

Hoje já sei que vou sorrir mais vezes, por mim e por todos quantos passaram já pela minha vida, porque mesmo que não tivessem ficado, foram parte da história que já escrevi e que nada terá forma de apagar.

Espero ter-vos contagiado!

30.10.15

As músicas que apenas eu escuto e escolho!

outubro 30, 2015 0 Comments

                                       
                                                     






















   














As músicas que apenas eu escuto e escolho, não precisam entender do que entendo, não têm que olhar para o mesmo lado, nem ver o que vejo, agora e sobretudo já não preciso que precisem de mim.

Quando escolho as minhas músicas, sei que as vou dançar sozinha, à minha maneira, com as luzes suaves a beijarem-me o corpo que sei mover, acompanhando o som que chega e se me entra dentro. Já não sou a mesma nem poderia, porque a cada dia mais umas horas se acrescentam às minhas e passo a inalar mais um pouco de sabedoria, não porque queira saber mais do que tu, e do que tu, mas apenas porque agora já sou apenas eu a dançar as músicas que escolhi, a saber o que sei de mim.

A sensação que precede o fecho, o fim, é tão quieta, tão natural e certa, que quase me sinto a flutuar. Estou tão livre que poderia saltar de um penhasco, e mergulhar num qualquer mar, sem ter medos, sem conseguir ver o fundo, mas sabendo o que esperar.

Quem me poderia levar agora e quem teria forma de me despertar de mim? Ninguém, porque mesmo que me conseguisse amar, não o faria melhor do que eu. Não sei se será triste, se acabei de dizer adeus, de costas sem precisar de olhar e que me olhem, sei apenas que as músicas sou eu que as escolho!



O que é que nos seduz?

outubro 30, 2015 0 Comments


O que é que nos seduz? Ser conquistada dá muito gozo, é um período onde vale tudo e no qual esperamos que o outro se supere. Vamos analisar cada pormenor, reparar até nos mais pequenos e dar importância ao que parece ter realmente muita. Nada mais influenciador de uma auto-estima em alta, do que sabermos que nos desejam, que fazem o que quer que seja para que possamos pelo menos devolver um sorriso. Lá voltamos à história do caçador e caça, mas desta vez a presa anda aos pulinhos de contente.

O que nos seduz varia de mulher para mulher, obviamente. Para algumas serão os presentes caros, as idas a bons restaurantes, flores e o que o dinheiro do dito cujo puder comprar. Não deixa de fazer algum sentido, se não der em nada, pelo menos deu frutos. Para outras, serão as palavras doces, o ar de galã de cinema, gingão, com um olhar matador, de quem já viveu e sabe muito (acabei de sentir as costas a arquearem, acho que até me arrepiei em sítios que não sabia existirem, mas adiante). Temos ainda as que acreditam no Pai Natal e que consideram, não que ele vá chegar num trenó, mas que esteve casto e determinado em encontrar a mulher da sua vida, a ELA, claro.

Eu tenho que confessar que comigo mais depressa morrem após a segunda palavra mal proferida, do que me conquistam com cartas já muito usadas. Não me deslumbro com pouco e o meu muito não se enquadra aqui. Já perceberam porque estou sozinha ainda? Continuo a dizer que querer alguém não é um jogo, não para ser jogado de forma a que se possa arrecadar louros no final, por isso conquistem-me pelo que são mesmo, não me abanem com nada que não passe pelo vosso carácter e interior, porque do resto trato eu.

O que nos seduz, a umas e a outras, daria um livro de 800 páginas, e continua a ser um enigma para mim a forma como olhamos para nós primeiro e só depois para o outro, no entanto, quem souber e conseguir viver com isso que siga a jogar, até porque nem sempre se perde!

