31.1.22

Era uma vez uma mulher...

janeiro 31, 2022 0 Comments



Era uma vez...

As histórias parecem já não começar assim, no entanto continuam a existir, a serem passadas, não tanto de boca e boca, mas mais de rede social em equipamento electrónico, difundindo rapidamente o que poucos parecem conseguir parar e que ao voltarem, mesmo que já em verdade, terão sofrido efeitos devastadores. As histórias já parecem não precisar de circular entre gerações, são mais efémeras, irrelevantes na maioria das vezes pela falta de conteúdo e aplicação. Mas, e porque ainda existem histórias que valem a pena ser conhecidas, aqui vai uma:

Era uma vez uma mulher sem idade, porque aparentava não ter nenhuma que se identificasse, mas cuja idade emocional superava os mais antigos e supostamente experientes. Vivia em nenhum lugar específico, talvez porque pouco se soubesse da sua forma de vida, mas acabava a viver em todos os lugares onde fazia falta. Sabia sempre o que dizer e quando, mas usava amiúdes vezes de silêncios desconcertantes e sábios. Ouvia com atenção todas as enormidades, catalogando-as de imediato. Falava com um timbre tranquilizador, mas não raras vezes alvoraçava os mais quietos, os que pareciam não saber do que sabiam e de todos quantos juravam saber de tudo. Era uma vez uma mulher com uma beleza inclassificável de tão bonita, mas que nunca se excedia na beleza que lhe era tão natural quanto ser. Todos a olhavam, mesmo que poucos a conseguissem ver por tempo que bastasse, porque parecia ser diferente a cada dia. Carregava alguns traços únicos que não se assemelhavam a nada anteriormente descrito, mas igualmente tão comuns e naturais, que ninguém junto dela, se lembrava de os salientar. Era uma vez uma mulher que continuava avidamente à procura de se melhorar, mas que nunca se alterava por ainda não o ter conseguido. Ia e vinha sem pressas, mas apressava-se para que ninguém tivesse que a esperar. Sorria a todos quantos com ela se cruzavam, mesmo que a maioria jurasse que não os via. Tinha uma gargalhada que fazia rir os mais sisudos e que sempre se seguiam às piadas que contava como ninguém. Era uma vez uma mulher com imensos nomes, alguns simples e repetíveis, mas com muitos outros que ninguém se atreveria a pronunciar, por isso era, grande parte do tempo, a mulher que a maioria jurava conhecer, talvez para terem algo que dizer.

As histórias existem para que permaneçam na mente de quem as conta e para que o coração de quem as ouve se encha do que os dias roubam, porque a serem verdade lhes iluminaria até a alma!

30.1.22

O que quero afinal?

janeiro 30, 2022 0 Comments



Quero-te feliz, muito feliz, tanto que a minha chance de também o ser possa duplicar. Quero ver o brilho malandro nos teus olhos quando olhas para mim. Quero sentir o teu cheiro de forma mais intensa quando te aninhas no meu pescoço e sussurras que me amas. Quero saber de todos os teus segredos, aqueles que nunca foste capaz de partilhar com quem contigo se cruzou. Quero saber do que pensas e anotar cada um dos teus sonhos mal acordas, porque é a mim que os contas em primeira mão. Quero que me queiras da mesma forma e que o nosso amor seja tão natural quanto o somos a cada dia, fazendo o que nos cabe e cabendo inteiros na vida um do outro. Quero muito, quero tudo e já deixei de recear que seja demasiado.

Nunca julguei possível ter na minha vida a vida de alguém que me dissesse tanto e com quem pudesse fazer planos sem os questionar. És tudo o que pedi, até quando achava não o estar a fazer. Vieste com a força e a determinação que me impediram de duvidar e foi assim que as certezas se instalaram. Sabes-me aos sabores que desconhecia, mas que agora e depois de tão familiares, não trocaria por mais nenhum. Caminhas sempre com tanta segurança, que o teu corpo parece ser a extensão de todas as certezas que carregas, porque és seguramente a pessoa que muitas outras gostariam de poder ter e sabe-lo bem.

Quero-te a cada dia mais feliz, por isso não me permito esquecer da missão mais importante que me coube, acordando para te assegurar de que estarei sempre aqui e nunca adormecendo sem to soprar, para que também saibas o que me move.

Sabem o que me assusta mesmo?

janeiro 30, 2022 0 Comments



Assustam-me as pessoas que são assustadoramente velhas, de mente fechada e incapaz de continuar a olhar para o futuro como um tempo que ainda lhes pertence. Parecem ter desistido de tudo e agarram-se ao passado, simplesmente porque enquanto nele viviam, esperavam pelo tempo que agora lhes fugiu, com mais credulidade e esperança. Assustam-me as pessoas que se agarram às convenções e dão por certo o que têm agora, considerando que nada mais lhes faz falta viver, ou que já viveram tudo, deixando-se sobreviver. Assustam-me os olhares apagados de quem já não acredita em ninguém, porque na verdade nunca acreditou em si mesmo.

Para ti que ainda vais a tempo, "mobila" bem a tua velhice, rodeando-te de ti mesmo em primeiro lugar e depois de todas as pessoas que te saberão amparar nos deslizes emocionais, porque nunca estarás sempre em alta, forte e capaz de lutar contra o mundo, mesmo que ele seja apenas um quintal, ou a porta ao lado.

Assustam-me os que ainda não perceberam poder ter nas mãos o que antes lhes teria mudado toda a trajectória, as escolhas, os olhares, os tempos que desgastaram até já nada mais lhes restar e mais importante do que tudo o resto, o presente. Assusta-me, um pouco, não os conseguir salvar!