Mulheres difíceis!

outubro 30, 2015 0 Comments
makeup inspo Jenny Watwood | model | 01 | closeup | glamor | lookalike : Liv Tyler | ram2013:


Mulheres difíceis! A avaliação por si só já é difícil, ou nem por isso, certamente que os homens terão muitos adjectivos para usar e as mulheres ainda terão bem mais. Vou referir alguns dos que considero, MESMO difíceis de gerir:


. A indecisa - putz que por vezes até dói. É para comprar roupa, a que acaba a experimentar 3 mil vezes. É para se decidir a que horas começar, quando sair, o que fazer e como se organizar. É até para se certificar do que já parecia ser uma certeza. Pobre do homem que tiver uma mulher assim.
. A picuinhas - até estou a suar só de pensar - "Eu é que sei", é o seu lema de vida. Nada está bem feito se não tiver sido feito por ela, a melhor comida é, obviamente, a dela, repara até no que só estaria à vista de uma lupa, nunca relaxa e nunca para de argumentar.
. A medricas - tem medo até da sombra, vê fantasmas dentro do armário, sonha, ou melhor, tem pesadelos sobre situações que não lembram ao diabo e nunca arrisca sair da sua zona de conforto, não venha  de "" o bicho papão.


Querem pior que isto? Combinem as 3 numa só e depois comentem. Ainda dizem que os homens têm vida fácil. Cá por mim deveriam elaborar um inquérito e pedir às novas candidatas que o preenchessem, porque a haver só que fosse um destes itens, o meu conselho era que desatassem a correr para BEM longe.


As mulheres têm uma tendência natural para complicar, sobretudo o que não entendem, por isso o meu próximo conselho ao mundo masculino é que falem sobre tudo, usando todas as letras, sem vacilar e sem muitos engasgos, de contrário estão lixados com F e vão ficar a marinar num mesmo assunto para o resto das vossas vidas. Scary, right?




28.10.15

Happy wife, happy life!

outubro 28, 2015 0 Comments


As mulheres, que são sobretudo esposas e mães, têm um enorme papel no bem estar e felicidade da família, isso é um facto incontornável!

Uma mulher feliz, realizada, de bem consigo, proporciona uma luz que todos acabam, inevitávelmente, por seguir. Ela, nós, sabemos como fazer acontecer, como planear e executar, mas, teremos, naturalmente, que ter conseguido o nosso próprio lugar na vida, porque uma mulher magoada, destemperada, com dores invisíveis, mas muito vincadas nela, provoca uma tempestade que nem o sol consegue terminar, e todos, mas mesmo todos à sua volta, acabam a sofrer, e sem fim à vista.

Eu costumo dizer que uma mulher é o pilar de uma casa, e baseio-me sobretudo no exemplo próximo, o da minha própria mãe. Sempre que ela não está bem, e em todas as fases da sua vida, não apenas agora que é mais velha, o clã ressente-se e estremece perante a inevitabilidade.
As mulheres vieram moldadas com uma força que não se explica, mas que nós sentimos, bem dentro e quando não acontece, valham-nos todos os anjos e santos.

Mulheres felizes precisam-se, cada vez mais, para ajudarem a contornar a crise, a falta de amor generalizado, os sonhos quebrados, motivando tudo e todos, mas estando elas no leme. Não tenhamos dúvidas nem peneiras, já está tudo mais do que provado. Vai daí, cuidem melhor das vossas e sejam felizes com toda a felicidade que vos irão proporcionar.





26.10.15

Casar ou não casar?

outubro 26, 2015 0 Comments
With a unique combination of French and Japanese lace, paired with a flattering fit and a statement low back, the Inca is an unforgettable, signature GLL gown. #weddingphotos


Já estou a menos de 1 ano da previsão feita por alguém, na qual me casaria, MESMO, aos 50. E por MESMO ela entendia uma enorme boda, com tudo a que uma mulher tem direito. Na altura acho que até lhe esbugalhei os olhos, acabando a rir-nos à gargalhada, todo o caminho de volta, eu e a minha amiga Sara.

Ora então vejamos, aqui a Je, que em nova, quando supostamente deveria acreditar nos príncipes e nos castelos, nunca teve qualquer sonho que envolvesse vestidos de noiva, com ou sem véu, bouquets de flores da época e mais toda a parafernália de que é feita a boda, com muito antes e pouquíssimo depois, era aos 50 que amalucava. A acontecer autorizo já, publicamente, a que procedam ao meu internamento compulsivo.

Pronto, já brinquei com a situação, agora vou falar a sério. O que me poderia afinal fazer embarcar numa decisão tão pouco entendível, pelo menos para mim?

Um amor assolapado?
Palavras bem usadas, daquelas que me impedissem de argumentar?
A curiosidade, tardia, perante o novo?

Não faço a menor ideia, mas também já não falta tanto quanto isso para confirmar. Será que te vais declarar, mesmo, e dizer que só me queres se estiver com uma enorme anilha, brilhante, daquelas que se detectam a quilómetros? Já vi tanta coisa e ouvi mais umas quantas, que o melhor mesmo é que fique caladinha e quieta no meu canto, porque ainda arrisco a que alguém, "saque" deste post e mo esfregue na cara.

- Ora com que então não te casavas!


Lugares públicos = excitação!

outubro 26, 2015 0 Comments


Lugares públicos = excitação! NÃO obrigado. Não me atrai de todo, nem estimula a libido fazer sexo em lugares públicos. Chamem-me lá o que quiserem, mas eu não preciso de me expor ou de espicaçar a sorte, fazendo o que apenas aos dois diz respeito. Sim, também aí sou conservadora, dois é um bom número.

Não vejo qualquer conveniente, é incómodo, impede-me de me soltar, fico mais mecânica, e desconfiada, por isso ninguém sai beneficiado. Há quem adore, e também quem o faça por falta de alternativa. Certamente que andam todos tão aborrecidos com o raio das suas vidas, que precisam de estímulos externos para se estimularem. Quando se é novo, sem lugar fixo para as tão desejadas quecas, que depois vão apelidar de monumentais, tudo mentira, ainda se entende, porque senão vejamos, por norma é num lugar minúsculo, desconfortável, em que se tem que tentar esquecer a dor do manípulo que se mete no meio, ou da perna que teima em adormecer, tenham dó, sexo até pode ser, mas como até para isso sou exigente, ou é num lugar onde tenha direito a TUDO, ou então faço-o eu mesma, obrigada.

Sou esquisita? Que seja, mas para mim sexo tem que vir embrulhado em emoção e com um ambiente que puxe alguma loucura saudável. Tem que ter cumplicidade, conforto, nem que se escolha ficar no chão, mas alternativas bem mais adultas. Sabem, é que eu pessoalmente só uso as pastilhas elásticas para ter um hálito mais fresco, não para parecer uma adolescente e muito menos para parecer uma vaca a comer erva. Perceberam a analogia?

Pronto, eu vou ser condescendente e até algo maternal. Sejam lá felizes à vossa maneira, comam e sejam comidos onde vos der na real gana, mas não me venham falar em boas performances.

Lugares públicos, à coelho, "vai ser bom não foi"? Naaaa...

24.10.15

Um desgosto de amor...

outubro 24, 2015 0 Comments
Feelme/Um desgosto e amor...Tema:Sentimentos!

Um desgosto de amor é um desgosto de amor, e por vezes vem tão forte e avassalador, que nos rouba até a vontade de viver. O que fazer? Contrariar. Encontrar novos hobbies, procurar os amigos, fugir dos silêncios, caminhar, usufruir do sol (abençoado sol que ainda vamos tendo no nosso país), tudo e tudo que nos permita fazer o luto e continuar.

Não existem fórmulas mágicas, mas o que já vamos sabendo, é que as dores dos amores quebrados nos trazem doenças associadas, e não apenas do foro psicológico. Cuidado com a forma como escolhem olhar para quem vos "deixou", é aí que reside a meia cura. Nada de nos lamentarmos, de arriscarmos o foco no errado, no que deixámos por dizer ou fazer, ou até no que fizemos em demasia. O passado está lá mesmo, no passado, e nada do que fizermos, agora, o poderá mudar. Vai daí, mudamos cada presente e antecipamos cada futuro, dia a dia, porque cada um será mais um bálsamo para a nossa cura.

Os desgostos de amor estão a multiplicar-se a uma velocidade vertiginosa, e apenas porque escolhemos entregar as nossas vontades e sonhos à outra pessoa, mas não lhe cabe a ela sonhar por nós, ou viver o que teríamos decidido ao longo da vida. Ter ao nosso lado quem escolhemos, passa por usufruirmos em comum do que pode e deve ser partilhado, mas mantendo a nossa essência, nunca desistindo de sermos nós e usando o que temos e sabemos para nos enriquecer enquanto dois.

"Olhem para ela a achar que sabe tudo e que encontrou a semente da felicidade"!

Nada disso, estou apenas a usar da experiência, a olhar de forma crítica, mas construtiva, para o que fiz, para o que desejei e para o que aprendi. Vamos sempre continuar a ser duas pessoas, com tudo o que carregamos, isso não é negociável.