28.1.22

Estou quieta e de sorriso em riste a ver-te respirar!

janeiro 28, 2022 0 Comments



Estou quieta e de sorriso em riste a ver-te respirar. O sono não chega quando te tenho ao meu lado e sinto o calor que o teu corpo emana, aquecendo-me o coração e incendiando-me o desejo que não tens forma de matar. É ritmado o movimento do peito onde tantas vezes me aninho e serena a face que conheço de cor. Estou quieta porque não te quero acordar e porque preciso de usufruir de todos os minutos que me reservas quando e sempre que vens. A tua mão esquerda repousa na minha almofada e a direita segura-te a cabeça de onde caem as mechas de cabelos que tantas vezes acaricio e cujo cheiro reconheceria num qualquer planeta distante. Não consigo fechar os olhos e arriscar adormecer, mas mal resisto à enorme tentação de te beijar até que te sugue todo o ar que também me pertence. O lençol deixa a descoberto as pernas torneadas e desprovidas dos pelos que eu mesma te ajudo a tirar. Estás sem a roupa que apenas serviria para nos roubar tempo, mas cheio de todo o amor que fizemos até sentirmos que nos bastava. Estou quieta há tanto tempo que me permiti pensar em tudo o que somos, quando nos reconhecemos, o que já tivemos e fomos capazes de dar. Não precisaste de demasiada determinação porque fui rápida a render-me. Quando te conheci deixei de ter vontade de desafiar o tempo, ao invés corri com ele e é isso que hoje estamos aqui. Quando te senti soube que regressara a casa e tudo o que passei a fazer foi por ti, enquanto fazias de mim a mulher que já sabe o que significa ser cuidada.

Estava quieta, mas acabaste de acordar e o teu abraço diz-me que já não o estarei por muito mais tempo.

27.1.22

Não te pedi para que esperasses!

janeiro 27, 2022 0 Comments



Não te pedi para que esperasses. Não te enchi de falsas esperanças porque também já fui igualmente magoado e esquecido. Não te fiz sentir o inverso do que te tinha reservado, mas não tive como ficar.

Soube sempre que me iria arrepender e que depois de te largar as mãos que seguraram as minhas em vão, nunca mais te voltaria a ter. Soube, demasiado tarde, que me bastaria ter esperado um pouco mais para que todos os meus medos se esfumassem, tal como disseste, mas como fui incapaz de admitir. Soube, de imediato, enquanto olhava para o retrovisor e a tua figura diminuía, que um amor como o teu jamais voltaria, e chorei como os homens aparentemente nunca choram, mas nem as lágrimas me devolveram a paz que ainda busco e que ficou contigo.

Não te voltei a ver, não junto a mim, não de forma a poder tocar-te, mas vejo-te em todas as noites mal dormidas e reencontro-te em todas as manhãs em que me custa levantar. Não te voltei a ouvir e sentir-te passou a ser uma miragem neste mar de água real que nos separa, mas num enorme deserto auto imposto. Não te voltei a esperar como fiz enquanto nos buscávamos e agora apenas espero pelo dia em que o meu coração sossegará com o que não lhe dou e me desculpará pelo que não sou. 

Não te pedi para que esperasses por vergonha, mas mataria hoje por mais umas quantas palavras ditas por mim e aceites por ti. Não te pedi para que esperasses e acabei numa espera que me rouba a pouca vida que me restou e na qual te sei feliz, para minha grande infelicidade.

26.1.22

Quem és afinal?

janeiro 26, 2022 0 Comments


Tens mistério no apelido. És fugidio, diferente, mas muito próximo do que considero certo. Pareces saber muito sobre mim, ficando numa enorme vantagem, já que a cada dia sinto saber ainda menos sobre quem és e o que esperas de nós, se é que esperas alguma coisa. Vais e vens sem promessas, ou desculpas. Falas do que sabemos falar juntos e quando acredito estar a acertar, deixas-me. 

Amanhã estarei por mais um dia à espera e mesmo que me convença do contrário, ou tente, as horas irão correr contigo no pensamento. O que fazes? Com quem acordas e de que forma levas as noites em que não estou por tua escolha?

Não sei ao que soa o timbre da tua voz, mas gosto de a imaginar, sentindo-a entrar em mim e ressoando com as palavras que sabiamente usas, deixando-me a querer mais, muitas mais. Não sei o que pensar de todos os pensamentos que me envolvem e do tempo que me "roubas" até quando estou, mecanicamente, a fazer o que me cabe. Não és igual, ou sequer parecido com os poucos que comigo se cruzam e não te vergas à vontade silenciosa que tenho de ti, mas que descortinas tão bem. Não me deixas liderar no mundo que decidi criar, porque me assenta como a uma luva e nunca estou segura com a tua segurança. Não me pedes o que seria expectável, mas também não ofereces nada do que estou há muito pronta para receber. 

Tens algo que julgava não procurar, mesmo que aparentemente não tenhas nada que acreditasse precisar ou sequer querer. Tens uma luz que chega para me iluminar quando apareces, mas rapidamente me deixas às escuras e incapaz de me renovar. Tens o que ainda não consegui entender, mas já entendo o que sinto quando não te tenho e não gosto.

25.1.22

O que escolhes escolher, o certo ou o errado?

janeiro 25, 2022 0 Comments

O que é errado está sempre disponível, mas o mesmo se passa com o certo, por isso somos nós que escolhemos qual ver e seguir!

O que diz de nós, também, é a forma como olhamos para os outros e os catalogamos. Quando opinamos, quer seja numa crítica construtiva ou destrutiva, fazemo-lo com base no que acumulámos, afunilando ou expandindo o olhar. Somos fruto das nossas escolhas, caminhadas, todas as idas e regressos em simultâneo, ou com enormes espaços temporais. O outro não existe, dizem os aprofundados da espiritualidade, segundo eles estamos todos conectados e por consequência, ao desferirmos algum golpe, ferimo-nos, inevitavelmente.

O senso comum está sempre numa falta constante, tal qual medicamento raro, porque a ser usado, surpreendam-se, resolveria do mais fácil ao ainda mais complicado de forma suave e automática. Tantos que são os iluminados e tão poucas as acções que os complementam. Parecem saber de tudo, sobretudo do prático, mas no que diz respeito ao que nos mantém por aqui, mais unidos e capazes de resistir às cada vez maiores intempéries emocionais, são uns completos imberbes. O que vem depois do gatinhar é a caminhada desajeitada, mas logo de seguida a corrida segura, assim sendo, de que forma ainda toleramos supostos adultos que se arrastam de rabo com medo das quedas que muito provavelmente os salvaria de andarem continuamente às voltas?

O errado é a tua incapacidade de procurares o certo, colocando-o na dianteira de tudo o que ainda te falta fazer. Tenta, uma vez que seja e quem sabe não acabas tão surpreendido quanto resolvido e ainda mais completo. 