Eu + Tu só poderá ser igual a um Nós bem mais completo.


22.10.15

(In) felizes para sempre!

outubro 22, 2015 0 Comments

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Tenho um amigo com um casamento tão perfeitamente perfeito, que as quintas-feiras servem para o aperfeiçoar ainda mais, quando tem os alegados jogos com o grupo de sempre, jogos que incluem a não menos perfeita amante de longa data, também ela num casamento de uma perfeição que até dói. Quando os respetivos estão em público, amam-se e respeitam-se para além de qualquer dúvida. Todos nós ao redor ficamos em tal transe, que quase voltamos a acreditar, piamente, na instituição casamento.

Alguns, obviamente que para manterem tamanha perfeição, vão precisando de algumas injeções de ânimo, por isso dão uns assaltos a "capoeiras" alheias, provocando no percurso os galos dominantes, acham eles, e arriscando a que se decidam a terminar com a perfeição de todos os perfeitos.

A amiga da minha melhor amiga já desistiu de se mostrar perfeita, pelo menos para algumas de nós e sempre que lhe permitimos, porque temos que estar em sintonia, vai-se escapulindo da gaiola, tudo menos dourada e dá umas valentes quecas, seguindo à letra o kamasutra, com o amigo do marido da minha outra amiga, aquele de quem a mulher diz raios e coriscos e a quem acusa de nem usar o que Deus lhe deu, da melhor forma. Epá, entretanto perdi-me, é porque acho que estava a falar de casais perfeitos. Puta que pariu tanta perfeição, vão lá ver que foi por me sentir uma incapaz no meio de tanta coisa bem feita, que acabei separada e sozinha?

Considero que este post não terminaria se me pusesse a falar de mais uns quantos perfeitos que até arranjam formas, bem perfeitas, de nem se encontrarem no sofá. Vão apenas dividindo casa, tachos panelas e declarações de IRS, porque as estes (finanças) não podem enganar, de contrário acabavam-se as férias perfeitas, mesmo que "separados", pois é nesta separação perfeita que vão enganando, ou não, os que escolhem acreditar que um dia receberão o Sr. perfeito para ser o leal marido, juntando trapos, again, mas já arregalando bem o olho, não vá a perfeição voltar-se a instalar.

Bolas que até fiquei cansada, e não fosse do tipo animado e positivo, acabava deprimida com tanto que têm os outros e me parece faltar, perfeição, bem entendido!


Life sucks sometimes!

outubro 22, 2015 0 Comments


Life sucks às vezes sim, mas temos que a engolir assim mesmo, como se fosse um remédio bem amargo, mas com uma qualquer bebida açucarada, o palato restaura-se e pronto, que venha a próxima!

Será que a vida é imprevisível? Não me parece, porque recebemos sempre o que damos e na maioria das vezes numa proporção assustadora, porque ela cobra-nos e arremessa-nos com toda a trampa com que a fomos presenteando. "Cá se faz..." e que ninguém duvide.

Quando sabemos o nosso lugar, quando estamos disponíveis e atentos, quando semeamos na época certa, cuidando do solo, regando e fertilizando, a colheita será proveitosa, mesmo com os temporais pelo caminho. O contrário, o desligar do que aparentemente não é problema nosso, trará mais tempestades, com raios e inundações à mistura.

A vida é aproveitar ao máximo cada pedacinho de cor e de luz. Olhem que dia maravilhoso está hoje. Quantas vezes já olharam o céu, ou aquela montanha próxima, ou monumento pelo qual passam tantas vezes sem ver? Agradeçam, sorriam do nada, recordem-se dos momentos bons, telefonem a quem amam, partilhem fotografias de felicidade e sejam felizes caramba, hoje e agora.

A vida será sempre o que fizermos dela e tal como nos amores, só seremos amados convenientemente quando aprendermos a amar!


21.10.15

Tiques pequenos e grandes!

outubro 21, 2015 0 Comments
Poli


Tiques pequenos e grandes. A forma como estamos com os outros, ou apenas connosco, nem sempre é algo que nos faça pensar, mas a verdade é que a qualquer momento alguém estará por perto para o analisar. Por norma sou mais metida comigo quando circulo pelas ruas sou eu mesma, sem ver ou sentir quem quer que seja, estou no meu mundo, seguindo um plano, mas fazendo muito pouco caso dos que estão. Não porque não me interessem, mas porque também preciso de momentos apenas meus, daqueles em que não terei que ser questionada, em que os olhares, venham de que lado for, me tocarão muito pouco e importarão ainda menos.


Hoje diziam-me, bem cedo, que ontem eu caminhava qual sonâmbula, sem ver, nem sabendo que estava a ser vista, com uma aura, dourada, impenetrável e que queimava.

"Deixem passar quem vai na sua estrada.
Deixem passar Quem vai cheio de noite e de luar. Deixem passar e não lhe digam nada. Deixem, que vai apenas Beber água de Sonho a qualquer fonte; Ou colher açucenas A um jardim que ele lá sabe, ali defronte".


Falou assim quem acabou a perceber que na verdade tenho um lugar no qual me refugio, passando por onde passam os outros porque terão que lá estar, mas sendo apenas eu!


18.10.15

Somos e seremos sempre 3!

outubro 18, 2015 0 Comments


Estamos juntas há tanto tempo, que já nem consigo separar-nos do que quer que seja. Vi nascer os filhos da Ana, fui dama de honor da Bela e mantive-me próxima de ambas, mesmo não tendo casado, até quando teriam que satisfazer os vossos compromissos familiares. Afinal o que construímos foi uma família paralela, sem laços de sangue, mas bem mais intensos e inquebráveis, como já o percebemos todas.

Adoro as nossas noites de cocktail e chocolate. As lamechices. Os choros sobre tudo e sobre nada. Os pensamentos que não ousamos partilhar com mais ninguém, nem com os "nossos". Adoro que nos adoremos desta maneira e que nos saibamos manter, para além dos dias que são desenfreados, e completamente loucos, mas que pequenos telefonemas rapidamente resolvem.

Vocês sabem quem amo e não tenho coragem de incluir. É com cada uma que me solto e vou atrás dos projectos mais arrojados, mas é comigo que sabem poder contar, quando as vossas casas ficam demasiado cheias, quando mais ninguém vos escuta com atenção e quando a minha cama se estende para que apenas sejam vocês, sem ninguém para cuidar, as mulheres que conheci quando apenas eram mulheres, não já esposas e mães e que bonitas se tornaram.

Obrigada por nunca me deixarem envolver em solidão, por me fazerem tia e irmã e por já não saberem viver sem mim, é que eu recuso-me a saber viver sem cada uma!

Para o amanhã!

outubro 18, 2015 0 Comments
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Ficará o que o amanhã me reservar, sem demasiados planos, mas com todos e cada um delineados, não para o tempo, mas no espaço que estou a criar para mim e para os meus. Já sei como se vive mais no presente. Já sei de que forma posso usufruir dos que chegam até mim, sem querer antecipar se me desiludirão mais tarde, o que me importa verdadeiramente é o que me conseguirem passar no momento em que nos estivermos a partilhar, tudo o resto serão sempre e só ilusões.

- Nada é eterno - dizem-me alguns - eu recuso a perspectiva, porque o amor que criamos, as pessoas que passam a estar dentro de nós, mesmo que não de forma permanente, jamais voltarão a sair, a nossa escolha passa pelo que queremos que nos inflijam, se dor, se prazer, se saudade, ou se tudo misturado num cocktail perigoso, mas de sabor irrepetível.

Para o amanhã deixo o que o amanhã decidir, já controlo muito pouco, mas aprendi que posso projectar o que preciso que me chegue. Posso ser de espírito elevado. Posso criar à minha volta as redes de segurança que me salvarão de mim, quando e de cada vez que quebre, para que não precise de me refugiar na força com que fazia ser olhada. Para o amanhã quero muitos sorrisos e almas preparadas, mesmo que ainda em aprendizagem, mas que me passem a luz que demoverá a escuridão de se instalar. Para o amanhã apenas quero quem deseje ficar, sem cobranças, recebendo de forma natural para devolver como sempre faço. Para o amanhã e sem saber quando esse amanhã chegará, quero-te a "ti" que és puro, verdadeiro, íntegro e que sabes o que precisas de ter para que te queira receber. Para o amanhã, o meu e o "teu", quero o que formos capazes de querer juntos, multiplicando o que já sabemos sonhar cada um para que sonhemos os dois na mesma sintonia.