23.1.22

O que já fizeste de novo este ano?

janeiro 23, 2022 0 Comments

Estamos muito próximos de mais um final de mês, o primeiro dum novo ano, mas ainda continuo a esbarrar em pessoas que apenas buscam pelo que lhes falta, ao invés de se focarem no que já conquistaram e que nem sequer passa pelo material. Ter, nos dias de hoje, uma mente tranquila, sem os solavancos para onde deliberadamente nos atiram e que recebemos sem questionar, é o que nos pode manter em equilíbrio. Acordar para mais um dia e em cada um usufruir em pleno até do mais pequeno, lambuzando-nos nas conversas que ainda vamos tendo com as pessoas que nos dizem muito; Estar em cada lugar, vendo-o e sentindo até o ar frio ou o sol que parece anormalmente queimar, para esta época do ano, é uma benção e não deve ser tomado por garantido. 

Hoje é o que tens, amanhã logo verás, por isso permite-te estar presente, conhecer-te, saber mais, aprendendo sobre tudo o que te importa e até sobre o que nem julgavas ser importante. Disponibiliza-te para as boas energias, para os momentos únicos e para retirares da lista o que fores conquistando. Faz o que te fizer bem e manda levar no real cagueiro os que discordam, só porque sim, do que nem sequer entendem. Hoje estás aqui e tens mais uma possibilidade de te consertares, enquanto consertas à tua volta o que já não deve estar amanhã. 

O que já fizeste de novo, ou diferente este ano? O que desejas, MESMO, que mude e do qual já nada pretendes levar? O que decidiste dizer-te, para que apenas recebas o que ressoar com a pessoa que te estás a tornar? O que ainda consideras estar certo, quando tudo à tua volta soa a errado e te faz mal? 

21.1.22

Será que és feliz?

janeiro 21, 2022 0 Comments


 . És feliz?

. Não sei, o que é ser feliz?

Tive que me desculpar pela enorme gargalhada que larguei, porque mesmo que o tenha ouvido num filme, fez-me imenso sentido ver na cara dum qualquer cidadão que verbalizou o que tantos por aí pensam, ou sobre o qual nem se atrevem a pensar, a incredulidade e a apatia perante uma vida vivida sem respostas. Sim, foi cómico ver a expressão de conformismo e distanciamento da realidade. São imensas as pessoas que apenas sobrevivem aos duros dias emocionais, já não sentindo nada e achando natural e previsível. Devemos ser felizes SIM, porque a isso temos direito e se não acontecer com quem está ao nosso lado, então...

Que desculpas ainda usas para continuares a viver o mal que tão bem conheces? Quanto tempo de punição ainda te cabe, para que acordes do marasmo e cuides de ti em todas as frentes? O que achas que tens que aguentar para te redimires do mal que te causas e sob cuja factura já pagas tantos impostos?

Quando te fizerem a pergunta mais simples que existe, mas que te forçará a pensar da forma mais complexa, espero, sinceramente, que já saibas a resposta!

20.1.22

Quem é que nos força a crescer?

janeiro 20, 2022 0 Comments



Quem é que nos melhora e permite chegar ainda mais longe? Todos quantos misturam, numa amálgama incompreensível, a maldade da alma e a dureza do coração. Somos fruto do que nos quiseram arrancar, usando argumentos camuflados e levando-nos a achar que estaríamos errados. Mas é na persistência dos mal-amados que passamos a desejar, mais do que nunca, manter a essência e a integridade. Feliz ou infelizmente, apenas percebemos o que NÃO queremos, quando nos tentam enfiar, goela abaixo, comportamentos que nunca iremos aceitar ou entender.

Num mundo ideal seríamos todos boas pessoas, usando apenas as palavras que melhorassem os outros e dizendo, para alem de tudo, a verdade, sempre e apenas a verdade em detrimento da mentira piedosa, ou da que vem bem recheada de requintes de malvadez. Se a vida fosse perfeita, a imperfeição não seria visível, mas a verdade é que ela também nos complementa e permite ver o todo, porque nem só das partes se vive.

Quem é que nos força a crescer, fazendo com que paremos de usar o que apenas nos usa e nos maltrata, muitas das vezes conscientemente? Os que estão próximos, os que se afastam por escolha e os que nunca saberão onde ou como ficar. Quem é que usa o amor que carregamos para nos desferir golpes de puro desamor? As pessoas que muitas vezes vemos como sendo parte de nós, mas que na verdade só nos levam o melhor, deixando-nos com o pior que acumularam e que depois ainda teremos que limpar.

19.1.22

Os quilómetros que me levam!

janeiro 19, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo


Que vá sempre havendo caminho físico e emocional para percorrer. Que tudo o que preciso de libertar saia por cada quilómetro e entre em todos os poros. Que a minha força nunca me abandone e os meus passos me conduzam ao desafio final.

Sinto-me só até quando estás por perto!

janeiro 19, 2022 0 Comments



Sentir-me só mesmo que perto de ti, faz-me perceber o que deixei permanecer e já não pretendo manter. Sentir que nada do que sinto sozinha se aproxima, mesmo que remotamente, do que sentes, faz-nos acabar a ambos assim, sozinhos e sem nada para dizer. 

Deixei de usar desculpas de cada vez que me perguntas o que estou a sentir ou a pensar e a resposta sai sem que a consiga controlar - Nada, não estou a sentir nada e já nem me atrevo a pensar no que quer que seja que nos diga respeito. Deixei de te interrogar quanto aos teus silêncios, porque agora sabem-me ao sabor certo, o que me permite voltar a pensar sem barulhos, decidindo sobre o que fazer a seguir. Deixámos de nos envolver nas palavras que antes escolhíamos com cuidado e até os olhares já não nos incluem.

Não sei para onde me deixei ir enquanto me afastava de quem sou. Não sei o que vi em ti que me tenha passado a vontade que já se perdeu. Não sei o que significa sentir saudades, não de ti, porque para mim é o sentimento que me remete à felicidade e pareço nunca o ter sido contigo. Não sei o que achei que sabia quando te deixei entrar na vida que agora vivo de forma tão vazia, mas sei que já me prometi voltar a respirar de forma livre e a sentir.