17.10.15

Resto eu!

outubro 17, 2015 0 Comments
                                            


























Terei que ser primeiro eu a não me deixar desiludir, a procurar o que me faz falta, a ir até onde me levar o corpo e a coragem e a tentar, tantas vezes quantas precise, até conseguir. Ninguém estabelece os meus limites, ou sequer define o que preciso de produzir diariamente, quando paro ou arranco, se desisto ou se simplesmente espero que acalme. Resto eu para ser da forma que consigo, sabendo que nada me impede do que tanto me esforço para ter e mesmo sendo uma posição solitária e tendo todos os riscos por minha conta, acabo a saborear um sabor amargo e doce, acompanhado de um misto de alegria emergente, a que me vem porque sou assim, porque sei do que preciso para me auto motivar e de vazio que sempre resta aos que não se misturam o bastante.

Estou TÃO mais tolerante e paciente com os que não têm a minha velocidade, tentando que se mudem, tal como o fiz, para que possam saborear a felicidade que acompanha, inevitavelmente, o crescimento emocional. Já não respiro fundo tantas vezes, contando infinitamente para me sossegar. Já consigo "perder" umas quantas horas com quem parece precisar mais de mim do que eu mesma. Já sei o que tenho que dizer para que as suas vidas se encaixem, para que tenham mais certezas e para que não se parem, seguindo até que os seus momentos cheguem. O que acontece sempre no final dos dias, numa repetição que quase me consome, é o reflexo do que me sobra, olhando para mim e percebendo o que construí para os outros, de que forma os cuidei e fiz acontecer, em simultâneo comigo, mas sempre e apenas eu.

O bom de tudo isto? No final terei a maior certeza de todas, de que sou a que se procura, a que oferece conselhos, as palavras encorajadoras, os abraços, mesmo que à distância e todos poderão continuar a esperar que os espere e que não desista de os acolher. Quem sabe um dia não chegará a minha vez e não terei, com a mesma certeza com que me dou, quem venha para me dar o que já me começa a fazer falta. Ou quem sabe não restarei apenas eu para mim!


11.10.15

Senti-te!

outubro 11, 2015 0 Comments



Estavas lá, estiveste o tempo todo, enquanto me contorcia numa dor que apenas tu poderias ter atenuado, se a tua presença tivesse sido física, mas o que tive foi a sensação de ti, o olhar que se pousava na minha nuca, o som da voz que me martelava o cérebro cansado. Estavas lá, comigo, até quando tive vontade de desistir!

Tal como um raio nunca cai duas vezes no mesmo sítio, nenhuma relação se restaura, não outra vez, perante a incapacidade de nos envolvermos o suficiente para que possamos estar realmente quando fazemos falta, quando o calor dos nossos corpos eleve o outro e o devolva à vida.

Quase que a voz não me saía, quase que o que diziam os outros não me chegava, ou vinha de modo distorcido, com movimentos de lábios que não acompanhavam o que precisava de saber, de quem me iria apertar forte e soprar ao ouvido - estou aqui meu amor, já estou aqui - não seria preciso mais nada, não teria que chegar mais ninguém, bastarias tu e o resto do mundo voltaria ao lugar certo.

Sei que te senti e que talvez até tenhas estado de longe vigiando as forças que me restavam, deixando que as lágrimas se te escorressem, mas sem a coragem de chegares, de me tocares e de me permitires parar de me segurar. Sei que não foste capaz, que te sobrou medo, que te faltou entrega e que te perdeste na forma como estive perdida.

Adeus meu amor, hoje soube que a tua saída seria para sempre, porque que se não estiveste presente no dia em que a terra me arrancou dos braços o que a minha carne produziu, então nunca mais poderás voltar, já não saberias como e já não te aceitaria.

Hoje enterrei dois dos amores que me mantinham viva e hoje morri também!


8.10.15

Incrível a falta que me fazes...

outubro 08, 2015 0 Comments



Incrível a falta que me fazes, a vontade, quase animal de te querer. Incrível como uma simples música me põe ao teu lado e me deixa sentir que te sinto, tão dentro de mim que poderia jurar estar a ter-te, neste preciso momento.

Nunca tive o suficiente de ti, nunca me consegui cansar do que me deste, nunca estivemos, um no outro, o bastante para que pudesse ter acumulado alguma energia, usando-a em dias como o de hoje, em que preciso, REALMENTE, de te tocar, e onde o medo de me deixar enlouquecer, de me rasgar de dor, e a falta de ti me atormenta e me prova o quanto ainda sou humana e continuo a amar-te.

Não falo com ninguém, não me atrevo a permitir que questionem a minha sanidade, e que me atribuam uma fragilidade da qual afinal também sou feita.
Não mostro, não pestanejo mais acelerada, nem fico mais inquieta exteriormente, tudo o que sinto, em momentos assim, vem de dentro e volta para dentro à mesma velocidade, revolvendo-me as entranhas, abanando-me com uma força invisível, mas que eu sinto, de forma real, como sinto o vento frio na face quando corro, o mais veloz que consigo, para te conseguir deixar para trás.
Não quero ser forte nestas alturas, só me queria sentir abraçada por ti, encostando-me tanto ao teu corpo que me esmagasses com todas as emoções que me passarias, beijando-te de seguida, de forma desesperada, sôfrega, implorando-te para que não parasses, impregnado-me de ti, até te carregar, todo, para te armazenar e não ter que estar sem ti, como estou agora.

Incrível a falta que me fazes e como, por vezes, desisto de me questionar e apenas sinto, sinto e pronto. Treta de vida, droga de amores mal resolvidas, raio de convicções e de maturidade, bem que me apetecia ser uma menina, sem escudos e armaduras e apenas te gritar que me viesses curar de ti, da única forma possível, amando-me, muito, toda, sempre...

7.10.15

Cuidar dos outros!

outubro 07, 2015 0 Comments
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Ser disponível, dar do nosso tempo e vontade aos outros, cuidando para que estejam bem, trás reveses, mas também nos ensina muito sobre o egoísmo, ou a falta dele!

Sou cada vez menos centrada em mim e na minha pequena família, a que está aqui por casa e da qual conheço cada passo, vontade, movimento ou acenar de cabeça, e por vezes, não sem algum custo, abro-me aos outros, deixo-os entrar e fazer parte de nós, mas nessas alturas todo o meu Universo fica completamente revolto e nada do que planeio, sempre com tanto cuidado, se encaixa. Sou "forçada" a abrandar, ui e quando abrando até dou choque. Escuto mais, presto atenção, dou conselhos, ou demito-me simplesmente de opinar sobre o que não entendo nem aceito, para não chocar, para parecer contida e fazendo um esforço sobre humano para não explodir. Nestas alturas tomo consciência do meu grau de exigência para com os outros, e de como me tornei quase eremita, gostando de estar no meu cantinho, onde coordeno e não me divido para poder reinar. Talvez mais umas quantas aulas de convívio familiar alargado me moldassem, ou talvez apenas servissem para me cansar mais, porque eu sou, realmente singular e não no sentido de especial, mas no número e no volume. Quero apenas o que é meu, com os meus, controlando cada segundo para não perder minutos preciosos. "Raio da mulher"!

Estou a aprender, com muito empenho, a saber cuidar de quem precisa de mim. Tenho que saber largar um pouco a prole, um bocadinho e permitir que outros me tenham na mesma proporção. Bem, quase, também não abusemos, não se muda uma mulher como eu de um dia para o outro. No way!

5.10.15

Acham que adianta?

outubro 05, 2015 0 Comments


Acham que adianta sermos amargos, com passados mal resolvidos, apontando as baterias e disparando todas as balas de forma aparentemente certeira? Não me parece, porque o ontem pode voltar, o nosso chão pode deixar de ser firme e rapidamente podemos precisar de quem parecia estar definitivamente arrumado!

Porque é que acontece? É simples, acontecerá sempre e de cada vez que precisarmos de rever as lições. Quando não tivermos tido resultado nas provas, ou simplesmente tenhamos feito batota. Nessas alturas, o mundo virar-se- á ao contrário, alguém parecerá ter carregado na tecla do rewind e voltaremos à estaca zero.