18.1.22

The art of storytelling!

janeiro 18, 2022 1 Comments


Creating a story from scratch, narrating and imagning places, people´s inteactions and plots, is what moves me daily. It´s a non stop of word flowing. A search for the most perfect life, relationship or career. It´s almost a curse, but a necessity and a hunger as well.

We, the ones who dare to use words for their own benefit, actually move others to feel them as if they could own them. I have been discovering different ways of expressing myself, and no longer believe that only written words are good enough. Being creative by enabling myself with different tools and storytelling what most certainly others will engage, is what moves me nowadays. The world can act as my personal stage and everything is possible, mixable and understood by interveners as pleased. I creat my story, but spread it out to who ever intends to use it.

The art of telling a story can be as big as the ability to grow an interest on various means. This is what being on the 21st century really means.

17.1.22

O que uns tanto querem, outros nem podem ver!

janeiro 17, 2022 1 Comments



O que uns tanto querem, outros não podem sequer ver!

Reunir consensos é a cada dia mais difícil, porque estamos em patamares distintos e porque o que carregamos dentro ora nos afasta, ainda mais do resto do mundo, ou nos aproxima, mas apenas para que não tenhamos que nos explicar. Parecemos correr numa mesma corrida, mas com diferentes metas e com inícios de prova totalmente díspares, talvez por isso coloquemos mais ou menos empenho na passada que acabará por se reflectir nos resultados. 

Alguns conseguem ver tudo de forma bem clara e natural, mas já outros encontram dificuldade em entender até o mais simples, não sabendo sequer como descodificar o que lhes entra vida dentro. Já não passa, de todo, pelo percurso cultural e académico, mas sim pela consciência pessoal, porque quando consideramos estar sempre certos, para quê mudar? O que uns tanto se esfoçam por atingir, subindo todos os degraus, mesmo que a arfar, outros desvalorizam, achando que lhes sobra tempo para chegarem onde acreditam merecer. 

Se não te trabalhas emocionalmente e se desconsideras o que dia sim e dia também te trava os sonhos, então ainda não entendeste o essencial. O esforço que tens que empreender para que os resultados sejam visíveis e duradouros, tem na verdade uma fórmula, ou várias, terás no entanto que acordar com vontade de fazer crescer suficientemente o dia e assim adormecer já sendo melhor do nas 24 horas anteriores.

O que uns escolhem ouvir, até quando são usadas as mesmas palavras, diz muito sobre quem são com elas mesmas e a dificuldade em o serem com os outros. "A forma como me tratas diz mais de ti do que de mim, mesmo que te tire da tua zona de conforto, levando-te à loucura".

15.1.22

Ainda procuras pela tua alma gémea?

janeiro 15, 2022 0 Comments



Almas gémeas, uns acreditam piamente que existem e outros nem por isso, mas em algum ponto da vida, eu e tu já procurámos pela nossa suposta metade.

Será que ainda nos esperamos, ou por esta altura do campeonato apenas precisamos de alguém, não pretendendo morrer na praia, já que foi instituído que deveríamos viver as pares? Será que queremos assim tanto ter alguém, que nos aceitamos em metades, ou seremos suficientemente inteiros para não procurarmos pelo que certamente nos encontrará? 

A minha pessoa certa existe, não sei por onde anda, mas deve ser MUITO longe (foi só um aparte) e na minha opinião serão os condicionalismos a levar-nos para uma ou outra pessoa, estando tudo certo, desde que nos acertemos. A nossa metade saberá o que fazer para se adaptar, para nos aceitar, entender e acompanhar. Se nos acertarmos e formos capazes de continuar, seguramente que aprendemos sobre o que fará o outro feliz connosco, ao invés de com qualquer outra pessoa. 

Estou "aqui" e por isso te vi e reconheci, mas se estivesse "ali", veria um outro e seguiria na minha linha, alinhando-me com quem teria que ressoar comigo. Para resumir direi que não acredito em almas gémeas, mas sim em compatibilidades, em lugares comuns e vivências que se espelham. Se os polos se atraírem, pelo muito que terão em comum, a relação seguirá, tendo maior taxa de sucesso, mas se apenas procurarmos pelo clique imediato, arriscaremos ficar com a alma que apenas desalinha a nossa. Isto é o que acho, mas dadas as circunstâncias, vale o que vale!

14.1.22

Estou de volta e desta vez para ficar!

janeiro 14, 2022 0 Comments



Estou de volta e desta vez para ficar. Cheguei e vi o que já sabia existir, mas que me parecia demasiado difícil de atingir. Estou de volta ao lugar de onde tive que sair para aprender o que de outra forma me teria levado mais do que uma vida, esta e metade de outra.

Os anos não passaram em vão para mim, absorvi cada um, passando a usar convenientemente o que me permiti aprender. Fui boa aluna, até mesmo nos momentos de maior distracção. Revi bem a matéria, anotando mentalmente tudo o que serve no agora. Cruzei-me com imensos e bons professores, mas também fui levada ao engano pelos que pareciam saber bem mais do que eu, não porque o tivessem dito, mas porque assim o considerei, talvez pelas longas viagens, só que na verdade nada se mede apenas em quilómetros percorridos, mas sobretudo pelas paragens e ajustes de rota.

Estou de volta à mulher que sempre soube que seria e mesmo que a volta tivesse sido grande, dada ao contrário e com mais medos do que coragem, cheguei e recuperei o que coloquei no meu caminho. As escolhas couberam-me na íntegra, até quando achava não estar a escolher. Dei os primeiros passos para cada uma das entradas para onde apontei e abri as portas que me permiti ver. Estou de volta ao tempo e momento em que, e uma vez mais por escolha, já me encontro habilitada a estar na dianteira de qualquer e todo o "veículo" que me decida a usar. Estou de volta e se alguma vez tiver que voltar a partir, será apenas para onde me puder continuar a sentir. 

Que desculpas usas?

janeiro 14, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo


Já não uso desculpas para me impedir de fazer o que é suposto e que tomei como compromisso. Já não deixo de ir só por ser desconfortável. Já não preciso de medir a minha resiliência, porque ela mantém-se firme.

13.1.22

Insiste e recomeça, se preciso for, mas depois aceita!

janeiro 13, 2022 0 Comments


Quando te permites mudar de ideias, tentar, insistir e ir à luta, consegues ver o todo da situação e é depois de toda essa entrega interior que te reergues e segues em frente.

As perdas amorosas deixam-nos capazes de nos doparmos para adormecer a dor, mas tal como reconhecem os sábios, porque já o viveram, às tantas a vida muda de velocidade, metendo uma nova mudança e mostrando-nos estradas nunca antes vistas. Temos que nos permitir fazer o luto de qualquer quebra emocional, porque apenas depois poderemos olhar e ver outra vez, sem pesos nem cobranças.

Amar requer coragem, porque estar com alguém a quem queremos muito, deixa-nos num lugar de enorme vulnerabilidade e risco. Acabamos por mergulhar num oceano sem saber o que vamos encontrar e será tão assustador quanto mais gostarmos da pessoa que reconhecemos. Mas já estar apaixonado, ui, isso é o mergulho na piscina rasa, vemos o fundo, queremos porque sim, a não fazer qualquer sentido, mas permitindo que as emoções andem aos saltos, descontroladas e sem qualquer nexo, mas felizmente passa, ufa!

Quando te permites entender o sinal de stop que te enfiaram cara dentro, acabas sempre por agradecer pelo inevitável e eminente acidente.

12.1.22

Será que te sentes mesmo livre?

janeiro 12, 2022 0 Comments



A liberdade não se coaduna com a dor que nos infligem os que não sabem porra nenhuma sobre o amor. Podemos, SIM, amar, respeitar, dar espaço e confiar em quem nos move o coração da forma certa. Podemos e devemos permitir que a individualidade de cada um se mantenha e que os sonhos permaneçam intocáveis, porque é através deles que continuamos de pé. Podemos ver para lá do óbvio e não interferir no que cada um já construiu.

Quando somos livres e saboreamos tudo o que nos fornece a capacidade de decidir, de estar onde nos fizer sentido e de ir e vir tantas vezes quantas as que precisarmos para poder evoluir, não damos ao outro o poder de nos roubar o que tanto tempo leva a conquistar. Quando amamos de forma incondicional, sem cobrar o que não pretendemos dar e oferecendo a felicidade que eventualmente teremos de volta, passamos a levitar ao invés de andar e se decidirmos correr, será apenas para estarmos mais cedo no lugar que nos sossega a alma. Quando sabemos o que esperamos de quem nos chega e que nunca poderá ser a responsabilidade de nos sarar as feridas, até porque não terão como saber o que as causou, amamos sem pesos nem amargos. Quando a pessoa que a nossa deseja tem a "carroça" demasiado vazia, a viagem passa a ser mais ruidosa do que proveitosa e é aí que a devemos redirecionar e continuar sozinhos.

A liberdade que a minha determinação me ofereceu é demasiado preciosa para a deixar escorrer pelas mãos, as mesmas que rapidamente largarão os que ainda não legendaram o sentimento mais poderoso do mundo. A minha liberdade emocional tem-me permitido ver com clareza os que usam a noite para esconder o que lhes falta e que por esta altura jamais terá forma de chegar, por isso e ao invés de esperar, sentada, levanto-me e mudo de lugar.

11.1.22

O que achas que viste quando olhaste para mim?

janeiro 11, 2022 0 Comments



O que achas que viste quando olhaste para mim? Quem te pareceu que poderia ser, para ti, depois de tudo o que percebeste que tinha? Até que lugares te permitiste viajar, levando-me para onde não antecipei nem escolhi? Quanto da realidade foste capaz de fantasiar, para que falhasses ver quem na verdade sempre fui?

Será que temos forma de entender o formato do outro, aceitando que não nos encaixamos, mas ainda assim esperando pelo que desejamos que aconteça? Os olhos da alma têm desígnios que o coração segue sem questionar, mas é aí que nos estatelamos ao comprido, ao esperar que a nossa vontade, desejo, ou amor bastem. As diferenças nem sempre nos complementam, na maioria das vezes apenas abrem fossos intransponíveis. As vidas que carregamos, nesta na qual nos cruzamos, são as legendas de todas as histórias que não queremos contar e o som das músicas que apenas soam a quem com elas se identifica.

O que acreditas poder mudar para que também mude, vire e revire até caber na tua vontade? Para que precisas afinal de quem não parece precisar de ti e que se tranquilizou o bastante para já não voltar a depender dum amor para ser feliz?

O que achas que viste quando olhaste para mim e criaste, sozinho, a pessoa que nunca terei forma de ser? Até onde vais permitir que a tua mentira te leve? Quero que saibas que de mim terás apenas a verdade, só tens que te arriscar a perguntar. De quanto tempo mais vais precisar para que pares de te mentir?

Não sei o que viste quando olhaste para mim, mas já eu sei que não vi a pessoa que me serve.

10.1.22

Sempre que telefonavas...

janeiro 10, 2022 0 Comments



Sempre que telefonavas e que o teu timbre se misturava no meu, passávamos a ser, outra vez, as pessoas que já se tiveram antes e que acreditavam jamais poder existir mundo que os separasse. Era nas nossas longas conversas que nos levantávamos, mostrando o verdadeiro poder que carregávamos e que movia o outro ao ponto de fazer parar ambos os ponteiros do relógio. Sempre que nos oferecíamos o tempo que precisávamos para nos restaurar do que afinal não dominávamos, crescíamos na vontade de nos termos para sempre e acreditávamos, sem qualquer atrevimento de dúvida, que seria mesmo assim. Sempre que as tuas palavras faziam eco nas minhas, percebia porque motivo esperara por ti durante o que me parecera uma eternidade. Lembrávamo-nos das nossas partes mais importantes, oferecendo-as ao outro como se de um presente divino se tratasse e respeitando a respiração que se tornava ora ofegante pelo crescente desejo, ou tranquilo por todas as certezas que fazíamos questão de fazer existir. Sempre que telefonavas, e ainda me recordo de cada começo de conversa, nada mais importava, nem sequer o alimento que mantinha o meu corpo vivo, porque passava a viver de ti e por ti. 