O que fazer? Analisar, perceber, mudar e aprender a ser para os outros o que precisamos que sejam para nós. Não se iludam com o dinheiro, o estatuto, a altivez natural, os milhões de "amigos", porque no final, quando tudo for realmente importante, saberemos quem está MESMO para nós, nos estenderá a mão e não apenas de forma simbólica. Já ouvi muita gente dizer, porque fica bem e é cordial - "se precisares de alguma coisa é só dizeres" - Sim...sim...sim! Por vezes é apenas muita parra e pouquíssima uva, mas o certo é que mesmo com muitas certezas, ainda existe quem precise de umas quantas bofetadas da vida para poder ver o óbvio.

Quem nos amar, quem nos respeitar, com quem tenhamos construído laços verdadeiros de amizade, estará para nós em todos os instantes, sobretudo nos mais pesados e difíceis de suportar. Quem tiver partilhado o nosso crescimento e nos conheça em cada momento, jamais nos virará as costas. Quem souber do que somos feitos e como nos poderá contornar, saberá de que forma nos incentivar e tirar do "buraco", sobretudo se este for emocional. Quem tiver sido respeitado, saberá devolver-nos o respeito que nos porá, de novo, no trilho e nos mostrará que a guiar-nos estará quem já foi guiado.

Não adianta pensarmos que temos um escudo protetor, que estamos imunes à mão pesada do destino, de Deus, do Universo, de quem quer que seja, porque se não formos, jamais poderemos ter quem o seja e olhem que ficar sozinho só será bom enquanto não estivermos sós!

29.9.15

O teu prazer no meu!

setembro 29, 2015 0 Comments

Estava mais do que acertado, estaríamos apenas nós, sozinhos, tendo-nos completamente num fim de semana que usaríamos para nos amarmos mais, muito mais do que o habitual, até porque a fazê-lo ainda mais especial o facto de ser o meu aniversário. A distância ditava que fossemos criativos, que nunca parássemos de cuidar dos detalhes, por mais pequenos que fossem, porque nunca nos bastavam as horas, mesmo que longas. Nada do que nos déssemos poderia preencher todos os outros momentos de dor absoluta, infligida pelo distanciamento, pela impossibilidade de estarmos sempre um com outro e de resistirmos à falta de toque, que a acontecer parece conseguir compensar tudo o resto.

Eu sabia que tinhas um desejo, que algo do teu passado te deixara uma marca e como tudo o que faço é contigo e por ti, decidi surpreender-te. A tua vida como militar, durante o período em que completaste a tropa obrigatória, deixara-te prazeres que não te cansavas de repetir, mas infelizmente tinhas perdido a tua boina, e já to ouvira lamentar por diversas vezes. O que fazem as mulheres que amam, quando amam mesmo e com a força do mundo? Tratam de manter os seus homens felizes, e foi o que fiz. Eu sabia que não estarias à espera de nada do que te iria oferecer, e por isso toda eu sentia um enorme prazer envolto na antecipação do teu próprio prazer. Estava nervosa, feliz, eléctrica, irrequieta e muito excitada.

- Olá meu amor, já te podes virar, estou aqui.

O olhar que vi pousar em mim, assim que te voltou, ainda hoje me está gravado na mente e no corpo. Eu estava com a lingerie que me ofereceste, e que vinha com a promessa de ser usada de forma especial, estava pronta, sexy e disponível e na cabeça uma boina que comprara e me ensinaram a usar. Larguei-te uma continência irrepreensível e vi, em poucos segundos, como se enlouquece um homem, bastando que o conheçamos bem.

- Amo-te mulher da minha vida - Não foi o que disseste, não com palavras, mas juro que foi o que senti.

Agarraste-te primeiro à boina que olhaste e miraste ao espelho, fazendo poses, soltando risos de felicidade e sentindo um saudosismo que te transportou para lugares onde foste realmente feliz, mas acabaste a pousar os olhos em mim e no restante "presente", aliás era inevitável, porque eu estava, toda, como precisavas e esperavas.

- Isso é tudo para mim?
- O que achas?
- Anda cá, deixa-me mimar-te e lambuzar-te do amor que sinto e do prazer que me deste. És uma mulher muito querida e tudo o que me dás enche-me de uma forma que nem sei explicar.

Agora fico-me por aqui, porque o que tivemos a seguir já não tem forma de ser partilhado, pelo menos não agora, não neste pedaço de tantas histórias que escrevemos juntos!