Foi com cada chamada telefónica que te passei a conhecer por dentro, sabendo de todos os teus medos, segredos e sonhos ainda por concretizar. E foi em todos eles que soubeste o que verdadeiramente precisava de ti. Passámo-nos muito mais do que amor, mas esse perdeu-se, algures num telefonema mais duro e no qual desistimos ambos, cada um à sua maneira e velocidade, mas ainda assim a ditar o que parecia ter tudo para vingar. 

Sempre que telefonavas o meu dia mudava de cor e a certeza de que a felicidade tinha um nome, o teu, firmava-se nas gargalhadas descontraídas e nos sussurros de quem precisava de muito mais do que estava a receber. Foi com uma chamada telefónica breve que iniciámos o que o tempo nos parecia ter roubado, mas foi num outro bem mais curto que te ouvi dizer que desistias de mim e doeu mais do que o meu coração parecia poder aguentar, no entanto aqui estou, viva e ainda mais forte, a tentar que apenas o melhor de cada telefonema permaneça, porque é apenas assim que escolho lembrar-me de ti.

O poder do sol!

janeiro 10, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo

Chega o sol e toda a negatividade se esvai e a vontade de continuar a melhorar, a exceder em termos de performance e a atingir metas, cresce e aquece até a alma mais escurecida!

Atenção sem intenção, é perda de tempo!

janeiro 10, 2022 0 Comments



Atenção sem intenção, é perda de tempo - Chris Bailey - As pessoas mais focadas pensam muito bem naquilo em que se vão focar, para que a conquista seja possível, porque existem actividades que são atraentes, mas não produtivas e que não trazem retorno.

A atenção e o foco, em todas as vertentes da vida, permitem-nos sucesso nas mais variadas áreas. A atenção no outro, no que precisa para que a relação, seja ela amorosa, ou de simples amizade, resulte, é premente e essencial. É da nossa responsabilidade saber o que fazer, como e quando, para que quem connosco se relaciona se sinta olhado, entendido e importante. O foco nas metas, nas conquistas profissionais e pessoais, permite-nos aguentar os embates, os solavancos e tudo o que serve para nos testar.

Quando estamos e somos atentos, em primeiro lugar a nós mesmos, damo-nos permissão para aceitar ou rejeitar comportamentos, opiniões e estados de alma. É nessa altura que deixamos seguir muitas das coisas que antes nos moviam negativamente e que passamos a valorizar o que para muitos até será irrelevante. Colocarmos intenção no que queremos produzir, ver feito, ou conquistado, impede-nos de desistir à primeira contrariedade. Sei do que falo porque o testo diariamente!

9.1.22

Ainda te deixas limitar?

janeiro 09, 2022 0 Comments

Uma crença limitante nunca resiste a um resultado concreto! Podemos até duvidar de algo que pretendamos ver acontecer, mas assim que aconteça, as dúvidas irão dissipar-se de forma instantânea.

Não existem atalhos para a felicidade, o caminho a fazer terá que ser feito e é bom que tenhamos por perto quem nos lembre disso mesmo. Os dias nunca serão iguais e o esforço a imprimir variará igualmente, por isso nada melhor do que nos sabermos "armar" do que nos impedirá de desistir, porque fácil, ninguém terá como garantir. Mas antes que pensem de forma contrária, sou já a avisar que não acredito, de todo, que seja necessário penar para triunfar, ou que apenas após alguns falhanços se atinja o sucesso. O que conquistamos, mais rapidamente, ou a passo de caracol, prende-se com o lixo com que nos entulharam, talvez porque apenas assim nos refreassem.

Quando temos foco e nos munimos de boas intenções, conhecendo-nos melhor do que ninguém, acabaremos, invariavelmente, por chegar onde nos propomos. Se nos soubermos limpar do que apenas nos encurta as passadas, o mapa da vida ser-nos-á aberto e depois, bem, depois só nos restará pousar o dedo no ponto geográfico de escolha e segui-lo.

8.1.22

Que importância dou aos doridos desta vida?

janeiro 08, 2022 0 Comments

A importância que actualmente dou aos que respiram negatividade e são mais amargos do que fel, é nenhuma, porque desisti de querer avaliar, pesar, medir ou sequer entender o que os magoa tanto, ao ponto de apenas quererem ver dor por onde passam. Já lhes consigo desejar uma viagem mais leve, sem tantas grilhetas nos pés e com algum amor à mistura, o mesmo que de imediato destroem mal o encontram, porque considero que a pena é um sentimento demasiado duro e redutor. Ultimamente já não esbarro em tantos assim, até porque nas minhas caminhadas vejo basicamente árvores, água e caminhos que ainda percorro de volta, para minha sorte e restauro interno, mas não deixo de saber duns quantos que continuam a arrastar as línguas para fora da boca, varrendo o que na verdade os deveria conduzir.

O mundo é redondo, não me canso de o dizer e desenganem-se os que julgam que algo ou alguém superior a nós se esqueceu de lhes devolver o troco, porque ele vai chegar, oh se vai! Para ser sincera, considero que o tal do Universo, Deus, ou que entenderem chamar, seria mais bem-sucedido se devolvesse de imediato, tipo bofetada ou grito bem dentro do ouvido, a malvadez gratuita, porque quando a paga chega, por norma tendem a esquecer-se da origem e isso é contraproducente. É exactamente o que me acontece com as crises de vesícula, se as tivesse mal comesse o que não devo, seguramente que me continha. 

Ai gente do meu planeta e arredores, tratem de fazer uns retiros, meditem, revejam e analisem o que estão a espalhar na terra que araram, é que se foram sementes de abóbora, asseguro-vos de que não irão nascer pepinos, ou qualquer outro vegetal. Retirem as palas dos olhos e deliciem-se com o que já existe à vossa volta, mas que não conseguem ver por escolha e cuidem do coração que tanto massacram, porque ele não vai bater para sempre.

7.1.22

Que a estrada me saiba quando me levar...

janeiro 07, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo


Continuo a olhar para a estrada que me impele a cumprir objectivos propostos, esperando que ela saiba para onde me levar, tirando-me do lugar que deixei de sentir como meu. Continuo a desejar que o desejo se transforme em algo mais concreto, e aprendendo a saber esperar!

O que é que te dou?

janeiro 07, 2022 0 Comments

Trazes-me o que sozinha não teria forma de conseguir. Não me complementas, porque não é essa a tua função, mas vens com as tuas experiências, o carácter, os olhares do que apenas tu viste e com o mesmo amor que te devoto. A tua paciência sossega-me e os silêncios que me ofereces nunca são ruidosos, sei sempre que mesmo calado estás atento ao que preciso e que os teus abraços me asseguram de que nunca ficarei sozinha.

Apenas agora consigo responder à eterna questão "o que esperas duma relação?" porque foi através de ti que o entendi. Passei a querer o que representas e percebi que juntos somos o que individualmente ficaria aquém do desejado. A pessoa que a nossa pessoa reconhece e aceita, é feita de tantas histórias que merecem ser ouvidas, mas de muitas outras que nunca deveremos contar, porque cuidar é saber o que dizer e quando calar. 

O respeito que me ofereces é-te devolvido na íntegra e cresce nos dois a admiração perante o que nos tornamos quando e sempre que juntos. Sabes sair quando preciso dos meus momentos e estás pronto e disponível quando tenho que beber de ti, porque arranjas sempre forma de fortalecer as minhas forças e de me impelir a continuar na passada que me imprimo diariamente.

Trazes-me tanto depois de ter desejado, mas recebido tão pouco, que só posso esperar ter igual quantidade para te dar.

6.1.22

Porque não podemos continuar iguais?

janeiro 06, 2022 0 Comments



O que há de errado em querer que tudo permaneça igual e que até as pessoas que "perdemos" ainda estejam por aqui?

Mudar, deixar o velho para trás e seguir viagem faz-nos crescer, mas força a que tudo o que nos era familiar e permitia a sensação de lar, naturalidade e certeza, nos abandone para sempre. Saber que a porta de casa tem outro número, que na rua de sempre já não chamamos pelos nomes que nos sorriam de volta e se lembravam de tudo sobre nós; Perceber que o que tomávamos por adquirido afinal nos fintou e levou para o futuro, mas não como o imaginávamos, faz tremer o chão.

Porque é que não podemos simplesmente ouvir as mesmas canções, dançando-as com a mesma desenvoltura de quem apenas se queria mover, divertindo-se?

De repente somos adultos, envelhecemos e já vemos surgir as mechas da cor que antecipam o começo da viagem final. Do nada passamos a olhar mais para as fotos que não revelavam o que hoje sabemos e que lá atrás nos teriam roubado uns quantos sonhos. No que nos parece tão somente um minuto, a nossa força, coragem e capacidades de abraçar qualquer mundo, esvaem-se e com elas a certeza de que nunca mais poderemos voltar atrás.

Porque é que de repente consigo ver tudo o que já fiz, o que tanto desejei e acreditei conquistar, e sentir que só tenho vontade de voltar a casa e lá permanecer até aprender a saborear devidamente o que me iria fugir pelos dedos?

Sei que nada é igual e não importa se melhor, porque já consigo valorizar o que representava a pessoa que hoje também se dá o direito de olhar para o passado e sentir saudades!

5.1.22

Quando somos dois...

janeiro 05, 2022 0 Comments



Quando somos dois, nunca terminamos da mesma maneira, usando igual velocidade, ou sequer vendo o que o outro há muito percebeu. Quando as relações ficam pelo caminho, passamos metade do nosso tempo útil à procura "do" culpado e na verdade nunca se trata de apenas um, como eventualmente aprenderemos, se não nos mantivermos de olhos vendados.

Quem ainda acreditar que o amor resolve tudo, ponha o dedo no ar! O que na realidade nos permite continuar, fazendo todas as viagens de ida e volta necessárias, é o tempo que nos devotamos, todas as palavras que repetimos para que possam mesmo ser ouvidas e os olhares que terão que se encontrar diariamente para que nunca se deixem de ver.

Quando somos dois, temos que fazer por perceber quem é quem na relação e o que cada um precisa de aceitar para que assim nos mantenhamos. Quando uma das metades inteiras deixa de se identificar com o que aparentemente as juntou, a separação será a única solução. Não existem fórmulas que nos evitem as dores, mas a longo prazo, o que for decidido pela razão, deixando o coração a fazer apenas o que faz melhor, que é bombear sangue, salvaremos duas pessoas de uma prisão emocional, que a eternizar-se, provocará danos irreparáveis.

Quando somos dois, também precisamos de saber de que forma preservar cada um.

4.1.22

2022 here I go!

janeiro 04, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo


Vamos aproveitando os dias de sol, para que nos abasteçamos do que nos fará falta nos mais escuros. 2022 será o ano dos inícios e recomeços consolidados.

A tranquilidade das escolhas conscientes!

janeiro 04, 2022 0 Comments



Existe uma tranquilidade que se instala com o fim da espera e os dias passam a nascer e a terminar sem sobressaltos nem desejos que não se concretizam.

Amar é bom, sou a primeira a concordar, mas os caminhos sinuosos do amor deixaram de fazer sentir saudades de o ter. Deixei de me querer explicar e de precisar de me posicionar perante quem muito provavelmente não vibrará na mesma energia. Tornei-me bem mais consciente do que necessito para ser feliz, estando em paz, e por isso renego, hoje mais do que antes, quem apenas me fará pesar a "mochila" da vida. Ser dona da minha vontade, controlando o que escolho sentir e até onde permito que cheguem, deixou-me com tempo para cuidar de mim, não descurando nenhum ponto. 

Gostar de mim, mas sem ser narcizista, porque ainda levanto os olhos para os que comigo se cruzam, foi o que passei a fazer melhor. Aprender a descodificar emoções, palavras e reacções precisa de tempo e agora uso-o adequadamente. Ler nas entrelinhas através dos silêncios que antes eram tão ruidoso, fez-me perceber que já não preciso de vocalizar tudo o tenho dentro, até porque escrevo.

Existe uma paz possível e bem-vinda agora que já não permito que me interrompam a passada ou que surjam numa qualquer esquina sem aviso prévio. Existe uma sabedoria que se cola quando passamos a ter o leme nas mãos e as viagens já só se iniciam e terminam por escolha própria. 

3.1.22

O que atrai as pessoas para a mudança?

janeiro 03, 2022 0 Comments



A cereja no topo do bolo é que atrai as pessoas, depois, bem, depois é que passamos ao que importa!

O "trabalho" de mudar as pessoas, melhorando-as, tem que ser munido de algo que as atraia pela positiva e sem que se apercebam do que TEM que ser feito, porque pesquisar, alterar e reorganizar, dá realmente trabalho e isso ninguém parece querer. Quando sentimos que uma parte de nós deve ser alterada e posso dar como exemplos o peso, a regulação do sono, mais conhecimento académico e ou crescimento espiritual, a verdade é que nada é estanque e por consequência vai necessitar de muitas outras alterações. Se percebermos que alguém mudou "do dia para a noite", fisicamente, podemos estar mais do que certos de que a mudança interior teve que acompanhar cada passada tornada visível.

O ser humano está a cada dia mais automatizado, numa busca por mudanças profundas num simples estalar de dedos, mas essas nunca terão forma de acontecer, não do nada e NÃO de todo se acordarmos preguiçosos e procrastinadores. O que nos move e alinha é o emocional e sem ele em pleno, a perna direita até pode ir bem e veloz ( a que está associada ao dinheiro e ao sucesso), mas a esquerda, (a que representa as emoções), vai eventualmente falhar, estragando tudo o resto. Regra geral, com o que é que as pessoas mais se identificam? Com as nossas fraquezas, alimentando-as para que se eternizem e lhes permitam o protagonismo que conseguem ter, mas se formos fortes... Bom, aí o caso muda de figura, mudando a vontade de fazerem o mesmo percurso para que cheguem onde já nos encontramos.

O que tento passar, de mansinho, sem demasiado floreado literário, é que tudo é atingível, desde que percepcionado. Temos que reconhecer que estamos errados, frágeis ou desconhecedores de determinados assuntos, para conseguirmos evoluir, crescendo até ao ponto de mudar tudo à nossa volta.

Queres mesmo mudar? Então começa por algum lugar, mesmo que pequenino, apoiando-te em quem já admires e reconheças e verás que a tua mudança será verdadeiramente real e efectiva.

Será que te reconheces quando te ouves?

janeiro 03, 2022 0 Comments



Consegues estar inteira quando te relacionas com os outros?

A vida é uma constante lição, mais ou menos bem aprendida, mas que não te permite saltar etapas, porque a acontecer, serás forçada a voltar atrás, uma e outra vez, até que passes com distinção. 

O que já sabes hoje que ontem te parecia distante e incompreensível?

Que fazer fretes acarreta custos! Ouvires falar quem te apetece amordaçar, apenas te entope de lixo tóxico. Saberes, de antemão, das mentiras que cospem como se de verdades absolutas se tratassem, impede-te de seres verdadeira contigo e que tolerares o intolerável sem te rebelares, apenas te transforma numa desistente crónica.

De que forma resistes à resistência à mudança que prolifera e paira em todos os quadrantes?

Aceita o que não podes mudar e muda o que não puderes aceitar. Representa-te bem em qualquer situação e aligeira o que inevitavelmente te trará mais qualidade de vida. Explica-te com clareza para que possas ser tratada como desejas e deixa de adiar o que já deveria estar no teu hoje. Empodera-te e respeita-te para que possas ser a pessoa que outras pessoas gostarão de conhecer.


1.1.22

Vegan food

janeiro 01, 2022 0 Comments


 Estou rendida ao sabor e a mais uma possibilidade de comer de forma saudável.

De que forma precisas que te ame?

janeiro 01, 2022 0 Comments


Diz-me de que forma precisas que te ame, mas não te esqueças de me amar igualmente de volta!

Não te quero demasiado tranquilo, sem pressas e a dares-me o tempo que muito provavelmente usarei para me distanciar. Já não quero ter que te explicar tudo, preciso que me saibas ler e que entendas cada necessidade emocional, tal como fazes de cada vez que me beijas e dizes saber que o desejava. Deixei de pensar como a menina de lá atrás, BEM lá atrás, agora e sempre que me olho com atenção, sei que preciso que precises de mim e mo digas, sem receios, sem medir as palavras que uso como respiro e que nunca, mas mesmo nunca, duvides do amor que te tenho. A minha intranquilidade deixou de me impedir de avançar, passei a misturá-la com tudo o que me tranquiliza sobre nós e é isso que desejo que sintas.

Preciso que saibas caminhar ao meu lado, seguro e altivo, não só porque te pertenço, mas e sobretudo porque já caminhámos tempo que bastasse sozinhos. Quero a tua mão firme na minha. Quero saber quando me queres e querer-te com a mesma intensidade. Preciso apenas do que precisarmos ambos e que saibamos o que fazer dos que nos roubam, ou tentam, o tempo que deixou de bastar. Quero aquele olhar que mais ninguém entende e os sussurros que nos ligam todos os botões. Preciso do perfume com que me inebriaste os sentidos e que ainda hoje me arrepia cada pedaço de corpo que se move de forma segura no teu. Preciso de continuar a precisar de muito, mas a saber que já tenho tudo. 

Acredito que já saibas de que forma preciso que me ames porque o teu sorriso está a dizer-me tudo.

Nem sempre é como queremos...

janeiro 01, 2022 0 Comments


"Primeiro temos que fazer o que temos que fazer e apenas depois o que queremos fazer". Isto também já aprendi!

Nem sempre começamos pelo que gostamos, ou nos firmamos pelo que faz mais sentido e nos completa. Nem sempre é apenas só sobre nós, por vezes temos que aceitar o formato do outro, escolhendo encaixar-nos, porque nos deixará mais felizes. Nem sempre sabemos como chegar ao lugar que nos pertence e iguala à pessoa que nos reconheceu enquanto a reconhecíamos. Nem sempre é fácil, ou tem as cores que nos representa, talvez porque sejamos daltónicos, mas querendo, será sempre possível.

Primeiro aprendemos as palavras, tal como o seu poder e impacto e só depois as deveremos usar para o que queremos obter.

E assim chegámos a 2022!

janeiro 01, 2022 0 Comments
Sue Amado´s photo


Os anos mudam, tal como os desejos, as perspectivas e as acções. Está prometido que 2022 será o tão merecido recomeço e que nunca mais deixarei nas mãos dos outros a minha felicidade.

Bem-vindo 2022!